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29 de outubro de 2010

Relato: Cachoeira da Água Branca – Ubatuba/SP - Bate volta na imensa cachoeira

Férias em casa e sem ter o que fazer é sempre um tédio, né?
Até tentei fazer com que a Márcia e a Sophia fossem comigo para o litoral norte de SP, mas não dá para faltar no trabalho durante a semana.
Então tive que ir sozinho mesmo. Minha intenção era chegar até a Cachoeira da Água Branca em Ubatuba e depois fazer a travessia de Paraty até Ubatuba pela Trilha do Corisco.
A Cachoeira da Água Branca ia ser minha primeira vez e só estava levando algumas coordenadas de um tracklog, que consegui no site do Renato Galani.
Pesquisando no Google, se encontra inúmeros sites com informações dessa Cachoeira e alguns citam ela com 120 metros, outros com 300, mas a altura correta dela é de aproximadamente 180 metros. Imensa né?
Agências de ecoturismo também costumam fazer essa caminhada, mas cobram um valor bem alto, saindo de SP ou de Ubatuba. 
E numa dessas pesquisas achei o tracklog, feito pelo Renato Galani e depois de trocar alguns e-mails com ele para pegar algumas informações e dicas, segui para Ubatuba.

Foto acima: na base da Cachoeira da Água Branca e suas várias quedas

Fotos dessa caminhada: clique aqui


Numa Quinta-feira de Outubro embarquei no Terminal Tietê em direção a Ubatuba e já quase no final da tarde, desci em frente ao Camping Super Star, pouco depois do início da Praia da Lagoinha. 
O lugar possui uma localização privilegiada, pois fica junto da areia da praia e ao lado da Rodovia Rio-Santos e como já tinha ficado nesse camping quando fiz a Trilha das 7 Praias e a do Saco das Bananas (relato aqui), sabia onde poderia jantar naquela noite. 
Retornando pela Rio-Santos, na direção de Caraguatatuba, na Praia de Maranduba, existem várias opções de restaurantes. 
Junto a um posto de gasolina jantei em um pequeno, que não é tão caro e depois retornei ao camping pela areia da praia e fui dormir, ouvindo as ondas quebrarem na areia. É um relaxamento para os ouvidos e rapidamente peguei no sono.
Na Sexta pela manhã combinei com o Sr. José (dono do camping) minha intenção de chegar na Cachoeira da Água Branca e só voltar no final da tarde, para depois seguir em direção à Paraty.
Antes de sair, paguei o valor do camping e fui para o outro lado da Rodovia pegar o circular Maranduba - via Sertão da Quina, que me deixasse o mais próximo possível do início da trilha.

15 de abril de 2008

Relato: Picada do Cristóvão - Descendo a Serra do Mar até Antonina/PR

O relato abaixo é de uma caminhada por esse antigo caminho colonial e que em muitos trechos apresenta o calçamento original de pedras.
Ela começa próximo da sede da Fazenda Pico do Paraná (base da caminhada para o topo do Pico do Paraná), seguindo por alguns sítios para depois cair na trilha, passando pela base dos Picos da Guaricana, Ferreiro, Ferraria e Ibitirati até finalizar no Bairro Alto, em Antonina. Ainda conhecemos a Janela da Conceição (espécie de túnel de 1,5 Km de extensão, usado para retirar material de um aqueduto subterrâneo), Cachoeira dos Cabos e a Janela da Cotia (o outro túnel). Estavam  comigo nessa caminhada a Márcia, o Jorge Soto e do Paraná, o Júlio, o Paulo e o Zig. Fizemos essa caminhada em um fim de semana de Abril de 2008.

Foto acima, na Picada do Cristóvão tomada pelo mato


Fotos: é só clicar aqui



Quando o Jorge enviou o convite para a lista de trekking para se fazer uma tal Picada do Cristóvão, fiquei com um pé atrás. Uma pesquisa rápida no Google e lá fui ver que ela é uma trilha histórica que passa próximo da base do Pico do Paraná e Pico do Caratuva, lugares onde eu já tinha ido em 2004 - relato aqui
Achei uma boa oportunidade para conhecer melhor a região e como a caminhada era em um fim de semana, ficou perfeito para eu e a Márcia fazermos.
Posto Tio Doca
Estávamos indo em 6 pessoas (3 de SP e mais 3 do PR). Marcamos de encontrar o Jorge às 22h30min no Terminal Tietê para embarcarmos no ônibus das 22h50min em direção à Curitiba. 
Eu e a Márcia saímos do trabalho quase que direto para a Rodoviária e nossa intenção era dormir boa parte do percurso, mas nada disso aconteceu.
Devido aos inúmeros buracos da Rodovia Régis Bittencourt chegamos no Posto Tio Doca (pouco depois da divisa SP/PR) mais cansados ainda e somente com alguns cochilos. 
Descemos do ônibus neste Posto pouco antes das 05:00 hrs numa madrugada fria e com muita neblina. 
Entrada da Fazenda PP
A meteorologia previa tempo bom no fim de semana e por sorte ela acertou. No Posto ficamos aguardando o pessoal chegar de carro e seguirmos para a entrada da Fazenda Pico do Paraná, que aconteceu por voltas das 06:00 hrs.
O carro já veio com o Julio, sua esposa, o Paulo e o Zig e como estávamos em 6 e o porta malas estava repleto de mochilas, o Paulo teve de ir apertado lá atrás, junto com as mochilas. 
Perto já da Fazenda Pico do Paraná, deixamos o carro e agora era mochilas nas costas e pé na estrada, ou melhor pé na trilha. 

