16 de novembro de 2003

Relato: Tomando chuva no Pico do Corcovado - Ubatuba/SP

Esse relato é sobre a subida ao Pico do Corcovado em Ubatuba/SP que eu fiz junto com o Jorge Soto.
Tivemos alguns problemas na trilha, já que nossa intenção era subir o pico por um acesso conhecido como Picada do Lacerda, localizado à leste do Pico. 
E para piorar, depois tivemos mais problemas no topo.



Foto acima: na base do Pico do Corcovado com parte dele encoberto

Fotos + croqui: clique aqui
Tracklog para GPS da trilha, saindo da Praia Dura: clique aqui

Já tinha subido esse pico com o Sérgio (velho colega de Faculdade) pela trilha tradicional, que sai da Praia Dura. A trilha era bem demarcada e pegamos um tempo perfeito no topo, mas voltei de lá com gosto de quero mais.
E alguns anos depois, voltei lá com outro colega de trilha: o Jorge Soto. Porém íamos chegar ao topo por um outro acesso, que sai da Cachoeira do Ipiranguinha, junto ao Horto Florestal.
Próximo de lá sai uma trilha chamada Picada do Lacerda e o que eu tinha eram somente alguns waypoints para GPS, mas assim mesmo fomos para lá.
Cachoeira do Ipiranguinha
A Cachoeira do Ipiranguinha eu sabia que ficava perto do Horto Florestal, mas essa Picada do Lacerda era uma incógnita.
Plotando os waypoints numa carta topográfica, lá fomos nós. 
Saímos de São Paulo numa Terça-feira bem de manhãzinha, chegando em Ubatuba por volta das 11:00 hrs e optamos por descer do ônibus no trevo que sai da Rio-Santos e segue pra a Rodoviária de Ubatuba. Ali poderíamos ficar aguardando o circular até o Horto Florestal, mas fomos na caminhada pela Rodovia Osvaldo Cruz até próximo do Horto Florestal. Poucos metros antes de cruzar com um rio que passa dentro do Horto, seguimos à esquerda pela Estrada da Cachoeira dos Macacos.
Essa estrada atravessa um pequeno bairro sempre com o rio do lado direito e conforme íamos seguindo por ela, algumas pessoas vinham nos perguntar para onde estávamos indo e assim que respondíamos, diziam que nunca tinham ouvido falar dessa trilha, a Picada do Lacerda. Até veio um morador dizendo que conhecia muito bem a região e bla...bla...bla...bla e também não conhecia essa trilha.
E aí eu e o Jorge pensamos: estamos fu.....Moradores ao lado da trilha não a conhecem, agora só faltava os waypoints estarem errados. 
Depois de uns 30 minutos de caminhada, quando o bairro e as residências já ficaram para trás, seguimos numa bifurcação à esquerda, indicando uma escola em uma placa e seguimos por ela. 
É uma subida bem íngreme que estabiliza logo e daí para frente não há mais bifurcações, seguindo sempre em frente.
A Cachoeira do Ipiranguinha, propriamente dita, estará localizada em uma trilha bem demarcada, que saí à esquerda quando a estrada se estabiliza. É uma cachoeira muito alta com um poço na sua base e que vale a pena dar um mergulho.
Existe até um barzinho, que provavelmente funciona em fins de semana.
Voltando à estrada, mais para frente ela passará ao lado de uma residência do lado direito e logo a frente a estrada termina em uma porteira, dizendo que a área é de Preservação Permanente e alertando sobre cães.
