Na
foto acima, local do 2º pernoite, no Morro do Dinossauro de frente para o
Garrafão
Fotos, mapas e croquis: clique aqui
Tracklog para GPS de toda essa travessia: clique aqui
O
Marcos e o Sérgio eram velhos conhecidos de faculdade (até tínhamos feito
algumas trilhas juntos) e o Ronaldo eu tinha conhecido naquele semestre, mas
parecia que estava disposto a caminhar por vários dias, assim como a sua
namorada (no final não aconteceu isso).
Na Rodoviária do Tietê |
Liguei na redação da antiga Revista Família Aventura (era assinante) para falar sobre uma matéria escrita por ele e lembro que do nosso papo, me recomendou o seu livro: Caminhos da Aventura.
Comprei na loja Mundo Terra, ali perto do início da Rua da Consolação, em São Paulo. Quando comecei a ler aquilo, pensei comigo: era tudo o que eu queria. Inúmeras trilhas descrita em detalhes, com muita informação. Aquelas letras miudinhas me tomavam horas para ler, mas era prazeroso.
Eu tinha que inaugurar o livro, mas não sabia qual escolher e com a greve na Faculdade, decidi que era a Serra dos Órgãos.
Peguei algumas anotações do livro dele e também da extinta Revista Família Aventura (em algumas fotos dessa caminhada eu sempre apareço segurando algumas cópias das anotações do livro - veja na foto acima).
Sem a necessidade de reserva para a travessia do Parque Nacional, lá fomos nós.
Na madrugada o
ônibus fez uma parada no Shopping Graal em Resende e pouco antes das 06:00 hrs
estávamos chegando na Rodoviária de Petrópolis.
Só foi descer do ônibus e já fomos atrás do circular que seguia para o Terminal Correas e ele até que não demorou muito para sair.
Só foi descer do ônibus e já fomos atrás do circular que seguia para o Terminal Correas e ele até que não demorou muito para sair.
O
ônibus seguiu quase que vazio, mas foi lotando ao longo do caminho e como era
Domingo encontramos muita gente que estava voltando da balada e conversando com
alguns passageiros, ficamos sabendo que no dia anterior tinha chovido muito
durante a noite e dava para ver que em vários pontos da serra a neblina encobria tudo.
Subindo o Vale do Bonfim |
Logo
que descemos no ponto final, já arrumamos nossas mochilas e preparamos para
começar a subida do vale até a portaria.
Esse
trecho é todo feito subindo por uma estrada de terra e conforme íamos
subindo, a neblina ao redor dos picos ia se dispersando prometendo um dia de
muito Sol.
Ao longo da subida, enquanto ganhávamos altitude, de vez em quando o Rio do Bonfim aparecia à esquerda ou à direita e em algumas das bifurcações tivemos de perguntar qual caminho seguir até a portaria e por volta das 07h30min chegamos.
Aqui tivemos de assinar o Termo de Responsabilidade, colocando os nomes de todas as pessoas que iriam fazer a travessia e fomos avisados de algumas normas do parque.
Chegando na Portaria do P.N. |
Aqui tivemos de assinar o Termo de Responsabilidade, colocando os nomes de todas as pessoas que iriam fazer a travessia e fomos avisados de algumas normas do parque.
Enchemos
também nossos cantis em uma torneira ao lado, mas que se revelou desnecessário,
pois até o Ajax, água de qualidade não é tão difícil encontrar.
Nesse
primeiro dia tínhamos a pretensão de chegar até pelo menos o Ajax ou até um
pouco mais.
Depois
que passamos a portaria, a trilha vai seguindo paralelamente ao Rio Bonfim à
esquerda e com isso não ganhávamos muita altitude nesse trecho.
Depois de quase 1 hora de caminhada chegamos a uma bifurcação que leva até a Gruta Presidente.
Depois de quase 1 hora de caminhada chegamos a uma bifurcação que leva até a Gruta Presidente.
Se
seguíssemos em frente a trilha seguiria até o Morro do Açú, mas resolvemos
virar na bifurcação para conhecer a Gruta, que estava toda pichada.
