O total dessa caminhada chegou a uns 130 Km, finalizados em 9 dias.
Já tinha feito a Marins-Itaguaré em duas outras oportunidades - e uma dessas vezes passei por um perrengue e tanto por terminar a noite e sem lanternas: clique aqui.
Fotos dessas 3 travessias junto com cartas topográficas, mapas e croquis: Clique aqui
Para
a subida é só pegar a trilha ao lado da placa e ir atravessando a mata até sair
em campos de altitude e dali para frente é só subida íngreme. Ela é bem
desgastante, mas bem demarcada e sem problemas de navegação. Na dúvida siga os
totens e as marcações de setas que estão pintadas em amarelo.
A
descida pela encosta leste do Marinzinho é bem mais íngreme que a subida que a gente passou e
existe até trecho onde é necessário descer por uma corda amarrada na pedra e
aqui fomos descendo um a um. Daqui em diante fomos seguindo por trilha no meio
de vegetação baixa até chegar ao fundo do vale e depois encontramos mais outro
trecho com corda, agora auxiliando a subida.
Seguindo
em frente e depois de alguns minutos encontramos uma área de acampamento
denominada "Acampamento 3 - Base da Pedra Redonda" onde cabem umas 5
barracas.
Ao
cruzar o riacho, deixe para pegar água em outros pontos mais acima, junto da
trilha, para economizar no peso.
Chegamos
a um ombro um pouco mais abaixo do pico onde se tem a visão da Pedra da Mina
bem a leste. Daqui em diante a trilha entra na mata e segue assim até o topo do
Capim Amarelo, onde chegamos por volta das 14h30min.
Olhando para leste pode-se observar imponente a Pedra da Mina e os vales
e cristas que nos separam dela. Devido ao lugar já estar ocupado passamos
direto por esse pico e fomos montar nosso acampamento descendo até o fundo do
vale, cerca de 1h30min depois, em um descampado à direita da trilha, chamado de
Maracanã.
No Sábado pela manhã encontramos uma
crosta de gelo em cima das barracas e na vegetação. Depois do café da manhã e
barracas desmontadas, continuamos a caminhada sempre rumo leste. Nesse trecho a
trilha segue por entre a vegetação alta até chegar na base de uma encosta de
pedra, onde vamos subindo, nos guiando por alguns totens até chegar no topo e
novamente entrar na vegetação alta. Depois de um pequeno trecho de subida íngreme chegamos no plano passando por inúmeras pedras na trilha. Daqui já
víamos a Pedra da Mina bem a frente e fomos descendo até o
fundo do vale onde existem várias nascentes.
Aqui
passamos ao lado de uma pequena cachoeira do lado direito, mas a água é rica em
ferro, por isso não é boa para consumo.
Aqui
encontramos inúmeros locais que o pessoal abriu para colocar barracas, mas
todos eles são muito expostos. Alguns são protegidos por pedras e não recomendo
acampar aqui, a não ser que esteja bem preparado para o vento e o frio. Olhando
para o norte vê-se a trilha que vem do Paiolinho e contamos 3 grupos que tinham
chegado naquele Sábado à tarde por essa trilha.
A noite foi bem tranquila e como estávamos
protegidos pela vegetação, nem sentimos tanto frio.
No Domingo pela manhã, barracas desmontadas e mochilas prontas, agora seguimos em direção ao Pico dos 3 Estados que estava ainda a umas 6 ou 7 horas. A trilha aqui segue pelo Rio Verde sentido leste e quando ele começar a ir para esquerda, se tornando mais encachoeirado, a trilha sai para a direita. Sugiro levar bastante água (uns 3 litros), pois agora só no final da travessia, quase no final do dia seguinte. Quando a trilha sai do Rio Verde e chega em uma pequena crista, ela vai seguindo por ela, cruzando trechos de arbustos altos e muito bambuzinho. Desse ponto, olhando em linha reta a crista se vê o Pico Agulhas Negras bem ao fundo na Serra de Itatiaia, o Pico do 3 Estados vai estar à esquerda e a direita o Pico Cupim de Boi no final da crista (parece nem existir trilha até o topo desse pico).
E
ao chegar no final dessa crista, sai uma trilha à esquerda que vai descendo até
um pequeno vale, passando por uma região de bambuzal com bons lugares de
acampamento, mas sem água. Saindo do trecho de mata fechada, a trilha vai
seguindo morro acima até chegar ao topo do 3 Estados por subidas íngremes e
muito cansativa.
No topo existem bons lugares para montar barracas e logo que
montamos as nossas, um outro grupo de 3 pessoas chegou em seguida.
À
direita deve levar à plantações pertencente ao Sitio ou se quiser até a
Garganta do Registro; à esquerda leva a uma estrada um pouco maior que chega na
Rodovia e é o caminho que vamos seguir. Mais alguns minutos e passamos ao lado
de uma antiga Pousada que deve ter funcionado a muitos anos atrás.
Depois
de um belo banho e um jantar com frango caipira fui dormir no chalé e acordei
na manhã seguinte com um galo cantando. Revigorado e pronto para
as últimas horas dessa mega caminhada pela Serra da Mantiqueira.
Essa subida se inicia depois de passar um
antigo curral do lado direito. É uma subida longa e íngreme (justifica o nome).
O ideal é levar 1 litro de água, pois só fui encontrar outro ponto depois de
umas 3 horas, em uma bica do lado direito da trilha. Terminando essa subida a
trilha continua no planalto com visual do alto da Serra Negra e Itatiaia à
direita e Pico do Papagaio à esquerda. É um belo visual.
