3 de junho de 2019

Relato: Travessia do Pico do Urubu – Serra de Itapeti - Mogi das Cruzes/SP

Sempre que descia na Estação de Estudantes da CPTM, em Mogi das Cruzes, com o intuito de seguir para Serra do Mar e lá fazer algumas caminhadas por cachoeiras e picos da região, me chamava a atenção uma serra que emergia ao norte da Estação e seguia de oeste a leste. Dava para ver que em um trecho da sua crista as antenas de telecomunicações tomavam conta e me atiçou a curiosidade de algum dia conhecê-la.
Passaram-se alguns anos até que não querendo repetir roteiros, fui pesquisar sobre essa serra bem próxima do centro do Mogi das Cruzes. Ela é conhecida como Serra de Itapeti e observando a carta topográfica do IBGE, pude notar que ela possui cerca de 15 Km em sua extensão de leste a oeste e seu ponto culminante é o Pico do Urubu com pouco mais de 1150 metros de altitude (no meu GPS marcou 1154 metros, mas numa rápida pesquisa do google dá para encontrar com 1140, 1147 e 1170 metros).
Até encontrei uma caminhada que seguia alguns trechos pela crista, de oeste a leste, mas devido as antenas, parte dela teria de ser por vara mato, então desisti dessa opção. 

Sobrava então a subida ao Pico do Urubu, mas a maior parte dela podia ser feito por estradas de terra e asfalto e com isso subir e descer o pico pelo mesmo caminho estava fora de questão.
Pensei em um circuito, subindo pela encosta sul e em seguida descer pela encosta norte para depois retornar por outro caminho. E fui atrás de relatos, tracks de GPS e estudar as imagens do Google Earth para traçar um possível percurso. 

Fotos acima: topo do Pico do Urubu com visual panorâmico e o estacionamento no topo


Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com trechos dessa caminhada: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui

A caminhada iniciaria na Estação de Estudantes seguindo rumo norte até a Av. Perimetral (conhecida como Av. Lothar Waldemar Hoehne) para pegar a estrada que leva ao topo da serra e depois desceria pelo lado norte pela Trilha das Aranhas (muito usada pelos bikers), até próximo a um bairro conhecido como Jardim Vieira e dali retornaria para a Estação de Mogi das Cruzes por uma estrada paralela à Rodovia Mogi-Dutra.
Seria uma caminhada cansativa pela extensão, mas a diferença de altitude não seria tão grande, já que o ponto mais baixo chegaria a cerca de 740 metros e o ponto mais alto seria o Pico do Urubu com cerca de 1150 metros.
Escolhi um Domingo qualquer de Sol com previsão de chuva à tarde que se concretizou, mas como já estava quase no final da caminhada, não atrapalhou.
Acordei por volta das 06h30min e ao chegar na Estação Tatuapé da CPTM os altos falantes já avisavam que os trens estavam com intervalos maiores, devido à manutenção na linha. Foram quase 30 minutos esperando e do Tatuapé o trem seguiu para Itaquera, passando por Guaianases e finalizando em Suzano, onde tivemos que descer e pegar outro trem até Estudantes, onde cheguei as 09h45min.
Rodoviária
Descendo pelo lado esquerdo, na direção da Rodoviária da cidade, sigo por uma rua que sai de frente da Estação, até cruzar a Av. Francisco Rodrigues Filho (avenida essa que segue paralela à linha férrea). 
Seguindo à esquerda pela Rua Ismael Alves dos Santos, passo ao lado do Ginásio Municipal e da loja da Dicico/Sodimac. 
E ao chegar numa rotatória, cuja esquina é do Hipermercado Extra, meu caminho segue agora na direção norte pela Av. Prefeito Carlos Ferreira Lopes.
Passo ao lado do Detran e do Mercado Municipal do Produtor, que naquele dia estava lotado e ao chegar na próxima rotatória, sigo para esquerda, na direção oeste pela Rua Manoel de Oliveira.
Mais 500 metros e chego em outra rotatória, seguindo na direção da serra novamente pela Av. José Meloni. 

