13 de novembro de 2013

Dicas: Curitiba/PR e o Parque de Vila Velha/PR - Curtindo roteiros em 1 fim de semana qualquer

Novamente estou de volta a Curitiba depois de quase 18 anos. 
Mas dessa vez não fui sozinho e fizemos um roteiro de apenas 2 dias, no final de semana do feriado de Finados. 
Fui com a Márcia e a Sophia e deu para aproveitar muito bem os passeios, porque pegamos dias de muito Sol, diferente de quando fui em 1996. 
Aproveitei algumas milhas da TAM que estavam por vencer e com isso a passagem saiu de graça.
Nesses 2 dias visitamos o Parque Estadual de Vila Velha com seus famosos arenitos e as Furnas. 
Fizemos também o roteiro da Linha Turismo, que passa pelos principais pontos turísticos de Curitiba, que eu considero uma das cidades mais bonitas do país.

Foto acima: uma das tantas Taças do Parque de Vila Velha


Fotos
Parque Estadual de Vila Velha: clique aqui
Passeio pela Linha Turismo na cidade de Curitiba: clique aqui
Fotos de quando estive lá em 1996: clique aqui


Atualizado Julho/2020

Nosso roteiro foi:
1º dia: Parque Estadual de Vila Velha visitando os arenitos e as Furnas.
2º dia: Passeio pela Linha Turismo, passando pelos principais pontos turísticos de Curitiba.

2 de outubro de 2013

Relato: Travessia da linha Funicular – Paranapiacaba x Cubatão pela antiga linha férrea

Quando estava fazendo a Lapinha-Tabuleiro (relato aqui) juntamente com o Rodrigo e a Rosana, ele comentou que planejaria fazer a travessia da antiga Linha Funicular em Paranapiacaba com alguns colegas, eu me interessei e só fiquei aguardando a confirmação de uma data para irmos juntos. 
E não demorou muito, o Rodrigo marcou a travessia para final de Setembro daquele ano - um Domingo. A intenção era pegar um dos primeiros trens no Brás em direção a Rio Grande da Serra para chegar em Paranapiacaba o mais cedo possível e fazer essa travessia em umas 8 a 10 horas, direto até Cubatão, contando é claro que a Mãe Natureza colaborasse.

Foto acima cruzando uma das inúmeras pontes com dormentes podres

Álbum de fotos dessa caminhada: clique aqui

Final da década de 80 eu era assíduo frequentador da região de Paranapiacaba e a Cachoeira da Pedra Lisa e o Poço das Moças eram a minha diversão aos fins de semana, mas devido aos constantes assaltos nas trilhas em lugares de acampamentos, nunca mais voltei ao lugar desde então. 
E essa era a oportunidade para retornar ao lugar e fazer uma bela caminhada. 
No trem
Com pouco mais de 3 horas de sono eu e a Márcia acordamos no Domingo pouco antes das 04h00min e por volta das 05h00min já estávamos na Estação Brás aguardando o Rodrigo e seus colegas.
O tempo estava perfeito, mas o clima na Serra do Mar nunca está igual ao da capital e só torcíamos para que não estivesse chovendo, senão nossa caminhada iria para o saco.
Depois de todos chegarem, embarcamos por volta das 05h30min em direção a Rio Grande da Serra. 
Estavam na trupe eu, a Márcia, Rodrigo, Rosana, Otávio e o Marcelo, que era o único que já tinha completado essa travessia. 
Em vários e-mails trocados, ele já tinha nos alertado dos perigos dessa caminhada, por isso o grupo não era tão grande. 
Chegando em Rio Grande da Serra
Com o trem relativamente vazio, chegamos em Rio Grande da Serra as 06h15min, sob fina garoa e uma neblina intensa. 
Ficamos aguardando no ponto de ônibus por alguns minutos e logo ele saiu em direção a Paranapiacaba. 
Perguntei ao cobrador como estava o tempo na Vila e me respondeu que estava pior que Rio Grande da Serra.
Pensei comigo: lá se foi nossa travessia, mas seguíamos conforme o planejado.
Pouco antes das 07h00min chegamos na Vila tomada por neblina espessa e assim que descemos do ônibus, um cachorro resolveu nos seguir.

