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17 de setembro de 2025

Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros – Relato e dicas das trilhas dos Saltos e dos Cânions

Há muito tempo que venho tentando finalizar algumas travessias nos principais parques nacionais e sempre nas minhas férias tento incluir alguma na minha lista. 
E nas minhas férias do trabalho em 2025 escolhi a Chapada dos Veadeiros e por vários motivos: 
- a região é repleta de cachoeiras e de todos os tipos, então teria muitas opções, além das do Parque Nacional.
- outro motivo foi a concessão do parque à empresa privada anos atrás e saber que melhorou muito a infraestrutura e o acolhimento aos visitantes, além de não obrigarem os visitantes a contratarem monitores - todas as trilhas são auto guiadas e muito bem sinalizadas com setas pintadas em pedras e totens, permitindo caminhar pelas trilhas até durante a noite - e o PN explora isso também.
- o parque nacional está relacionado numa lista entre os melhores do mundo e o primeiro no país para viagens ao ar livre por vários anos seguidos.
- no final de 2024 (nas férias do trabalho) escolhi Brasília para visitar os pontos turísticos por alguns dias e vi que os valores das passagens aéreas eram relativamente baixos (mesmo em alta temporada) e a logística para chegar no Parque da Chapada dos Veadeiros (que não fica muito longe dali) passava pela cidade e me pareceu ser bem fácil chegar lá.
Definido o lugar das minhas férias, até tentei visitar o lugar no final de 2024 (período de chuvas), mas na época de verão o parque proíbe que se faça uma das travessias disponíveis (7 quedas) devido aos riscos de trombas d'água no Rio Preto, dificultando ou até impedindo que se cruze ele em certos trechos.
Meu planejamento era visitar o parque em 5 dias, sendo que nos 2 primeiros iria entrar e sair no mesmo dia, fazendo as trilhas do Salto num dia e dos Cânions em outro dia. E nos outros 3 dias a intenção era fazer a travessia das 7 quedas, pernoitando por 2 noites na área de camping oficial do parque.
Com alguns meses de antecedência, adquiri as passagens aéreas SP- Brasília por bons preços e com 1 semana antes da viagem comprei também as passagens de ônibus Brasília-Alto Paraiso de Goiás, cidade essa onde está localizado o Parque Nacional.
Nessa postagem vou relacionar informações, relato detalhado e a experiência dos primeiros 2 dias no parque e em outra postagem coloco os detalhes da travessia das 7 quedas feita em 3 dias.  

Fotos acima mostram poções, cachoeiras e cânions ao longo do Rio Preto


Fotos da Trilha dos Saltos: clique aqui

Fotos da Trilha dos Cânions: clique aqui

Tracklog da Trilha dos Saltos: clique aqui

Tracklog da Trilha dos Cânions: breve posto aqui



Localizada no cerrado, a Chapada dos Veadeiros é repleta de cachoeiras, cânions e poços em meio a rios de águas transparentes. 
A região é muito famosa pelos cristais, pois está localizada sobre uma imensa placa de quartzo e segundo os místicos esse mineral emana uma energia positiva, que é vista como propícia para meditação e o autoconhecimento, levando diversos grupos espirituais a se deslocarem para o lugar. 
E claro, surgem muitos relatos de avistamento de ovnis nas conversas com os locais, mas eu só estava a fim de fazer algumas caminhadas.
E.T. na Vila de São Jorge
Os principais pontos turísticos da Chapada estão tanto no interior do Parque Nacional quanto em propriedades particulares, onde é cobrado acesso e a principal cidade é Alto Paraiso de Goiás juntamente com a Vila de São Jorge. Porém para se chegar nas cachoeiras, poços e outras atrações fora do circuito do Parque Nacional a logística é complicada, exigindo o uso de veículos. Mas como minha intenção era somente visitar o Parque, a locação de um veiculo era desnecessária. E também o fato de que a Vila de São Jorge (onde ficaria hospedado) está a cerca de 20 minutos de caminhada até a portaria.
Saída da Vila de São Jorge
Já para quem pretende visitar outros pontos turísticos, a Vila é parada obrigatória para quem quiser explorar a região, pois além do Parque, o lugar conta com diversas atrações próximas como o Vale da Lua, as Cachoeiras Almécegas I e II, Cachoeira do Segredo, 
Jardim de Maytrea, Mirante da Janela e Cachoeira do Abismo, entre tantas outras.
O Parque foi declarado Patrimônio Natural da Humanidade pela UNESCO e atualmente está sob concessão da empresa Parquetur que cobra ingresso para visitação e também para uso do camping 7 Quedas para quem for realizar a travessia.