26 de janeiro de 2008

Relato: Pico da Macela + Trilha dos 7 Degraus + Pico do Cuscuzeiro + Saco do Mamanguá - Paraty/RJ

Esse aqui é um relato de uma longa trip que eu e a Márcia fizemos na região de Paraty.
O Jorge Soto participou da subida à Pedra da Macela, Trilha dos 7 Degraus (conhecida também como Caminho do Café)  e o Pico do Cuscuzeiro. O Saco do Mamanguá eu fiz somente com a Márcia.
Pegamos dias de muito Sol, às vezes com uma pequena garoa no final da tarde.
O nosso roteiro seria o seguinte: seguir para Cunha e de lá subir a Pedra da Macela e depois descer a Trilha dos 7 Degraus até Paraty. Em seguida subir o Pico do Cuscuzeiro e fazer o Saco do Mamanguá. E para finalizar, ficar alguns dias na Enseada da Cajaíba curtindo as praias de lá.



Na foto acima, na Praia do Curupira, última praia do Saco do Mamanguá




Fotos

- Pico da Macela: clique aqui
- Trilha dos 7 Degraus e Pico do Cuscuzeiro: clique aqui
- Saco do Mamanguá: clique aqui
Tracklog para GPS da Trilha dos 7 Degraus: clique aqui 
Portal de Cunha
Há muito tempo tentava arranjar uma forma de voltar à Paraty para subir o Pico do Cuscuzeiro. No final de 1998 fiz a Trilha do Corisco entrando por Ubatuba e terminando em Paraty e passando ao lado da trilha que acessa o topo do Pico - relato aqui.
Surgiu a oportunidade quando o Jorge Soto também quis participar da empreitada.
Por estar de férias, resolvi também fazer a trilha da Pedra da Macela entrando por Cunha e em seguida fazer algumas explorações pelas trilhas da região do Saco do Mamanguá finalizando nas praias da Enseada da Cajaíba, onde se localiza a Praia do Pouso. 
Atrações turísticas de Cunha
Saímos de Sampa eu, a Márcia e o Jorge de ônibus em direção à Guaratinguetá no horário das 11:00 hrs a tempo de pegar o ônibus das 14:00 hrs que seguia para a cidade de Cunha. 
Como o início da trilha para a Pedra da Macela está a + - 30 km da cidade, tínhamos que arranjar algum transporte quando chegássemos em Cunha, pois caminhar da cidade até a Pedra não estava nos nossos planos.

20 de novembro de 2007

Relato: Pico do São Sebastião + Pico do Baepi - No topo de Ilhabela/SP pela 2ª vez

Aqui é um relato da subida desses dois picos, localizados em Ilhabela. 
Estavam comigo a Márcia, o Jorge Soto e o Eric. Os 2 picos fizemos em 3 dias.
Tivemos sorte porque pegamos dias de muita chuva, mas que só ocorriam durante a noite. 
Durante o dia a caminhada era sempre com Sol castigando.
O acesso ao Pico do Baepi é por trilha bem demarcada e sem problemas de navegação. 
Já o acesso ao Pico São Sebastião é bem mais difícil. 
Em vários trechos, a trilha se fechou, por isso não é recomendo para qualquer pessoa. Era a minha segunda vez no Pico do Baepi e no Pico do São Sebastião, sendo que na primeira vez do São Sebastião tivemos alguns problemas por não achar a continuação da trilha junto a uma enorme rocha, quase já chegando no topo. O relato é esse aqui.

Foto acima, no topo do Pico do São Sebastião mostrando o canal que separa Ilhabela do continente.


Fotos + imagens do Google Earth: Clique aqui

Tracklog para GPS da trilha do Pico do Baepi: Clique aqui

Alguns dias antes do feriado de Finados, o Jorge Soto me pediu algumas informações sobre o Pico de São Sebastião, em Ilhabela e como eu já estive lá no início de 2000, disse que não sabia como estava a trilha, mas que era fácil encontrá-la. 
Nessa época eu tinha me perdido a cerca de 300 metros antes do topo, mas que tinha encontrado a trilha para subida depois de uma demorada procura.
Passei algumas informações de como chegar no início da trilha desse pico e do Baepi (esse já tinha ido 2x). 
Depois disso o Jorge mandou o convite para uma lista de trekking, da qual faço parte e eu disse que até iria, mas que dispunha somente da Quinta, Sexta e Sábado, pois no Domingo eu teria de trabalhar. 
Ficamos aguardando outras pessoas confirmarem a subida e só o Eric e a Márcia aceitaram. Ficou assim então: sairíamos na Quinta pela manhã, subindo o Pico do Baepi no mesmo dia e no dia seguinte fazer o Pico do São Sebastião. Era meio loucura subir um pico de pouco mais de 1000 metros em cerca de 5 horas direto e no dia seguinte fazer a outra subida do São Sebastião com altitude de 1350 metros em apenas 1 dia também. 
E isso sem saber como estava a trilha. Eu e o Jorge aguentamos qualquer parada, então topamos na hora. 
O desafio maior seria da Márcia, que no final até que se comportou bem e o Eric, que iria nos acompanhar. E lá fomos nós.

31 de janeiro de 2007

Relato: Travessia Angra dos Reis x Lídice - Subida da Serra do Mar pela linha férrea + topo da Pedra Chata

Esse é um relato da caminhada de Angra dos Reis (RJ) até Lídice pela linha do trem, subindo a Serra do Mar e de lá até o topo da Pedra Chata, retornando depois para Angra dos Reis pela trilha do Sertão do Sinfrônio, realizada no início de 2007, juntamente com a Márcia, o Jorge Soto e a  Luciana que desistiu na metade. 
Pegamos trechos com muito Sol e alguns períodos de chuva, mas que não atrapalharam a caminhada.