31 de outubro de 2018

Relato: Travessia do Parque Nacional do Caparaó – Portaria do ES x Portaria de MG, passando pela Pedra Duas Irmãs, Pico do Cristal, Pico da Bandeira e Morro da Cruz do Negro - Divisa MG/ES

Desde 2001 quando conheci o lado mineiro do Parque Nacional do Caparaó e cheguei ao topo do Pico da Bandeira, tinha a intenção de algum dia retornar, pois só tive boas recordações de lá. Comparando com alguns Parques Nacionais em região de montanha que já fiz caminhadas (Itatiaia, Cipó, Serra dos Órgãos e Bocaina) o Caparaó é disparado o melhor de todos. 
Além da bela infraestrutura nos 4 campings no interior do Parque, ele também tem um lindo visual panorâmico nas trilhas da parte alta e uma relativa facilidade para conseguir chegar ao topo do 3º e 6º maiores picos do país (Bandeira e Cristal respectivamente).
Isso sem contar outros 3 picos do P.N. que estão entre os 15 maiores do país. 
Naquela época entrei pela Portaria de MG (o PN tem outra portaria pelo lado do ES) passando pelo Campings da Tronqueira, Terreirão, Vale Encantado até chegar ao topo do Bandeira para contemplar o Por do Sol. 
Por estar sem uma cargueira e com o clima ajudando, a caminhada foi tranquila e presenciei lindos visuais ao longo da subida, já que boa parte da vegetação é de campos rupestres; um pouco semelhante ao cerrado.
Pensei comigo: eu tenho de retornar a esse parque algum dia e conhecer a parte capixaba dele com os Campings Macieira e Casa Queimada, as trilhas e cachoeiras.
Porém os anos foram passando e fui deixando de lado - para quem pretende fazer a travessia de uma portaria a outra sem pressa, o ideal é dispor de 4 a 5 dias para alcançar o topo de todos os picos conhecidos e passar por algumas cachoeiras. 
Quando eu tinha alguns dias disponíveis, o clima não ajudava e com isso preferia fazer caminhadas em outros lugares.
Mas no inicio do Inverno daquele ano\eu estava decidido a fazer a travessia completa. 

Fotos acima: paredão do Pico da Bandeira pelo lado do ES e na outra, o amanhecer no topo, com vista para o antigo Pico do Calçado, em primeiro plano

Fotos dessa travessia: clique aqui

Tracklog para GPS dessa caminhada: clique aqui
Vídeo completo da travessia: clique aqui

Outros videos
- Camping Casa Queimada: clique aqui  
- Pico do Cristal: clique aqui
- Trilha entre Camping Casa Queimada e Pico da Bandeira: clique aqui

Com vários meses de antecedência fui pesquisar e ler alguns relatos sobre as dificuldades da travessia, assim como a logística para entrar ou sair do parque.