A trilha é bem nítida e muito usada por moradores da região que vão de cavalo para Vila de Maromba levar queijo e alguns doces para as pousadas. Nesse trecho ela se encontra com uma outra trilha que vem do Sitio do falecido Sr. Anísio e daqui em diante é quase que uma estrada até chegar nas voçorocas.
Depois
do trecho íngreme com alguns descampados, a trilha se estabiliza e logo à
frente surge uma bifurcação à direita, que leva até próximo da Cachoeira do
Escorrega, mas se quiser continuar em frente pela crista descendente se chega
próximo da Cachoeira Santa Clara. Eu resolvi seguir na bifurcação da direita,
que me deixou na estrada próxima da Cachoeira do Escorrega, umas 5 horas desde
o Subidão. Depois de cruzar o Rio Preto por 2 pequenas pontes, continuei
descendo pela estrada até a Praça principal da Vila de Maromba, onde fiquei
aguardando o circular até Resende (na verdade até o Graal) e de lá tomei um
ônibus direto para SP.
# Na travessia Marins-Itaguaré, algumas pessoas dizem que poucos metros depois da Pedra Redonda, junto a um descampado, pode ser encontrada uma pequena bica dágua descendo ao norte.
# Em épocas de estiagem longa, a nascente na base do Pico do Itaguaré pode estar seca. Atente a isso.
# O uso de luvas é quase obrigatório na Marins-Itaguaré e Serra Fina. O capim elefante corta facilmente as mãos. Até recomendaria também o uso de óculos, já que a vegetação é alta e os bambuzinhos fazem estrago.
# Na Marins-Itaguaré e Serra Fina evite deixar o isolante do lado de fora da mochila, já que os bambuzinhos vão acabar com ele.
# Outra boa opção para quem pretende fazer a travessia Marins-Itaguaré é ficar na Pousada do Maeda, que foi a pessoa que abriu a travessia Marins-Itaguaré junto com o CEC (Centro Excursionista de Campinas). Ela se localiza no lado norte do Pico do Marinzinho e pode economizar tempo:
A Serra Fina também já tinha feito uma vez, mas levei 6 dias para cruzá-la, devido às chuvas que peguei no topo da Pedra da Mina - relato aqui.
Enquanto que a Serra Negra era a minha primeira vez.
O mês escolhido foi Julho, por ser propício para as caminhadas em região de montanha.
Na foto acima, no início da subida pela crista da Serra Fina que marca a divisa SP/MG
Enquanto que a Serra Negra era a minha primeira vez.
O mês escolhido foi Julho, por ser propício para as caminhadas em região de montanha.
Na foto acima, no início da subida pela crista da Serra Fina que marca a divisa SP/MG
Fotos dessas 3 travessias junto com cartas topográficas, mapas e croquis: Clique aqui
Tracklog para GPS da trilha do Pico do Marins: Clique aqui
Tracklog para GPS da travessia da Serra Negra: Clique aqui
Dentre essas 3 travessias, só tinha dúvidas em relação a Serra Negra, já que era a única que eu não tinha feito.
Para essas caminhadas estava levando croquis da travessia da Serra Negra, criado pelo Guilherme Rocha e um relato do Sérgio Beck, sobre a Mauá-Itamonte que passava por um trecho que eu iria fazer. Na dúvida, levei também o relato da Marins-Itaguaré e da Serra Fina, escrito pelo Sérgio Beck.
Tracklog para GPS da travessia da Serra Negra: Clique aqui
Dentre essas 3 travessias, só tinha dúvidas em relação a Serra Negra, já que era a única que eu não tinha feito.
Para essas caminhadas estava levando croquis da travessia da Serra Negra, criado pelo Guilherme Rocha e um relato do Sérgio Beck, sobre a Mauá-Itamonte que passava por um trecho que eu iria fazer. Na dúvida, levei também o relato da Marins-Itaguaré e da Serra Fina, escrito pelo Sérgio Beck.
Não queria reunir um grupo grande, pois sabia que ia ser muito cansativo e alguém poderia desistir e no final chegamos a um total de 5 trilheiros: eu, Jorge Soto (Sampa), Téo, Ricardo e
o Temujin (todos os 3 de Pouso Alegre/MG) mas eles seguiram somente até o final da Serra Fina.
A Serra Negra eu tive que completar sozinho. Sacanagem né; me deixaram na mão.
A Serra Negra eu tive que completar sozinho. Sacanagem né; me deixaram na mão.
Na
manhã de uma Terça-feira encontrei o Jorge na Rodoviária do Tietê em São
Paulo e o resto da galera iria encontrar na base do Pico do Marins, onde
iriamos acampar. Pelo nosso planejamento não iríamos ter apoio nenhum de
veículo ou algum suporte durante o trajeto e pelo roteiro iríamos terminar em cerca de 10 dias.
Para
a 1ª travessia (Marins-Itaguaré) eu e o Jorge pegamos o ônibus no Tietê em
direção a Itajubá e descemos logo depois da divisa SP/MG, no alto da Serra da
Mantiqueira, uns 5 minutos depois do Posto Policial para quem vem de Piquete.
O
horário marcava 11:00 hrs e ainda teríamos que caminhar em um ritmo forte por
cerca de 15 Km até para chegar no Acampamento Base Marins, onde se inicia a
trilha até a base do Pico do Marins.