Na foto acima estamos em uma piscina natural junto ao um rio e a linha férrea no alto


Fotos

- Caminhada pela linha férrea + trilha plotada em carta topográfica: clique aqui
- Trilha da Pedra Chata: clique aqui

Tracklog para GPS da caminhada pela linha férrea e trilha da Pedra Chata: clique aqui

Caminhar por trilhos de uma linha férrea e conhecer lugares onde nunca tinha ido. Era isso o que queria fazer nas minhas férias e já que a Márcia conseguiu emendar um feriado de Janeiro, lá fomos nós. 

Depois de ter lido uma matéria do Sérgio Beck (famoso montanhista) na sua Revista Aventura Já, sobre uma caminhada pela linha férrea na região de Angra dos Reis, me deixou curioso e animado em fazê-la. 
Quem também resolveu embarcar nessa trip foram o Jorge Soto e a Luciana. Compramos a passagem para o horário das 22h40min de uma véspera de feriado em SP em direção a Angra dos Reis, nosso ponto de partida e no horário combinado, encontramos o Jorge e a Luciana na Rodoviária do Tietê. 
Por algum problema da empresa nosso ônibus só foi sair lá pelas 23h15min, mas deu para dormir um pouco e as 06h30min chegamos em Angra dos Reis. 
Linha férrea perto da Rodoviária
Agora era achar a linha do trem que sobe para Lídice, mas antes tínhamos de passar em alguma padaria para tomar um café da manhã. 
Pergunta daqui, pergunta dali e encontramos uma próxima da linha do trem. Era pequena, mas vendia um pão que era uma delícia. 
A linha que sobe para Lídice é a que sai do porto de Angra dos Reis e passa próximo da Rodoviária. Não é difícil encontrá-la. 
Na dúvida é só perguntar para qualquer morador, que eles indicam e por volta das 08h30min iniciamos nossa caminhada pela linha do trem. 

9 de abril de 2006

Relato: 1ª vez na Cachoeira do Elefante - Serra do Mar de Bertioga/SP

Este relato da minha primeira trip nessa região em 2006 e que pode ser útil para quem curte belas cachoeiras próximas da cidade de São Paulo. 
Com acesso fácil por ônibus e carro é perfeito para um bate-volta em um fim de semana qualquer. 
Era minha primeira vez nessa cachoeira que é uma das maiores, próximas da cidade de SP. 
Foi também uma forma de lembrar do Eduardo Luis, mais conhecido como Mimduim (com "m" no meio mesmo), que foi o organizador dessa trip e que morreu em 2011. Seu corpo foi encontrado em uma prainha, na Trilha do Rio Mogi, em Paranapiacaba, na Serra do Mar.
Para quem não o conheceu, no final eu coloquei um texto sobre ele e o que pode ter acontecido em relação a sua morte.

Foto acima, na base da Cachoeira do Elefante


Fotos dessa caminhada: clique aqui

Tracklog para GPS, saindo do Km 81 da Rodovia Mogi-Bertioga: clique aqui 
Tracklog mais recente, saindo do Km 77: clique aqui


Antes quero deixar registrado aqui que a região pertence ao Parque Estadual Restinga de Bertioga e devido a algumas mortes que ocorreram recentemente não é difícil encontrar o pessoal da Policia Ambiental e do Parque fiscalizando o local. E com isso, apreensão de barracas e autuação de algumas pessoas são comuns, resultando em multas. Eles dizem que o objetivo da operação é garantir a segurança das pessoas e orientar a utilização correta das trilhas autorizadas da Unidade de Conservação. Em outras palavras, é uma forma de obrigar o pessoal a contratar guias cadastrados pelo Parque.
http://fflorestal.sp.gov.br/parque-estadual-restinga-de-bertioga/

Início da trilha, junto da Rodovia
A Cachoeira do Elefante também é conhecida por um outro nome: Cachoeira do Itapanhaú e se localiza na Serra do Mar, próximo da Rodovia Mogi-Bertioga.
Lembro que na época o Mimduim enviou uma mensagem para a lista de trekking onde eu participava, convidando para fazer a trilha dessa cachoeira e muitos aderiram. 
O grupo se tornou até um pouco grande, com 10 pessoas: eu, Mimduim, Clayton, Cabral, Yoshico, Marcelo Gibson, Gláucia, Alex e mais dois amigos dele que eu não lembro o nome.
A data escolhida foi um Domingo e marcamos de todos se encontrar no Metrô Carrão onde uma van, já contratada pelo Mimduim, nos aguardaria. 
A saída, como de praxe, atrasou um pouquinho, mas as 08:00 hrs já estávamos seguindo pela Rodovia Ayrton Senna em direção a Mogi das Cruzes, onde iríamos pegar a Gláucia.

2 de outubro de 2005

Relato: Retorno à Pedra do Frade - Serra do Mar de Angra dos Reis/RJ - Dessa vez deu

Esse retorno à Pedra do Frade era questão de honra. 
Eu tinha que voltar lá. Na primeira subida ao topo dessa Pedra chegamos só até a base e devido às chuvas intensas não foi possível alcançar o topo. Foi muito frustrante. 
Veja nesse relato aqui
Mas dessa vez pegamos uma janela de tempo muito boa e acampamos no topo sem chuvas. Depois de ter passado por um baita perrengue, onde não conseguimos chegar no topo por pouco, voltaria lá e tentaria subir, mesmo que estivesse chovendo horrores. 
Nesse retorno, a trip não era a mesma da primeira vez. 
2 pessoas do grupo não quiseram se arriscar e com isso só estavam eu, a Márcia (que tínhamos ido na primeira vez) e o Jorge Soto que resolveu embarcar com a gente.

