28 de julho de 2001

Relato: Pico da Bandeira - Parque Nacional do Caparaó - No topo do 3º maior pico do país

No ano em que adquiri uma motocicleta zero km, planejava fazer uma pequena ou até uma média viagem de no máximo 1 semana. Como estava chegando época de inverno, o litoral estava fora de questão, já que não compensava ir para as praias e não aproveitar. 
Outra opção eram as montanhas, mas qual escolher. Depois de muito estudar, resolvi então seguir de São Paulo até o Parque Nacional do Caparaó (divisa MG/ES) para subir o Pico do Bandeira, considerado o terceiro maior do país. 
Era unir o útil ao agradável (uma viagem interessante, seguida de uma caminhada dentro do Parque).

Foto acima: entardecer no topo do Pico da Bandeira

Fotos, algumas coordenadas de GPS + mapa de acesso ao Parque: Clique aqui
Tracklog para GPS da trilha até o topo do Pico da Bandeira: Clique aqui

Para os preparativos, liguei no Parque Nacional para saber as condições de reserva do camping e até  tinham vagas, mas como não estava a fim de levar uma barraca na moto, desisti. 
Achei melhor ficar em pousadas. Liguei em algumas da cidade de Alto Caparaó (MG) e a que eu escolhi foi a Pousada do Rui, localizada junto a uma Igreja em um dos pontos mais altos da cidade.
Como pretendia ficar na pousada e entrar e sair do parque no mesmo dia não me preocupei em levar muita coisa. 
A data escolhida foi Julho, por ser uma época perfeita para viagens de moto.
Consegui alguns dias de folga no trabalho e arrumei algumas peças de roupa e coloquei em uma pequena mochila, prendendo-a na moto.
No livro Caminhos da Aventura, do Sérgio Beck, ele relata essa subida ao Pico da Bandeira. E claro, tirei copias dessa parte do livro e coloquei na mochila. 
Fiz uma pesquisa na internet para ver qual o melhor trajeto para se chegar lá e encontrei vários. Preferi seguir pela Via Dutra e depois Rio-Bahia.
Segundo o trajeto que eu escolhi a quilometragem seria de uns 900 Km e contando com as paradas calculei que levaria entre 10 e 12 horas de viagem.
No dia anterior liguei na Pousada do Rui e fiquei sabendo que a mesma estava vazia, então fui sem fazer a reserva.
Sem previsão de chuvas e com promessa de tempo bom, saí de Sampa por volta das 07:00 hrs da manhã e fui seguindo pela Rodovia Ayrton Senna e só caí na Via Dutra já próximo de Taubaté e com isso evitei um bom trecho da Via Dutra que é cheia de caminhões.
Nesse trecho, o zíper da minha jaqueta quebrou e para dar um "jeitinho" tive que pegar o zíper da minha luva.
Como estava próximo de Aparecida, não pensei 2x e fiz uma pequena parada na cidade para comprar uma outra luva e aproveitei para visitar a Basílica.
De volta à Via Dutra, por volta das 10h30min já estava entrando no Estado do RJ e o tempo continuava muito bom.
Passei por Itatiaia e Resende e logo depois da cidade de Barra Mansa, existe uma saída da Via Dutra, com placas apontando as cidades de Volta Redonda e Barra do Piraí.
Saí da Dutra aqui e segui por uma Rodovia que é a BR 393, passando por um pequeno trecho urbano de Volta Redonda e seguindo as placas de Barra do Piraí, Vassouras e Três Rios, vou seguindo em frente. Esse é um trecho muito ruim, já que a Rodovia ainda não estava duplicada e o movimento de caminhões é intenso.
Em vários trechos pego uma ou outra subida de serra.
Já próximo de Paraíba do Sul e pouco antes das 14:00 hrs paro em um restaurante para almoçar e evito comida gordurosa, já que poderia provocar uma indigestão (a gente nunca se sabe) e por volta das 14h30min volto para a estrada. 
Depois de passar por Paraíba do Sul e já próximo de Três Rios, vou contornando a cidade pela direita e logo depois de passar o trevo, chego na BR 040 (que segue do RJ para Juiz de Fora) e aqui sou obrigado a pegar um trecho de uns 200 metros  no sentido RJ para depois sair da Rodovia e seguir as placas indicando Salvador, Sapucaia e Além Paraíba à esquerda.
Aqui é um trecho com inúmeras curvas e sou obrigado a reduzir bastante a velocidade, já que estava correndo acima de 100 Km/h. 
O que é legal aqui é o Rio Paraíba do Sul que segue à esquerda, paralelamente à Rodovia por um longo trecho.
Quando chego no trevo de Além Paraíba, cruzo o Rio Paraíba do Sul e aqui estou de volta a BR 116, agora já entrando no Estado de MG. 
As próximas cidades que vou passando são Leopoldina, Laranjal e Muriaé e é preciso tomar cuidado, pois existem algumas saídas da Rodovia que chegam a confundir, principalmente no trevo da BR 356, na saída de Muriaé que segue para a direita. E para piorar ainda mais a situação, o Sol já estava indo embora.
Vou seguindo as placas de Fervedouro e Caratinga e daqui para frente a Rodovia já apresenta alguns trechos que estavam em manutenção ou em duplicação. 
Uns 20 Km antes de chegar em Fervedouro a noite chega e tomo mais cuidado pois nessa cidade terei que sair da Rodovia e seguir para Carangola, à direita.