Melhor época para visitar o Parque Nacional

Se quiser fazer as travessias das 7 Quedas ou a São Jorge-Capela o parque não permite que se faça no verão e a melhor época é de Maio até o final do Inverno, em Setembro. 
Rio Preto
São meses secos e considerados de alta temporada na Chapada, por isso reserve com antecedência os ingressos da travessia para não correr o risco estarem lotadas as áreas de camping. 
Já se não pretende fazer as travessias e quiser visitar as cachoeiras e cânions no interior do Parque, quando estão muito cheias a melhor época é o verão.
E além do Parque tem as atrações nas propriedades particulares e nesse caso o ideal é fazer o circuito de carro alugado porque são inúmeras estradas de terra e não há transporte público que passe por esses locais turísticos. Um aplicativo muito bom para usar nesses deslocamentos é o wikiloc.

Logística para chegar no Parque Nacional

A maioria dos horários dos ônibus que seguem de Brasília para Alto Paraiso de Goiás saem no início da noite e para não ficar perdendo muito tempo na Rodoviária de Brasília, cheguei no Aeroporto da capital cerca de 2 horas antes, em voo saindo de Guarulhos. 
A Rodoviária Interestadual de Brasília é bem próxima do Aeroporto e dá para chegar lá de Uber (trajeto de uns 15 minutos) ou transporte público usando o ônibus circular do Aeroporto até a Estação Asa Sul do Metrô e lá embarcando em direção à Estação Shopping, com a Rodoviária localizada ao lado. 
Sem muitas opções de restaurantes na Rodoviária, tive que me contentar com um lanche no Bobs.
O ônibus da Viação Guanabara saiu com um pouco de atraso – quase 19h30min e no trajeto ele também parou por cerca de 30 minutos em um restaurante na estrada, chegando em Alto Paraíso quase as 23h30min. 
Rodoviária de Alto Paraiso de Goiás
A pousada que tinha reservado antecipadamente (Pousada Estrela Veadeiros) é bem próxima da Rodoviária da cidade e a proprietária já tinha me avisado que não estaria na recepção e a porta de entrada estaria destrancada, me informando o numero da minha suíte – coisa de interior mesmo. 
Pousada confortável e fui dormir depois de um belo banho.
No dia seguinte acordei por volta das 07:00hrs e já com a mochila pronta e sem encontrar ninguém, mandei mensagem para a proprietária dizendo que estava saindo da pousada. O café da manhã foi numa padaria em frente à Rodoviária. Agora como chegar na Vila de São Jorge?
Portal da cidade
O único transporte publico ligando Alto Paraíso a São Jorge só sairia no final da tarde, então tive que seguir para o trevo da cidade, em frente ao Portal que se se assemelha a um Disco Voador. 
Eram 09h30min e ali tem um ponto de ônibus que também serve de parada para carona solidária. E tome polegar estendido para todo carro que passava, mas os minutos passavam e ninguém parava. Outras pessoas também chegaram e só fui conseguir carona uns 40 minutos depois com um motorista de uma Ecosport, que mora na Vila de São Jorge – o carro lotou e mesmo assim algumas pessoas ficaram de fora. Trajeto de 30 minutos e engraçado que a maioria dos veículos que passavam ninguém oferecia carona – nas minhas caminhadas por MG era bem mais fácil conseguir (o povo de Goiás tem de aprender com os mineiros).
No final desse relato coloco mais opções de transporte.
Ruas da Vila
Fomos chegar em São Jorge pouco antes das 11:00 hrs e segui direto para o hostel (Savana Hostel), que já tinha reservado alguns dias antes, onde só deixei a mochila na recepção e segui para a portaria do Parque Nacional que se localiza a uns 20 minutos dali. 