Assim que descemos na Rodovia, seguimos por uma estrada de terra no sentido leste. Logo no início dessa estrada há uma placa de Fazenda Saiqui, como referência. Inicia-se numa parte plana e depois tendo uma subida forte.
Água não é problema, pois existem várias nascentes na estrada e depois de uma longa subida com uma bica de água do lado direito, a estrada passa por um mata-burros e aqui se inicia a descida até a sede da Fazenda, que vai estar do lado esquerdo. Depois das casas dos moradores da Fazenda à esquerda, logo a frente haverá uma bifurcação à direita indicando Pico do Marins (desse ponto já dá para ver o Marins imponente à sua frente). Seguindo por ela, logo em seguida se chegará ao Acampamento Base, onde atualmente existe um camping estruturado e um enorme estacionamento para veículos. Daqui para frente se inicia uma subida bem íngreme em zig zag na direção do Morro do Careca.
Assim que descemos na Rodovia, seguimos por uma estrada de terra no sentido leste. Logo no início dessa estrada há uma placa de Fazenda Saiqui, como referência. Inicia-se numa parte plana e depois tendo uma subida forte.
Água não é problema, pois existem várias nascentes na estrada e depois de uma longa subida com uma bica de água do lado direito, a estrada passa por um mata-burros e aqui se inicia a descida até a sede da Fazenda, que vai estar do lado esquerdo. Depois das casas dos moradores da Fazenda à esquerda, logo a frente haverá uma bifurcação à direita indicando Pico do Marins (desse ponto já dá para ver o Marins imponente à sua frente). Seguindo por ela, logo em seguida se chegará ao Acampamento Base, onde atualmente existe um camping estruturado e um enorme estacionamento para veículos. Daqui para frente se inicia uma subida bem íngreme em zig zag na direção do Morro do Careca.
Depois
da longa subida pela estrada íngreme, eu e o Jorge chegamos ao descampado onde
existe uma placa verde com indicações de alertas e altitudes de alguns picos
até o topo do Marins.
Descansamos um pouco aqui e saímos pouco depois das 15:00 hrs serra acima. Água se encontra à esquerda do descampado com a placa, descendo alguns metros por uma trilha bem demarcada. É uma pequena nascente, mas é a única até o topo.
Descansamos um pouco aqui e saímos pouco depois das 15:00 hrs serra acima. Água se encontra à esquerda do descampado com a placa, descendo alguns metros por uma trilha bem demarcada. É uma pequena nascente, mas é a única até o topo.
Camping na base do Pico do Marins |
Depois
de uma exaustiva subida chegamos na base do Marins, ao lado do riacho às 17h30min e aqui montamos acampamento, mas nada do resto da galera chegar. Assim que
anoiteceu fizemos nosso jantar e fomos dormir. A noite foi tranquila e só
no dia seguinte encontramos os outros 3 (disseram que tinham chegado as 22:00
hrs).
A
subida até o topo do Pico do Marins leva uns 20 minutos e só o Jorge subiu,
assim que ele acordou. A travessia até o Pico do Itaguaré leva umas 8 horas, em
um ritmo razoavelmente forte, então precisávamos sair cedo para não chegar lá
no anoitecer.
Existe um problema de não haver água durante essa travessia e o
riacho que nasce na base do Marins está poluído (até existe uma placa alertando
sobre isso - se puder traga do Morro do Careca). O ideal é levar uns 2 a 3
litros de água, pelo menos.
Próximo da Pedra Redonda |
A
trilha para o Itaguaré está à nordeste, tendo que subir e descer o Pico Leste
(ou Marinzinho, como alguns chamam) e na dúvida siga alguns totens e setas que
estão visíveis em boa parte dessa travessia. Com barracas desmontadas e mochilas nas costas, pouco antes das 08:00 hrs iniciamos
a caminhada até o topo do Marinzinho, onde é possível ver toda a crista a ser
percorrida no sentido leste naquele dia. A Pedra Redonda e o Pico do Itaguaré
já aparecem bem ao fundo e parecem estar bem próximos, mas ainda falta uma
longa caminhada.
Pico do Marins ao fundo |
É
preciso tomar muito cuidado neste ponto, pois a corda estava amarrada em uma
pedra que se soltou do solo, mas é possível subir sem o uso dela se agarrando
na vegetação, apesar de ser um pouco íngreme.
Já na crista haverá uma
alternância entre subidas e descidas de pequenos morros, trilhas passando por
arbustos e muitos trechos com bambuzinhos até que se chegue à Pedra Redonda e
junto dela tem um local plano para descansar. Foi onde paramos um certo tempo para descansar, com um belo visual do Marins bem ao fundo.
Névoa na crista da serra |
É
um dos melhores lugares de toda a travessia para acampar, cercado de vegetação
um pouco alta por todos os lados e o solo totalmente plano, mas tem o problema
de não haver água próxima.
Passamos pelo descampado e seguimos pela trilha e
mais trechos de sobe morro/desce morro vão surgindo, mas sem problemas de
navegação.
O que atrapalha aqui são os arbustos que estão altos e os bambuzinhos que teimam em se enroscar nas mochilas.
Acampados na base do Pico do Itaguaré |
O que atrapalha aqui são os arbustos que estão altos e os bambuzinhos que teimam em se enroscar nas mochilas.
Lá
pelas 15:00 hrs avistamos o Pico do Itaguaré bem em frente, mas ainda tínhamos
a última subida de morro e quando estávamos no trecho final da travessia,
chegamos a uma parte onde se deve passar por um buraco na pedra.