Depois de ter lido inúmeros relatos, um deles me ajudou bastante com informações úteis e algumas dicas. Era do Francisco de MG do Blog Chico Trekking, descrevendo a travessia no sentido MG-ES que ele fez no parque com um grupo.
Mas devido a alguns motivos e entre eles a logística, cheguei a conclusão que para mim a melhor opção para essa travessia não era a mesma do Chico. Era o sentido inverso: entrar pelo ES e finalizar em MG, já que não estava indo de carro e nem pretendia contratar um transporte. 
Então elaborei o planejamento da seguinte forma: saindo de São Paulo a noite para chegar em Espera Feliz/MG no final da manhã, a tempo ainda de embarcar no ônibus circular para o Distrito de Pedra Menina/ES e de lá seguir na caminhada até a portaria do lado capixaba para chegar no Camping Macieira antes do anoitecer.
Já no 2º dia conhecer as 3 cachoeiras próximas do camping (7 Pilões, Aurélio e Farofa) e finalizar no Camping Casa Queimada e se desse tempo subir até o topo da Pedra Duas Irmãs, que se localiza bem próximo. 
No 3º dia seguir para o Pico do Cristal e depois acompanhar o Por do Sol no topo do Pico do Bandeira, acampando depois no Terreirão.
No 4º dia contemplar a aurora no topo do Bandeira e se possível alcançar o ponto mais alto da Pedra Roxa e do Morro Cruz do Negro (entre os 15 maiores do país em altitude).
Em seguida iniciar a descida para finalizar no Camping da Tronqueira, passando pelo Vale Encantado.
E no 5º dia passar pela Cachoeira Bonita, Vale Verde para finalizar a travessia na Portaria de MG durante a tarde e depois pernoitar em alguma pousada de Alto Caparaó, cuja cidade fica bem próxima da portaria do parque.
Todo o planejamento com a logística tinha de dar certo porque no 6º dia já estaria voltando para São Paulo já com a passagem de ônibus comprada antecipadamente. 
Mas devido a um pequeno contratempo por pouco não fui parar na portaria mineira, inviabilizando totalmente o roteiro que tinha planejado. 
Marquei a travessia para o final de Julho e com mais de 1 mês de antecedência solicitei autorização pelo site do P.N. para ficar nos 4 campings e alguns dias antes da viagem confirmei a reserva e só fiquei aguardando a autorização chegar pelo e-mail, que aconteceu poucos dias antes do embarque.
Arrumei a mochila cargueira, coloquei na memoria do celular 2 tracklogs que encontrei no Wikiloc e embarquei no ônibus da Itapemirim às 22h30min em direção a Espera Feliz/MG.
No Terminal Tietê o ônibus saiu com 45 minutos de atraso, o que me deixou um pouquinho preocupado, pois a informação que eu tinha era que o circular de Espera Feliz para Pedra Menina sairia pouco depois que o ônibus da Itapemirim chegasse na Rodoviária. Se não acontecesse nenhum problema com o ônibus ao longo do trajeto até ficaria tranquilo, mas essa empresa já me deixou na mão uma vez por problemas mecânicos no ônibus (vide relato da Serra do Quiriri aqui).  
Com 3 paradas para descanso ao longo do trajeto e outras tantas rodoviárias, a viagem foi relativamente tranquila, dando para cochilar em alguns momentos e exatamente as 11h15min chegava na Rodoviária de Espera Feliz em um lindo dia de Sol. 
Rodoviária de Espera Feliz
Perguntando para algumas pessoas que estão na Rodoviária fico sabendo que o circular para Pedra Menina sairá as 11h30min – quase em cima da hora e no horário previsto o circular chegou. Não tinha um letreiro na frente para ter a certeza para onde estava indo, mas confiante no que os moradores me disseram e o que o cobrador também confirmou, embarquei sem medo. Saindo com um pouquinho de atraso, o ônibus segue por estradas de terra e 12h20min chego em Pedra Menina, mas achei tudo muito estranho.

11 de junho de 2018

Dicas: Parque Estadual do Juquery – Franco da Rocha/SP

Há muitos anos vinha tentando conhecer esse parque, mas sempre faltava uma oportunidade. 
Quando o fim de semana era de Sol e não tinha nenhum compromisso, preferia pegar o trem para Mogi das Cruzes e de lá seguir para as cachoeiras e picos da Serra do Mar de Biritiba Mirim, nesses diversos relatos.
Outras opções eram chegar no topo do Pico do Jaraguá ou caminhar nos diversos Núcleos do Parque da Cantareira (são 4 ao todo), mas que estavam se tornando repetitivos.
Região de Paranapiacaba era um lugar bom também, mas não estava a fim de ficar correndo dos fiscais que ameaçam pessoas com multas para quem não faz as trilhas com acompanhamento de guias.
E agora com as temperaturas mais baixas, tinha que deixar de lado as cachoeiras e procurar novas opções de caminhadas próximos a Sampa e com com acesso fácil.
E o Parque do Juquery caiu como uma luva. O lugar é relativamente novo, com acesso fácil por trem e ônibus circular e o mais importante; era inédito para mim. E por ser um dos últimos resquícios de cerrado na região metropolitana, seria uma forma de curtir um Domingo de Sol com visual panorâmico em algumas trilhas do parque. 

Na foto acima, Morro Ovo de Pata ao fundo, considerado o ponto mais alto do Parque

Fotos dessa caminhada: clique aqui
Tracklog da trilha Ovo de Pata: clique aqui
Alguns meses depois dessa caminhada, voltei ao parque e fiz outras várias trilhas. Tracklog: clique aqui

Atualizado com informações recentes em Julho/2020

Visual do Parque
- O lugar se transformou em parque a poucos anos. Foi criado em 1993 com objetivo de preservar importantes áreas que ainda restam de vegetação nativa da mata atlântica e dos mananciais do Sistema Cantareira, principalmente o último remanescente do bioma cerrado, ainda preservado na região metropolitana.