Na foto acima, todo o esplendor da Pedra do Frade visto de um mirante na trilha


Fotos com os croquis dessa trilha: clique aqui

Tracklog para GPS: clique aqui


Com pouco mais de 1 ano depois da primeira investida frustrada, as lembranças da trilha ainda estavam frescas.

Eu tinha 2 relatos do montanhista Sérgio Beck, mas ele subiu pelo Hotel do Frade e por lá o pessoal da segurança estava criando caso para liberar o acesso, então nosso único guia seriam as minhas lembranças. E claro, um projeto de croqui que eu tinha feito, baseado nas informações que pegamos com o Carlinhos (dono da Pousada Brejal) e ao longo da trilha. O croqui final é mais detalhado e é o que tá no álbum de fotos. Chega de enrolar né. Vamos ao relato.
Todos os sites de meteorologia davam como 100% de possibilidades de chuvas na Sexta e Sábado e uma diminuída no Domingo. Felizmente não foi o que aconteceu.
No dia combinado, a Márcia e o Jorge passaram de carro em casa para me pegar e seguirmos em direção à Bananal, quase na divisa com o RJ. Tínhamos que sair no máximo até as 09:00 hrs, pois teríamos que chegar em Bananal antes das 14h30min, a tempo ainda de pegar o circular que sobe a serra. O caminho que tomamos para se chegar em Bananal foi seguirmos pela Via Dutra até Queluz e dali passamos por Areias, São José do Barreiro e Arapeí.
Quando passamos por Queluz, seguindo para Areias, para nossa surpresa e espanto, encontramos ao longo da estrada algumas placas indicando ESTRADA INTERDITADA à frente. Nesse momento passamos da tranquilidade ao desespero, pois se voltássemos e seguíssemos por uma outra cidade chamada Silveiras não teríamos tempo hábil para pegar o circular. Ficamos sem saber o que fazer e pensando que poderia haver um desvio. E para nossa sorte, havia um, que passava por uma estrada de terra em uma área de reflorestamento. Mas tínhamos que ir rápido, pois nossa pretensão era almoçar ou comer alguma coisa em Bananal e ainda procurar um lugar para deixar o carro durante os próximos dias. 
Sem maiores problemas pela estrada, chegamos em Bananal pouco antes das 14:00 hrs. 

No coreto de Bananal
Lá encontramos uma garagem particular a $10 Reais/dia e depois fomos comer alguma coisa.
Pouco antes das 14h30min seguimos para a praça principal, onde ficamos aguardando o ônibus que saiu por volta das 14h45min. 
O valor da passagem era de $7 Reais e o ônibus é bem velho e com poucas pessoas dentro. 
Inicialmente segue por imenso vale até começar a subir a serra pela Estrada do Sertão da Bocaina, quase sempre em zig zag. Na verdade essa é a SP-247 e nosso destino era a bifurcação para o Bairro Brastel, já no alto da serra, onde chegamos às 16h20min. 

28 de abril de 2005

Relato: Cachoeiras e praias desertas de Barra do Una - Peruíbe/SP

Esse relato com algumas dicas de uma trip à Vila de Barra do Una em Peruíbe/SP é para servir como um guia do que ver e aproveitar nessa pequena Vila do litoral sul de SP.
Fizemos caminhadas por praias desertas, poções e algumas cachoeiras próximas.
Foram 3 dias e os lugares visitados foram as praias próximas da Vila, Cachoeira do Paraíso e os poções no Rio Perequê. Levei também um bote inflável e remei por alguns trechos do Rio Una.


Foto acima, praia da Vila de Barra do Una com a Serra da Juréia ao fundo

Fotos + croquis para se chegar lá: clique aqui

Tracklog para GPS com as cachoeiras: clique aqui

Depois de me colocarem para trabalhar em pleno feriado de Tiradentes em Abril (uma Quinta-feira) consegui 3 dias de folga (Sexta, Sábado e Domingo). Foi em cima da hora e eu nem tinha planejado para onde iria. Surgiram várias opções, mas eu e a Márcia acabamos decidindo por Barra do Una, em Peruíbe.
Tive que ir correndo atrás de algumas informações na Internet e como não sabíamos se havia ônibus de Peruíbe para a Vila de Barra do Una, resolvemos ir de carro. 
Arrumamos nossas mochilas na noite de Quinta na maior correria, porque pretendíamos sair bem cedo. 
Na Sexta de manhã por volta das 06:00 hrs seguimos de Sampa em direção ao litoral. 
Pela Imigrantes o trânsito estava bastante tranquilo e chegamos ao final da descida da Serra por volta das 07:00 hrs, mas ainda tínhamos um longo caminho pela Rodovia Padre Manoel da Nóbrega até Peruíbe, ultima cidade litorânea acessível por essa Rodovia, sentido sul.
A estrada também estava tranquila e chegamos em Peruíbe por volta das 08:00 hrs.
Tínhamos uma informação de que a Estrada do Guaraú (que leva até Barra do Una) saia próximo do centro da cidade e lá fomos nós procurá-la. 
Praia do Guaraú
Seguindo algumas placas, não tivemos problemas para encontrar a estrada asfaltada, que inicialmente sobe o Morro do Guaraú com sinuosas curvas para chegar na Praia do Guaraú cerca de 20 minutos depois. A praia é bem extensa e do lado direito deságua um rio. Próximo da praia existem algumas ilhas, acessíveis por escunas, mas nosso destino ainda estava a uns 23 Km adiante, por estrada de terra precária e muita lama – É a continuação da Estrada do Guaraú. Ao sairmos da Praia notamos que existe um circular que sai de Peruíbe até Barra do Una, conhecido como Poeirinha.

