Como
era uma semana de recesso na faculdade por causa da Semana Santa, consegui também algumas
folgas no meu trabalho e com isso tinha uma disponibilidade de alguns dias
para fazer essa travessia. Estava indo para lá com a pretensão de fazer essa travessia em no mínimo 3 dias, sem correria. Quem
também resolveu embarcar nessa comigo foi o Sérgio (amigo de faculdade e de trilhas).
Na
foto acima, o Pico do Itaguaré visto da travessia.
Fotos,
croquis e coordenadas geográficas: clique aqui
Para
essa trilha só estava levando o relato do Sérgio Beck (famoso montanhista) publicado no livro Caminhos
da Aventura que iria ser nossa referência, mas na dúvida resolvi ligar para o
Maeda do CEC (Centro Excursionista de Campinas). Foi ele, junto com o pessoal do CEC que abriu essa travessia no início da década de 90 e fuçando na
Internet achei o telefone dele - atualmente ele possui uma pousada/camping na
região, no lado norte do Pico do Marinzinho.
Conversando com ele por telefone, perguntei sobre como estava a trilha e a minha intenção de fazer a travessia e o que ele me disse já me deixou mais tranqüilo. Mesmo dizendo que ia ser minha primeira lá, o Maeda falou para eu ficar sossegado.
Conversando com ele por telefone, perguntei sobre como estava a trilha e a minha intenção de fazer a travessia e o que ele me disse já me deixou mais tranqüilo. Mesmo dizendo que ia ser minha primeira lá, o Maeda falou para eu ficar sossegado.
A trilha estava bem demarcada. O problema era só a distância entre os picos para ser feito em apenas 1 dia. Talvez esse tenha sido nosso erro.
Início da caminhada próximo da Rodovia |
Depois
que terminamos a subida da Serra da Mantiqueira, passamos ao lado de um Monumento
que fica bem na divisa SP/MG e daqui para frente a estrada ainda passa ao lado
de um posto de gasolina e depois de seguir no plano por uns 5 Km, pedimos para
descer (esse acesso fica pouco mais de 1 Km antes de chegar no Bairro do Pinheirinho - o primeiro de Passa Quatro).
Serra Fina ao fundo |
Saltamos aqui por volta das 12:00 hrs e ainda tínhamos uma pequena descida até um pequeno vale e lá embaixo depois de cruzar uma linha férrea iniciamos uma caminhada pelo plano até passar ao lado de uma pequena igrejinha.
Passado
esse trecho do Bairro, acaba a alegria e iniciamos a longa subida íngreme que
vai nos levando serra acima.
A todo momento olhava para trás para ver como o Sérgio estava aguentando a subida e sempre ouvia dele as mesma palavras: “tô animado.....tô animado.....” .
Depois de uns 40 minutos de subida fiz uma burrada, que depois iria nos custar muito caro: recusei uma carona em uma picape. Disse para o motorista que a gente queria caminhar, já que era a primeira vez naquela região, imaginando que a subida não fosse tão forte assim (não deveria ter feito isso, mas já era tarde).
Expliquei ao Sérgio o que tinha feito e ele entendeu (naquele momento tudo bem, mas creio que até hoje ele se arrepende, como eu também).
A todo momento olhava para trás para ver como o Sérgio estava aguentando a subida e sempre ouvia dele as mesma palavras: “tô animado.....tô animado.....” .
Depois de uns 40 minutos de subida fiz uma burrada, que depois iria nos custar muito caro: recusei uma carona em uma picape. Disse para o motorista que a gente queria caminhar, já que era a primeira vez naquela região, imaginando que a subida não fosse tão forte assim (não deveria ter feito isso, mas já era tarde).
Expliquei ao Sérgio o que tinha feito e ele entendeu (naquele momento tudo bem, mas creio que até hoje ele se arrepende, como eu também).
Parece ser o Pico do Capim Amarelo bem ao fundo |
Pouco depois das 14h30min chegamos a uma pequena bica de água do lado direito
da estrada e aqui já seguíamos por mata fechada, com o Sol dando uma aliviada.
Mais
uns 10 minutos e terminamos a subida, marcada por um mata-burros e logo a
frente chegamos na primeira bifurcação e aqui existe uma placa apontando uma
Fazenda que produz mel para a direita, mas nossa direção é seguir em frente. Mais alguns minutos e já
quase se avista um grande lago à direita e a estrada vai seguindo próximo a
ele.
