1 de julho de 2014

Relato: Copa do Mundo FIFA 2014 em São Paulo - Como é assistir a um jogo

Aos que acompanham o blog, me desculpem pelo post bem diferente dos que estou acostumado a escrever, mas não poderia deixar de postar aqui um relato de um Jogo da Copa do Mundo de 2014, que talvez só meus filhos ou netos possam ver ao vivo algum dia.
Em Outubro de 2013, quando se iniciou a primeira fase de vendas dos ingressos para a Copa do Mundo, fiz o cadastro no site da FIFA usando toda a minha família e a da minha esposa. Chegou a quase 10 cadastros e em todos eles solicitei ingressos somente para jogos aqui em SP, na Arena Corinthians.
E acho que dei sorte porque consegui 2 ingressos para o jogo do dia 26 de Junho (um para mim e outro para minha esposa). Queria a abertura, mas não deu. Paciência.
Na época nem sabia quem iria jogar nesse dia, mas fiquei feliz assim mesmo.
Depois do sorteio das chaves, no início de dezembro é que fiquei sabendo que o jogo que iria assistir em SP seria Bélgica x Coréia do Sul, as 17:00 hrs. 
Em outras etapas de vendas, cheguei a varar madrugadas tentando comprar outros jogos aqui em SP, mas não consegui em nenhum momento. 
Bélgica e Coréia não dá para se comparar com jogos das Alemanha, Holanda, Argentina ou até um Brasil, mas aí seria pedir demais.
Mas só a emoção de estar ali no meio das torcidas dos 2 países já valia o ingresso.

Foto acima tirada de onde estávamos sentados observando o aquecimento dos jogadores


Todas as fotos: clique aqui


Dividi o texto pelos tópicos: Organização, Estádio, Jogo e Avaliação Geral e neles relato a minha impressão do que é estar em um estádio da Copa do Mundo.


4 de abril de 2014

Relato: 2ª Travessia da linha Funicular - Paranapiacaba x Cubatão - Dessa vez deu

Em Setembro de 2013, eu estava junto com Rodrigo, Marcelo e mais alguns integrantes da lista de trekking Exploradores SP para fazermos a travessia completa da Linha Funicular, iniciando em Paranapiacaba e terminando em Cubatão, mas por causa de problemas com um dos integrantes e a perspectiva de fazer essa caminhada só com pessoas que nunca tinham feito a trilha, resolvemos abortar e seguimos somente até a Casa de Máquinas do 4º Patamar, junto à Ponte da Grota Funda (relato aqui). 
E quando retornamos para Sampa, ficou aquele sentimento de frustração. 
O problema era encontrar um outro dia para retornar com Sol, onde todos pudessem refazer essa travessia e dessa vez até Cubatão. 
E essa data surgiu depois de inúmeros e-mails trocados na lista, marcando para fazermos no final de Março, em um Domingo. 
O clima não estava ajudando, mas iriamos assim mesmo e se não desse para fazer a Funicular, pelo menos tentaríamos a descida do Rio Mogi.

Foto acima mostrando a travessia de uma das inúmeras pontes em ruínas


Fotos dessa caminhada: clique aqui

Tracklog para GPS de toda a travessia: clique aqui

Da trip que eu tinha feito em Setembro, só eu e o Marcelo que estavam retornando. Dessa vez entraram o Wagner, a Lu e a Helen.

