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1 de dezembro de 2022

Relato: Travessia do Pico do Itacolomi (ida por dentro do Parque e retorno por fora) - Ouro Preto/MG

Já tinha viajado para as cidades históricas de MG algumas vezes, mas sempre para visitar as Igrejas católicas com sua arquitetura colonial em estilo barroco.
Dessa vez tinha ido com minha namorada e por ser a primeira vez dela, tínhamos que incluir as Igrejas no roteiro novamente, mas com 4 dias dava para fazer também algumas caminhadas em parques da região. Nossa intenção era visitar o maior número possíveis de igrejas em 2 dias e nos outros 2 conhecer os parques.  
Não estávamos indo com planejamento já pronto, pois íamos fazer o roteiro de acordo com o clima ao chegar lá.
Dos parques pesquisados, um foi o Parque Natural das Andorinhas, mas como esse é muito tranquilo e de acesso muito fácil às trilhas que levam a poções e cachoeiras, nem resolvi criar um relato: só esse, que inclui dicas de Ouro Preto. O parque é relativamente pequeno e sua principal atração é a Cachoeira das Andorinhas cujo acesso é descendo uma fenda entre enormes rochas até chegar numa espécie de caverna, onde a cachoeira tem sua queda escondida por entre as pedras.
O outro parque é uma caminhada obrigatória: o Itacolomi, cujo pico pode ser avistado de vários pontos de Ouro Preto, sendo bem fácil identificá-lo pelo enorme monolito inclinado no alto da serra.
Depois de uma breve pesquisa sobre o parque e a trilha que leva ao topo do pico, marcamos a caminhada para o dia seguinte.


Fotos acima: chegando ao mirante do Pico e todo o esplendor dele

Fotos dessa travessia: clique aqui 
Tracklog de ida e volta: clique aqui
Vídeo dessa caminhada: clique aqui


Com uma pequena mochila de ataque e alguns lanches preparados na Pousada, seguimos por volta das 08:00 hrs para a Praça Tiradentes em busca de algum transporte que nos deixasse na entrada do Parque ou pelo menos em frente ao Hospital Santa Casa, que fica a poucos metros da guarita do parque.
Chamamos um Uber algumas vezes, mas não encontramos motoristas disponíveis. Desistimos.
Consultamos alguns taxistas da Praça e como era de esperar numa cidade turística: valores exagerados.
O jeito era pegar algum ônibus circular em frente à Igreja São Francisco de Assis.
Já no ponto de ônibus, alguns passageiros nos recomendaram seguir também de taxi-lotação, cujo valor era o mesmo do ônibus (pouco menos de $5 Reais) e seguem o mesmo trajeto do circular e não demorou muito um desses parou no ponto. Perguntamos se passava ao lado da Santa Casa e embarcamos.
Cruzando a Rodovia
Em pouco menos de 15 minutos já estávamos chegando no Hospital e agora era cruzar a Rodovia junto do trevo para acessar a guarita do parque, que já podia ser visto do outro lado. 
Com algumas nuvens escuras no céu, parecia que o dia seria nublado e com chuvas, mas por sorte nossa, o Sol de vez em quando surgia entre as nuvens nos deixando um pouco mais tranquilos.
Credenciamento
Passamos pela guarita e mais alguns metros chegamos num escritório do parque, onde tivemos que registrar nossos dados em um livro e pagar a taxa de visitação. Falamos nossa intenção de subir até o topo do pico e nos passaram algumas dicas e informações sobre a trilha.
Eram pouco mais de 9:00 hrs da manhã e a partir daqui a caminhada é por estrada de terra com leve inclinação contornando o Morro do Cachorro com suas inúmeras antenas. 
Mirantes na subida

17 de novembro de 2021

Relato: Travessia do Circuito Ciririca - Picos do Camapuã, Tucum, Cerro Verde, Ovos de Dinossauro, Luar e Ciririca - Serra de Ibitiraquire/PR

Uns 20 anos atrás fiz uma bela caminhada até o topo do Pico do Paraná, incluindo os Picos do Itapiroca e Caratuva, mas passei por um perrengue e tanto devido às intensas chuvas, nesse relato.
E ao acampar no topo do PP, dava para ver 2 enormes placas retangulares no topo do Pico do Ciririca (muitos dizem que a escrita é com "S", mas preferi manter com a letra "C") à sudoeste, nessa foto. Pareciam aqueles outdoor de rodovia. 
Fiquei imaginando que raios era aquilo, pensando que poderia ser um tipo de antena diferente ou algum equipamento para auxiliar a navegação aérea e prometi 
a mim mesmo que retornaria à região para chegar naquelas placas algum dia.
Os anos foram passando e quando pretendia fazer a caminhada, o clima não ajudava e com isso fui adiando a data. Até voltei lá em 2008 para fazer a Picada do Cristóvão que liga Fazenda PP até Antonina, descendo a Serra do Mar nesse relato
E lá se foram mais alguns anos até conseguir 1 mês de férias em 2021 e com clima ajudando dessa vez, marquei a tão aguardada subida ao Ciririca. Agora era pesquisar o melhor roteiro da caminhada para chegar naquelas placas.
Lendo relatos e analisando tracklogs, vi que a melhor opção era fazer um circuito iniciando pela trilha 
conhecida como Ciririca por Cima, passando pelo topo dos Picos Camapuã, Tucum, Cerro Verde, Luar e retorno pela trilha que cruza a Cachoeira do Professor, conhecida como Ciririca por Baixo.
A logística era relativamente fácil, pois seria da mesma forma quando tinha feito o PP: embarcar em São Paulo com destino à Curitiba e descer na Rodovia, próximo da estrada que leva até a Chácara do Bolinha. Já o retorno seria mais complicado, pois teria de embarcar no ônibus circular que passa na Rodovia e segue para Campina Grande do Sul e de lá para Curitiba para depois seguir para São Paulo.
Como estava de férias, planejei a caminhada para uns 3 ou 4 dias, sem pressa. 