27 de agosto de 2013

Relato: Travessia Lapinha x Tabuleiro pelo Pico do Breu - Serra do Espinhaço/MG

Mês de Julho chegando. Época de subir as montanhas e a dúvida sempre cruel: que caminhada fazer? 
O plano A era um circuito na região sul, que há muitos anos venho tentando fazê-lo, mas que não deu certo. Já tinha também um plano B, que era a Lapinha-Tabuleiro/MG. 
Depois de meu primeiro contato com o cerrado e os campos rupestres no Parque do Ibitipoca (relato aqui), queria voltar novamente a esse ambiente para uma travessia e a Lapinha-Tabuleiro estava nos meus planos para fazê-la algum dia. 
Essa é uma daquelas clássicas travessias que muito trilheiro já fez ou pretende fazer. 
Ela se inicia no Distrito da Lapinha (que pertence ao município de Santana do Riacho/MG), cruza os campos rupestres da Serra do Cipó (que é integrante da Serra do Espinhaço) no sentido nordeste para finalizar na Cachoeira do Tabuleiro, no distrito de mesmo nome, que pertence a Conceição do Mato Dentro. 

Na foto acima a Cachoeira do Tabuleiro vista do mirante


Fotos dessa travessia: clique aqui

Tracklog para GPS: clique aqui

Como pretendia fazer essa travessia em 3 dias iniciando em uma Segunda-feira, muita gente recusou o convite, dizendo que não poderiam faltar ao trabalho e só o Rodrigo e a Rosana que resolveram embarcar nessa caminhada. Nosso planejamento era acampar na casa da D. Ana Benta e na casa da D. Maria, incluindo a visita ao topo e a base da Cachoeira do Tabuleiro, mas não terminou exatamente dessa maneira. 

Nessa travessia existem várias opções diferentes de onde iniciar a caminhada, mas duas são bem conhecidas e se iniciam na Lapinha: a primeira é a que segue por uma trilha que contorna pelo sul a Serra do Breu (nome mais conhecido, mas na carta topográfica do IBGE consta como Abreu) e a outra opção é seguir na trilha que cruza o interior da Serra, passando pela base do Pico da Lapinha e no topo do Pico do Breu. 
Com belos visuais panorâmicos e passar pelo topo Pico do Breu, que é o ponto culminante da Serra do Cipó, essa foi a opção que escolhemos para a travessia. O único problema é o tempo gasto a mais, todavia compensa o esforço.
Tanto para chegar na Lapinha quanto para sair do Tabuleiro, a logística é complicada, pois os horários do ônibus são bem ingratos, obrigando a contratar um transporte ou depender de caronas.
Dentro do ônibus com Serra do Cipó ao fundo
O Sérgio Beck tinha publicado o relato dessa travessia na sua Revista Aventura Já alguns anos antes, mas o trajeto dele foi iniciar pelo Tabuleiro. Algumas informações poderiam ser úteis, mas iríamos manter o nosso roteiro, iniciando na Lapinha.
No dia marcado - Domingo - encontrei o Rodrigo e a Rosana na Rodoviária do Tietê e embarcamos de Cometa no horário das 21h45min em direção a Belo Horizonte. A viagem foi tranquila e chegamos lá pouco depois das 05:00 hrs. Depois de comprar a passagem para Santana do Riacho no guichê da Saritur para o horário das 07h30min, fomos tomar um café da manhã em uma lanchonete da Rodoviária. O ônibus saiu no horário e relativamente vazio, mas foi parando em vários pontos, depois que ele passou a cidade de Água Santa e com isso só fomos chegar em Santana do Riacho pouco antes das 11h30min. O que compensa é o visual do cerrado e dos paredões da Serra do Cipó depois que passamos por Cardeal Mota.
Igreja Matriz de Santana do Riacho
Desembarcamos em Santana do Riacho com outro grupo que também estava indo para Lapinha. O Sol estava de rachar com temperaturas acima de 30ºC e para piorar, eu tinha esquecido meu boné. Enquanto eu fui comprar um, o Rodrigo e a Rosana foram procurar algum transporte e conseguiram facilmente um que nos levaria até a Lapinha, mas antes de fecharmos com ele, nos informaram em um barzinho que o ônibus escolar iria sair por volta das 12:00 hrs de uma Escola pública, ao lado da Igreja Matriz e corremos para lá. O motorista aceitou dar carona para gente e lá fomos nós juntos com estudantes adolescentes. A estrada é bem precária e poeirenta e às 12h45min chegamos ao Distrito. 