Mais
duas bifurcações aparecem a esquerda, mas nosso caminho é seguir acompanhado o
lago à direita. A estrada segue agora por plantações de eucaliptos à direita e
à esquerda e cerca de 1 hora depois do final da subida chegamos em uma outra
bifurcação para a direita que leva a algumas casas, que ignoramos e continuamos
seguindo em frente. Alguns pequenos riachos cruzam com a estrada e logo
chegamos em uma porteira que estava fechada a cadeado, mas um pequeno portão ao
lado permite o acesso e junto dele existem outras casas do lado direito e o
trecho é todo no plano e com isso resolvemos apertar o passo.
Pico do Marinzinho já surgindo |
Daqui já é possível avistar o Pico do Itaguaré bem a esquerda e ao fundo o Pico do Marinzinho. A estrada termina nessa porteira e cruzando ela, se chega a uma outra que vem da direita e segue para esquerda e foi por onde seguimos, ainda sempre no plano (aqui não tem erro, é sempre seguir na direção leste).
Logo
cruzamos uma ponte sobre um rio e bem mais a frente aparece uma bifurcação à
direita que nos confundiu e por isso paramos por um certo tempo para estudar a
carta topográfica e o relato do Beck.
Retomamos a caminhada pela estrada principal até chegarmos ao descampado à esquerda que marca o início da trilha de subida até o topo do Pico do Itaguaré. O problema era o horário: 17h15min e com isso talvez não conseguiríamos chegar no topo antes do anoitecer.
O descampado é um gramado perfeito para um acampamento, já que ele é todo plano e com um pequeno riacho bem ao lado.
O descampado é um gramado perfeito para um acampamento, já que ele é todo plano e com um pequeno riacho bem ao lado.
Depois de um pequeno descanso e com cantis reabastecidos, iniciamos a caminhada pela mata fechada.
A
trilha segue à esquerda do riacho, passando por uma canaleta e uns 5 minutos de
trilha já temos de cruzar o riacho para a direita.
Seguindo por trilha demarcada e mais
uns 40 minutos depois, passamos ao lado de uma enorme pedra do lado direito e a
partir daqui a subida íngreme se inicia.
A
trilha é bem fácil de visualizar já que ela está quase que totalmente erodida e
só tínhamos um pequeno problema: o Sol já estava se pondo e logo chegaria a
noite.
Talvez não conseguiríamos chegar no topo antes do anoitecer, por isso
mesmo que cansados começamos a subir mais rápido, passando ao lado de algumas
pedras a direita que podem servir de bivaque ou até acampar, mas resolvemos continuar
a caminhada.
Pouco
depois das 18:00 hrs começou a escurecer e resolvi ligar a lanterna, torcendo
para que chegássemos logo e pouco antes das 19:00 hrs chegamos na base das
primeiras lajes de pedras que é a base de um pico menor que o do Itaguaré. Aqui era até perigoso subir pelas pedras porque só tínhamos 1
lanterna (outra cagada minha).
Conversei com o Sérgio e pedi para ele ficar aqui na base das lajes com as mochilas, enquanto eu ia subindo até procurar um local plano para montarmos a barraca e passarmos a noite.
Conversei com o Sérgio e pedi para ele ficar aqui na base das lajes com as mochilas, enquanto eu ia subindo até procurar um local plano para montarmos a barraca e passarmos a noite.
Acampando no Pico do Itaguaré |
Depois
de montada a barraca e um jantar merecido, a temperatura diminui bastante e nem
saímos para apreciar a noite.
Por
volta das 08:00 hrs do dia seguinte acordamos e pudemos presenciar ótimos
visuais, já que ao redor do pico estava tudo encoberto pela neblina (na verdade
estávamos acima dela) e olhando para sul e sudeste, só víamos um colchão de
nuvens por sobre o Vale do Paraíba.
Depois
do café da manhã e desmontada a barraca, fomos seguir para a travessia até o
Pico do Marins e conforme íamos subindo, alguns totens orientavam a trilha e
depois de uns 10 minutos (por volta das 09h30min) chegamos na base do Pico do
Itaguaré.