Passamos por esse portão e logo à frente haverá a última residência à esquerda com um enorme cachorro, mas que não representava nenhum perigo (sorte nossa). Nessa residência perguntamos ao morador se ele conhecia a trilha que subia até o Pico Corcovado, e para o nosso alívio ele confirmou que existia sim, porém ela estaria fechada a partir da metade, nos indicando o local correto do início dessa trilha quando entra na mata, pois até o momento só tínhamos caminhado por estrada de terra.
O início da trilha é uns 100 metros depois dessa residência, à direita, assim que termina a cerca da propriedade. Até aí estava batendo com os waypoints. Beleza, né. 
Estávamos na trilha certa até ali.
Entrando na trilha e atravessando um pequeno rio, ela está bem demarcada. Uns 10 minutos depois de atravessar esse rio haverá uma pequena bifurcação à direita.
A trilha correta é virando nessa bifurcação. Se você for continuar em frente, na trilha da esquerda, como nós fizemos, a trilha vai se fechar totalmente. Ao voltarmos para a trilha correta, o mesmo problema.
Na base da Cachoeira do Ipiranguinha
À medida que avançávamos a trilha ia se fechando e chegou uma hora que não teve jeito, já que o mato não permitia avançar.
Aí paramos um tempinho e resolvemos voltar. O Jorge era favorável a seguir em frente mesmo sem a trilha, mas existiam 2 problemas. O primeiro era que o total dos waypoints eram 15.
Só tínhamos chegado ao 5º, então ainda faltava muito, né. Em linha reta era pouco menos de 6 Km, mas uma trilha nunca é em linha reta - creio que deve chegar a pouco mais de 7 Km de trilha.
O outro problema era o horário, pois não conseguiríamos chegar antes do anoitecer no topo e estávamos em uma altitude muito baixa (pouco mais de 100 metros; o topo é de 1.150 metros.
Nesse ponto, a trilha estava tão fechada que tivemos até dificuldade de encontrar o caminho de volta.
Já deu para ver a roubada que a gente foi se meter  - para quem quer se arriscar, no final do relato eu disponibilizei o link para o arquivo das coordenadas.
Encontrada a trilha, retornamos e decidimos para o dia seguinte subir até o topo pela trilha tradicional, saindo da Praia Dura.  
Passamos ainda pela Cachoeira do Ipiranguinha (foi o que valeu a caminhada daquele dia) e de lá seguimos para a Rio-Santos, onde tomamos o ônibus da linha Bairro do Corcovado.
Depois de seguir por um bom tempo pela Rio-Santos, o circular chega na Praia Dura e assim que passa pela ponte sobre o Rio Escuro, ele sai da Rodovia e segue pela Estrada do Corcovado, à direita.
Em um ponto de ônibus, poucos metros depois da numeração 3000, descemos e agora seguimos na caminhada por uma estrada de terra à direita, em direção a uma aldeia indígena.
Ao cruzarmos uma ponte de concreto sobre um extenso rio, viramos à direita na segunda bifurcação. Existem algumas casas aqui e na dúvida é só perguntar, que eles informam o caminho correto. 
Junto de uma casa existe uma corrente que não permite o acesso pela continuação da estrada de terra. Aqui é só pedir autorização que o morador da casa deixa passar sem problemas.
Continuando pela estrada, depois das correntes, passamos ao lado de um campo de futebol à direita e poucos metros antes de cruzar um outro rio, entramos à esquerda na mata.