15 de agosto de 2013

Dicas: Gramado e Canela – 7 dias pelas Serras Gaúchas/RS

Mês de Julho é época das minhas férias e para não repetir alguns passeios, dessa vez fui ver opções em sites da internet. Vendo uma promoção de uma agencia no Grupon para as serras gaúchas, que incluía passagem aérea e hospedagem por 4 dias em Gramado, achei interessante, mas resolvi fazer uma pesquisa para ver se valia a pena comprar o pacote ou adquirir tudo separado. Depois de muita pesquisa nas empresas aéreas e em muitas pousadas de Gramado e Canela, cheguei a conclusão que sairia mais barato se fizesse toda a viagem por conta própria, comprando separado as passagens aéreas, a hospedagem e alguns passeios.
Nessa trip incluí a minha filha Sophia e a mãe dela e primeiramente adquirimos as passagens aéreas pela Gol com cerca de 3 meses de antecedência. Em seguida fui atrás da hospedagem e enviei dezenas de e-mails para pousadas dessas 2 cidades e acabamos escolhendo ficar em Gramado, apesar de Canela ser um pouco mais barata.
Saímos de SP por volta das 06h30min da manhã por Congonhas e chegamos em Porto Alegre/RS pouco depois das 08:00 hrs e de lá seguimos em ônibus até Gramado. 

Na foto acima, a Cascata do Caracol vista do mirante, em Canela.


Fotos divididas em 2 álbuns
- Gramado, Canela, Tour Rural, Tour Uva e Vinho com Maria Fumaça em Bento Gonçalves, Templo Budista: clique aqui
- Parques de Gramado e Canela: EcoParque Sperry, Parque das Sequoias, Alpen Park, Parque do Caracol, Parque da Ferradura e Parque Terra Mágica Florybal: clique aqui


Atualizado Julho/2020

Portal de entrada na cidade
Mesmo com 7 dias faltaram alguns passeios, que não fizemos por pura falta de tempo, já que demos prioridade aos que a Sophia gostasse, por isso a maioria dos museus ficaram de fora. 
Já tinha lido em inúmeros relatos e comentários que a alimentação na cidade é extremamente cara, por isso fiz pesquisa por vários sites de compra coletiva. Além do Grupon, outro muito bom é o Laçador de Ofertas, que é voltado exclusivamente para as Serras Gaúchas e algumas cidades do RS. 
Adquirimos vários cupons por lá, tanto de passeios quanto de alimentação:
www.lacadordeofertas.com.br

Nosso roteiro foi:
1º dia: City tour por Gramado, visitando os principais pontos turísticos. 
2º dia: Tour Rural durante toda a manhã e à tarde visita ao Mini Mundo.
3º dia: Parque das Sequoias e o Alpen Park.
4º dia: EcoParque Sperry, Parque do Caracol, Parque da Ferradura e Terra Mágica Florybal.
5º dia: Tour Uva e Vinho com passeio de trem Maria Fumaça em Bento Gonçalves.
6º dia: Templo Budista na cidade de Três Coroas e compras em Canela.
7º dia: Retorno para São Paulo.


Alimentação 

24 de maio de 2013

Dicas: Cavernas do PETAR/SP – Núcleo Caboclos

Em 2005 tive a minha primeira experiência em cavernas, conhecendo algumas do PETAR. 
Fui com um pessoal do CEU (Centro Excursionista Universitário) e ficamos lá somente por um fim de semana, mas visitamos a maioria das cavernas dos Núcleos Santana e Ouro Grosso (relato aqui), mas sempre ficou aquele gostinho de quero mais. O problema é que nunca surgia uma oportunidade para conhecer outras cavernas. E no feriado da Páscoa o Rodrigo me convidou para fazermos o Núcleo Caboclos e não pensei 2x.
Marcamos para sair na Sexta-feira de carro logo pela manhã para dar tempo de conhecer algumas cavernas naquele mesmo dia. Ficamos por 3 dias acampados no Camping do Núcleo e conhecemos todas as cavernas permitidas à visitação. Mesmo com a chuva que caiu por alguns dias, ela não atrapalhou.
Nessa trip estavam eu, a Márcia, o Rodrigo e sua namorada Rosana.