Cachoeira Véu da Noiva |
Eu e o Marcos na subida |
Daqui
a trilha se torna menos íngreme, mas o Sol nos castigava a todo momento, porque a caminhada é sempre em campo aberto.
Desse
ponto em diante, já conseguíamos ver a crista da serra onde chegaríamos no
final da tarde e depois de passar por um trecho de vegetação alta, tínhamos
novamente um outro vale do lado esquerdo e o Ajax logo à frente à direita. Ao
lado do Ajax existe um ponto de água potável, do lado esquerdo, sendo um bom
lugar para reabastecer.
Cachoeira Véu da Noiva vista da trilha |
Passado esse trecho de subida íngreme, já planejávamos chegar no Açú, mas não contávamos com a neblina (mais conhecida como ruço - se escreve com ç mesmo) que chegou assim que terminamos a subida.
Camping no Isabeloca |
Era por volta de 16:00 hrs e resolvemos voltar para o lugar onde o pessoal estava e acampar por lá mesmo.
Segundo anotações do Sérgio Beck, o local é conhecido como Isabeloca e nesse primeiro dia tínhamos vencido um desnível de mais de 1000 metros.
Se não fosse o ruço até
poderíamos ter avançado um pouco além, mas já era o suficiente para o dia.
Amanhecendo na crista da serra |
Só
havia um pequeno problema: tínhamos pouca água e seguir até o Açú, onde havia
água, estava fora de questão; o jeito seria descer até um pouco abaixo e
procurar águas nos pequenos vales, voltando em direção ao Ajax.
Achamos
um pequeno filete de água na subida da crista e ali todos nós se abastecemos
para o jantar.
Voltamos
para as barracas e de vez em quando o tempo abria e conseguíamos ter vistas a
oeste e ao norte, mas a leste e ao sul, o ruço ainda continuava impedindo a visão.
Nessa
noite até que não ventou tanto assim, mas o frio foi muito forte, chegando até
a criar uma crosta de gelo nas barracas e nos fogareiros que deixamos fora das
barracas. O Sérgio que estava na mesma barraca que eu, teve até uma certa
dificuldade para sair, pois me disse que tinha passado frio a noite.
Gelo no acampamento pela manhã |
Barracas
desmontadas e um breve café da manhã, seguimos rumo ao Morro do Açú.
A
trilha é bem demarcada e com vários totens, sempre seguindo pela crista no
sentido leste.
Depois
de pouco mais de 1 hora de trilha, já conseguíamos ver um cruzeiro no alto de
uma pedra à esquerda e à direita o Morro do Açú (alguns chamam de Castelos do
Açú), que lembrava uma tartaruga.
A
visão é impressionante, pois o tempo estava totalmente aberto e o Açú é de uma
beleza sem comparação.
Pedra do Açú |
Um deles se ofereceu como guia
quando dissemos que estávamos fazendo pela primeira vez a travessia e é claro
que recusamos. Com as anotações do Sergio Beck, a gente não precisa de mais nada.
Eles nos apontaram a Pedra do Sino visível bem a leste e disse que a trilha até
lá era só seguir naquela direção, se orientando por alguns totens.
Nos
despedimos e logo em seguida voltamos à caminhada, mas a trilha não estava tão
visível, já que a vegetação estava um pouco alta, mas fomos nos orientando por
alguns totens e com isso não tivemos problemas.
Visuais na trilha |
Muitos
deles estavam em cima das pedras, então era fácil localizá-los.
Na
descida do 1º vale depois do Açú, o ruço voltou novamente e tomou conta de
tudo, mas íamos sempre seguindo rumo leste os totens bem visíveis ao longo da
trilha.
As
vezes consultávamos as anotações do Beck para ver quantos vales ainda tínhamos de
atravessar e se estávamos no caminho certo.
Parte baixa do P.N. |
A
subida do primeiro vale não foi fácil, pois existem alguns lances de
escalaminhada e + - 1 hora desde o Açú, chegamos no topo do Morro do Marco (conhecido também como Morro da Sela) e aqui uma trilha segue para a direita onde
encontramos um enorme totem de pedras (se puder, deixe a sua contribuição).