1º dia - Trilha dos Saltos, Carrossel e Corredeiras (Trilha amarela)
Ela possui 11 Km de extensão entre ida e volta e segundo o parque é considerada de nível moderado, mas eu achei ela bem tranquila. Só achei muito cansativa devido a extensão.
Altimetria do Parque
As 3 trilhas que o Parque disponibiliza aos visitantes se iniciam juntas, nos fundos da lanchonete e pelo horário que estava entrando (11h30min) só daria mesmo para fazer a Trilha Amarela e no pagamento do ingresso me foi oferecido também a contratação de transporte interno, que recusei já que a trilha é totalmente sinalizada com setas e estava ali para caminhar, não para passear de van até os pontos turísticos - nada contra com quem faz uso.
Lobo na sede
Logo na entrada tem uma parte burocrática a cumprir como preencher um formulário com termo de responsabilidade e assistir obrigatoriamente uma apresentação em vídeo no auditório abordando regras e cuidados nas trilhas – coisa de uns 5 minutos. Peguei um pouco de água gelada num bebedouro do parque e segui para a trilha.
Início das trilhas
Depois de cadastrar meu nome no sistema do parque (no retorno é feito a baixa) vou seguindo por trilha no plano em meio à vegetação de cerrado com alguns buracos ao lado da trilha, que são resquícios do garimpo que existiu na região a mais de 60 anos atrás.
Com cerca de 10 minutos se inicia um trecho de declive por terreno acidentado até chegar na bifurcação, com pouco menos de 1 Km. Para a direita é a Trilha dos Cânions e da Travessia das 7 Quedas. Já o meu caminho é continuar em frente, para esquerda.
Sinalização
Alguns minutos depois vão surgir mais 2 bifurcações e nessas é só se manter à esquerda novamente, seguindo as setas que indicam Saltos.
Na última bifurcação tem uma casinha que serve de abrigo com assentos para os que contrataram o transporte de van.  E daqui em diante o declive vai se acentuando cada vez mais, exigindo um pouco mais de cuidado até chegar no mirante dos Saltos do Rio Preto. Foi uma caminhada de pouco mais de 1 hora, quase na totalidade de descida.
Cachoeira dos Saltos
O lugar é sensacional e dá para visualizar de frente a cachoeira de 120 metros. Na verdade são 2 quedas paralelas e um poção gigante na base, mas que não existe uma trilha que chegue até lá. Só até aqui mesmo do mirante. 
Seguindo pela trilha, continuo a descida passando ao lado de outro mirante até chegar ao leito do Rio Preto. Se quisesse seguir até o topo da cachoeira era só ir pulando enormes pedras, mas preferi seguir para a Cachoeira do Garimpão à direita.
Muita gente no Rio
Muita gente reunida na margem do grande poção da base da cachoeira e uma corda de uma ponta a outra do rio marcava o limite que as pessoas poderiam tomar banho.
A água é transparente, mas é bem fria e nas enormes pedras laterais, o pessoal só aproveitava o Sol.
Cachoeira do Garimpão
Depois de alguns mergulhos e pegar uma corzinha por quase 1 hora, ainda faltavam 2 atrações para conhecer, então voltei para a trilha.
Agora subir tudo o que eu tinha descido até chegar na casinha do transporte por van. E lá segui na bifurcação para esquerda, na direção do mirante do Carrossel. 
 Poções e Cachoeiras
O lugar é um bonito deck de madeira com vista panorâmica do Rio Preto, mostrando alguns poções, um complexo de cachoeiras e pequenos cânions à montante, conhecido também como Carrossel. 
Saindo do deck, vou seguindo por trilha acidentada em meio à mata ciliar, muitas pedras e alguns degraus até chegar no poção do Carrossel. Outra cachoeira e um lugar ótimo para banho. 
Carrossel
Nesse também fiquei por quase 1 hora mergulhando no poção e aproveitando a cachoeira. Por volta das 16:00 hrs o lugar esvaziou e era hora de seguir para a última atração do dia, as corredeiras.
Retornei alguns metros subindo pela trilha e numa bifurcação segui para esquerda, próximo ao Rio Preto até chegar nas corredeiras, que na verdade é só mais um trecho do Rio com uma pequena queda e uma piscina natural na base e outra no topo. 
Corredeiras
Em comparação com as outras atrações do dia, essa é a mais fraca e até dispensável.
Quando o Sol começou a se pôr atrás das serras ao fundo, era hora de ir embora e as 17h15min fui um dos últimos a sair do lugar.
Saída do Rio
Passei ainda por um pequeno trecho com deck de madeira até chegar no ponto da van, que estava lotado. Dali tomei uma bifurcação e fui seguindo as placas sinalizadas de Saída até chegar na sede do Parque poucos minutos depois das 18:00hrs, já anoitecendo.
Mais uns 20 minutos e estava de volta à Vila de São Jorge e num pequeno mercado comprei alguns alimentos para levar na caminhada do dia seguinte e aproveitei para jantar num restaurante próximo.
No Hostel, encontrei mais 2 pessoas que estavam fazendo um tour por cachoeiras da região e infelizmente não tinham intenção de visitar o parque. Dia seguinte seria eu sozinho novamente.