Primeiro
joga-se as mochilas por cima da pedra para depois passar se agachando.
Mais
alguns minutos e chegamos na base do Pico do Itaguaré, já por volta das 16:00 hrs.
O
caminho prossegue até que se chegue a uma bifurcação.
À
direita sobe até o topo do Itaguaré e a esquerda chega-se a uma área de
acampamento bem aberta. Fomos acampar logo depois de uma pequena nascente (que
estava seca) em um vale entre os dois picos menores, que possui bons lugares
para montar barracas.
Depois fomos subir até o topo do Itaguaré, que não leva mais do que uns 20 minutos.
É preciso tomar cuidado, pois tem um ponto onde tem de pular algumas pedras com um abismo abaixo.
Batemos algumas fotos lá do topo e resolvemos descer para
preparar o jantar.
Depois fomos subir até o topo do Itaguaré, que não leva mais do que uns 20 minutos.
É preciso tomar cuidado, pois tem um ponto onde tem de pular algumas pedras com um abismo abaixo.
Temujin, eu e o Téo no topo do Pico do Itaguaré |
Aquela
noite foi tranquila, sem muito vento e com temperatura razoável
próxima dos 5ºC. No dia seguinte, para descer em direção a
estrada, tomamos a trilha que sai na direção norte (ela é bem nítida e fácil
achá-la). A trilha é íngreme com enormes buracos causados pelas enxurradas e é
preciso tomar cuidado para não se machucar em um deles. Até a estrada são umas
2 horas de descida bem forte.
Ela
termina em um descampado bem grande, junto a um riacho e ao lado de uma estrada
de terra. Daqui para frente é seguir por ela e depois de quase 1 hora chegamos
nas primeiras casas. A estrada segue em frente, mas viramos na bifurcação da
direita, cruzando a porteira.
O
caminho foi seguindo por uma plantação de marmelo e cruzando com algumas
nascentes e um enorme lago que estará à esquerda.
Assim que o lago fica para trás é que se inicia a descida em direção à Rodovia que nos conduzirá até Passa Quatro. Já na Rodovia o ônibus não demorou muito e chegamos na cidade pouco antes das 14:00 hrs.
Assim que o lago fica para trás é que se inicia a descida em direção à Rodovia que nos conduzirá até Passa Quatro. Já na Rodovia o ônibus não demorou muito e chegamos na cidade pouco antes das 14:00 hrs.
Em
Passa Quatro ficamos no Hotel Serra Azul, bem em frente à antiga estação de
trem e nessa cidade houve a 1ª baixa: o Temujin. Ele alegava que não estava aguentando mais e daqui para frente continuamos em 4.
Pelo roteiro, iríamos
caminhando até a Fazenda Toca do Lobo, onde se inicia a trilha da Serra Fina,
mas o pessoal insistiu para arranjar um transporte e o Ricardo conseguiu uma
Toyota que nos pegaria na manhã seguinte por volta das 07:00 hrs no
Hotel.
Depois de uma noite bem dormida e um café da manhã no Hotel, seguimos de Toyota até a Toca do Lobo, onde chegamos as 08h30min.
Aqui existe uma toca mesmo, mas cheia de lixo e para iniciar a trilha é só voltar uns 10 metros, atravessar o rio e iniciar uma longa caminhada para vencer o desnível de praticamente 1000 metros até o alto da serra, onde se localiza o Pico Alto do Capim Amarelo.
Início da caminhada da Serra Fina |
Depois de uma noite bem dormida e um café da manhã no Hotel, seguimos de Toyota até a Toca do Lobo, onde chegamos as 08h30min.
Aqui existe uma toca mesmo, mas cheia de lixo e para iniciar a trilha é só voltar uns 10 metros, atravessar o rio e iniciar uma longa caminhada para vencer o desnível de praticamente 1000 metros até o alto da serra, onde se localiza o Pico Alto do Capim Amarelo.
Crista da Serra Fina |
Quando
iniciamos a subida, notamos uma outra trilha bem maior, que depois fiquei
sabendo tratar-se de um caminho para passagem de madeira, retirada daquela
região.
A subida agora é nítida, avançando por entre a vegetação para o espigão principal da Serra Fina.
Após um trecho relativamente desgastante de subida, onde a vegetação é um tanto fechada, mas logo cede espaço para os campos de altitude, vegetação mais rasteira, que permite a primeira visão do Vale do Paraíba, ao sul. À oeste surgem os Picos da Gomeira, Itaguaré, Marins e Marinzinho bem ao fundo.
Assim que iniciamos pelos campos de altitude, é só seguir pela crista, que marca a divisa SP/MG, já sendo possível observar o Pico Capim Amarelo lá no alto.
Com cerca de 1 hora de subida haverá 2 pontos para pegar água do lado direito e logo à frente a trilha cruza uma área de acampamento, mas é um local muito exposto aos ventos que sopram na região, por isso somente em caso de emergência deve ser usado.
A subida agora é nítida, avançando por entre a vegetação para o espigão principal da Serra Fina.
Após um trecho relativamente desgastante de subida, onde a vegetação é um tanto fechada, mas logo cede espaço para os campos de altitude, vegetação mais rasteira, que permite a primeira visão do Vale do Paraíba, ao sul. À oeste surgem os Picos da Gomeira, Itaguaré, Marins e Marinzinho bem ao fundo.
Assim que iniciamos pelos campos de altitude, é só seguir pela crista, que marca a divisa SP/MG, já sendo possível observar o Pico Capim Amarelo lá no alto.