Fotos acima, Sol surgindo atrás do Pico do Paraná e colchão de nuvens na encosta do Ciririca ao fundo 


Vídeo gravado ao longo dessa caminhada: clique aqui
Tracklog de todo o percurso da trilha: clique aqui



Na última semana de Setembro e com mochila cargueira bem cheia embarquei no Terminal Tiete por volta das 09:00 hrs da manhã em direção à Curitiba pela Eucatur.
Com algumas paradas no trajeto, pedi ao motorista para descer uns 4 Km depois do Posto Mahle (antigo Tio Doca), já no Estado do PR.
O lugar é onde se localiza um outro posto de gasolina: o Túlio II, que fica no Km 52, do outro lado da Rodovia, sentido SP. É esse aqui
Desço do ônibus por volta das 16:00 hrs e com mochilas nas costas, cruzo a Rodovia para caminhar uns 200 metros retornando sentido SP até uma estrada de terra à direita, onde uma das placas sinalizam Refúgio Fazenda Bolinha. É lá que tenho de chegar.

30 de setembro de 2021

Relato: Travessia da Pedra Grande da Quatinga - Da Vila de Paranapiacaba até Mogi das Cruzes/SP


Na década de 80 fiz as minhas primeiras caminhadas na região de Paranapiacaba. Era comum desembarcar do trem na Vila e dali seguir para as cachoeiras e poções no Vale do Quilombo ou descendo o Rio Mogi, mas depois com os roubos nas trilhas, fiquei vários anos sem voltar ao lugar, só retornando uns 10 anos atrás para fazer a Funicular com sucesso. 
Cachoeiras, poções, prainhas, tuneis, pontes era o que eu já tinha visto, mas nunca cheguei a subir algum pico pela região. Nos últimos anos realizei muitas caminhadas em cachoeiras e alguns picos de Mogi das Cruzes e Biritiba Mirim até não ter mais opções, então era hora de retornar à Paranapiacaba. Fui atrás de uma trilha leve e que desse para fazer em apenas 1 dia e a Pedra Grande de Quatinga era a primeira da lista. 

Com cerca de 1140 metros de altitude, a Pedra Grande é um grande monólito de pedra encravado no espigão da Serra do Mar que pertence a Mogi das Cruzes, mas o acesso mais fácil é pela Vila de Paranapiacaba. Agora era só encontrar um dia de Sol.

Nas fotos acima, subindo o trecho final da trilha e o topo da Pedra Grande


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com depoimentos: clique aqui
Tracklog para GPS de todo o percurso: clique aqui


E numa conversa com minha namorada, marcamos num Domingo de muito Sol.
Embarcamos na Estação Brás da CPTM no trem em direção à Rio Grande da Serra e ao chegarmos por volta das 07:00 hrs uma neblina ainda tomava conta da região. Depois de um breve café da manhã na padaria em frente da estação, seguimos para o ponto de ônibus numa rua lateral que nos levaria à Paranapiacaba. 
Ponto final da linha ônibus
Com ele bem cheio de trilheiros, o percurso foi rápido e pouco antes das 08:00 hrs desembarcamos em frente ao cemitério da Vila com um sol de rachar e um céu maravilhoso sem uma nuvem sequer. 
Outras vezes que estive aqui, a espessa neblina fazia parte da paisagem e não se via a estação e as casas da vila, como nessas 3 fotos: uma, duas, três.
Mochilas arrumadas, agora tínhamos que cruzar a passarela sobre a linha férrea e de lá seguir até o ponto mais alto da Vila, na direção da Estrada do Taquarussu.

16 de agosto de 2021

Relato: Travessia Atibaia – Bom Jesus dos Perdões via Pedra Grande e Pedra do Coração

Nessa pandemia está difícil fazer alguma caminhada razoavelmente longa e as que surgem são de apenas 1 dia e próximas da cidade de SP. Como já tinha feito algumas trilhas de moto pelas estradas da Serra de Itapetinga, agora era hora de fazer um treking. 
Essa Serra abrange os municípios de Atibaia, Bom Jesus dos Perdões, Nazaré Paulista e Mairiporã (todas cidades de SP) e é muito conhecida pelos praticantes de voo livre, já que no topo dela está a Pedra Grande (na verdade o topo é a Pedra Rachada, que está ao lado), sendo esse o ponto de partida para praticantes de voo livre. 
A
 vegetação em sua maioria é de mata secundária com muito eucalipto, pinheiros e algumas trilhas para treking e bikes. As mais conhecidas são as que se originam no Condomínio Arco Iris (ao lado da Pista de Pouso) e levam ao topo da Pedra Grande. São elas: Minha Deusa, Mangueiras e dos Monges.
Porém, próximo do topo existem também algumas trilhas que anos atrás eram frequentadas por motos, mas que atualmente foram proibidas com a colocação de cercas de madeiras nos inícios das trilhas.
E foram essas trilhas que fui atrás nessa última caminhada. Minha intenção era chegar na Pedra Grande e de lá seguir para Pedra do Coração (já em Bom Jesus dos Perdões) por elas. Ou pelo menos alguns trechos.
São várias opções de rotas e alguns atrativos interessantes pelo caminho e como já conhecia parte do percurso, resolvi não me alongar demais, já que é uma caminhada bem cansativa, passando por trechos de estradas de terra e uma logística complicada para quem vai de carro até o início da trilha.


Nas fotos acima, chegando na Pedra Grande com o Pico do Cocuruto no ponto mais alto e na outra foto o topo da Pedra do Coração.