O Marcelo e o Wagner, por já terem feito essa travessia até Cubatão, eram nossos guias e nos trechos mais difíceis foram de grande ajuda. 
Já a Lu e a Helen eram novas integrantes da lista e logo de cara resolveram caminhar em uma das travessias mais complicadas que eu já fiz.
O planejamento do percurso era para ser feito em apenas 1 dia e exigia muita atenção e sangue frio para cruzar pontes em ruínas e possivelmente terminar essa caminhada durante a noite.
E assim, marcamos de todos se encontrar na Estação de trem do Brás as 06:00 hrs, junto a plataforma de embarque para Rio Grande da Serra.
Somente com uma mochila de ataque, eu fui o último a chegar na estação e depois das apresentações de praxe, seguimos no primeiro trem que chegou.
Ao longo do caminho, a situação não era muito animadora, já que pela janela do trem dava para notar que chovia na região, mas ainda tínhamos a esperança de que melhoraria.
Mas ao desembarcamos em Rio Grande da Serra, a má notícia. 
A chuva tinha piorado e inviável para caminhar na linha Funicular. Todo mundo estava desanimado e para afogar as magoas seguimos para uma padaria em frente da estação. 
O clima era de velório entre todos, já que não dava para fazer a Funicular e muito menos a descida do Rio Mogi. Se o tempo continuasse daquele jeito tínhamos que retornar para SP, mas os deuses pareciam que tinham ouvido nossas preces. 
Início da trilha junto do mirante
A chuva cessou e a neblina também tinha ido embora e com isso seguimos para o ponto de ônibus, onde sai o circular até Paranapiacaba. O lugar estava deserto e logo depois começaram a chegar alguns grupos. 
O ônibus fez o percurso rápido e pouco depois das 08:00 hrs (um pouquinho tarde para fazer a Funicular) já estávamos desembarcando na Vila bem animados. 
Voltamos alguns metros pela estrada, passando pelo cemitério e pelo estacionamento até chegarmos ao início da trilha, que tanto serve para descer o Rio Mogi, quanto para a Funicular. 
Trecho íngreme
O início dela é bem demarcado e lembrando que ela só pode ser feita com acompanhamento de guias credenciados. No final desse relato coloquei o link para o site dos guias de Paranapiacaba, para quem quiser contratá-los.
Depois de passar pelo mirante, ainda descemos uns 30 metros até sair da trilha principal e virar em uma bifurcação à esquerda. Ela está um pouco escondida, mas quem conhece trilha, vai saber identificar.
Íamos seguindo sem dificuldades até chegar em uma encosta quase vertical, onde tivemos que descer segurando nas raízes de uma árvore e um a um, íamos passando pelo trecho.
Mais alguns minutos de trilha tranquila até chegar na linha cremalheira, que está ativa. 
De vez em quando os guardas da MRS Logística ficam nesse trecho da ferrovia com o objetivo de barrar quem pretende caminhar pela linha férrea, por isso seguíamos em silencio, mesmo sabendo que é proibido caminhar por ali.

20 de março de 2014

Dicas: 2ª vez na Cachoeira do Elefante – Serra do Mar de Bertioga/SP

Exatamente 8 anos depois, estou voltando a essa cachoeira, que fica bem próxima da cidade de SP. Ela se localiza na Serra do Mar, junto da Rodovia Mogi-Bertioga. É conhecida também como Cachoeira do Itapanhaú e possui uma queda de aproximadamente 50 metros, podendo ser vista de um mirante no Km 86 da Rodovia. Quando estive lá pela primeira vez era uma trip organizada por antigo colega de caminhada (Eduardo Mimduim) que faleceu alguns anos depois na Trilha do Rio Mogi/Paranapiacaba. 
O grupo era de 10 pessoas e tivemos que contratar uma van, que nos deixou no Km 81 e depois nos resgatou próximo do Km 92,5.
Já nessa segunda vez, minha intenção era descer pela mesma trilha, iniciando no Km 81 e no retorno seguir por uma outra que leva até o mirante do Km 86 da Rodovia, onde tentaria conseguir algum transporte de volta para Mogi das Cruzes. 
Era Carnaval e por problemas de saúde na família de uma das pessoas que iam comigo, tive de ir sozinho.
Relato da minha primeira vez nessa cachoeira e conhecer um pouco da história do Mimduim e como ele morreu em Paranapiacaba, é só clicar aqui.

Na foto acima, a base da Cachoeira do Elefante


Fotos: clique aqui

Tracklog para GPS da trilha (esse é o mais recente): clique aqui
Tracklog antigo: clique aqui

Atualizado Julho/2020

Antes quero deixar registrado aqui que a região pertence ao Parque Estadual Restinga de Bertioga e devido a algumas mortes que ocorreram recentemente não é difícil encontrar o pessoal da Policia Ambiental e do Parque fiscalizando o local. E com isso, apreensão de barracas e autuação de algumas pessoas são comuns, resultando em multas. Eles dizem que o objetivo da operação é garantir a segurança das pessoas e orientar a utilização correta das trilhas autorizadas da Unidade de Conservação. Em outras palavras, é uma forma de obrigar o pessoal a contratar guias cadastrados pelo Parque.
http://fflorestal.sp.gov.br/parque-estadual-restinga-de-bertioga/

Acampamento próximo da base da Cachoeira
Essa é uma caminhada que pode ser feita em um bate-volta de apenas 1 dia.
Já para quem gosta de acampar, muito cuidado. De vez em quando a Policia Ambiental baixa por lá e apreende todas as barracas, já que a região é Área de Proteção Ambiental e não se permite camping. 
Creio que para passar a noite até dá. 
Existem 2 grandes áreas para camping:
1) Alguns minutos depois do início da trilha, junto ao Rio Pedras (que é um afluente do Rio Itapanhaú).
2) Na base da cachoeira também são encontradas várias áreas descampadas. 