Com cerca de 1 hora de subida haverá 2 pontos para pegar água do lado direito e logo à frente a trilha cruza uma área de acampamento, mas é um local muito exposto aos ventos que sopram na região, por isso somente em caso de emergência deve ser usado.
Nesse trecho a trilha passa por entre 2 vales para depois iniciar a
subida pelo meio da vegetação.
Pedra da Mina ao fundo |
No
dia, o local estava lotado e tinha até um pessoal com 2 cães da raça pitbull
(uma coisa absurda) e que tinham montado até uma tenda. O topo possui áreas
pequenas e cada uma com espaço para uma ou duas barracas. São áreas protegidas
porque o capim forma uma ótima proteção contra o vento, que às vezes é muito
forte.
Gelo no acampamento da Serra Fina |
Para se chegar nesse local é só pegar a trilha na direção norte e descendo até chegar aos bambuzinhos e ao capim elefante. Nas bifurcações
siga os totens e algumas fitas. Eles serão a sua referência nos locais mais
difíceis dessa trilha. Nessa noite fomos dormir com temperatura bem próxima de zero, pois fez muito frio.
Pico do Capim Amarelo ao fundo |
No topo da Pedra da Mina |
Siga
pela trilha mais alguns minutos e pegue água do próximo riacho, esse sim com
água de qualidade. Ao lado existe alguns descampados que são boas opções para
camping se você estiver chegando aqui durante a noite.
Depois
de um pequeno trecho por lajes de pedras, inciamos a subida da face oeste da
Pedra da Mina por entre a vegetação, em trilha quase que em zig zag para
chegarmos no topo por volta das 14h30min.
Na Pedra da Mina com Itatiaia ao fundo |
Do
Paiolinho até o topo da Pedra da Mina é 1 dia de caminhada com subida muito
íngreme. Demos um tempo no topo para curtir o visual e em seguida descemos em
direção às nascentes do Rio Verde, em um local chamado Vale do Ruah, que fica à leste
da Pedra da Mina. Dizem que nesse vale está a nascente mais alta da Bacia do Rio da Prata (cerca de 2500 metros de altitude).
Do
topo é possível ver descampados por entre o capim elefante e nesse vale existem
alguns lugares onde pode-se montar as barracas e os locais são bem planos (só é
complicado em dias de chuva). A maioria do pessoal que estava acampado no topo
ou no vale onde estávamos iria terminar a travessia ali mesmo e depois
voltariam pela Trilha do Paiolinho.
Paredões ao longo da trilha |
No Domingo pela manhã, barracas desmontadas e mochilas prontas, agora seguimos em direção ao Pico dos 3 Estados que estava ainda a umas 6 ou 7 horas. A trilha aqui segue pelo Rio Verde sentido leste e quando ele começar a ir para esquerda, se tornando mais encachoeirado, a trilha sai para a direita. Sugiro levar bastante água (uns 3 litros), pois agora só no final da travessia, quase no final do dia seguinte. Quando a trilha sai do Rio Verde e chega em uma pequena crista, ela vai seguindo por ela, cruzando trechos de arbustos altos e muito bambuzinho. Desse ponto, olhando em linha reta a crista se vê o Pico Agulhas Negras bem ao fundo na Serra de Itatiaia, o Pico do 3 Estados vai estar à esquerda e a direita o Pico Cupim de Boi no final da crista (parece nem existir trilha até o topo desse pico).
Marco dos 3 Estados |
Aqui
existem as ruínas de um enorme marco de ferro com os nomes dos 3 Estados e o
visual daqui é um dos melhores dessa travessia, pois dá para ver toda a parte
alta do PN do Itatiaia com Agulhas Negras e Prateleiras, boa parte da crista por
onde caminhamos e o Bairro Paiolinho e a cidade de Passa Quatro no vale.
Acordamos relativamente cedo naquela manhã de
Segunda-feira e depois de um café da manhã, partimos em direção ao
trecho final dessa travessia, que é chegar na Rodovia que liga a Via Dutra à Itamonte e serão mais umas 5 a 6 horas com uma certa dificuldade.
Logo depois que saímos do 3 Estados, a trilha tem uma alternância de pequenas subidas e descidas por vegetação de arbustos e capim elefante até chegar ao topo da Serra dos Ivos.
Logo depois que saímos do 3 Estados, a trilha tem uma alternância de pequenas subidas e descidas por vegetação de arbustos e capim elefante até chegar ao topo da Serra dos Ivos.
A
partir dali, a trilha é bem íngreme e na metade da descida do Alto dos Ivos existe um local para
acampamento, mas apenas para emergências.
Após esse trecho, a trilha desce através de um bambuzal muito fechado que vai se enroscando na mochila. Nessa descida existem algumas bifurcações, mas a trilha correta é a que sai na 2ª crista à esquerda, para quem desce a Serra dos Ivos e quando chegar na parte plana da trilha, haverá uma cerca de arame do lado direito e é o sinal que a trilha estará chegando no fim.
Ao seguir próximo a uma encosta coberta de vegetação do lado direito, em alguns minutos passamos ao lado de uma pequena bica de água do lado direito e aqui é um bom local para descanso. Mais alguns metros e a trilha termina em uma pequena estrada.