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com depoimentos: clique aqui
Tracklog para GPS de todo o percurso: clique aqui


De carro, saí de Sampa por volta das 07h30min com minha namorada Vera num Domingo de muito Sol pela Fernão Dias, já que tínhamos a informação que o acesso ao Condomínio Arco Iris só era permitido após as 08h30min.  
Trajeto muito tranquilo pela Rodovia e próximo do Km 44, saio dela junto do Restaurante Frango Assado, seguindo agora pela Alameda Prof. Lucas Nogueira Garcez, sentido centro de Atibaia. Algumas placas indicativas de Pista de Pouso Livre são a minha referencia, por isso é muito difícil se perder.
Saio dessa avenida quando uma placa de Pista de Pouso indica à direita pela Avenida Maristela.
E em menos de 5 minutos já estou chegando na Pista de Pouso, onde procuro o melhor lugar para estacionar o carro, já que segundo meu planejamento, só estaria de volta durante a noite. 
Ao lado da Pista de Pouso
Mochilas prontas, tempo perfeito sem nuvens e muita disposição. Lá vamos nós.
Passamos pela imensa área da Pista de Pouso e as 08h45min adentramos no Condomínio Arcos Iris. Para aquecer os músculos íamos subindo pelas ruas internas seguindo a placa indicativa de Pedra Grande e as 09:00hrs chegamos na área de estacionamento (preferi não deixar o carro aqui, senão teria que caminhar mais ainda para pegar ele na volta).

3 de setembro de 2019

Relato: Travessia da Serra de São José/MG – Prados x Tiradentes até a Cachoeira Bom Despacho

Todo ano a dúvida sobre que lugar escolher para uma caminhada nas minhas férias do meio do ano.
Há vários anos que venho tentando fazer algumas no sul do país, mas não dou muita sorte. De vez em quando o clima ajuda, como na Travessia da Serra do Quiriri (divisa de PR/SC) que completei anos atrás.
E para esse ano coloquei novamente como plano "A" outra travessia nessa região, mas como não dá para confiar 100% no clima, deixei como plano "B" uma travessia em MG e a Serra de São José, localizada próxima de Tiradentes/MG, era perfeita.
E para essas 2 opções fui atrás de relatos, dicas, tracklogs e troquei várias mensagens com o Otávio Luiz (montanhista paranaense da AMC – Associação Montanhistas de Cristo), Francisco (blog Chico Trekking) e o Rodrigo (blog Exploradores).
Escolhi como plano "B" a Serra de São José por ter vegetação de cerrado e campos rupestres semelhante a de outras que já fiz: Lapinha-Tabuleiro e Itumirim-Carrancas que permitem caminhar com visual panorâmico pela crista. E claro que ajudou também a logística fácil para chegar ou sair de lá. 
Para quem está em Tiradentes, a Serra de São José se assemelha a uma muralha, próxima da cidade que segue na direção sudoeste-nordeste por cerca de 12 Km. 
Organizei a mochila e deixei para os últimos 2 dias a decisão de seguir o plano "A" ou o "B", mas a previsão não mudou para o sul do país, prometendo chuvas no dia que eu iria viajar. Agora era partir para o plano "B" e lá o clima estava ajudando com previsão de tempo bom que já perdurava há vários meses.
Serra de São José lá vamos nós e dessa vez estava indo com a Vera, parceira de outras caminhadas pela Serra do Mar.

Fotos acima: crista da Serra de São José, com São João del-Rei ao fundo e as ruas de Tiradentes, com a muralha da serra


Fotos dessa travessia: clique aqui

Tracklog para GPS dessa caminhada: clique aqui
Vídeo completo da travessia: clique aqui


A logística era chegar pela manhã na Rodoviária de São João del-Rei (SJDR) e de lá embarcar no ônibus circular para Prados, onde iniciaria a caminhada próximo da entrada da cidade até chegar no topo da serra, seguindo pela crista na direção sudoeste até o outro extremo, onde está localizada a Cachoeira Bom Despacho, já próximo da divisa com São João del-Rei para finalizar em 2 ou 3 dias.

Na data marcada fiz uma última revisão nas coisas da mochila, coloquei alguns tracklogs do wikiloc na memoria do celular e fui para o Terminal Tietê, onde encontrei a Vera e embarcamos por volta das 22:00hr com previsão de chegada em SJDR por volta das 06:00hr.
A viagem foi tranquila com algumas poltronas vazias e fizemos uma parada no Graal Bela Vista e outra na Rodoviária de Lavras chegando a SJDR pouco depois das 05:00hr, ainda na completa escuridão. Foi uma viagem rápida e até deu para dormir em alguns momentos, mas tivemos que aguardar até as 07h30min quando o ônibus saiu da Rodoviária em direção à Prados.
Serra de São José
O percurso seguiu por Rodovia que beirava o lado norte da Serra de São José e da janela do ônibus já presenciava um céu totalmente azul, perfeito para caminhadas.
Quando o ônibus entrou na área urbana de Prados, fui checando o GPS do celular o ponto exato onde desembarcaríamos e em frente ao Lar dos Idosos Monsenhor Assis, descemos do ônibus. 

3 de junho de 2019

Relato: Travessia do Pico do Urubu – Serra de Itapeti - Mogi das Cruzes/SP

Sempre que descia na Estação de Estudantes da CPTM, em Mogi das Cruzes, com o intuito de seguir para Serra do Mar e lá fazer algumas caminhadas por cachoeiras e picos da região, me chamava a atenção uma serra que emergia ao norte da Estação e seguia de oeste a leste. Dava para ver que em um trecho da sua crista as antenas de telecomunicações tomavam conta e me atiçou a curiosidade de algum dia conhecê-la.
Passaram-se alguns anos até que não querendo repetir roteiros, fui pesquisar sobre essa serra bem próxima do centro do Mogi das Cruzes. Ela é conhecida como Serra de Itapeti e observando a carta topográfica do IBGE, pude notar que ela possui cerca de 15 Km em sua extensão de leste a oeste e seu ponto culminante é o Pico do Urubu com pouco mais de 1150 metros de altitude (no meu GPS marcou 1154 metros, mas numa rápida pesquisa do google dá para encontrar com 1140, 1147 e 1170 metros).
Até encontrei uma caminhada que seguia alguns trechos pela crista, de oeste a leste, mas devido as antenas, parte dela teria de ser por vara mato, então desisti dessa opção. 