Foto acima, todos reunidos no abismo da parte alta da Caverna Teminina 


Fotos: clique aqui


Camping do Parque
O PETAR - Parque Estatual Turístico do Alto Ribeira é dividido em 4 Núcleos: Santana, Ouro Grosso, Caboclos e Casa de Pedra.
Para acesso ao Núcleo é cobrado uma taxa diária do visitante e outra para o uso do camping, por isso atente a isso.
Caverna Teminina
O lugar é o único que disponibiliza um camping para os visitantes, que deve ser reservado com antecedência junto a Administração do Parque em Apiaí. 
O Camping é plano e todo gramado com chuveiros de água fria, sanitários e pias.
A contratação de um guia é obrigatória e sem ele não se consegue visitar as cavernas.
Na Revista Aventura Já, do Sérgio Beck tinha uma matéria sobre esse Núcleo, mas ele fez as visitas às cavernas sem o acompanhamento de guia.
Como atualmente é obrigatório o guia, deixamos para ele o planejamento do roteiro.
Antes de fazer a visita, contate o Núcleo e reserve um guia. Isso é importante. 
Portaria do Parque
Como chegar: Seguimos pela Rodovia Castelo Branco por quase 140 Km até o acesso a Tatuí e dali seguindo em direção a Itapetininga, Capão Bonito, Guapiara. 
Depois dessa cidade são mais 37 km até o acesso que leva ao Núcleo, seguindo ainda por 17 km em estrada precária. 
Esse é o melhor caminho para chegar no Núcleo, já que as estradas são asfaltadas e em bom estado, mas com a desvantagem de todas serem pedagiadas.
Uma outra opção é seguir pela BR-116 (Rodovia Régis Bittencourt) até o km 446, onde fica o acesso à Jacupiranga e dali seguindo as placas indicativas de Iporanga. 
Cruzando a cidade, siga por estrada de terra em direção ao Bairro da Serra e de lá continuando em direção à Apiaí. Chegando na cidade é só seguir pela Rodovia em direção a Guapiara por cerca de 26 Km até a entrada do Núcleo.

Cavernas:
Caverna Chapéu Mirim I
O acesso as Cavernas do Chapéu, Chapéu Mirim I, Chapéu Mirim II e Aranhas é por trilha bem demarcada e sem dificuldades que sai ao lado do Camping. É a chamada Trilha do Chapéu. As Cavernas Chapéu Mirim I e II são as mais próximas do Camping e no seu interior segue um pequeno riacho. Nas duas é possível entrar por um lado e sair pelo outro.
Abaixo a relação das cavernas permitidas à visitação:


20 de fevereiro de 2013

Relato: Contornando Saco do Mamanguá + Travessia da Ponta da Joatinga + Cachoeira do Saco Bravo - Paraty/RJ

Anos atrás junto com a Márcia conheci o Saco do Mamanguá pela 1ª vez, acampando na Praia do Curupira e com um bote inflável cruzamos o Saco até a Praia do Espinheiro para quem sabe seguir por trilha até a Enseada da Cajaíba, mas a Mãe Natureza não quis nos ajudar, trazendo chuvas, que nos obrigou a caminhar até Laranjeiras e lá retornar à Paraty para depois seguir de barco até a Cajaíba (uma logística e tanto – relato aqui). 
E com isso, a ideia de fazer uma caminhada que explorasse todo o Saco do Mamanguá foi deixada de lado e somente 5 anos depois resolvi voltar no Carnaval e dessa vez foi bem além das expectativas. 

Foto acima: chegando na deserta e linda Praia Grande da Cajaíba para cruzá-la de uma ponta a outra

Fotos
Contornando o Saco do Mamanguá: clique aqui
Travessia da Ponta da Joatinga: clique aqui
Cachoeira do Saco Bravo: clique aqui