Aqui
existem 3 topos (um ao sul, mas um pouco mais abaixo do Itaguaré, outro mais
baixo ainda, pelo lado norte, próximo de onde tínhamos acampado e outro o
próprio cume do Itaguaré à oeste) e com um pequeno riacho em um vale entre
eles. A água é de pouca quantidade e no inverno não é bom confiar, pois a
nascente pode secar.
Pico do Itaguaré encoberto |
Na
subida existem alguns trechos perigosos, sendo que em um deles tivemos de pular
de uma pedra para outra por um precipício, que só de olhar já dava medo.
Paredão do Pico do Itaguaré |
Depois
de checar as anotações do Beck vimos a cagada que tínhamos feito e descemos
até a base, mas perdemos tempo precioso que nos atrasaria na travessia (já eram quase 10h30min).
Na
descida do Itaguaré encontramos um grupo que tinha vindo pela mesma trilha que
a gente e disseram que tinham deixado o carro lá no descampado, junto da
estrada.
Nos despedimos de todos e enquanto eles subiam, agora era procurar a
trilha em direção ao Marins e foi bem fácil, já que existem inúmeros totens.
A
trilha se inicia bem a direita da base do Itaguaré e os totens existentes podem
orientar melhor por qual caminho seguir e foi o que fizemos (isso pouco depois
das 11:00 hrs).
Sérgio com Pico do Marins e Marinzinho ao fundo |
Continuamos descendo ainda mais até atravessarmos um trecho de bambuzal.
Até
aqui foi só descida e daqui para frente seguimos subindo se orientando por
algumas fitas presas nos galhos até emergirmos por entre as lajes de pedras, onde pode-se apreciar a vista do Itaguaré.
Crista da serra com Marinzinho ao fundo |
Nesse ponto o pessoal que encontramos na descida do Itaguaré já estava no topo e que mereceu uma bela foto.
A
trilha aqui é por entre a vegetação baixa de arbustos e não mais que 20 minutos
começamos a descer de novo e por volta das 12h30min chegamos numa área com
lugares planos (alguns acampam aqui, porque encontramos vestígios de camping).
Outra
pequena subidinha básica e mais um trecho de bambuzal, mas esses de troncos bem
finos e se orientando por alguns totens que são vistos em cima das lajes de
pedras.
Não
chegamos ainda no topo da crista, mas vamos subindo para chegar lá e a trilha
vai seguindo para esquerda evitando um vale muito grande à direita.
Pelo menos a subida deu uma aliviada, mas havia uma outra que levava até a Pedra Redonda.
Pelo menos a subida deu uma aliviada, mas havia uma outra que levava até a Pedra Redonda.
A
trilha é um pouco confusa e vamos procurando pelas fitas brancas e amarelas e
alguns totens que vão nos orientando.
Conforme vamos subindo já conseguimos
ver a Pedra Redonda lá em cima à esquerda, mas antes passamos por um trecho de
capim elefante bem alto, onde encontramos alguns descampados perfeitos para
montar inúmeras barracas protegidas pela vegetação. O
problema é a falta de água.
Quando passamos próximo a esses descampados
cruzamos com um mochileiro que estava fazendo a travessia, vindo do Marins e
que pretendia chegar no Itaguaré no final da tarde.
Desde
o Itaguaré já passamos por inúmeros vales, mas todos com subidas e descidas
tranquilas e por volta das 14h30min estávamos subindo o acesso final para a Pedra
Redonda, localizada bem na crista e no topo do morro.
Aqui
o visual é de 360º e para quem vê ao longe a Pedra Redonda tem a impressão que
a mesma é redonda, mas não é.
Na verdade ela está rachada ao meio e fizemos uma parada para um lanche. Embaixo da pedra encontramos uma caixa que continha um livro de anotações com várias mensagens de quem passou por aqui e deixamos nossas contribuições também.
Na verdade ela está rachada ao meio e fizemos uma parada para um lanche. Embaixo da pedra encontramos uma caixa que continha um livro de anotações com várias mensagens de quem passou por aqui e deixamos nossas contribuições também.
Depois
de um descanso e pouco antes das 15:00 hrs seguimos em direção ao Marins que
aparecia bem visível à sudeste e a oeste o Pico do Marinzinho dava a impressão
de estar muito próximo.
A
trilha agora vai descendo a crista, seguindo para a direita com vistas ao norte
e passando ao lado de matacões com totens servindo de orientação, sem maiores
dificuldades.