Sobrava então a subida ao Pico do Urubu, mas a maior parte dela podia ser feito por estradas de terra e asfalto e com isso subir e descer o pico pelo mesmo caminho estava fora de questão.
Pensei em um circuito, subindo pela encosta sul e em seguida descer pela encosta norte para depois retornar por outro caminho. E fui atrás de relatos, tracks de GPS e estudar as imagens do Google Earth para traçar um possível percurso. 

Fotos acima: topo do Pico do Urubu com visual panorâmico e o estacionamento no topo


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com trechos dessa caminhada: clique aqui
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A caminhada iniciaria na Estação de Estudantes seguindo rumo norte até a Av. Perimetral (conhecida como Av. Lothar Waldemar Hoehne) para pegar a estrada que leva ao topo da serra e depois desceria pelo lado norte pela Trilha das Aranhas (muito usada pelos bikers), até próximo a um bairro conhecido como Jardim Vieira e dali retornaria para a Estação de Mogi das Cruzes por uma estrada paralela à Rodovia Mogi-Dutra.
Seria uma caminhada cansativa pela extensão, mas a diferença de altitude não seria tão grande, já que o ponto mais baixo chegaria a cerca de 740 metros e o ponto mais alto seria o Pico do Urubu com cerca de 1150 metros.
Escolhi um Domingo qualquer de Sol com previsão de chuva à tarde que se concretizou, mas como já estava quase no final da caminhada, não atrapalhou.
Acordei por volta das 06h30min e ao chegar na Estação Tatuapé da CPTM os altos falantes já avisavam que os trens estavam com intervalos maiores, devido à manutenção na linha. Foram quase 30 minutos esperando e do Tatuapé o trem seguiu para Itaquera, passando por Guaianases e finalizando em Suzano, onde tivemos que descer e pegar outro trem até Estudantes, onde cheguei as 09h45min.
Rodoviária
Descendo pelo lado esquerdo, na direção da Rodoviária da cidade, sigo por uma rua que sai de frente da Estação, até cruzar a Av. Francisco Rodrigues Filho (avenida essa que segue paralela à linha férrea). 
Seguindo à esquerda pela Rua Ismael Alves dos Santos, passo ao lado do Ginásio Municipal e da loja da Dicico/Sodimac. 
E ao chegar numa rotatória, cuja esquina é do Hipermercado Extra, meu caminho segue agora na direção norte pela Av. Prefeito Carlos Ferreira Lopes.
Passo ao lado do Detran e do Mercado Municipal do Produtor, que naquele dia estava lotado e ao chegar na próxima rotatória, sigo para esquerda, na direção oeste pela Rua Manoel de Oliveira.
Mais 500 metros e chego em outra rotatória, seguindo na direção da serra novamente pela Av. José Meloni. 

31 de outubro de 2018

Relato: Travessia do Parque Nacional do Caparaó – Portaria do ES x Portaria de MG, passando pela Pedra Duas Irmãs, Pico do Cristal, Pico da Bandeira e Morro da Cruz do Negro - Divisa MG/ES

Desde 2001 quando conheci o lado mineiro do Parque Nacional do Caparaó e cheguei ao topo do Pico da Bandeira, tinha a intenção de algum dia retornar, pois só tive boas recordações de lá. Comparando com alguns Parques Nacionais em região de montanha que já fiz caminhadas (Itatiaia, Cipó, Serra dos Órgãos e Bocaina) o Caparaó é disparado o melhor de todos. 
Além da bela infraestrutura nos 4 campings no interior do Parque, ele também tem um lindo visual panorâmico nas trilhas da parte alta e uma relativa facilidade para conseguir chegar ao topo do 3º e 6º maiores picos do país (Bandeira e Cristal respectivamente).
Isso sem contar outros 3 picos do P.N. que estão entre os 15 maiores do país. 
Naquela época entrei pela Portaria de MG (o PN tem outra portaria pelo lado do ES) passando pelo Campings da Tronqueira, Terreirão, Vale Encantado até chegar ao topo do Bandeira para contemplar o Por do Sol. 
Por estar sem uma cargueira e com o clima ajudando, a caminhada foi tranquila e presenciei lindos visuais ao longo da subida, já que boa parte da vegetação é de campos rupestres; um pouco semelhante ao cerrado.
Pensei comigo: eu tenho de retornar a esse parque algum dia e conhecer a parte capixaba dele com os Campings Macieira e Casa Queimada, as trilhas e cachoeiras.
Porém os anos foram passando e fui deixando de lado - para quem pretende fazer a travessia de uma portaria a outra sem pressa, o ideal é dispor de 4 a 5 dias para alcançar o topo de todos os picos conhecidos e passar por algumas cachoeiras. 
Quando eu tinha alguns dias disponíveis, o clima não ajudava e com isso preferia fazer caminhadas em outros lugares.
Mas no inicio do Inverno daquele ano\eu estava decidido a fazer a travessia completa. 

Fotos acima: paredão do Pico da Bandeira pelo lado do ES e na outra, o amanhecer no topo, com vista para o antigo Pico do Calçado, em primeiro plano

Fotos dessa travessia: clique aqui

Tracklog para GPS dessa caminhada: clique aqui
Vídeo completo da travessia: clique aqui

Outros videos
- Camping Casa Queimada: clique aqui  
- Pico do Cristal: clique aqui
- Trilha entre Camping Casa Queimada e Pico da Bandeira: clique aqui

Com vários meses de antecedência fui pesquisar e ler alguns relatos sobre as dificuldades da travessia, assim como a logística para entrar ou sair do parque.