Ao chegar em Fervedouro, junto a um enorme posto de gasolina à direita, saio da BR 116 e sigo na direção de Carangola por uma estrada de pista simples, mas bem menos movimentada.
E antes de chegar em Carangola, encontro o trevo com as placas indicativas do Parque Nacional do Caparaó e aqui pego a esquerda. 
Uns 15 Km depois desse trevo, outra bifurcação e aqui saio da Rodovia e sigo para esquerda nas placas indicando Alto Jequitibá, Manhumirim e Alto Caparaó.
Por volta das 20h30min chego em Alto Jequitibá e até aqui foram mais de 12 horas de viagem e o velocímetro aponta quase 900 Km desde São Paulo.
A bifurcação para a cidade de Alto Caparaó e Parque Nacional é bem fácil de encontrar e quando pego o último trecho de estrada, vou sentindo os efeitos de uma viagem tão longa, já que minhas costas e braços estão bem doloridos. Não é fácil ficar tanto tempo sentado. 
Entre Alto Jequitibá e Alto Caparaó a estrada é quase sempre em aclive e pouco antes das 21:00 hrs e com 910 km, chego em Alto Caparaó.
Vou seguindo pela avenida principal até chegar a uma Igreja no ponto mais alto da cidade e bem do lado direito pego uma rua que me leva até a Pousada do Rui.
Ufa..................finalmente cheguei. 
Muito cansado, mas graças a Deus sem nenhum problema na viagem.
Parque ao fundo visto da Praça da Matriz
Quando cheguei na pousada só encontrei o Rui e dizendo que nem estava me esperando mais. Pelo menos encontro algo para comer na própria pousada e depois do jantar, deixo minhas coisas no quarto e saio para conhecer um pouco da cidade, mas com o frio daquela noite, volto para a Pousada. 
Ainda converso um pouco com o Rui sobre as trilhas do parque e outras atrações e uma delas são as cachoeiras que se localizam fora do parque e são boas opções, além dos picos e cachoeiras do parque. 
Vou dormir logo e no dia seguinte, depois do café da manhã, saio a pé em direção a portaria do parque por volta das 08:00 hrs.
Na parte baixa do Parque
A altitude ao lado da Igreja é de cerca de 1000 metros e pretendo chegar a quase 2000 metros (na Tronqueira).
Vou seguindo pela estradinha de paralelepípedos, mas com aclive moderado e vou passando por algumas outras pousadas e pouco depois de 30 minutos, chego na portaria, onde a altitude marca 1200 metros.
Aqui pago a taxa de entrada e recebo um folheto com as principais atrações do parque.
Daqui para frente a estrada é de terra e vou seguindo por ela até chegar em uma bifurcação. 
Para a esquerda é o caminho que leva até a Tronqueira (6 Km de íngreme subida) e para a direita ao Vale Verde. 
Sigo para o Vale e vou conhecer alguns poços e pequenas cachoeiras do Rio Caparaó e aqui encontro churrasqueiras e sanitários (nem parece ser um parque nacional).
Vale Verde
Como a época é de inverno, nem me arrisco a entrar na água, que está muito fria.
O Vale Verde é uma área de mata fechada e a única forma de caminhar pelo rio é pulando as pedras. 
Só fico aqui por pouco tempo e depois de alguns clics volto para a bifurcação, agora sentido Tronqueira. 
Enquanto vou subindo pela estrada enormes paredões surgem atrás de mim, na região do Vale Verde. É um visual muito bonito e dá para ver que a natureza caprichou aqui.
À medida que vou subindo, a estrada vai ficando cada vez mais íngreme e já começam a aparecer belos visuais ao norte e a oeste
Não demora muito e logo começam a passar por mim um ou outro jipe (com certeza estão levando turistas que não querem fazer esse percurso a pé).
Creio que em épocas de chuvas só chega até a Tronqueira veículos 4x4, pois a estrada é de terra e cheia de buracos.
Cachoeira Bonita
Ao longo da subida encontro uma bica de água e junto dela alguns bancos de madeiras estrategicamente colocados, o que me faz parar para um merecido descanso. 
Voltando para a estrada e pouco antes de chegar na Tronqueira encontro uma trilha à esquerda que leva à Cachoeira Bonita, com uns 80 metros de altura no Rio José Pedro.
O local é propício para um banho, com um poção bem na base com profundidade de uns 4 metros, mas a água é gelada e depois de alguns clics volto para a estrada e sigo até a Tronqueira onde chego depois de umas 4 horas desde a portaria.
Aqui é um lugar muito bom para acampar, pois é plano e conta com sanitários, pias, quiosques e um mirante espetacular (naquele dia só encontro 2 barracas, mas pelo tamanho creio que dê para caber umas 30).
Vale Encantado
A altitude aqui é aproximadamente 1970 metros e daqui para frente a caminhada em direção ao Terreirão é por uma trilha bem demarcada por cerca de 4,5 Km, sendo a maior parte do percurso no plano.
Seguindo a trilha por alguns minutos já encontro a bifurcação para o Vale Encantado, que é um lugar bom também para mergulhos em alguns poções que se formaram ao longo do rio.
Depois de conhecer o Vale, volto para a Tronqueira e pelo horário ainda cedo (por volta das 13h30min), sigo em direção ao Terreirão.