2º dia - Trilha dos Cânions I e II e Cachoeira das Cariocas (Trilha Vermelha)
Depois de um café da manhã numa lanchonete próxima do Hostel, segui rumo ao Parque. Era meu segundo dia nas trilhas do parque e dessa vez sem grandes declives ou aclives.
Saindo da sede do Parque
Cheguei na portaria por volta das 09h30min e depois do preencher o formulário, assistir ao vídeo e encher a minha garrafa pet de água, fui para a trilha. 
A extensão dela tem cerca de 12 Km (ida e volta) e somente para as 2 atrações (Cachoeira + Cânion II), mas se sobrasse tempo incluiria também Cânion I, totalizando 15 Km. Essa é uma trilha um pouco mais longa, mas sem os declives na trilha do dia anterior. 
Direita
Com um rápido trecho no plano e um breve declive chego na bifurcação, onde sigo para direita, rumo seta vermelha. Não tem como errar porque a seta está pintada em vários pontos dessa trilha. O visual é vegetação de cerrado sem áreas de sombras. 
Ponte Pênsil
Depois de uma ponte pênsil sobre um rio seco, ainda cruzei um pequeno riacho de água potável e outros de água parada.
Passo por 2 bifurcações onde sigo para esquerda, rumo cachoeira.
O trecho final é descida por escadas em meio a muitas rochas até chegar na base da Cachoeira das Cariocas. O lugar possui vários poços de diferentes tamanhos e profundidades, onde dá para ficar mergulhando e tomando Sol nas pedras. Pelo menos a cachoeira estava relativamente vazia, bem diferente do dia anterior.
Cachoeira das Cariocas
Aproveitei também para devorar alguns lanches e fui sair dali depois de quase 2 horas.
Retornando para a trilha, agora sigo nas bifurcações que apontam Cânion II. Foram cerca de 1 Km passando primeiramente pelo desfiladeiro, que na verdade não é um cânion perfeito, pois sua altura deve ser de apenas uns 20 metros. É um local onde o rio se afunila criando uma cachoeira de uns 5 metros de altura para terminar num imenso poço bem profundo. Para quem tem coragem, nas laterais do cânion junto ao poço, é possível subir em algumas pedras e pular na água. 
Cânion II
Arrisquei, mas só pulei de uma altura de uns 2 metros. É um lugar interessante e valeu a visita. E pelo horário vi que era possível chegar no Cânion I também e quando deu por volta das 15h10min voltei para a trilha.
Ao sair do poção falei com um fiscal sobre minha intenção de seguir para Cânion I, me desaconselhando devido ao horário, mas segui assim mesmo. Ele só perguntou meu nome, talvez pensando que eu voltaria depois do fechamento do parque. A trilha é tranquila, mas tive que voltar quase 1 Km até a bifurcação e depois segui na direção das 7 Quedas, que é a mesma trilha para o Cânion I. 
Placa do Cânion I
Alguns minutos seguindo pela trilha em meio a área de cerrado e chego numa bifurcação com uma enorme placa verde com recomendações do Parque. Sigo 
para esquerda até chegar na margem do Rio Preto, que na verdade é somente um braço dele. 
Pequenos poços
É preciso ter um pouco de cuidado, porque do outro lado do rio a trilha se perde. Uma ou outra seta na cor laranja pode ser vista pintada em algumas pedras.
Já eram quase 16:00 hrs e vou subindo o braço do rio pela sua esquerda pulando pedras até chegar no início do cânion.
Início do cânion
Esse é diferente do cânion II, já que o rio entra no desfiladeiro pela lateral dele, criando uma pequena cachoeira e descendo por entre 2 grandes paredões. Não consegui visualizar um poço no final dele e pode até ser que exista, mas está escondido pelos paredões - quem sabe o parque não crie uma trilha até lá.
Cânion II
Fiquei alguns minutos ali tirando algumas fotos e aproveitando alguns pequenos poços rio acima e quando o horário bateu 16h30min iniciei o retorno até a portaria.
Eu tinha 1h30min antes do parque fechar e cheguei em cima da hora. Outro dia saindo do parque já anoitecendo.
Segui para a Vila, jantando numa hamburgueria e depois passei num mercadinho para reabastecer para os 3 próximos dias e comprei também um cartucho Tekgas, já que as empresas aéreas não permitem o embarque com esse tipo de gás, mesmo na mochila despachada.
Foram 2 dias de intensa caminhada e só tenho elogios ao parque nacional.
O dia seguinte prometia. Iria fazer a travessia 7 quedas com 2 pernoites no camping.
E para que essa postagem não fique muito longa, vou colocar o relato da travessia em outro post, que em breve adiciono aqui no blog.