25 de setembro de 2004

Relato: Travessia da Ponta da Joatinga - Paraty/RJ + Trilha Trindade-Camburi - Divisa SP/RJ

Esse é um relato de mais duas travessias (Ponta da Joatinga e Trindade-Camburi) que eu e a Márcia fizemos no feriado de 7 de Setembro na região de Paraty e Ubatuba. As duas eu já conhecia bem. A Joatinga já tinha feito anos atrás (relato aqui) e é bem tranquila. A Trindade-Camburi também já tinha feito, mas no sentido inverso (relato aqui). Pegamos dias de muito Sol na Joatinga, mas passamos por apuros em uma delas e a experiência que tivemos serviu como lição.

Foto acima: Márcia na trilha com a Praia de Ponta Negra ao fundo


Fotos da Travessia da Joatinga: clique aqui
Tracklog para GPS da travessia da Ponta da Joatinga: clique aqui

Fotos + croqui da trilha Camburi-Trindade: clique aqui
Tracklog para GPS da travessia Camburi-Trindade: clique aqui
Seguindo de barco para a Praia do Pouso
Saímos de São Paulo de ônibus no feriado da Independência bem de manhãzinha e chegamos em Paraty por volta das 14:00 hrs. Como pretendíamos retornar a SP no Domingo, resolvemos comprar as passagens para o horário das 16h30min. Cinco dias de caminhada eram mais do que o suficientes para fazermos as 2 travessias.
Estávamos com dúvida se ainda conseguiríamos algum barco que nos deixasse na Praia do Pouso da Cajaíba, mas assim que chegamos no cais, encontramos uma escuna que estava retornando para a Praia do Pouso. 

20 de julho de 2004

Relato: Perrengue brabo na Pedra do Frade - Serra do Mar de Angra dos Reis/RJ

Este relato é sobre a tentativa de se chegar ao topo da Pedra do Frade, localizado na Serra do Mar de Angra dos Reis/RJ em Julho de 2004. 
Para alguns era primeira vez e tivemos vários problemas. 
O ponto de partida foi por Bananal/SP e finalizamos no Bairro do Perequê, já em Angra dos Reis, na estrada que marca o final da Trilha do Ouro, próximo ao Rio Mambucaba, de quem faz a travessia do Parque Nacional da Serra da Bocaina.

Na foto acima, em um momento raro de abertura do tempo, pude pegar um pouco da Pedra do Frade


Fotos e os croquis dessa trilha: Clique aqui

Tracklog para GPS: Clique aqui

Durante muito tempo tentei várias vezes obter informações, 
algum mapa ou croqui da trilha que leva até o topo da Pedra do Frade, saindo de Bananal/SP. O Sérgio Beck (famoso montanhista) tinha descrito essa subida saindo do Hotel do Frade, em Angra dos Reis/RJ, mas já tinha a informação de que a subida pelo Hotel não era mais permitida (diziam que eram por questões de segurança). 

O jeito era conseguir informações dessa trilha saindo de Bananal, passando pela Pousada Brejal. As que consegui eram sempre informações básicas. 
Entrei em contato com alguns guias que já tinham acompanhado pessoas nessa trilha, mas sempre encontrava dificuldades – raramente algum guia passa informações detalhadas de trilhas onde ele sempre tá caminhando; isso é normal, é o ganha pão deles; não os critico por isso. 
Igreja de Bananal
Acabei conseguindo um croqui básico da trilha com um colega de uma lista de discussão sobre trekking (Rogério), que me passou também as coordenadas da trilha mapeada em GPS.
E através dessa lista de discussão também fiquei sabendo que o Rogério e o Maurício tinham tentado realizar essa trilha saindo de Bananal, mas devidos às chuvas não chegaram até o topo. Troquei vários e-mails com os dois e dessa forma marcamos para subir a Pedra no feriado de 09 de Julho (feriado somente no Estado de SP, devido a Revolução Constitucionalista). 
O Felipe que também estava no grupo que tentou a primeira subida me enviou um croqui mais detalhado de toda a trilha feito pelo Carlinhos (dono da Pousada Brejal). Já tínhamos os croquis e o Rogério estava levando o GPS dele com o tracklog que ele criou quando tinha ido lá. Agora era contar com tempo bom. 
Éramos eu, a Márcia, o Rogério e o Maurício e nossa pretensão era a de entrar por Bananal, passando pela Pousada do Brejal e subir o Frade para depois descer até Angra dos Reis, completando a travessia. 
Com o croqui e o tracklog para GPS do Rogério com certeza não teríamos problemas de navegação na subida até o topo da Pedra; já para a descida não tínhamos informação nenhuma. 
Eu e a Márcia saímos de Sampa em direção a Bananal e lá aguardaríamos na Praça Principal de Bananal o Rogério e o Maurício que viriam do RJ para subirmos até a Pousada Brejal, localizada no alto da Serra da Bocaina, que estava a cerca de 1 hora e 30 minutos.
Coreto de Bananal
Existe um circular que sai da praça principal de Bananal e chega + - próximo da Pousada do Brejal, mas com horários um pouco ingratos (06h30min e 14h30min) o que nos obrigou a arranjar um transporte. 
No dia combinado (09/07) por volta das 21:00 hrs os dois chegaram em uma Kombi e seguimos em direção a Pousada Brejal. 