Aqui é o início da trilha, próximo a um bananal e como eu já tinha subido esse pico por essa trilha, sabia onde poderíamos encontrar um bom local de acampamento para montarmos as barracas, passar a noite e no dia seguinte subir até o pico bem de manhãzinha. 
No final do relato eu descrevo em detalhes esse trecho desde a Estrada do Corcovado até o início da subida, pois dali para frente é só tocar para cima.
Pico do Corcovado encoberto
Mais alguns metros de trilha e chegamos na margem de um rio e aqui paramos para montarmos nossas barracas, pois já estava escurecendo. Depois de um jantar do lado de fora, nos enfiamos nos sacos de dormir e caímos no sono. A noite caiu uma leve garoa e acordamos cedo.
Na manhã seguinte, por volta das 08:00 hrs iniciamos a subida e o tempo parecia que estava bom, mas só parecia.
Tempo fechado
A subida é bem íngreme e boa parte feita com inclinações de quase 60°. Alguns locais até mais que isso e com as mochilas lotadas, o cansaço era dobrado.
Assim que subíamos pela trilha, dava para ver que o topo estava totalmente encoberto e que a chuva estava para chegar e não deu outra.
Chegamos na crista por volta das 15:00 hrs, já com as primeiras gotas da chuva.  
O problema era que ainda tínhamos que caminhar uns 20 minutos para a direita até a base do Pico, onde chegamos ensopados na trilha que leva ao topo.
Agora a dúvida sobre o local onde pudéssemos montar nossas barracas.
No topo existem bons lugares planos, mas com aquela chuva não seria uma boa escolha, além do fato que no topo os lugares são todos desprotegidos.
Por isso, em vez de seguir para o topo, descemos um pouco mais pela trilha ao norte e acampamos numa clareira improvisada, ao lado de um pequeno rio.
Como era um local de vertentes, inevitavelmente a água da chuva iria passar pela barraca como se fosse um rio e se não tivéssemos isolante a gente estava fu..... 
A capa da barraca até que aguentou, mas o chão dela ficou totalmente úmido. 
Trecho final até o topo muito íngreme
E para piorar ainda mais, choveu a noite toda.  
Por volta das 07:00 hrs do dia seguinte, acordamos com tempo bom e rapidamente desmontamos nossas barracas, para chegar no topo antes que o tempo piorasse.
Não demos muita sorte, porque estava todo encoberto, mas de vez em quando o tempo abria e aí podíamos ver todo o litoral e a serra do mar.
Não ficamos muito tempo aqui e pouco depois das 09:00 hrs iniciamos nossa descida até o bairro do Corcovado. 
Tínhamos que descer em ritmo acelerado, pois havia um ônibus do bairro até o centro de Ubatuba as 12h35min e o outro só depois das 15:00 hrs. E se tomássemos esse das 15:00 hrs teríamos problemas em chegar no nosso próximo destino: a Praia do Camburi, quase na divisa com Paraty antes do anoitecer.
Topo totalmente encoberto
E como a descida era em declive bem forte e o solo estava bem escorregadio, tombos eram inevitáveis.
Eu parei de contar quando cheguei no 10º, mas deu tempo de chegar no bairro do Corcovado para pegar o ônibus em direção ao centro de Ubatuba, onde chegamos por volta das 14:00 hrs.
Depois de descer no Terminal Rodoviário, pegamos um outro circular: Divisa Ubatuba/Paraty, onde descemos no final.
O ponto final dessa linha é junto a uma estrada de terra que dá acesso à Praia de Camburi e foi aqui que seguimos até chegar ao Camping Ypê, já nas areias da praia.