Vale do Rio José Pedro
Com trilha bem demarcada, vou seguindo paralelamente ao Rio José Pedro que está à esquerda. 
A vegetação é de campos rupestres e aqui já não existe mata fechada como na base do parque e pouco depois das 15:00 hrs chego no Terreirão.
É um outro lugar perfeito para pernoite, dispondo de sanitários, pias e um pequeno refúgio que pode ser uma boa opção para quem só quer bivacar, sem a barraca. O lugar é enorme, dispondo de espaço para mais de uma centena de barracas.
Terreirão
Com altitude de cerca de 2370 metros, daqui se vê o Pico Cristal e todo o vale que o separa, mas a caminhada até lá é para uma outra oportunidade.
Não encontro ninguém aqui e depois de uma breve explorada e alguns clics do Pico do Cristal, fico por algum tempo descansando no gramado.
O local, por ser exposto, pode ser um problema para acampar no frio, pois os ventos podem incomodar.
A trilha para o Bandeira é bem visível à esquerda dos sanitários e com algumas setas amarelas pintadas nas pedras ao longo da trilha, vou seguindo por alguns minutos para ver como é a caminhada até o topo.
Pico da Bandeira ao fundo à esquerda
Percebo que é tranquila e bem sinalizada, mas o pico parece estar bem longe e por causa do horário (pouco depois das 15h30min) e por estar cansado da viagem de moto, resolvo deixar essa caminhada para o dia seguinte.
Pouco antes das 17:00 hrs já estou passando pela Tronqueira, onde pude notar muito mais barracas que antes. Até a portaria, a descida foi rápida e pouco antes das 18h30min estou saindo do Parque já no escuro.
Sigo para a pousada e combino com o Rui o jantar para depois de um relaxante banho.
A comida é autenticamente mineira com direito a tutu, carne de porco e torresmos (só de pensar já sinto saudades).
Durante a noite vou até a praça onde está a Igreja e como era dia de semana estava vazia e só a lanchonete funcionando, mas com pouca gente.
Resolvo voltar para a Pousada e fico conversando com o Rui o resto da noite. 
Descubro que antes dele ter a pousada, ele trabalhou em um camping de Ilhabela que eu conheço muito bem: o Camping Canto Grande.
E assim vamos conversando por um longo tempo.
O dia seguinte é o último dia e reservo para subir o Bandeira e ficar lá até o pôr do Sol.
Na manhã seguinte, depois do café da manhã combino com o Rui o jantar para depois do retorno do parque e ao sair da pousada ainda passo por uma pequena mercearia, ao lado da igreja e compro algumas coisas para comer e inicio mais uma outra subida, mas dessa vez para economizar na caminhada, vou de moto e deixo ela junto da portaria do PN.
Pouco depois das 09:00 hrs e após o pagamento da taxa, sigo serra acima e conforme vou ganhando altitude, o Sol esquenta cada vez mais e vejo que acertei na escolha da data para conhecer o parque, já que os dias são ensolarados e sem sinal de nuvens de chuva.
Novamente passam por mim, alguns veículos conduzindo turistas e pouco antes das 12:00 hrs chego na Tronqueira.
Aqui pego a trilha que leva ao Terreirão e vejo que nesse dia ela está bem mais movimentada e por volta das 13h20min chego no último camping. Encontro algumas pessoas descansando no gramado, mas sem perspectiva de continuarem a trilha até o topo do Bandeira (é visível o cansaço da maioria deles). 
A trilha é só no visual e a declividade é um pouco maior (é bem fácil identificar as marcas de tinta amarela pintadas nas pedras).
Topo do Pico da Bandeira