15 de abril de 2004

Relato: Encharcado no Pico do Paraná - Serra do Mar/PR

O livro Caminhos da Aventura do montanhista Sérgio Beck é um prato cheio de roteiros de caminhadas. Já fiz vários deles só usando os relatos que estão no livro. 
Dessa vez escolhi um no meu Estado natal, mas como iria fazer a caminhada sozinho, levei também um outro relato mais recente dele que fazia parte da Revista Aventura Já. Com os dois relatos impressos, pelo menos não teria problemas de navegação, mas um problema surgiu quando cheguei lá: o clima. 
Esse não dá para evitar. Foram chuvas torrenciais, o que causou alguns problemas.
Mas como já tinha marcado alguns dias de folga no trabalho, não tinha como mudar as datas e o jeito era ir assim mesmo.
Pelos relatos do Beck, dizia que a caminhada era puxada, mas o visual compensava, então fui para lá animado.


Foto acima: na subida da crista com Pico do Paraná bem ao fundo

Fotos e um croqui estão nesse álbum: Clique aqui


 
Saí de São Paulo em direção à Curitiba em um Domingo, planejando retornar na Quarta ou Quinta-feira.
No Terminal Tietê peguei o ônibus das 07:00 hrs e já quase na divisa de SP/PR peguei chuva forte, o que já era um mau presságio.
No posto do Tio Doca, de bandeira Shell (atual Posto Mahle), no Km 48 já no PR, cheguei por volta das 12:00 hrs com tempo bom. O posto é bem fácil de encontrar, pois é muito grande e fica logo após a Represa do Capivari. 
Descendo no Posto tive que retornar uns 2 Km até a 2ª ponte, junto ao Km 46, onde se inicia a estrada de terra à direita em direção à Fazenda Pico do Paraná.  Já na estrada de terra, cerca de uns 15 minutos depois de iniciada a caminhada, passei ao lado de vários pés de caquis ao longo da estrada, que estavam abarrotados. 
Porteira da Fazenda PP
Mais 15 minutos de caminhada existe uma bifurcação à esquerda que leva a alguns sítios e chácaras, mas o caminho é sempre seguindo em frente, se orientando pela placa Fazenda Pico do Paraná. 
Passei ao lado de uma Igreja da Assembléia de Deus à esquerda e mais alguns minutos uma outra bifurcação, onde sigo para a esquerda novamente. 
Daqui para frente o trecho começa a ficar mais íngreme e será assim até a porteira de entrada da Fazenda, onde termina a estrada, cerca de 1 hora e 30 minutos desde a Rodovia, chegando aqui pouco depois das 14:00 hrs.
Assim que se passa a porteira existe uma descida forte até a sede da Fazenda e à direita já é possível ver uma pequena crista por onde passa a trilha, conhecido como Morro do Getúlio e com alguns picos ao fundo (Caratuva e Itapiroca em primeiro plano).
Finalizado o trecho de descida, cruzo com um riacho e chego na sede da Fazenda, onde se deve pagar uma taxa.
O lugar também dispõe de um grande estacionamento, lanchonete e camping com chuveiros. 
Existe um controle de acesso com cadastro e não vejo necessidade de pegar água aqui, pois é um peso extra à toa, já que a cerca de 2 horas à frente, a trilha passa ao lado de uma bica dágua.
No dia que passei aqui o estacionamento tinha aproximadamente uns 10 carros, então eu iria cruzar com muita gente voltando do Pico.

20 de março de 2004

Relato: Trilha das 7 Praias Desertas + Travessia do Saco das Bananas - Ubatuba/SP

Essas 2 trilhas fizemos no meio da semana de Sol muito forte.
Em 1 dia fizemos a trilha das 7 Praias e no outro a do Saco das Bananas. 
A maioria das praias são de difícil acesso e algumas são literalmente desertas. As trilhas são demarcadas e sem problemas de navegação, por isso é uma caminhada perfeita para quem quer curtir uma praia tranquila e quase deserta. Estava com a Márcia nessas caminhadas.

Na foto acima, Praias do Deserto e do Cedro ao fundo, visto da trilha

Fotos dessas 2 caminhadas: clique aqui
Tracklog para GPS da Travessia do Saco das Bananas: clique aqui

                      Trilha das 7 Praias 

Essas 2 trilhas são muito conhecidas dos mochileiros. A da 7 Praias muitos a chamam de trilha da Praia do Bonete ou trilha das 7 praias desertas e até para quem gosta de bike, dá para se fazer tranquilamente. Já a do Saco das Bananas recebe esse nome por causa do imenso bananal no trecho. Muitas das praias são literalmente desertas e nessa caminhada o trajeto é um pouco mais longo.
Para a trilha das 7 Praias levamos um pequeno mapa que conseguimos na Revista Família Aventura e no Saco das Bananas pegamos um relato do Sérgio Beck, que ele tinha publicado na Revista Aventura Já. E com isso, lá fomos nós.
A saída de São Paulo foi ainda de madrugada, por volta das 05:00 horas da manhã.
Seguimos de carro pela Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto para depois descer em direção ao litoral pela Tamoios, com trânsito bem tranquilo de uma Quarta-feira e a chegada na Praia da Lagoinha, pouco à frente da divisa entre Caraguatatuba e Ubatuba, foi sem grandes problemas 3 horas mais tarde.
Camping Super Star
Deixamos o carro estacionado no Camping Super Star da Praia da Lagoinha, já que foi o único que conseguimos encontrar mais próximo do início da trilha. O lugar é bem organizado, banheiros separados com chuveiro quente, gramado bem plano e junto da areia da praia. Depois de montar a barraca na grama, Sr. José, dono do camping, nos indicou o lado onde começa a trilha e lá fomos nós.

