Na 1ª vez que tinham ido, eles saíram da linha férrea antes de chegar no túnel 24 e com isso pegaram o trecho errado da trilha e tiveram que voltar.
Como eu já tinha lido alguns relatos dessa travessia, sendo um deles do famoso montanhista Sérgio Beck, sabia o lugar exato do início da trilha, que era logo após o túnel 24 e com o convite do Gibson, resolvi me juntar a trupe.
Foto acima tirada na linha férrea pouco antes de chegar no início da trilha. Da esquerda para direita: Paulo, Marcelo Gibson, Raffa, Sandro e eu.
Fotos, carta topográfica e imagens do Google Earth com trilha plotada: clique aqui
Tracklog para GPS de toda essa caminhada: clique aqui
Quem também se uniu ao grupo foram o Paulo Piacitelli (do Fórum Mochileiros), o Minduim e o Clayton e agendamos essa trilha para final de Maio - uma Sexta-feira.
O tempo estava meio instável e diversos sites de meteorologia previam garoa na noite de Sexta e no Sábado durante do dia. Só melhoraria no Domingo com previsão de muito Sol e foi exatamente o que aconteceu.
Marcamos de todos se encontrar na saída do Metrô Vila Mariana por volta das 20:00 hrs onde pegaríamos o ônibus em direção ao Terminal Parelheiros, já com o Sandro nos aguardando lá.
Com o relato do Sérgio Beck em mãos, no dia e horário combinado, fui encontrar o Gibson, o Raffa e o Paulo em um barzinho ao lado da estação do Metrô, já me esperando e com 2 baixas: o Minduim e o Clayton desistiram.
Aqui pegamos o ônibus Metro Vila Mariana-Term. Parelheiros onde chegamos por volta das 22h30min já com o Sandro esperando a gente.
O ônibus que segue em direção ao Bairro da Barragem saiu logo em seguida, chegando pouco depois das 23:00 hrs no ponto final, com uma fina garoa.
Sandro, Raffa, Marcelo, Paulo e eu |
Assim que descemos do ônibus, um dos passageiros que desceu com a gente só fez um alerta: “cuidado com as onças na serra hein” e talvez ela tenha aparecido, mas só à noite.
Seguíamos pela Estrada em direção à linha férrea e poucos minutos de caminhada paramos em um barzinho para comprar água, mas só tinha torneiral. Paciência, vai ser essa mesmo.
De volta à pernada, seguimos pela Estrada Evangelista de Souza por uns 300 metros até sair dela à direita e continuar a caminhada por uma estrada, que antigamente era uma linha férrea que vem de Jurubatuba e que hoje está destruída pelo tempo e coberta pela estrada.
Caminhada no meio da noite |
Mais alguns minutos e chegamos na antiga estação Evangelista de Souza à esquerda, pouco antes das 00h30min, abandonada e só encontramos algumas locomotivas esperando vagões, mas pelo menos a garoa tinha parado e depois de um breve descanso voltamos à caminhada, agora pelos dormentes da linha férrea.