Logo
depois a trilha vai descendo a encosta por entre algumas lajes de pedras e
tufos de capim até chegar a um trecho de mata fechada onde encontramos um
pequeno riacho com água de qualidade.
Morros ao longo da crista |
Desde
o topo do Morro do Marco foram cerca de 30 minutos até aqui.
Por entre as
árvores vamos subindo a trilha morro acima, mas devido à chuvas dos últimos
dias, a trilha estava toda enlameada e escorregadia, fazendo com que a gente
parasse várias vezes.
Linda vista da crista |
Seguimos
descendo até quase o fundo do vale, mas sempre mantendo um riacho a esquerda,
visto lá do alto.
Entre vales |
Aqui
a trilha segue para esquerda e vai passando por alguns trechos onde fomos
desviando de várias lajes de pedras.
Mais alguns minutos e chegamos a um trecho
onde tivemos que pular algumas pedras, pois não havia outra opção. É um local
perigoso, pois um escorregão pode ser fatal (hoje em dia colocaram uma pequena
ponte de madeira no local - está bem melhor).
Pico do Garrafão ao fundo e as minhas anotações do Beck |
Como
nenhum de nós tinha feito a travessia, achamos arriscado seguir sem elas, por
isso nem pensei 2x e retirei da mochila uma pequena corda e fiz uma espécie de
rapel descendo até o fundo das pedras, onde passava um riacho, a cerca de uns 7
mts de altura. De posse das anotações novamente, voltei rapidamente para a
superfície com a ajuda da galera e novamente começamos uma outra subida de
morro, mas bem no início da subida, tivemos uma certa dificuldade, pois existe
uma parede de pedras bastante inclinada.
Alguns
degraus de metal fixados na rocha facilitam um pouco a subida. O local é
conhecido como elevador e a subida pelos degraus fixados na rocha é um pouco
cansativo.
De frente para o Garrafão |
O tempo de caminhada desde o Açú até aqui foi de umas 4 horas e meia e aqui outra visão indescritível.
Estávamos
diante dos paredões da Pedra do Sino e do Garrafão e aqui paramos para alguns
clics.
A
galera já estava bastante cansada, então eu e o Marcos resolvemos deixar as
mochilas e seguir na trilha para ver se o Vale das Antas ainda estava muito
longe (local onde tinha água e bons locais para acampar).
A
trilha seguia para a esquerda e vai bordejando o morro, mas depois de caminhar
uns 20 minutos chegamos a conclusão que não valeria a pena, já que estava um
pouco tarde e o resto do pessoal não aguentaria, por isso resolvemos voltar e
montarmos nossas barracas em um local plano bem de frente para os paredões.
Fim de tarde |
Água
tínhamos em pouca quantidade, mas que serviria para o jantar e a única
desvantagem do local era que estávamos exposto demais, então procuramos fixar
bem as barracas, mas a noite foi tranquila, sem ventos.
Na
manhã do terceiro dia, a galera já estava bem mais descansada e disposta a
chegar no topo da Pedra do Sino.
Seguindo
para esquerda, a trilha vai ao mesmo tempo subindo e bordejando o pequeno morro
e depois de uns 20 minutos chegamos no topo do Morro da Tartaruga. Agora é só
seguir pelas lajes de pedra contornando pela direita até avistar um local
plano: o Vale das Antas, onde chegamos depois de quase 1 hora.
Garrafão logo ali |
O
Vale das Antas é um ótimo local para acampar, com um pequeno riacho que passa
ao lado. O problema é que muitos não respeitam o local e não é difícil
encontrar fezes em alguns lugares e por isso a qualidade da água não é
confiável (hidrosteril é obrigatório se for pegar água).
Vale dos Ecos |
Daqui
para frente ela vai subindo por entre o bambuzal e as árvores, mas que é bem
fácil de encontrar.
O
problema é que ela estava enlameada e quando cruzamos com um pequeno riacho, em
uma área de brejo, tivemos que enfiar o pé na lama, literalmente.