20 de novembro de 2003

Relato: Trilha Camburi-Trindade - Ubatuba x Paraty próximo ao costão

Esse relato da travessia da Praia de Camburi (Ubatuba) até a Vila de Trindade (Paraty) é uma continuação da subida ao Pico do Corcovado que eu e o Jorge Soto tínhamos feito no dia anterior - relato aqui. Não demos muita sorte no Corcovado e torcíamos para que nessa travessia não pegássemos chuvas. O início dela fica próximo da praia e dali segue por trilha em mata fechada quase próxima ao costão até terminar na Praia do Caxadaço, já na Vila de Trindade.

Na foto acima, no meio da trilha chegando em Trindade

Fotos + croqui da trilha: clique aqui
Tracklog para GPS dessa trilha: clique aqui

Naquela Quarta-feira, ao descermos do Pico do Corcovado nossa intenção era emendar com a Trilha Camburi-Trindade e pelo menos agora a chuva tinha cessado. Depois de sair do Bairro do Corcovado e seguir até a Rodoviária de Ubatuba, tínhamos de pegar um outro circular que saia as 14:00 hrs. Era a linha Picinguaba/Divisa e saímos no horário, descendo no ponto final, pouco mais de hora depois, junto à Rio-Santos e em frente da Cachoeira da Escada. Descemos do circular e aqui fomos na caminhada por uma estrada de terra que leva até a Praia de Camburi.

16 de novembro de 2003

Relato: Tomando chuva no Pico do Corcovado - Ubatuba/SP

Esse relato é sobre a subida ao Pico do Corcovado em Ubatuba/SP que eu fiz junto com o Jorge Soto.
Tivemos alguns problemas na trilha, já que nossa intenção era subir o pico por um acesso conhecido como Picada do Lacerda, localizado à leste do Pico. 
E para piorar, depois tivemos mais problemas no topo.



Foto acima: na base do Pico do Corcovado com parte dele encoberto

Fotos + croqui: clique aqui
Tracklog para GPS da trilha, saindo da Praia Dura: clique aqui

Já tinha subido esse pico com o Sérgio (velho colega de Faculdade) pela trilha tradicional, que sai da Praia Dura. A trilha era bem demarcada e pegamos um tempo perfeito no topo, mas voltei de lá com gosto de quero mais.
E alguns anos depois, voltei lá com outro colega de trilha: o Jorge Soto. Porém íamos chegar ao topo por um outro acesso, que sai da Cachoeira do Ipiranguinha, junto ao Horto Florestal.
Próximo de lá sai uma trilha chamada Picada do Lacerda e o que eu tinha eram somente alguns waypoints para GPS, mas assim mesmo fomos para lá.
Cachoeira do Ipiranguinha
A Cachoeira do Ipiranguinha eu sabia que ficava perto do Horto Florestal, mas essa Picada do Lacerda era uma incógnita.
Plotando os waypoints numa carta topográfica, lá fomos nós. 
Saímos de São Paulo numa Terça-feira bem de manhãzinha, chegando em Ubatuba por volta das 11:00 hrs e optamos por descer do ônibus no trevo que sai da Rio-Santos e segue pra a Rodoviária de Ubatuba. Ali poderíamos ficar aguardando o circular até o Horto Florestal, mas fomos na caminhada pela Rodovia Osvaldo Cruz até próximo do Horto Florestal. Poucos metros antes de cruzar com um rio que passa dentro do Horto, seguimos à esquerda pela Estrada da Cachoeira dos Macacos.
Essa estrada atravessa um pequeno bairro sempre com o rio do lado direito e conforme íamos seguindo por ela, algumas pessoas vinham nos perguntar para onde estávamos indo e assim que respondíamos, diziam que nunca tinham ouvido falar dessa trilha, a Picada do Lacerda. Até veio um morador dizendo que conhecia muito bem a região e bla...bla...bla...bla e também não conhecia essa trilha.
E aí eu e o Jorge pensamos: estamos fu.....Moradores ao lado da trilha não a conhecem, agora só faltava os waypoints estarem errados. 

29 de julho de 2003

Relato: Travessia da Ponta da Joatinga - Paraty/RJ

Este relato é a continuação da Travessia da Serra da Bocaina - Trilha do Ouro - (relato aqui) que eu tinha terminado em Mambucaba, Angra dos Reis. Como estava de férias e dispunha de vários dias, peguei o circular em Angra e segui até Paraty para no dia seguinte tomar um barco para a Praia do Pouso da Cajaíba e de lá iniciar outra caminhada, na direção da Praia Martim de Sá.
A travessia na Serra da Bocaina tinha sido bem tranquila, por isso ainda tinha fôlego para mais uma outra caminhada.

Foto acima, na trilha próxima do costão com a Praia Martim de Sá ao fundo

Fotos e um croqui com a trilha plotada: clique aqui
Tracklog para GPS dessa travessia: Clique aqui

Depois de ter chegado em Paraty, vindo de Angra dos Reis, já tinha uma indicação de hospedagem na cidade: era a Pousada Marendaz, que eu já tinha ficado uma outra vez.
A localização é perfeita e seus preços são relativamente bons e como era uma Segunda-feira, nem fui com reserva, pois sabia que a cidade estaria vazia.
Trecho de barco
Nessa travessia contava também com a ajuda do Sérgio Beck. Estava levando o relato que ele publicou no livro Caminhos da Aventura e por ser a minha primeira vez na região, nos momentos que estaria com dúvidas, era só consultar o relato dele.
Depois de uma noite tranquila, levantei bem cedo, tomei o café da manhã na pousada e sai em direção ao cais de Paraty para procurar algum barco em direção à Praia do Pouso por volta das 09:00 hrs.
Sempre é possível encontrar algum saindo do cais ou retornando para a Praia do Pouso e consegui um, que dividi com mais 4 adolescentes surfistas que estavam indo para a Praia Martim de Sá.
Como o barco era pequeno, ele demorou um pouco mais e só fomos chegar lá por volta das 14:00 hrs.