23 de maio de 2018

Dicas: Foz do Iguaçú/PR - roteiros do que ver e fazer na cidade

Dando um tempo nas longas caminhadas, dessa vez fiz uma trip tipicamente turística no meu estado natal e com direito a revisitar lugares que já conhecia de muitos anos atrás. 
Na década de 80 fui com meu irmão por 3x a Foz do Iguaçu, com o objetivo de somente fazer compras no Paraguai e na Argentina e voltar de lá com muitas mercadorias, as chamadas “muambas”. Naquela época valia a pena esse comércio de importados e os que faziam sucesso eram os tênis chineses Forward, calças Fiorucci, videocassetes, tvs portáteis, toca fitas Roadstar e bebidas. Alguns eram de boa qualidade, outros eram verdadeiras imitações fabricadas aqui mesmo no Brasil e vendidas no Paraguai como se fossem importados. 
Lembro que a viagem era bem cansativa e o único ponto turístico que visitávamos eram as Cataratas do Iguaçu. 
A Usina de Itaipu ainda não dispunha de um roteiro turístico e com exceção das Cataratas, a cidade não tinha muito do que aproveitar.
Mas dessa vez retornava para ficar 5 dias na cidade e conhecer muitos outros pontos turísticos e é claro, fazer compras no Paraguai também. 
E para manter o objetivo do blog, que é o de ajudar outras pessoas que pretendem repetir essa viagem, criei essa postagem. São várias dicas e informações úteis do que conhecer e aproveitar dos pontos turísticos nessa cidade, além das opções de boas compras no Paraguai e como evitar algumas "roubadas".

Foto acima: Cataratas do do Rio Iguaçu pelo lado brasileiro com Garganta do Diabo ao fundo

Fotos dos lugares onde visitamos: clique aqui

Vídeo das danças típicas no Marco das 3 Fronteiras: clique aqui


Nosso roteiro foi:
1º dia - Sábado: Chegamos no Hotel por volta das 13:00 hrs e depois de almoçar, seguimos para o Marco das 3 Fronteiras no final da tarde.
2º dia - Domingo: Pela manhã visitamos o Templo Budista e durante a tarde seguimos para o Parque das Aves e as Cataratas do Parque Nacional do Iguaçu pelo lado brasileiro.
3º dia - Segunda: Pela manhã fomos conhecer a Mesquita Muçulmana, seguindo de lá para compras em Ciudad del Este, no Paraguai. E a tarde ainda deu para visitar o Duty Free e o Cassino de Puerto Iguazu, na Argentina.
4º dia - Terça: Pela manhã seguimos para mais compras no Paraguai e a tarde visita à Usina de Itaipu.
5º dia - Quarta: Aproveitamos a piscina do Hotel pela manhã e a tarde retorno para São Paulo.

Décadas atrás, quando se falava em Foz do Iguaçu, a primeira coisa que vinha à cabeça eram as Cataratas e compras no Paraguai. 

Em Ciudad Del Este o comercio de importados era próspero e muita gente vivia disso. Eram considerados “muambeiros”, comprando mercadorias que muitas vezes eram falsificadas e revendendo aqui no Brasil. 
Mas atualmente isso mudou. O Paraguai deixou de ser o paraíso das falsificações e agora é possível encontrar uma infinidade de eletrônicos, cosméticos, perfumes, bebidas; todos originais e com ótimos preços. Claro, sabendo procurar e comprando em lojas de confiança.
As cataratas continuam maravilhosas e a infraestrutura do Parque do Iguaçu melhorou muito em relação ao que eu vi na década de 80. Outros pontos turísticos como Itaipu agora podem ser visitados, com roteiros pela parte interna ou externa da Usina, passeio pelo lago, museu, entre outros passeios.
Isso sem contar o fato que você estará ao lado da fronteira com a Argentina e o Paraguai, onde se pode fazer um tour internacional por outras inúmeras opções.
A segurança também é elogiável e nos deslocamentos por Foz do Iguaçu a pé, que fiz a noite, para jantar em restaurantes não tive nenhum problema.

Abaixo dividi as dicas e as impressões que tive em vários subtítulos, colocando o máximo de informação possível e para os que querem gastar pouco, como chegar a vários pontos turísticos de ônibus circular, incluindo várias dicas de compras no Paraguai: 

  • Quando ir e o que levar;
  • Quantos dias ficar;
  • Quais documentos levar;
  • Que moeda levar;
  • Hospedagem;
  • Alimentação;
  • Logística e
  • Passeios.