Após esse trecho, a trilha desce através de um bambuzal muito fechado que vai se enroscando na mochila. Nessa descida existem algumas bifurcações, mas a trilha correta é a que sai na 2ª crista à esquerda, para quem desce a Serra dos Ivos e quando chegar na parte plana da trilha, haverá uma cerca de arame do lado direito e é o sinal que a trilha estará chegando no fim.
Ao seguir próximo a uma encosta coberta de vegetação do lado direito, em alguns minutos passamos ao lado de uma pequena bica de água do lado direito e aqui é um bom local para descanso. Mais alguns metros e a trilha termina em uma pequena estrada.
Final da travessia da Serra Fina |
Descendo
pela estrada da fazenda, logo chegamos na casa do caseiro e em seguida a
Rodovia (desse ponto já é possível ver o Picú à frente). Quando chegamos na
Rodovia o grupo se separou, pois o Ricardo, o Téo e o Jorge resolveram não
continuar comigo na travessia da Serra Negra. Infelizmente tive que continuar
sozinho a minha caminhada; não teve jeito. O combinado era todos continuarem até Maromba, mas dava para ver que eles estavam bastante cansados - uma pena.
Carona para a Garganta do Registro é muito difícil conseguir aqui e não me restou outra opção de seguir a pé até lá, que levou uns 30 minutos.
Carona para a Garganta do Registro é muito difícil conseguir aqui e não me restou outra opção de seguir a pé até lá, que levou uns 30 minutos.
Ao
chegar na Garganta comprei umas mexericas e dei uma descansada por lá e pelo
horário (cerca de 15:00 hrs) achava que seria muito difícil conseguir carona em
direção ao Alsene, pois o PN do Itatiaia já ia fechar logo.
Até pensei em acampar no Brejo da Lapa, mas assim que iniciei a subida, passou por mim um carro que era Sr. Adauto - funcionário de Furnas, que trabalha dentro do Parque Nacional à quase 30 anos e me deu carona até o inicio da trilha, me deixando próximo do Alsene pouco antes das 16:00 hrs.
Até pensei em acampar no Brejo da Lapa, mas assim que iniciei a subida, passou por mim um carro que era Sr. Adauto - funcionário de Furnas, que trabalha dentro do Parque Nacional à quase 30 anos e me deu carona até o inicio da trilha, me deixando próximo do Alsene pouco antes das 16:00 hrs.
A
travessia da Serra Negra se inicia uns 300 metros antes da antiga Pousada do
Alsene, à esquerda, em uma antiga estrada de terra abandonada que vai descendo
o vale até cruzar com o Rio Aiuruoca lá embaixo e ao cruzar o rio passo ao lado
das Cabanas Cabeceiras do Aiuruoca, que seria um ótimo local para acampar, mas
sigo em frente pela trilha.
Uns 200 metros depois da Cabana, a trilha se divide em duas: eu segui na da esquerda, que segue próximo do Rio Aiuruoca. Quase já de noite, ao passar por uma Fazenda abandonada do lado esquerdo existe uma subida um pouco à frente e logo depois tem início a descida por voçorocas enormes. Água não é problema, pois há várias nascentes nessa travessia.
Na
verdade a trilha é uma antiga estrada bem deteriorada no seu começo, perto do Alsene e depois de
cruzar o Rio Aiuruoca continua ainda bem demarcada, já tendo ares de trilha,
seguindo sempre com o rio do lado esquerdo e se afastando cada vez mais dele.
Depois desse trecho de descida se chega no Sitio do Sr. José Rangel (filho do falecido Sr. Anísio).
Aqui funciona atualmente a Pousada Pico Serra Negra, onde cheguei aqui por volta das 19:00 hrs, já de noite.
Na época, o lugar só dispunha de um pequeno chalé e devido ao cansaço resolvi ficar lá.
O pernoite incluía um bom jantar e café da manhã.
Uns 200 metros depois da Cabana, a trilha se divide em duas: eu segui na da esquerda, que segue próximo do Rio Aiuruoca. Quase já de noite, ao passar por uma Fazenda abandonada do lado esquerdo existe uma subida um pouco à frente e logo depois tem início a descida por voçorocas enormes. Água não é problema, pois há várias nascentes nessa travessia.
Casa e Pousada Pico Serra Negra |
Depois desse trecho de descida se chega no Sitio do Sr. José Rangel (filho do falecido Sr. Anísio).
Aqui funciona atualmente a Pousada Pico Serra Negra, onde cheguei aqui por volta das 19:00 hrs, já de noite.
Na época, o lugar só dispunha de um pequeno chalé e devido ao cansaço resolvi ficar lá.
O pernoite incluía um bom jantar e café da manhã.
Chalés da Pousada Pico Serra Negra |
Depois
do café da manhã e de me despedir do Sr. José Rangel e sua família, eu tinha 2
opções para continuar a caminhada: continuando pela estrada, uns 10 minutos
depois eu viraria na bifurcação da direita até chegar na casa do falecido
Sr. Anísio e de lá subir por trilha muito íngreme, que me tomaria algumas horas.
Mas resolvi seguir o croqui do Guilherme Rocha (coloquei esses croquis no álbum de fotos), que continua seguindo pela estrada e só vai sair dela uns 20 minutos depois, onde é o início do “Subidão da Misericórdia”.
Mas resolvi seguir o croqui do Guilherme Rocha (coloquei esses croquis no álbum de fotos), que continua seguindo pela estrada e só vai sair dela uns 20 minutos depois, onde é o início do “Subidão da Misericórdia”.
