2020 está sendo marcado por uma pandemia nunca vista no planeta. Se chama Covid-19 e colocou o mundo de ponta cabeça fazendo um estrago muito grande e as viagens foram uma das mais afetadas.
Das várias trips que planejei nesse ano fui obrigado a cancelar todas.
Riscos de contaminação, bloqueios em cidades, logística alterada, proibição do funcionamento de pousadas e campings, parques fechados, etc. Foram inúmeros problemas causados. Minha última caminhada foi em Novembro de 2019 e lá se foi quase 1 ano sem fazer alguma outra. Por isso, quando minha namorada chamou para irmos viajar no feriado de Setembro, não pensei 2x.
Teoricamente estávamos no inverno, mas tinha que ser no litoral e a escolha foi Ubatuba. Desde a metade da década de 90 essa é a cidade que eu mais curto para fazer caminhadas. E lá tem para todos os gostos e bolsos: praias desertas e selvagens, trilhas históricas, cachoeiras de difícil acesso, poções escondidos e muito verde. São tantas opções disponíveis que, mesmo conhecendo muitas trilhas por lá, ainda tenho algumas inéditas para fazer.
E a trilha da Praia das 7 Fontes é uma que sempre faltou completar na minha lista. Ela se inicia no Saco da Ribeira, onde está localizada a maior e mais movimentada marina da cidade e segue por trilha até 7 Fontes, passando pelas Praias do Ribeira e do Flamengo, cujos acessos são apenas por barcos ou à pé.
E próximo da 7 Fontes tem uma atração curiosa: a Gruta do Pirata, que na verdade é uma fenda escondida pela mata, que se localiza junto do costão, sendo dividida em 3 pequenos salões, onde é necessário o uso de lanternas. O percurso é de pouco mais de 12 Km entre ida e volta e perfeito para um feriado de Sol.
Nas fotos acima, cena do filme Titanic junto do costão da Gruta do Pirata e a Praia do Flamengo
Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com depoimentos: clique aqui
Tracklog para GPS de todo o percurso: clique aqui
Como nosso planejamento era para ficar somente 2 dias na cidade, fui atrás de opções de campings próximos do Saco da Ribeira, já que pousada estava fora de cogitação, mesmo tendo sido liberada pela prefeitura da cidade.
Dos vários campings que entrei em contato, alguns estavam fechados ou com capacidade reduzida e o que consegui vaga foi no Camping Guarani, que não fica muito longe do Saco da Ribeira.
Até tive retorno do proprietário de um camping de frente para a Praia da Sununga que me conhecia e que, mesmo fechado, aceitava eu ficar no local. Porém, por obra do destino não deu certo de acampar lá. E só tenho a agradecer ao Daniel, que fiz questão de conhecê-lo quando fui na praia.
Já em relação à trilha, eu já sabia que era tranquila, mas nunca é demais ir prevenido e levei um tracklog do trecho até a Gruta do Pirata.