No dia seguinte tínhamos uma outra caminhada pela frente: a Trilha Camburi-Trindade, mas essa fica para o relato abaixo:
http://trilhasetrips.blogspot.com.br/2013/04/relato-trilha-camburi-trindade-de.html

Dicas e algumas informações úteis (Atualizado Julho/2020)

# Logística: Tem um circular que sai do centro de Ubatuba até o Bairro (Linha Bairro do Corcovado). Se for pegar ele, peça para descer no ponto de ônibus em frente a um barzinho do número 3150 (tem uma estrada de terra à direita que leva à uma Reserva Indígena).

#
 Horários do circular para o Bairro do Corcovado, saindo do centro de Ubatuba. Muita atenção, pois são poucos horários.

# 
Cachoeira do Ipiranguinha: No Horto Florestal, a 7 km do centro, na SP-125 (Rodovia Osvaldo Cruz), que liga Ubatuba a Taubaté, há um acesso à esquerda antes da Estação Experimental (Horto Florestal). Ela é conhecida também como Poço Verde pelos moradores.

#
 Quem quiser arriscar na trilha da Picada do Lacerda, vá preparado para encontrar um vara mato daqueles. O arquivo para as coordenadas dessa trilha estão nesse link: clique aqui.


# Existe uma outra entrada para o Pico do Corcovado que sai do Núcleo Santa Virgínia, que faz parte do Parque Estadual da Serra do Mar. O Núcleo se localiza no Bairro Vargem Grande, em Natividade da Serra. 
Não dá para fazer uma travessia, já que o Parque obriga o visitante a ir e voltar no mesmo dia.
São 17 Km do Núcleo até o Pico em uma caminhada somente com guia do Parque Estadual.
É necessário agendar a visita com pelo menos 15 dias de antecedência. E o que é melhor, totalmente de graça. 
Mas, devido às regras mudarem de acordo com o humor dos nossos governantes, é bom checar antes se estão oferecendo os guias sem cobrança de taxa.
www.infraestruturameioambiente.sp.gov.br/pesm/nucleos/santa-virginia

# O Caminho para a entrada da trilha do Pico do Corcovado, pela Praia Dura em detalhes:
Para quem está vindo de ônibus do centro de Ubatuba ou de Caraguatatuba:
- Vindo de Ubatuba: ao passar o Rio Escuro, na entrada da Praia Dura, tem uma estrada à direita cerca de 800 metros depois (chama-se Estrada do Corcovado). Entre aqui.
- Para quem vem de Caraguá: peça para descer em frente  à entrada para o bairro do Corcovado que vai estar uns 100 metros depois da entrada para a Praia da Fortaleza.
- Sempre seguindo pela Estrada do Corcovado, evitando as bifurcações e após uns 4 Km e quase 1 hora de caminhada, em frente a um barzinho e ao numero 3150, tem uma estrada de terra à direita, com um placa branca com os dizeres PICO do CORCOVADO e outras coisas escritas. Entrar nessa estrada de terra (talvez a placa não esteja mais lá).
- Passar uma ponte de concreto e na segunda entrada à direita (50 metros desde a ponte) virar (a primeira entrada vai dar em uma Reserva Indígena - não entre aí).
- Logo no início dessa estradinha tem uma porteira com uma corrente e uma casa em frente, à direita.
- Passar essa porteira, umas casas e um campo de futebol à direita.
A entrada da trilha fica à esquerda, última entradinha antes da estrada atravessar um largo e raso rio (uns 100 metros antes de chegar nele e se você chegou no rio retroceda um pouco e pegue a última entradinha na mata).
Obs: Antes dessa entrada na mata existe outra num campo aberto desmatado que vai dar em um bananal; não entre nessa.
- Na trilha você atravessa o rio (que aqui está um pouco largo, que desce da esquerda). Agora é só tomar a trilha que segue se distanciando dele. Existe uma pequeno sobe/desce e com a trilha bem demarcada, a caminhada é quase toda em mata e sempre subindo.

# Altitudes:
- Aglomerado de rochas (Igrejinha): onde se avista uma aldeia de índios, a Praia Dura, um camping e outra praia à direita: + - 450 metros
- Bica de agua, à esquerda: + - 720 metros
- Clareira com um gramadinho: + - 1030 metros
- Bica de água a poucos metros abaixo do topo, sentido norte, descendo por uma trilha:  + - 1050 metros
- Cume: 1150 metros.

# Não se preocupe com água. No início da trilha tem o rio, que fornece água de boa qualidade. Outro ponto está no meio da subida e o último está na base do Pico, descendo por uma trilha ao norte, junto ao local onde acampamos.

Se vier de carro é possível deixar nas primeiras casas, a poucos metros depois da ponte de concreto.

#
 Recentemente o Tiago, conhecido como padilhadim no site do Wikiloc (https://pt.wikiloc.com/wikiloc/user.do?id=1600262) fez essa trilha usando o tracklog e deixou estacionado seu carro no quintal de uma casa de um senhor japonês, que mora à esquerda de onde ficam as correntes (no início da trilha). Esse senhor foi muito solícito e permitiu deixar o carro lá dentro. É uma ótima opção para quem vai de carro - é questão de conversar e solicitar a autorização para deixar o carro por lá. Qualquer dúvida veja nos comentários do tracklog: clique aqui.