7 de outubro de 2001

Relato: Pedra do Rodamonte por 2x sem sucesso - Ilhabela/SP

Esse relato é bem velhinho e nem quis publicá-lo no meu antigo blog porque nas 2x que tentei chegar no topo da Pedra não consegui. 
Mas revisando alguns arquivos que mantinha comigo, resolvi postar aqui no blog para mostrar as dificuldades que tive para tentar chegar no topo da Pedra do Rodamonte, em Ilhabela.
A Ilha sempre foi um dos meus lugares preferidos para fazer caminhadas e aproveitar as suas praias, principalmente na parte sul onde as que são voltadas para o continente são as melhores por serem tranquilas, sem ondas, limpas e propícias para mergulhos. 
Frequentava sempre as Praias Grande, Curral e Veloso e por terem campings próximos, a hospedagem não era tão cara.
Da Praia do Veloso, que é uma das últimas praias do sul da Ilha, sempre ficava curioso de uma enorme pedra que emergia no meio da mata atlântica em um dos pontos mais altos da ilha: a crista onde se localiza os Picos São Sebastião e o Papagaio. 
De acordo com a carta topográfica, o nome era Pedra do Rodamonte. Parecendo tão próxima, atiçou a minha curiosidade e por isso nas minhas férias de Janeiro coloquei como objetivo chegar ao topo dela. 


Foto acima a poucos metros da Pedra do Rodamonte


Fotos

1ª vez: clique aqui
2ª vez: clique aqui

Pico do Baepi
Tinha também a intenção de subir o Pico do Baepi e uma parte da trilha eu já conhecia bem.
E no primeiro final de semana de Janeiro saí de Sampa em direção a Ilhabela e fiquei no Camping Palmar. Depois de deixar as minhas coisas na barraca, segui para o Pico do Baepi somente com uma pequena mochila de ataque. A caminhada é por trilha bem íngreme, mas foi bem tranquila e sem problemas de navegação
Na descida segui para o sul da Ilha e próximo da Praia do Curral perguntei a alguns moradores sobre como chegar na Pedra do Rodamonte. 
Me diziam que o acesso até lá é próximo da trilha que leva até a Cachoeira do Veloso. Uma parte da trilha, na verdade, era só seguir alguns canos de captação de água que descem do alto da serra, mas fui alertado que ela estava em desuso a muitos anos, por isso achei melhor só pesquisar sobre a trilha e depois voltar mais preparado.
Com algumas informações valiosas obtidas com os moradores, marquei de voltar alguns meses depois para tentar chegar no topo dela.

29 de abril de 2000

Relato: Cachoeira da Usina do Capivari - Serra do Mar/SP

Acho que na época que estudamos em faculdades sempre aparecem as melhores trips e eu dei sorte em muitas.
Fiz várias caminhadas com colegas de sala de aula e uma delas foi bem peculiar, pois tivemos que usar alguns termos que aprendemos em Geografia, mas não para ajudar na caminhada e sim para nos livrar de uma pequena enrascada.
Depois do retorno das aulas em 2000 o Sandro (colega de sala) me convidou para uma trip a uma cachoeira na Serra do Mar no feriado de Tiradentes.
A Cachoeira era a da Usina do Capivari e está localizada próxima da linha férrea da E.F. Sorocabana que desce para o litoral. 
O feriado caiu em uma sexta-feira, dia 21 de Abril e era perfeito, porque dava para gente fazer em 2 ou 3 dias sem correrias.
O grande problema eram os guardas ferroviários que ficavam durante o dia na Estação Evangelista de Souza revistando mochilas e barrando alguns.
Eu nem me preocupava já que não levava nada de ilegal e achava que eles só apreendiam drogas. Ledo engano.

Foto acima, na base da Cachoeira da Usina do Capivari


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Tracklog para GPS da caminhada até a cachoeiraclique aqui

Estávamos em 5 (eu, Sandro, Moto e mais 2 colegas que eram também da Geografia/USP) e marcamos para sair na Quinta-feira a noite e passar pela estação Evangelista de Souza no início da madrugada.
Alguns iriam se encontrar no Terminal Santo Amaro, onde o ônibus saia para o Bairro da Barragem (atualmente essa linha de ônibus sai do Terminal Parelheiros) e outros iriam pegar o ônibus já em Interlagos.
Nossa intenção era pegar um dos últimos ônibus em direção ao Bairro e assim foi.
Pouco depois das 00:00 hrs já estávamos saindo do Terminal Santo Amaro e ao longo do trajeto o ônibus se enchia cada vez mais. Engraçado que muitos passageiros também estavam de mochilas cargueiras e com certeza iriam fazer o mesmo percurso que a gente e conversando com alguns, fico sabendo que um ou outro iria fazer a travessia até Itanhaém pela trilha do Rio Branquinho, muito frequentada na época.
O Bairro da Barragem é quase zona rural e bem longe do centro de SP.
O ponto final do ônibus é em uma rua totalmente escura e desembarcamos por volta da 1:00hr da madrugada.
Pegamos as lanternas e agora era mochila nas costas e pé na estrada, seguindo pela avenida em direção da linha férrea.