A trilha não apresenta dificuldades e a vegetação é bem rala com muitos arbustos.
Seguindo um pouco para esquerda avisto um vale ao lado do Bandeira e com o pico sempre a frente.
Quando chego na base do pico, vou subindo pela direita por uma trilha bem íngreme e passo ao lado de uma pequena bica (não é muita coisa, mas fornece água de qualidade). Mais uns 10 minutos e chego a uma crista com vistas para sudeste (para a direita é a trilha que leva ao Pico Cristal e a portaria do lado capixaba). Mais uns 5 minutos de subida e chego no topo do Pico do Bandeira, com 2892 metros de altitude, só perdendo em altitude para os Picos da Neblina e 31 de Março, localizados na Amazônia). Existe aqui uma torre de metal e uma estátua de Cristo semelhante a do Corcovado do RJ.
Cheguei aqui por volta das 15:00 hrs e alguns minutos depois chegou um mochileiro que objetiva também ficar até o pôr do Sol.
Conforme vai entardecendo, a temperatura cai rapidamente e o vento é muito forte em alguns pontos.
Vista para ES do topo
Antigamente o pessoal acampava aqui, pois um pouco abaixo do topo existem vestígios de um antigo refúgio. Atualmente o Parque só permite camping nos locais autorizados e não dá para reclamar, já que todos eles possuem uma ótima infraestrutura.
São 4 campings: 2 pelo lado de MG e mais 2 pelo lado do ES.
O visual daqui é sem comparação (acho que até com um binóculo potente é possível ver o litoral capixaba).
Topo do Pico da Bandeira
A leste se observa os últimos raios do Sol, que vão se pondo no horizonte (dizem que a alvorada é mais bonita ainda). 
Agora é hora de descer os quase 2000 metros de desnível até a cidade e nos primeiros minutos de descida ainda é possível fazer sem maiores problemas.
A partir daí, só com uma lanterna ou dependendo da época do mês, com a luz da Lua Cheia.
Até o Terreirão é só se manter na trilha principal e as setas amarelas pintadas nas pedras ajudam. 
Por do Sol no topo do Pico da Bandeira
Em pouco mais de 1 hora chegamos lá, totalmente no escuro e aqui encontramos um outro mochileiro bivacando dentro do Refúgio (disse que pela madrugada iria subir até o Bandeira para pegar o nascer do Sol), mas não conversamos muito e continuamos nossa descida. 
Até a Tronqueira a trilha pode ser feita mesmo sem lanternas e nem paramos quando passamos por lá. E por volta das 21:00 hrs já estávamos chegando na portaria do parque.
Depois de pegar a moto, segui direto para a Pousada do Rui para o jantar.
Combinei com ele que logo pela manhã iria sair da pousada e retornar para SP e perguntei onde poderia encontrar algum caixa eletrônico (tinha de pegar dinheiro para volta), mas na cidade não tem nenhum e que eu teria de ir até Manhumirim.
No dia seguinte, depois do café da manhã me despeço do Rui prometendo que um outro dia retornaria para ficar mais tempo.
Em Alto Jequitibá chego por volta das 09:00 hrs e de lá sigo para Manhumirim, para retirar dinheiro e antes das 09h30min já estava voltando para SP, porém quando estava chegando próximo de Três Rios, resolvi seguir pela BR 040, em direção a cidade do RJ.
É um caminho um pouco mais longo, porém de visual bem mais bonito, principalmente na Serra de Petrópolis.
Ao longo da Rodovia passo por alguns pedágios e ao chegar na cidade do RJ tomo o máximo de cuidado para não pegar alguma saída errada e cair em uma comunidade, mas seguindo as placas, pego a Via Dutra sentido SP, chegando em São Paulo por volta das 23:00 hrs.