A
vegetação é sempre de arbustos e com vários trechos de bambuzal e uma coisa nos
preocupava: o horário.
Só
de olhar a íngreme subida do Pico do Marinzinho já sentíamos cansaço e o cair
da noite poderia nos pegar antes de chegar no Marins. A partir da Pedra Redonda
a trilha já fica mais fácil, pois as subidas e descidas mais difíceis acabaram.
Cachorro na trilha na subida do Marinzinho |
Como já estávamos bem cansados, fomos parando em diversos momentos para retomar o fôlego, o que nos fez demorar ainda mais para subir esse trecho.
Aqui
na subida existe um trecho quase vertical, onde foi colocado uma corda, que
estava em perfeitas condições e logo que atravessamos esse trecho demos de cara
com um cachorro, que provavelmente tinha chegado até ali, mas não conseguiu
descer.
Tentamos
por várias vezes fazer o bicho voltar para o topo, mas sem sucesso, por isso
desistimos.
Começou
a surgir um problema: a neblina já começava a tomar conta de todo o lado leste
e ainda não tínhamos chegado no topo e depois de pouco mais de 1 hora,
terminava a última subida.
Aqui
existem alguns lugares planos e protegidos, mas sem o precioso líquido seria complicado ficar aqui, por isso continuamos a descer e não demorou nem
uns 10 minutos o Rei Sol se escondia no horizonte.
Pensamos:
agora ferrou, mas não tínhamos opção, pois era acampar aqui sem água ou descer
até a base do Marins.
Escolhemos
a segunda opção e com a ajuda da lanterna que já dava sinais de esgotamento das
pilhas eu e o Sérgio fomos descendo, seguindo no rumo da direita para evitar as
lajes de pedra.
Por
essa direção havia vegetação e logo chegamos em um trecho intransponível e
aqui não tinha como passar, então voltamos um pouco e seguimos bordejando para
a direita.
Pelo menos já conseguíamos ver algumas luzes de barracas que estavam junto ao riacho da base do Marins e fomos nos orientando por elas.
Pelo menos já conseguíamos ver algumas luzes de barracas que estavam junto ao riacho da base do Marins e fomos nos orientando por elas.
Porém surgiu um problema que não contávamos. Pilha da lanterna tinha esgotado. Agora fu.....
Na
total escuridão, íamos descendo se orientando somente pelas luzes das lanternas do pessoal lá embaixo. A gente nem procurava a trilha e os totens. Nossa direção era sempre em linha reta, as vezes evitando alguma encosta à direita ou à esquerda.
Com
as luzes das barracas bem próximas resolvemos descer em direção à nascente do
riacho, à esquerda e não foi fácil.
O
relógio marcava por volta das 19:00 hrs e eu ainda tinha a pretensão de acampar
no topo do Marins, mas o Sérgio só pensava em chegar nas barracas e em um
trecho onde a encosta era bem íngreme, ele escorregou e foi cair em um pequena
piscina, onde se molhou até quase a cintura. Pensei comigo: acho melhor
acamparmos na base mesmo, porque depois dessa o Sérgio com certeza não queria
pegar a trilha até o topo com a roupa toda encharcada.
Camping na base do Pico do Marins |
Depois
de conhecer a galera que ajudou a nos orientar na descida fomos montar a
barraca e fazer o jantar.
Tínhamos
levado quase 9 horas de caminhada desde o Itaguaré e aquele dia tinha servido
de lição, pois tínhamos cometido várias cagadas e no final poderia ter acabado
de uma forma até pior.
Combinei
com o Sérgio que assim que acordasse seguiria para o topo do Marins e depois
desceríamos em direção a Rodovia.
Neblina sobre a região |
Lá no topo o local estava cheio de barracas e seria até complicado encontrar uma vaga para a nossa barraca na noite anterior. Voltei para a base e a galera que estava ao lado nos ofereceu carona até a Rodovia, que aceitamos na hora (eles tinham vindo de Kombi e deixaram ela um pouco abaixo do Morro do Careca).
Vale do Bairro do Marins, em Piquete |
E
logo chegamos no Morro do Careca e de Kombi seguimos para a Rodovia, onde chegamos
por volta das 11:00 hrs e aqui só foi aguardar o ônibus que seguia direto para
Sampa, vindo de Itajubá.