Daqui
para frente surgem algumas bifurcações para a direita e logo emergimos no capim
elefante. Outras bifurcações aparecem, mas procure sempre seguir nas da
esquerda (as da direita provavelmente levam para a beirada do precipício). O
lugar é conhecido como Vale dos Ecos; faça um teste para saber.
Subindo
pela trilha, logo passamos em cima de uma pedra que lembra o dorso de uma
baleia e aqui paramos para descansar um certo tempo e apreciar o lindo visual
por onde tínhamos passado. Mais uns 15 minutos de subida pela crista e
alcançamos o topo, onde existem alguns lugares planos.
Seguindo
para a direita, descemos por uma pedra onde tivemos que tirar as mochilas e um
ajudando o outro, passamos fácil por aqui.
Canaleta da Pedra do Sino |
A
trilha agora segue por um dos piores trechos, o da canaleta da Pedra do Sino.
O
perigo aqui é cair no abismo do lado esquerdo. Existe um trecho chamado de
Cavalinho onde tivemos de tirar as mochilas e subi-las com a ajuda da corda uma
a uma e aí seguimos em frente.
Mais
uns 15 minutos chegamos em um ponto onde existe uma escada de metal e seguimos
subindo pela estreita canaleta para emergir de frente para um cata-vento que
fornece energia para o Abrigo 4.
Aqui
resolvemos seguir na trilha para a direita até o topo da Pedra do Sino subindo
pelas lajes de pedra em zig-zag e depois de umas 4 horas desde o Morro do
Dinossauro alcançamos o nosso objetivo.
Depois
de vários clics com vistas desimpedidas em todas as direções, onde conseguíamos visualizar até o Cristo Redentor, comemoramos.
Topo da Pedra do Sino |
Descansamos
por um certo tempo e seguimos em direção ao Abrigo 4, onde nos abastecemos de
água e resolvemos descer para Teresópolis.
Tínhamos
a informação que saia um ônibus da cidade no horário das 22:00 hrs para Sampa,
mas nenhuma garantia se encontraríamos passagens para nós 5, mas mesmo assim
resolvemos arriscar.
Baia de Guanabara |
O
problema é que já tinha escurecido e o stress tinha tomado conta de alguns.
Em
uma trilha como essa, sempre tem alguém que fica para trás e não deu outra: o
Ronaldo discutiu com sua namorada e resolveu seguir na frente, só porque
estávamos acompanhando sua namorada que estava lenta demais e cerca de 1 hora
desde o fim da trilha chegamos na portaria do parque.
Na Rodoviária de Teresópolis |
Já
fora do parque tivemos que caminhar rapidamente até o ponto final de um
circular onde pegamos um ônibus em direção a Rodoviária, chegando um pouco
antes das 21:00 horas. Aqui demos sorte porque encontramos as 5 passagens para
Sampa onde chegamos no dia seguinte pela manhã cansados, mas felizes por termos
feito a travessia. Agora era voltar para as aulas.
Essa travessia possui um dos melhores visuais de montanha que eu já conheci e no ano seguinte retornei ao Parque, mas os colegas que iriam comigo desistiram em cima da hora, mas eu não.
Fui sozinho mesmo. Nem fiz relato. Só criei o álbum de fotos: clique aqui
Algumas
dicas e informações (Atualizado Julho/2020)
# Atualmente existe um limite de pessoas no parque para se fazer a travessia. Em feriados
prolongados procure reservar com antecedência.
Vendas de ingressos antecipados para a travessia e os horários ou
qualquer outra dúvida, veja no site do Parque.
#
Para quem vai fazer a travessia é cobrado valores diferentes para quem é
associado de clubes excursionistas. Atente a isso.
# Atualmente só permitem o pernoite nos locais que dispõe de Abrigos (Morro do Açú e Pedra
do Sino). Se acampar fora desses locais
e for constatado pelo P.N. é multa na certa.
# Está proibido acampar no Ajax, no Vale das Antas e no topo da Pedra do Sino, a não ser em casos de emergência. Se pegarem alguém acampando por lá sem uma justificativa boa, é multa.