Para essa trilha só estava levando uma pequena mochila de ataque com alguns alimentos, para ir comendo ao longo da caminhada.

Saí de São Paulo no Domingo de Carnaval bem de manhãzinha, pegando o Metrô até a Estação Tatuapé, onde fiz a baldeação e segui de trem da CPTM até a Estação de Estudantes, que se localiza em Mogi das Cruzes. 
Abaixo as dicas de logística e de toda a trilha.

Logística e acesso
São 4 opções de logística para chegar no início da trilha que leva até a cachoeira:

12 de março de 2014

Dicas: Cachoeira da Pedra Furada – Serra do Mar de Biritiba Mirim/SP

Era Carnaval e por ser um feriado prolongado até planejei fazer uma longa caminhada, mas alguns problemas surgiram e por isso resolvi fazer caminhadas somente de bate-volta, próximo da cidade de São Paulo.
Era a minha primeira vez nessa cachoeira e sua localização está dentro do Parque Estadual da Serra do Mar, no Rio Sertãozinho, pertencendo ao município de Biritiba Mirim.
Saindo da Rodovia Mogi-Bertioga, a caminhada até essa cachoeira leva pouco menos de 1 hora, sendo possível fazê-la em um Sábado ou Domingo qualquer, sem pressa.
O início da trilha é junto ao um refúgio (espécie de recuo na Rodovia usado para emergências), que fica no Km 80,4 da Rodovia Mogi-Bertioga e outra cachoeira que também é próxima da Pedra Furada é a da Light, cujo acesso é seguindo pela mesma trilha, sendo possível conhecer as 2 no mesmo dia.

Na foto acima, de frente para a Cachoeira da Pedra Furada



Fotos: clique aqui
Vídeo que gravei de outra caminhada: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui


Atualizado Jan/2023

  Aviso importante

Atualmente a área da Cachoeira da Pedra Furada faz parte do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Padre Dória e é obrigatório o acompanhamento de um monitor.
Regularmente o pessoal do Parque realiza fiscalizações na região e aplica multas em quem não está acompanhado de monitores. Atente a isso


No topo da cachoeira
Camping
# Para quem curte levar uma barraca na mochila, essa cachoeira não possui muitos locais para montar barracas. Existem descampados junto do topo da cachoeira, ao lado de um poção, mas são pequenos espaços. 

# Ao lado desse poção até existe um local plano, mas recomendaria somente para bivaque. Já vi inúmeras vezes as pessoas estendendo uma lona e usando redes.

Na base dela
# Junto ao poção do topo sai uma trilha que sobe a encosta íngreme e segue para a Cachoeira da Light (caminhada de + - 30 minutos). Logo que se finaliza esse trecho de subida pela encosta, dá para encontrar alguns locais planos junto da trilha, que podem ser usados para camping. São até melhores que os locais ao lado da cachoeira.

# Não é bom contar com sinal de telefonia celular ao longo da trilha. Como a mata é muito fechada, é difícil encontrar algum local bom onde tem sinal.

Logística e acesso

13 de novembro de 2013

Dicas: Curitiba/PR e o Parque de Vila Velha/PR - Curtindo roteiros em 1 fim de semana qualquer

Novamente estou de volta a Curitiba depois de quase 18 anos. 
Mas dessa vez não fui sozinho e fizemos um roteiro de apenas 2 dias, no final de semana do feriado de Finados. 
Fui com a Márcia e a Sophia e deu para aproveitar muito bem os passeios, porque pegamos dias de muito Sol, diferente de quando fui em 1996. 
Aproveitei algumas milhas da TAM que estavam por vencer e com isso a passagem saiu de graça.
Nesses 2 dias visitamos o Parque Estadual de Vila Velha com seus famosos arenitos e as Furnas. 
Fizemos também o roteiro da Linha Turismo, que passa pelos principais pontos turísticos de Curitiba, que eu considero uma das cidades mais bonitas do país.

Foto acima: uma das tantas Taças do Parque de Vila Velha


Fotos
Parque Estadual de Vila Velha: clique aqui
Passeio pela Linha Turismo na cidade de Curitiba: clique aqui
Fotos de quando estive lá em 1996: clique aqui


Atualizado Julho/2020

Nosso roteiro foi:
1º dia: Parque Estadual de Vila Velha visitando os arenitos e as Furnas.
2º dia: Passeio pela Linha Turismo, passando pelos principais pontos turísticos de Curitiba.