11 comentários:

  1. flamboyant1116 abril, 2013

    Oi , Augusto!!!!
    Olha só...estamos planejando subir o Pico pela Praia Dura e voltar por cima , pelo Núcleo....que acha ??!! É uma boa ??!! Tivemos a informação de que se subirmos pelo Núcleo , teremos um guia acompanhando...seria interessante ?!
    Beijinho!

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  2. Fazer a trilha do Pico, iniciando na Praia Dura e depois finalizar no Núcleo, por cima acho arriscado.
    É capaz que vc tome alguma multa do Parque.
    Eles só permitem que faça essa trilha entrando pelo Núcleo com o acompanhamento de um guia.
    Pelo menos tem a vantagem de ser de graça.
    Mas tem de reservar com antecedencia.
    E se entrar pelo Núcleo é trilha p/ ir e voltar no mesmo dia. Eles não permitem acampar no topo.

    Abcs

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  4. Augusto, boa tarde. Bacana seu relato. Gostaria de tentar um dia subir pela "Trilha do Lacerda". Você poderia me enviar o tracklog por favor? Qualquer dia destes quero me aventurar por lá... he he. Meu email é o marcosamcastro @ gmail.com. Valeu! Abração!!

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    1. Oi Marcos, tudo bom?
      O que eu tenho dessa Picada do Lacerda são algumas coordenadas geograficas, ok.
      Não é o tracklog completo.
      Já te enviei para o seu e-mail.
      Valeu pelo elogio.

      Boa sorte.
      E qdo voltar de lá, dê noticias aqui.
      Por ser uma opção de subida até o topo do Corcovado.


      Abcs

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  5. Oi, Augusto.. tudo bom? Você acha que épossivel fazer Pico do Corcovado e Saco das Bananas em uns três dias? To lendo tudo e tentando montar um tracklog..mas queria sua opiniao, por favor. Obrigada!

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  6. Oi Cristiane, tudo bem?
    Sim, totalmente possível fazer as 2 caminhadas em 3 dias.
    O Saco das Bananas é tranquilo para apenas 1 dia.
    Já o Corcovado tanto dá para fazer em apenas 1 dia, qto em 2.
    Vai depender do horário que iniciar a caminhada e do condicionamento fisico, já que a subida é muito íngreme e cansativa.
    Mas eu recomendaria 2 dias, já que dependendo do clima dá para apreciar um lindo por do Sol e o amanhecer.
    E uma sugestão: não faça essas caminhadas com previsão de chuva.
    Corcovado é horrível porque subida fica muito escorregadia e Saco das Bananas não dá para aproveitar nenhuma das praias.
    Boa sorte.

    Abcs

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  7. otimo.. muito obrigada.. agora é montar o trajeto então dos dois caminhos e fazer tudo num feriadao ai... se lembrar de algo mais me avise. um abraço.

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  8. O local de inicio das duas trilhas sao próximos, então dependendo do horário de término de uma, já dá para emendar com a outra.
    E com isso poderá aproveitar um pouco mais as praias.
    Boa sorte.

    Abcs

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  9. Oi. Boa tarde.... Sabe se até hoje a do Lacerda ainda ta bem fechada ??? Pois parece ser tão melhor subir por lá que é menos ingrime do que pegar essa trilha de 7 horas de subida rs...

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    1. Eu não recomendaria a Picada do Lacerda.
      Com toda certeza ela está bem mais fechada.
      Quando tentamos fazer a trilha por ela, não achamos a dita cuja.
      Era um vara mato daqueles.
      E não creio que outras pessoas tenham feito essa trilha e deixado ela mais demarcada.
      Se vc jogar essa trilha no Google não vai encontrar nada dela, a não ser esse relato aqui.
      Infelizmente.
      Porque poderia ser uma boa opção para chegar no topo por um outro caminho.

      Abcs

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