Depois de ter lido inúmeros relatos, um deles me ajudou bastante com informações úteis e algumas dicas. Era do Francisco de MG do Blog Chico Trekking, descrevendo a travessia no sentido MG-ES que ele fez no parque com um grupo.
Mas devido a alguns motivos e entre eles a logística, cheguei a conclusão que para mim a melhor opção para essa travessia não era a mesma do Chico. Era o sentido inverso: entrar pelo ES e finalizar em MG, já que não estava indo de carro e nem pretendia contratar um transporte. 
Então elaborei o planejamento da seguinte forma: saindo de São Paulo a noite para chegar em Espera Feliz/MG no final da manhã, a tempo ainda de embarcar no ônibus circular para o Distrito de Pedra Menina/ES e de lá seguir na caminhada até a portaria do lado capixaba para chegar no Camping Macieira antes do anoitecer.
Já no 2º dia conhecer as 3 cachoeiras próximas do camping (7 Pilões, Aurélio e Farofa) e finalizar no Camping Casa Queimada e se desse tempo subir até o topo da Pedra Duas Irmãs, que se localiza bem próximo. 
No 3º dia seguir para o Pico do Cristal e depois acompanhar o Por do Sol no topo do Pico do Bandeira, acampando depois no Terreirão.
No 4º dia contemplar a aurora no topo do Bandeira e se possível alcançar o ponto mais alto da Pedra Roxa e do Morro Cruz do Negro (entre os 15 maiores do país em altitude).
Em seguida iniciar a descida para finalizar no Camping da Tronqueira, passando pelo Vale Encantado.
E no 5º dia passar pela Cachoeira Bonita, Vale Verde para finalizar a travessia na Portaria de MG durante a tarde e depois pernoitar em alguma pousada de Alto Caparaó, cuja cidade fica bem próxima da portaria do parque.
Todo o planejamento com a logística tinha de dar certo porque no 6º dia já estaria voltando para São Paulo já com a passagem de ônibus comprada antecipadamente. 
Mas devido a um pequeno contratempo por pouco não fui parar na portaria mineira, inviabilizando totalmente o roteiro que tinha planejado. 
Marquei a travessia para o final de Julho e com mais de 1 mês de antecedência solicitei autorização pelo site do P.N. para ficar nos 4 campings e alguns dias antes da viagem confirmei a reserva e só fiquei aguardando a autorização chegar pelo e-mail, que aconteceu poucos dias antes do embarque.
Arrumei a mochila cargueira, coloquei na memoria do celular 2 tracklogs que encontrei no Wikiloc e embarquei no ônibus da Itapemirim às 22h30min em direção a Espera Feliz/MG.
No Terminal Tietê o ônibus saiu com 45 minutos de atraso, o que me deixou um pouquinho preocupado, pois a informação que eu tinha era que o circular de Espera Feliz para Pedra Menina sairia pouco depois que o ônibus da Itapemirim chegasse na Rodoviária. Se não acontecesse nenhum problema com o ônibus ao longo do trajeto até ficaria tranquilo, mas essa empresa já me deixou na mão uma vez por problemas mecânicos no ônibus (vide relato da Serra do Quiriri aqui).  
Com 3 paradas para descanso ao longo do trajeto e outras tantas rodoviárias, a viagem foi relativamente tranquila, dando para cochilar em alguns momentos e exatamente as 11h15min chegava na Rodoviária de Espera Feliz em um lindo dia de Sol. 
Rodoviária de Espera Feliz
Perguntando para algumas pessoas que estão na Rodoviária fico sabendo que o circular para Pedra Menina sairá as 11h30min – quase em cima da hora e no horário previsto o circular chegou. Não tinha um letreiro na frente para ter a certeza para onde estava indo, mas confiante no que os moradores me disseram e o que o cobrador também confirmou, embarquei sem medo. Saindo com um pouquinho de atraso, o ônibus segue por estradas de terra e 12h20min chego em Pedra Menina, mas achei tudo muito estranho.

30 de agosto de 2017

Relato: Travessia da Serra do Quiriri – Monte Crista x Monte Araçatuba – Divisa SC/PR

Sempre que se aproximava o mês de Julho, uma travessia no sul do país entrava na minha lista, mas nunca dei sorte porque nas datas que eu tinha disponível o clima não ajudava. 
Em 3 caminhadas que fiz nessa região peguei chuvas torrenciais; LagamarSerra Geral e Pico do Paraná foram alguns desses exemplos. 
E por causa disso fui deixando de lado uma travessia muito elogiada e conhecida por lá que eu queria fazer há muitos anos. É a da Serra do Quiriri, na divisa entre PR e SC. 
Porém teve um ano em que a meteorologia previa uma estiagem prolongada, sem chuvas e perfeita para uma caminhada.
Pensei comigo, tem de ser agora. Marquei para a última semana de Julho e com a promessa da Natureza ajudar, fui procurar relatos, tracklogs e cartas topográficas para ver qual o melhor local para iniciar e finalizar essa caminhada. 
Devido a logística selecionei 3 que iniciam no mesmo lugar - Balneário do Rio Três Barras em Guaruva/SC:
- A mais curta com 21 Km, segue até o alto da Serra do Quiriri e retorna para a mesma cidade por outro acesso, passando pelo topo do Monte Crista e Monte Guaruva.
- A segunda opção com 36 Km, finaliza na divisa SC/PR, próximo da cidade e passa pelo topo do Monte Crista, Morro da Antena e Pedra da Tartaruga, fazendo uma trajetória no formato de "U" invertido.
- E a última opção com pouco menos de 70 Km, finaliza no Bairro de Matulão, em Tijucas do Sul/PR junto à Rodovia BR-101, passando pela crista da Serra do Quiriri e no topo do Monte Araçatuba, cruzando totalmente a Serra na direção Sul-Norte. Fui pesquisar melhor para ver se valia a pena caminhar tudo isso por quase 5 dias. E depois de muita leitura e de estudar alguns tracklogs, decidi por essa.