Ficou como lição essa travessia e depois dessa sempre carreguei 2 lanternas na mochila com pilhas e sempre de um ponto de água a outro, carreguei mais que o necessário.
Ficou como lição essa travessia e depois dessa sempre carreguei 2 lanternas na mochila com pilhas e sempre de um ponto de água a outro, carreguei mais que o necessário.
Depois
dessa travessia voltei lá por mais duas vezes, sendo que a segunda eu fui
sozinho (não dei muita sorte porque tive alguns problemas por causa das chuvas e ainda por cima perdi a capa da minha barraca no meio da travessia e tive que improvisar quando cheguei no Itaguaré) e na terceira eu
estava fazendo a Transmantiqueira - Marins-Itaguaré, Serra Fina e
Serra Negra todas juntas - relato: clique aqui.
Dicas
e informações úteis (Atualizado Julho/2020)
#
Procure sempre fazer essa travessia no Outono ou Inverno (o tempo é mais seco e
quase não chove).
#
Mesmo chegando até no máximo 12:00 hrs no início da estrada, junto ao Bairro
Caxambú, dá para chegar no topo do Itaguaré antes do anoitecer.
#
A trilha saindo do Itaguaré não é tão difícil encontrar (o problema nosso foi o
de não ter lido as anotações do Beck).
#
Não é bom contar com água da base do Itaguaré, pois o filete que existe lá é
muito pequeno, principalmente em épocas secas (quando chove a água fica
acumulada). Recomendo que traga água do descampado próximo da estrada de terra.
#
Em toda a travessia não existe pontos de água (alguns dizem que pode ser
encontrado próxima ao acampamento da Pedra Redonda, mas nunca procurei).
#
Atualmente a água do riacho, localizada na base do Marins está poluída (existe
até uma placa lá indicando isso), por isso tome cuidado (leve hidrosteril se for usar essa água).
#
Água de qualidade só no descampado, junto da estrada, antes de
iniciar a trilha de subida para o Itaguaré.
Já do lado do Marins a melhor opção de água é no Morro do Careca, ao lado da placa com os tempos de subida do Marins. É só descer ao norte por uma pequena trilha ao lado, que se chega a uma nascente.
# Um pouco abaixo do Morro do Careca existiu por alguns anos o Acampamento Base Marins que dispunha de camping e toda uma infraestrutura para quem quisesse deixar o carro por lá.
O proprietário era o Milton Gouveia. Mas infelizmente não funcionou por muito tempo. Depois que o Milton deixou o local, começou a funcionar em 2014 o Marins West Face, que era administrado pelo Denes Ramos, de Marmelópolis/MG.
Mas também só funcionou por alguns meses. Depois passou a ser administrado pelo Paulo e pela Márcia: (12) 99606-2531.
Em 2020 parece que a Base virou o Refúgio Marins (12) 99799-7524
# Uma outra boa opção para quem pretende fazer a travessia Marins-Itaguaré é ficar na Pousada do Maeda, que foi a pessoa que abriu a travessia Marins-Itaguaré junto com o CEC (Centro Excursionista de Campinas).
Já do lado do Marins a melhor opção de água é no Morro do Careca, ao lado da placa com os tempos de subida do Marins. É só descer ao norte por uma pequena trilha ao lado, que se chega a uma nascente.
# Um pouco abaixo do Morro do Careca existiu por alguns anos o Acampamento Base Marins que dispunha de camping e toda uma infraestrutura para quem quisesse deixar o carro por lá.
O proprietário era o Milton Gouveia. Mas infelizmente não funcionou por muito tempo. Depois que o Milton deixou o local, começou a funcionar em 2014 o Marins West Face, que era administrado pelo Denes Ramos, de Marmelópolis/MG.
Mas também só funcionou por alguns meses. Depois passou a ser administrado pelo Paulo e pela Márcia: (12) 99606-2531.
Em 2020 parece que a Base virou o Refúgio Marins (12) 99799-7524
# Uma outra boa opção para quem pretende fazer a travessia Marins-Itaguaré é ficar na Pousada do Maeda, que foi a pessoa que abriu a travessia Marins-Itaguaré junto com o CEC (Centro Excursionista de Campinas).
Ela se localiza no lado norte do Pico do
Marinzinho e pode economizar tempo:
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