Vale do Rio Aiuruoca |
A trilha é bem nítida e muito usada por moradores da região que vão de cavalo para Vila de Maromba levar queijo e alguns doces para as pousadas. Nesse trecho ela se encontra com uma outra trilha que vem do Sitio do falecido Sr. Anísio e daqui em diante é quase que uma estrada até chegar nas voçorocas.
Ponte sobre o Rio Preto |
Dicas
e algumas informações úteis (Atualizado Julho/2020)
# Exatamente 5 anos depois dessa mega pernada, voltei à Serra Fina para fazer uma outra travessia. Não a tradicional que sai da Toca do Lobo e termina do Sitio do Pierre e sim uma caminhada que cruza a serra fina de sul a norte, conhecida como Trilha do Rio Claro.
O relato é esse aqui: http://trilhasetrips.blogspot.com.br/2013/05/relato-travessia-da-serra-fina-de-sul.html
# Em 2010 voltei para fazer novamente a Serra Negra, mas no sentido inverso, iniciando em Maromba para finalizar no Parque Nacional do Itatiaia. Relato é esse:
http://trilhasetrips.blogspot.com.br/2013/05/relato-travessia-da-serra-negra-de.html
# Na travessia Marins-Itaguaré cuidado com a água do riacho na base do Marins. É preferível trazer do Morro do Careca uns 3 litros para toda a travessia. Já na Serra Fina, o ideal é levar uns 3 a 4 litros de um ponto de água a outro. Na Serra Negra a água não é problema.
O relato é esse aqui: http://trilhasetrips.blogspot.com.br/2013/05/relato-travessia-da-serra-fina-de-sul.html
# Em 2010 voltei para fazer novamente a Serra Negra, mas no sentido inverso, iniciando em Maromba para finalizar no Parque Nacional do Itatiaia. Relato é esse:
http://trilhasetrips.blogspot.com.br/2013/05/relato-travessia-da-serra-negra-de.html
# Na travessia Marins-Itaguaré cuidado com a água do riacho na base do Marins. É preferível trazer do Morro do Careca uns 3 litros para toda a travessia. Já na Serra Fina, o ideal é levar uns 3 a 4 litros de um ponto de água a outro. Na Serra Negra a água não é problema.
# Na travessia Marins-Itaguaré, algumas pessoas dizem que poucos metros depois da Pedra Redonda, junto a um descampado, pode ser encontrada uma pequena bica dágua descendo ao norte.
# Em épocas de estiagem longa, a nascente na base do Pico do Itaguaré pode estar seca. Atente a isso.
# O uso de luvas é quase obrigatório na Marins-Itaguaré e Serra Fina. O capim elefante corta facilmente as mãos. Até recomendaria também o uso de óculos, já que a vegetação é alta e os bambuzinhos fazem estrago.
# Na Marins-Itaguaré e Serra Fina evite deixar o isolante do lado de fora da mochila, já que os bambuzinhos vão acabar com ele.
#
Só recomendo fazer qualquer uma dessas travessias no inverno, já que o tempo
seco facilita a caminhada. No verão é comum as chuvas e tempestades que podem
atrapalhar totalmente a navegação. E ainda tem o raios que são mais perigosos
ainda, quando estiver na crista.
# Sinal de telefone celular pega sem problemas no alto dos picos e na crista dessas travessias. Só tive problemas na Serra Negra, já que próximo ao vale do Aiuruoca é difícil conseguir sinal.
# O total dessa toda caminhada:
- Marins-Itaguaré: cerca de 50 Km.
- Serra Fina: cerca de 40 Km.
- Serra Negra: cerca de 40 Km.
Totalizando uns 130 Km.
# Um pouco abaixo do Morro do Careca existiu por alguns anos o Acampamento Base Marins que dispunha de camping e toda uma infraestrutura para quem quisesse deixar o carro por lá. O proprietário era o Milton Gouveia. Mas infelizmente não funcionou por muito tempo. Depois que o Milton deixou o local, começou a funcionar em 2014 o Marins West Face, que era administrado pelo Denes Ramos, de Marmelópolis/MG. Mas também só funcionou por alguns meses. Em 2015 o local era administrado pelo Paulo e pela Márcia e espero que para sempre, porque o lugar merece ter um tipo de Acampamento Base.
# Sinal de telefone celular pega sem problemas no alto dos picos e na crista dessas travessias. Só tive problemas na Serra Negra, já que próximo ao vale do Aiuruoca é difícil conseguir sinal.
# O total dessa toda caminhada:
- Marins-Itaguaré: cerca de 50 Km.
- Serra Fina: cerca de 40 Km.
- Serra Negra: cerca de 40 Km.
Totalizando uns 130 Km.
# Um pouco abaixo do Morro do Careca existiu por alguns anos o Acampamento Base Marins que dispunha de camping e toda uma infraestrutura para quem quisesse deixar o carro por lá. O proprietário era o Milton Gouveia. Mas infelizmente não funcionou por muito tempo. Depois que o Milton deixou o local, começou a funcionar em 2014 o Marins West Face, que era administrado pelo Denes Ramos, de Marmelópolis/MG. Mas também só funcionou por alguns meses. Em 2015 o local era administrado pelo Paulo e pela Márcia e espero que para sempre, porque o lugar merece ter um tipo de Acampamento Base.