Fotos acima do topo da Serra do Quiriri com seus campos de altitude

Fotos dessa caminhada: clique aqui

Vídeo completo dessa travessia: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui


A Serra do Quiriri se caracteriza por ser uma serra longitudinal com extensão de pouco menos de 15 Km na direção norte-sul. Possui um relevo ondulado, com inúmeros picos e grandes áreas de baixadas e por estar próximo do litoral, o lugar é nascente de vários rios que descem à oeste e leste.
A maior parte da caminhada é pelos campos de altitude, às vezes seguindo pela crista ou subindo e descendo morro. Nas suas bordas existem também áreas de mata atlântica, mata ciliar e quem faz essa travessia iniciando em Guaruva e seguindo até o Morro do Araçatuba é obrigado a passar por uma extensa área de reflorestamento de pinus pertencente a empresa Comfloresta, já quase no final dela. 
No alto da serra os campos de altitude permitem um visual panorâmico da crista e a vegetação é de pequenos arbustos e capim baixo. As trilhas são de fácil identificação, podendo ser vistas até nas imagens de satélites e para quem já fez a Serra Geral no sul do país, vai notar uma semelhança na vegetação.
Porém é necessário obter uma autorização antecipada para passar pela propriedade da Fazenda Alto Quiriri, no alto da Serra.
Com essas informações e com mais de 1 semana para fazer essa travessia, comprei a passagem SP-Joinville para o último horário de um Domingo (23h15min) pela Viação Catarinense. Coloquei alguns tracklogs na memoria do celular, deixei minha mochila pronta e depois de receber a autorização por e-mail, imprimi e fiquei aguardando o Domingo chegar.

17 de maio de 2017

Relato: Travessia da Serra dos Poncianos – São Francisco Xavier/SP x Monte Verde/MG

Em Julho de 2012 ao completar a Travessia Rebouças-Mauá, no Parque do Itatiaia finalizei 13 caminhadas na região da Serra da Mantiqueira e disse a mim mesmo que iria dar um tempo nessa serra e explorar outros ambientes, mas foi difícil manter a palavra.
Naquele mesmo ano até tentei finalizar uma travessia que ficou faltando, mas por causa da chuva, resolvi abortar quando já estava na crista da serra. Era a Travessia da Serra dos Poncianos e prometi que um dia retornaria, mas somente com previsão de tempo bom. 
A Serra dos Poncianos segue de leste a oeste e é curta, tendo uma extensão de pouco mais de 6 km, de acordo com a carta topográfica do IBGE. Ela é só uma das muitas serras que é sobreposta pela extensa Mantiqueira. 
O roteiro tradicional dessa travessia se inicia em São Francisco Xavier (Distrito de São José dos Campos), subindo a serra pela Trilha do Jorge até o topo da Pedra da Onça e lá caminhando pela crista, rumo oeste até a Pedra Partida. Em seguida passando pela Pedra Redonda e dali com a opção de finalizar em Monte Verde ou continuar pela crista, passando pelo Chapéu do Bispo e chegar até o Pico do Selado. 
São trechos que alternam trilha demarcada com vara mato e pode ser feita em 2 dias.
E por eu dispor de 3 dias, seria desperdício de tempo fazer essa travessia, finalizando em Monte Verde, por isso planejei fazer um circuito. Chegando em Monte Verde eu retornaria a São Francisco Xavier por outra trilha: a do Jorge. 

Fotos acima do topo da Pedra da Onça e da crista da Mantiqueira vista da Pedra Partida


Fotos dessa caminhada: clique aqui

Vídeo completo dessa travessia: clique aqui
Gravei vídeos em 2 lugares: Bosque dos Duendes: clique aqui e
No topo da Pedra da Onça: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui


A roteiro seria esse: sair de SP em direção a S. José Campos. Lá embarcar no circular para S. Francisco Xavier e nesse Distrito iniciar a caminhada em direção a Pedra da Onça, acampando no topo, para no dia seguinte fazer a travessia pela crista rumo oeste até a Pedra Partida, descendo em seguida até Monte Verde para acampar no inicio da Trilha do Jorge e somente no último dia seguir por ela, voltando para S. Francisco Xavier e depois S. José Campos. 
A data escolhida foi a Pascoa e para essa caminhada chamei um velho parceiro de trilha: Marcelo Gibson.
E na Sexta pela manhã encontrei ele na Rodoviária do Tietê e embarcamos as 09:00 hrs em direção a S. José Campos pela Pássaro Marrom. Por ser um feriado prolongado imaginei que teria trânsito na saída da cidade, mas foi bem tranquilo e as 10h30min já estávamos desembarcando na Rodoviária de S. José.
Sem demora seguimos para o Terminal de circulares, que é anexo a Rodoviária e lá fomos checar o horário da saída do circular para S. Francisco, que ia sair as 12:00 hrs. Para o retorno à Sampa no Domingo, compramos antecipadamente a passagem para o horário do final da tarde, então todo nosso planejamento tinha que dar certo.
Praça central de S. Francisco Xavier
O circular da Cidade Natureza saiu no horário e relativamente vazio e dentro dele só nos dois com mochilas cargueiras.
Depois de sair de S. José Campos, o ônibus segue pelo trecho de uma Rodovia cheia de curvas e bem perigosa, onde caí no sono e tirei um belo cochilo.
Depois de passar pela Rodoviária de Monteiro Lobato, chegamos a S. Francisco Xavier pouco depois das 13h30min. Agora era arrumar as mochilas e pé na estrada. Com o celular em modo avião, liguei o GPS dele para gravar o tracklog dessa travessia e fui tirar alguns clics na praça central do Distrito. E as 13h55min iniciamos a pernada rumo Cachoeira Pedro David e Joanópolis, mas seguimos pela estrada somente por uns 10 minutos e em uma bifurcação viramos a direita na Estrada dos Ferreiras, se orientando pelas placas de Pousada Itaky e Fazenda Monte Verde. 
Na subida da serra
A altitude aqui é de cerca de 730 metros e devemos chegar a quase 1950 metros, que é o topo da Pedra da Onça. 
Assim que iniciamos pela Estrada dos Ferreiras, ignoramos uma bifurcação à direita  e continuamos nos asfalto. Daqui em diante é só subida, que inicialmente segue por trecho íngreme, mas que não demora muito e dá uma aliviada, se tornando uma estrada de terra. 
O Sol não dá trégua e só nos preocupava a espessa neblina que tomava conta de toda a crista da serra. De repente um carro para ao nosso lado e eu já pensando que iriam oferecer carona até o inicio da trilha, ledo engano. Só queriam saber para onde estávamos indo e outras coisas mais sobre trilhas. 
Fazenda Monte Verde
E para nosso azar, estavam em um Sítio a poucos metros dali, então mesmo oferecendo carona, ela chegou tarde.