#
Certas pessoas estão colocando totens falsos em certas bifurcações com intuito
de confundir os menos experientes, por isso muito cuidado na travessia. Dizem
que o objetivo é restringir a travessia só para quem faz com guia ou se cobrar
um valor alto em um eventual resgate.
#
Mesmo se passar a noite pela portaria de Teresópolis é imprescindível que se dê
baixa no nome, já que existe um controle de entrada e saída do parque.
#
Na região do Chapadão, pouco antes de chegar no Açú, a neblina (mais conhecida
como ruço) é sempre uma constante e qualquer sinal de tempo fechado, o ideal é
ficar aguardando o tempo melhorar.
#
O abrigo do Morro do Açú e da Pedra do Sino são ótimas opções para quem não
quer ficar na área do camping. Para
reservar veja no site do Parque.
#
Existe uma outra linha de ônibus circular que sai do Terminal Correas e que
passa bem próximo a entrada do P.N. É a linha Pinheiral e pode economizar
pelo menos uns 40 minutos de subida pelo Vale do Bonfim.
#
As informações abaixo peguei diretamente do site do Parque:
1º
dia: Bonfim - Morro do Açú
A
caminhada da portaria de Petrópolis até o Açú é considerada pesada devido à
grande variação de altitude, partindo da entrada do parque (cerca de 1100 mts
de altitude) e chegando-se a 2245 mts na Pedra do Açú.
A
caminhada é relativamente curta (pouco mais de 7 Km de extensão), mas demora
cerca de 6 horas ou mais. Após cerca de 1 hora na trilha chega-se à entrada
para a Gruta do Presidente e a Cachoeira Véu da Noiva, à esquerda. Mais 1 hora
de subida íngreme e chega-se à Pedra do Queijo, um bom local para descanso com
vista panorâmica para o Vale do Bonfim e outras montanhas de Petrópolis. Em
seguida passa-se pelo Ajax, local com fonte de água, à esquerda.
Continuando
a subida, inicia-se o trecho mais íngreme da travessia, conhecido como
Isabeloca e ao fim dessa subida chega-se ao Chapadão, trecho mais plano de onde
já se avista a Pedra do Açu, onde existe outra fonte de água (não muito
confiável), sendo este um ponto recomendado para o primeiro pernoite.
2º
dia: Morro do Açú - Pedra do Sino
A
duração é de + - 7 horas e levará até a Pedra do Sino com caminhada quase toda
nos campos de altitude. Seguindo na direção leste chega-se ao Morro do Marco
após cerca de 1 hora, sendo facilmente identificado pela pirâmide de pequenas
pedras que dá nome ao morro. Descendo o Morro, em cerca de 40 minutos chega-se
ao Vale da Luva que é cortado por um pequeno riacho (água confiável). Em seguida
inicia-se a subida do Morro da Luva. O cume é atingido em cerca de 1 hora. Após
a descida em superfície rochosa, onde a trilha não é bem marcada e o risco de
se perder em dias de neblina é alto, chega-se à Cachoeirinha (mais uns 40
minutos).
A
subida do Elevador, logo após a Cachoeirinha, é uma escada de ferro que exige
equilíbrio. Na seqüência chega-se, após cerca de 1 hora ao Morro do Dinossauro,
um dos pontos mais altos do parque, de onde já é possível avistar a Pedra do
Sino, o Vale das Antas e o Garrafão.
A
descida até o Vale das Antas leva cerca de 40 minutos e lá existe uma outra
nascente, mas não confiável. Após mais uma subida íngreme chega-se ao Dorso da
Baleia, em frente à vertente da Pedra do Sino e logo em seguida inicia-se a
subida do paredão que leva à Pedra do Sino com subida íngreme e a passagem
conhecida como Cavalinho é o ponto mais perigoso da travessia. A trilha segue
contornando a Pedra do Sino até encontrar a bifurcação de subida para o cume.
3º
dia: Descida para Teresópolis
Inclui
apenas a descida da Pedra do Sino até a Sede Teresópolis. São 11 Km de descida
relativamente suave e passa-se por 2 cachoeiras, com destaque para a Véu da
Noiva de Teresópolis com cerca de 16 mts de queda.
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