12 de março de 2018

Relato: Cachoeira do Elefante pela 3ª vez – Serra do Mar de Bertioga/SP

Em Março de 2006 conheci essa cachoeira pela primeira vez com um grupo de 10 pessoas e para economizarmos tempo na logística, contratamos uma van que nos deixou no inicio da trilha, no Km 81 da Rodovia Mogi-Bertioga e nos pegou de volta na mesma Rodovia, no Km 92,5, próximo de um local chamado Casarão e de lá retornamos para São Paulo. 
Quase 10 anos depois, em 2014 voltei sozinho a essa cachoeira fazendo o percurso de ônibus (Viação Breda) até o inicio da trilha e no retorno para Mogi das Cruzes eu peguei carona no Mirante do Km 86.
Só que dessa vez estava com um grupo de 6 pessoas e faríamos um trajeto totalmente novo, tanto para ida quanto para volta: seguiríamos de circular até a Balança, no Km 77 da Mogi-Bertioga e de lá na caminhada pelo acostamento da Rodovia até o inicio da trilha, no Km 81. Já o retorno seria na caminhada pela Rodovia desde o Mirante, no Km 86 até a Balança. 
Seria bem cansativo, já que no retorno seriam quase 10 Km pela Rodovia, sendo 5 Kms somente de subida da serra com aclive de uns 600 metros. Isso sem contar a travessia do Rio Itapanhaú, de forte correnteza e risco de afogamento, mas o pessoal disse que conseguiria, então seguimos com o planejado.

Foto acima na base da Cachoeira com todo o grupo  


Fotos dessa caminhada: clique aqui

Vídeo gravado na base da Cachoeira: clique aqui
Tracklog para GPS, saindo do Km 77, onde iniciamos a caminhada: clique aqui

Antes quero deixar registrado aqui que a região pertence ao Parque Estadual Restinga de Bertioga e devido a algumas mortes que ocorreram recentemente não é difícil encontrar o pessoal da Policia Ambiental e do Parque fiscalizando o local. E com isso, apreensão de barracas e autuação de algumas pessoas são comuns, resultando em multas. Eles dizem que o objetivo da operação é garantir a segurança das pessoas e orientar a utilização correta das trilhas autorizadas da Unidade de Conservação. Em outras palavras, é uma forma de obrigar o pessoal a contratar guias cadastrados pelo Parque.
http://fflorestal.sp.gov.br/parque-estadual-restinga-de-bertioga/

Trip inicialmente marcada para um Sábado, mas no último momento tivemos que mudar a data para um Domingo (o último do mês de Fevereiro) e com isso o grupo reduziu de tamanho, que no final foi benéfico, já que com um grupo maior teríamos problemas bem mais graves.
O grupo era eu, Vera, André, Henri, Uilson e a Deyse e marcamos de todos se encontrarem na Estação Guaianases da CPTM por volta das 07:00 hrs daquele Domingo de Sol.
E como é de praxe, alguns avisaram que se atrasariam e com isso resolvemos seguir para Mogi e aguardar o restante do pessoal lá.
Chegamos pouco depois das 07h30min e dali seguimos para o Terminal de ônibus urbanos, que se localiza  do lado direito da estação. Agora era aguardar o restante do pessoal e embarcar no circular Manoel Ferreira.
Com todos reunidos, o circular saiu do Terminal as 08h20min.
Seguindo pela Rodovia Mogi Bertioga, chegamos na Balança, no Km 77, pouco depois das 09h00.
Daqui em diante era pé na estrada literalmente, seguindo em fila indiana pela Rodovia até o Km 81, tendo muito cuidado para não sermos atropelados.
Ao passarmos pelo Km 80,4, na entrada da trilha que leva à Cachoeira da Pedra Furada, me chamou a atenção uma viatura de uma empresa de segurança que estava no local com um grupo de umas 10 pessoas. Eram 2 seguranças que não deixavam o grupo seguir para a cachoeira e ficamos sabendo depois que ocorreu uma morte na Cachoeira no final de semana anterior e por isso estavam proibindo o acesso ao lugar. 
Lamentável a morte, mas não acho que proibir o acesso resolverá o problema.