Algumas dicas e informações úteis (Atualizado Julho/2020)

# Site oficial do Parque com todas as informações úteis para o visitante, inclusive o link para a reserva dos campings e autorizações para travessia:
www.icmbio.gov.br/parnacaparao/guia-do-visitante.html

# Acessos: para se chegar no Parque, a melhor opção é vir de ônibus com destino a Manhumirim ou Manhuaçú, em MG. Nessas 2 cidades saem o circular para Alto Caparaó com vários horários pela Viação Rio Doce. 

# A Pousada do Rui é uma das melhores da cidade e não é tão cara, além do proprietário ser extremamente gentil e hospitaleiro.

# Saindo da cidade de Alto Caparaó, o Parque pode ser atingido por caminhada de uns 4 km, ou então através do aluguel de jipe.

# Da portaria do parque até a Tronqueira são cerca de 6 km de estrada de terra em subida muito íngreme.

# Da Tronqueira até o Pico da Bandeira é uma subida longa (cerca de 9 km), mas bem mais tranquila, com aproximadamente 4 horas de caminhada em um ritmo normal.

# Se for subir o Pico da Bandeira durante a noite, o ideal é levar lanternas e pilhas reservas, já que o frio descarrega as pilhas mais rapidamente que o normal.

# Para subir a trilha do Pico da Bandeira à noite, o ideal é sair da Tronqueira por volta das 01:00 hrs chegando no topo por volta das 05h30min, onde se presencia a aurora (nascer do Sol) que é um espetáculo imperdível.

# A melhor época do ano para se visitar o Parque do Caparaó é no inverno, pois os dias são mais claros e quase sem nuvens. O clima frio também contribui para uma boa caminhada.

# Escolha também época de Lua cheia, já que mesmo a noite a caminhada pode ser feita só com a luz da Lua.

# Na minha opinião, a melhor opção para se fazer a travessia do Parque é entrar pelo lado ES e terminar no lado MG, já que a logística é complicada pelo lado do ES.

# Recentemente fiz a travessia do Parque, entrando pelo ES e finalizando em MG, passando pelo topo do Pico do Cristal, Bandeira e Cruz do Negro. 
Foram dias maravilhosos de caminhada.

# Ao longo do ano de 2000, o IBGE junto com o IME (Instituto Militar de Engenharia) refez as medições de vários picos pelo país e no Parque do Caparaó foi retirado vários deles da lista dos maiores, entre eles o Pico do Calçado e do Calçado Mirim.

# No interior do Parque do Caparaó existem alguns picos que estão numa lista dos maiores em altitudes no país, segundo o IBGE. São eles: 
3º : Pico da Bandeira
6º: Pico do Cristal
12º: Morro da Cruz do Negro
13º: Pedra Roxa
14º: Pico do Tesouro

Nenhum comentário:

Postar um comentário