20 de fevereiro de 2017

Relato: Travessia do Lago dos Andes - Serra do Mar de Biritiba Mirim/SP

Depois de 
conhecer alguns dos principais picos e cachoeiras da Serra do Mar na região de Biritiba Mirim - nesses relatos, as minhas caminhadas agora eram para completar uma travessia, iniciando em um lugar para finalizar em outro. 
E quando tentei fazer a da Cachoeira Pedra Furada-Pedra do Sapo – nesse relato aqui – encontrei o Maciel (autor do Blog de caminhadas Além da Fronteira) e seu grupo próximo da Cachoeira da Light. 
Eles estavam seguindo para o Lago dos Andes (alguns chamam de Represa dos Andes, mas os dois nomes estão valendo), passando pela cachoeira, mas nem imaginava que ali existia uma trilha e sempre pensei que o único acesso é pelo trecho da Trilha do Lobisomem. Pedi algumas informações dessa trilha para eventualmente fazê-la algum dia.
Porém com as férias de fim de ano e o clima chuvoso, não sobrava um fim de semana de Sol e por isso fui deixando de lado. 
E só no final de Janeiro que o clima ajudou, mas minha intenção era fazer o percurso no sentido inverso com o seguinte roteiro: iniciar a caminhada pelo Bairro Manoel Ferreira, passando pelo topo da Pedra do Sapo em seguida contornando o Pico do Gavião pela trilha à nordeste para interceptar a Trilha do Lobisomem e dali seguir a trilha tradicional até os Andes. Para o retorno, tentaria encontrar a trilha que o Maciel tinha feito, saindo dos Andes em direção à Cachoeira da Light e depois seguindo para a Cachoeira da Pedra Furada finalizando no Km 80,4 da Mogi-Bertioga e de lá pelo asfalto até a Balança. 

É uma caminhada relativamente longa e cansativa e talvez com trechos de vara mato entre os Andes e a Light, mas estava decidido a completá-la.


Foto acima em um mirante com Lago dos Andes ao fundo. Na outra foto junto da margem



Fotos: clique aqui

Vídeo somente com algumas fotos, pois as pilhas que levei estavam no fim: clique aqui
Tracklog de toda essa caminhada: clique aqui

Trip planejada, agora os corajosos: Marcelo Gibson (velho parceiro de algumas trilhas) e o Allan e sua namorada Fernanda, do Clube dos Desbravadores (CADES) de Biritiba Mirim, ligado a Igreja dos Adventistas, também quiseram se juntar.

O problema era encontrar algum fim de semana que não estivesse chovendo, por isso só confirmei a trip 1 dia antes. Marcamos para um Domingo, que segundo a meteorologia seria de Sol.
Naquela manhã de Domingo embarquei por volta das 06:00 hrs no trem da CPTM na Estação Tatuapé seguindo para Mogi das Cruzes (Estação de Estudantes). 
Junto da Estação do lado direito existe o Terminal bem próximo. É dali que sai o ônibus circular Manoel Ferreira em direção a Rodovia Mogi-Bertioga. 

Em Manoel Ferreira
O Allan mandou algumas mensagens pelo celular dizendo que iria se encontrar com a gente no topo da Pedra do Sapo.
Depois de embarcar no circular Manoel Ferreira seguimos pela Mogi-Bertioga e as 09h20min descemos no ponto de ônibus do Km 74,3 da Rodovia e sem perder tempo seguimos pela estrada de terra que leva ao centro do Bairro Manoel Ferreira, onde chegamos 10 minutos depois. Aqui também é o ponto final da linha, mas como ele demora um pouco para chegar ali, preferimos descer na Rodovia.
Agora seguíamos pela estrada ao lado da Adutora da Sabesp, às vezes pelo lado esquerdo, às vezes pelo lado direito. 
Assim que terminamos um longo trecho do lado direito da Adutora, surgiu uma bifurcação junto a um portão de ferro com muros laterais brancos pouco depois das 10:00 hrs. 
A estrada principal segue para a esquerda contornando o morro, mas nosso caminho é para direita. 