Para essa trip convidei o Rodrigo e a Rosana que toparam na hora e por dispormos de 4 dias seria um desperdício fazermos somente o Mamanguá e com isso resolvemos emendar a Volta do Saco do Mamanguá com a Travessia da Ponta da Joatinga, onde seria a minha 3ª vez (relato da 1ª travessia: clique aqui - relato da 2ª travessia: clique aqui).
E deu também para incluir a Cachoeira do Saco Bravo, iniciando por uma trilha que sai da Praia de Ponta Negra.
Trip marcada para Fevereiro, agora era resolver o problema da logística. 
Com quase 1 mês de antecedência, já não encontrava passagens para Paraty saindo de SP; outra opção era seguir até Ubatuba e de lá em circular para Paraty Mirim, mas iríamos perder tempo precioso nesse deslocamento. O Rodrigo sugeriu que fossemos no carro dele, descendo até Paraty pela Estrada Cunha-Paraty, conhecida também como Estrada Real.
Logística resolvida, agora era torcer para que as tempestades que ocorriam quase diariamente em Sampa não pegassem a gente na caminhada. 
Cachoeira do Mato Limpo
No Sábado de madrugada o Rodrigo me pegou em casa por volta das 05:00 hrs, seguindo em direção à Guaratinguetá com trânsito bem tranquilo. Por volta das 07:00 hrs já estávamos saindo da Via Dutra e pegando a Estrada Real, passando por Cunha pouco antes das 08:00 hrs. 
Na Rodovia ainda paramos na Cachoeira do Mato Limpo para alguns clics e no lugar já tinham vários turistas que também iriam descer a serra. 
Não ficamos muito tempo aqui e uns 10 minutos depois cruzamos a divisa SP/RJ, marcada por uma imensa placa do Governo de SP anunciando que estavam recapeando o trecho paulista da Rodovia. 

20 de janeiro de 2013

Relato: Travessia da Serra da Bocaina pela trilha do Rio Guaripu - A outra Trilha do Ouro

A travessia da Serra da Bocaina, conhecida também como Trilha do Ouro, que liga São José do Barreiro a Mambucaba, em Angra dos Reis no sentido norte-sul é uma daquelas clássicas caminhadas que deveria ser obrigatório para aquem gosta de trekking, mas nessa serra não existe somente essa.
Podemos citar também a Trilha dos 7 Degraus, o Pico do Tira Chapéu, a Pedra da Bacia e muitas outras, mas existe uma travessia que cruza o Parque Nacional de oeste a leste por um longo trecho de mata fechada, conhecida também como a outra Trilha do Ouro.

Foto acima mostrando um trecho original da trilha com calçamento de pedras, construído pelos escravos


É a travessia da Serra da Bocaina pela trilha do Rio Guaripu, que se inicia em Campos Novos (distrito pertencente ao município de Cunha/SP) e segue quase que de oeste a leste, finalizando na Cachoeira do Veado e se encontrando com a tradicional Trilha do Ouro, que vem de São José do Barreiro e segue para Mambucaba.

Fiquei sabendo dessa trilha através do Sérgio Beck, quando alguns anos antes ele postou um pequeno relato no antigo site da sua Revista Aventura Já.
A matéria era bem resumida, mas me atiçou a curiosidade de algum dia completá-la.
Minha intenção era seguir exatamente como ele fez. Ao chegar na Cachoeira do Veado, seguir pela Trilha do Ouro na direção da portaria do Parque ao norte para finalizar em Arapeí.
E em pleno mês chuvoso de Janeiro, chamei velhos amigos de trilha: o Rodrigo e sua namorada Rosana e o Celestino (trilheiro que já tinha trocado inúmeros e-mails).
Já contava que pegaríamos chuva pelo caminho, mas não sei se foi sorte ou azar, pois pegamos dias de muito Sol.
Marcamos com antecedência para iniciar a trip no início de Janeiro (Sábado) e terminá-la possivelmente uns 3 ou 4 dias depois e no dia marcado todos nós 4 se encontramos no Terminal Tietê pouco antes das 06:00 hrs para embarcar em direção a Guaratinguetá.
Chegando em Cunha
Com o ônibus relativamente vazio deu para cochilar por um bom tempo e por volta das 08h30min já estávamos chegando na Rodoviária de Guará.
Aqui compramos as passagens para Cunha para o horário das 09:00 hrs pela empresa São José, levando cerca de 1 hora até lá e assim que desembarcamos na pequena Rodoviária, subimos por uma pequena ladeira até sair em frente a um ponto de táxi.
Acertado o valor com um taxista, seguimos de Uno por cerca de 30 Km até o distrito de Campos Novos por estrada asfaltada e em bom estado, onde chegamos por volta das 10h50min, ao lado da Igreja N. Sra dos Remédios.