Dicas e algumas informações úteis

# Logistica: 
Ônibus Brasília – Alto Paraiso de Goiás.
São 2 empresas que fazem o trajeto com horários noturnos:
- Outra opção mais barata é a Blablacar – tipo de carona paga: www.blablacar.com.br

Ônibus Alto Paraiso de Goiás – Vila de São Jorge
As opções são:
- Ônibus circular empresa Leão de Judá – apenas 1 horário: 17h20min
- Retorno Vila de São Jorge – Alto Paraiso de Goiás: 06h20min 
- Ponto de carona solidária – Local de embarque junto ao Portal da cidade.
- Comunidades de caronas no Facebook: Conexão Chapada e o Carona Solidária Chapada dos Veadeiros.

# Taxas do Parque (Setembro/25):
- Ingresso: $47 Reais (inteira) para cada trilha.
- Pernoite no Camping 7 Quedas: $25 Reais
- Estacionamento: $35 Reais
- Transporte de van para Trilha dos Saltos: $30 Reais para ida e $40 Reais para volta.

# O acesso ao parque para quem pretende fazer as trilhas sem o uso de transporte em van é até as 12:00 hrs. Já quem pretende contratar transporte de van o horário limite é até as 15:00 hrs.

# Quem não quiser fazer uso do estacionamento do Parque, que é pago, pode deixar o veiculo no início da estrada de terra que leva até a portaria, ao sair da Vila. É seguro.

# Para essas caminhadas, o ideal é usar uma bota de trekking. Nos trechos próximos do Rio Preto são muitas pedras e terreno acidentado.

# Se puder leve uma mascara e snorkel para mergulhos nos vários poções ao longo do Rio Preto.

# Obrigatório uso de protetor solar, repelente e também boné com abas para não sofrer com o Sol escaldante.

# Muito cuidado no topo dos cânions pois não existem proteções e o risco de queda é grande.

# Há sinal de telefonia celular na maior parte das trilhas.

# Junto à sede do Parque tem uma lanchonete, que pode ser uma opção para os que não querem levar lanches para as trilhas. 

# Em conversas com fiscais do parque, disseram que estão abrindo uma trilha que irá ligar o Parque até Alto Paraiso de Goiás, seguindo próximo do Rio Preto.