5 de novembro de 2016

Relato: Travessia Cachoeira da Pedra Furada x Pedra do Sapo - Serra do Mar de Biritiba Mirim/SP

Olha eu aqui de volta na mesma trilha cerca de 1 mês depois. Era questão de honra; dessa vez eu tinha que finalizá-la. 
Quando fiz essa caminhada pela primeira vez, tentei chegar no topo da Pedra do Sapo pelo sul, seguindo uma suposta trilha que se iniciava na Trilha do Lobisomem, bem próximo da casa do Seu Geraldo, mas ela estava tomada pelo mato – veja nesse relato.
Era impossível fazê-la em apenas 1 dia; para os mais corajosos, creio que até dê para chegar no topo da Pedra, mas com muito vara mato e 2 dias. 
E eu não estava a fim disso e por isso voltei agora em um Domingo, mas para fazer a trilha tradicional que chega ao topo da Pedra do Sapo pelo leste, passando por um trecho da Trilha do Lobisomem e ao lado do Pico do Gavião (ou Pico Peito de Moça). 
Devido ao clima que não estava ajudando tive que adiar essa trip por algumas semanas e mesmo na data escolhida fiquei com um pé atrás, porque tinha chovido em dias anteriores. E só fui ter a certeza no Sábado a noite, quando a mulher do tempo disse que a previsão para aquele Domingo seria de Sol com 60% de chances de chover só no final da tarde. E que se concretizou.
Minha intenção era chegar o mais cedo possível no início da trilha, passando pelas Cachoeiras da Pedra Furada e Light para dar tempo de chegar no Sapo antes do final da tarde. 
Trouxe também algumas dicas que peguei com Seu Geraldo, na última vez que fiz essa caminhada e um tracklog que mostrava o trecho final, que eu não conhecia.


Na foto acima a Pedra do Sapo encoberta pela neblina




Fotos: clique aqui

Vídeo dessa travessia: clique aqui
Tracklog que gravei de toda a caminhada: clique aqui


                                  Aviso importante

Atualmente a área da Cachoeira da Pedra Furada faz parte do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Padre Dória e é obrigatório o acompanhamento de um monitor.
Regularmente o pessoal do Parque realiza fiscalizações na região e aplica multas em quem não está acompanhado de monitores. Atente a isso


Rodovia sob névoa
No Domingo acordei pouco antes das 05:00 hrs e na Estação Itaquera embarquei no trem da CPTM em direção a Mogi das Cruzes (Estação de Estudantes), chegando por volta das 07h30min. 
Embarquei no circular Manoel Ferreira as 08h15min, chegando na Balança do  Km 77, da Rodovia Mogi-Bertioga, por volta das 09h20min e com um pouco de pressa iniciei a caminhada logo em seguida. 
O início da trilha fica no Km 80,4 e até lá vou seguindo pelo estreito acostamento da Rodovia sob um Sol de rachar, mas por volta do Km 80 dou de cara com uma espessa neblina que tomava conta da região. 

4 de outubro de 2016

Relato: Travessia Cachoeira da Pedra Furada + Cachoeira da Light + Trilha do Lobisomem - Serra do Mar de Biritiba Mirim/SP

Ultimamente tenho feito muitas caminhadas na região da Serra do Mar de Biritiba Mirim e por inúmeras razões: acesso fácil, trilhas pouco exploradas, diferentes opções de caminhadas e picos e cachoeiras para todos os gostos.
Depois de conhecer os Picos do Garrafão, Esplanada, ItapanhaúPedra do Sapo e as Cachoeiras da Pedra Furada e Light fui pesquisar uma trilha que ligasse um desses picos às cachoeiras e encontrei algumas boas opções. 
Mas devido ao tempo curto (apenas 1 dia) a opção escolhida foi uma trilha que liga as 2 Cachoeiras à Pedra do Sapo, passando pela Trilha do Lobisomem. Mas minha intenção não era seguir a trilha tradicional e sim procurar outra trilha que saísse próximo da casa do Seu Geraldo (famoso conhecedor de trilhas e morador dessa região). Uma parte dessa trip consegui finalizar sem maiores dificuldades, mas o trecho final tive que abortar e seguir por outro caminho, o que me fez atiçar ainda mais a curiosidade para retornar a essa região e explorar melhor outras trilhas.
A data escolhida foi um Sábado de Setembro nublado sem previsão de chuvas, iniciando a caminhada em direção à Cachoeira da Pedra Furada para depois seguir para Light e de lá para Pedra do Sapo.

Foto acima da Trilha do Lobisomem próximo da casa do falecido Seu Geraldo


Fotos: clique aqui

Vídeo de toda essa travessia: clique aqui
Tracklog que eu fiz dessa caminhada: clique aqui




                                                     Aviso importante

Atualmente a área da Cachoeira da Pedra Furada faz parte do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Padre Dória e é obrigatório o acompanhamento de um monitor.
Regularmente o pessoal do Parque realiza fiscalizações na região e aplica multas em quem não está acompanhado de monitores. Atente a isso


Com dois tracklogs da região, sabia que não teria problemas de navegação, pois vir para essa região sem conhecer as trilhas pode ser uma maneira fácil de se perder nas inúmeras bifurcações que existem. 

Por isso fica aí o aviso: se quiser explorar essas trilhas que venha preparado e cuidado em algumas bifurcações.
Acordando por volta das 05h30min da manhã embarquei no trem da CPTM na Estação Tatuapé em direção à Mogi das Cruzes (Estação de Estudantes), chegando pouco depois das 07h30min. 
Seguindo pela Rodovia
Ao lado da Estação existe o Terminal Estudantes, local esse de onde sai o ônibus circular Manoel Ferreira. 
O ponto final é em um bairro próximo da Rodovia Mogi Bertioga, mas meu objetivo era descer na Balança do Km 77. 
Ali eu e quase 1 dezena de mochileiros descemos do ônibus e como tinha pressa e o fator tempo era precioso para mim, nem conversei  com o pessoal, que ficou arrumando as mochilas num barzinho ao lado.
Já fui para a Rodovia e pé na estrada, pois me restavam ainda pouco mais de 3 Km até o início da trilha, no Km 80,4.
A previsão tinha acertado e o tempo nublado reinava sobre a região, mas sem chuvas.