# Outra boa opção para quem pretende fazer a travessia Marins-Itaguaré é ficar na Pousada do Maeda, que foi a pessoa que abriu a travessia Marins-Itaguaré junto com o CEC (Centro Excursionista de Campinas). Ela se localiza no lado norte do Pico do Marinzinho e pode economizar tempo:
# Ao chegar no final da travessia Marins-Itaguaré, na Rodovia, vai encontrar uma oferta grande de ônibus para Passa Quatro/MG ou Cruzeiro/SP.
www.cidadedoaco.com.br
# Na Serra Fina, próximo da Toca do Lobo agora funciona um refúgio, que é um ótimo local para pernoite se não quiser ficar na cidade de P4.
# Na Serra Fina, próximo da Toca do Lobo agora funciona um refúgio, que é um ótimo local para pernoite se não quiser ficar na cidade de P4.
# No final da travessia da Serra Fina, não existe linhas de ônibus regulares que passem pela Rodovia. Ali somente caronas (se for tentar alguma, é mais fácil conseguir na Garganta do Registro) ou contar com algum transporte de Itamonte ou algum que você tenha contratado em Passa Quatro.
# Fique pelo menos uns 2 dias na Vila de Maromba. Vale a pena conhecer a Cachoeira do Escorrega, o Poção de Maromba e outras cachoeiras próximas. A oferta de campings e pousadas baratas é muito grande, principalmente na Praça Principal da Vila. Uma com preços muito bons e que eu recomendo é essa:
# Fique pelo menos uns 2 dias na Vila de Maromba. Vale a pena conhecer a Cachoeira do Escorrega, o Poção de Maromba e outras cachoeiras próximas. A oferta de campings e pousadas baratas é muito grande, principalmente na Praça Principal da Vila. Uma com preços muito bons e que eu recomendo é essa:
#
Na travessia da Serra Negra evite iniciar a caminhada depois das 14:00 hrs,
senão você vai ter de fazer em um ritmo forte para chegar Pousada Pico Serra Negra antes do anoitecer, ou senão acampe na Cabana Cabeceira do
Aiuruoca, se quiser fazer em ritmo tranquilo.
# Na travessia da Serra Negra, é possível ficar hospedado dentro do Abrigo Cabana Cabeceira do Aiuruoca. Reservas: (24) 3387- 1433 e (35) 99178-3782 (Marinalva).
# Pousada Pico Serra Negra (camping, chalés e quartos coletivos): atualmente quem cuida é a Dona Sonia (quando passei por lá quem cuidava era o Sr. José Rangel):
Tels: (35) 99965-6515 / (35) 99915-2460 / (35) 99149-7746 / (35) 99733-5066 (a confirmar).
Página no Face: clique aqui.
# No final da Serra Negra, na Vila de Maromba são poucos os horários de ônibus que saem da Praça Principal para Resende (Graal) e de lá para outras cidades: Clique aqui
# Pousada Pico Serra Negra (camping, chalés e quartos coletivos): atualmente quem cuida é a Dona Sonia (quando passei por lá quem cuidava era o Sr. José Rangel):
Tels: (35) 99965-6515 / (35) 99915-2460 / (35) 99149-7746 / (35) 99733-5066 (a confirmar).
Página no Face: clique aqui.
# No final da Serra Negra, na Vila de Maromba são poucos os horários de ônibus que saem da Praça Principal para Resende (Graal) e de lá para outras cidades: Clique aqui
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Se quiser fazer a Serra Fina ou Serra Negra, abaixo seguem alguns contatos que fornecem
transporte para a Toca do Lobo ou para pegar no final da travessia, no Sitio do
Pierre ou até o início da travessia da Serra Negra, junto a portaria do PNI:
- Taxista Marquinhos: (35) 99113-1214 (Itamonte) - Um dos + baratos;
- Edson da Toyota: (35) 99963-4108 ou (35) 3371-1660 (Passa Quatro);
- Sr. Caetano: (35) 3771-1510 (Passa Quatro);
- Sr.Samuel: (35) 99113-1700 (Itamonte);
- Eliana da 4P4 Ecoturismo: (35) 98841-7206 / (35) 98438-5948 / (35) 99108-7100 – email: ecoturismo4p4@hotmail.com (Passa Quatro);
- Taxistas Schmidt e Boni: (35) 3371-2013 e (35) 99962-4025 (Passa Quatro).
- Moutinho: (35) 99103-4878 (Passa Quatro)
- Geraldo - Donizete: (35) 99832-0171 (Passa Quatro)
- Hotel Serra Azul: (35) 3371-1291 (Passa Quatro) - nesse Hotel já consegui um contato de um taxista que faz ponto em frente.
- Neivaldo: (35) 3363-3078 - (35) 99140-3751 - (35) 98465-3451 - (35) 99889-1171 (Itamonte).
- Zé Roberto: (35) 3363-1356 - (35) 99854-0567 - (35) 99113-4325 - (35) 99155-0442 (Itamonte).
- Lazaro: (35) 99137-6434 - (35) 99913-6305 - (35) 98424-7068 (Itamonte).
- Mauro: (35) 99176-3152 - (35) 99931-0128 (Itamonte).
- Sr. Caetano: (35) 3771-1510 (Passa Quatro);
- Sr.Samuel: (35) 99113-1700 (Itamonte);
- Eliana da 4P4 Ecoturismo: (35) 98841-7206 / (35) 98438-5948 / (35) 99108-7100 – email: ecoturismo4p4@hotmail.com (Passa Quatro);
- Taxistas Schmidt e Boni: (35) 3371-2013 e (35) 99962-4025 (Passa Quatro).
- Moutinho: (35) 99103-4878 (Passa Quatro)
- Geraldo - Donizete: (35) 99832-0171 (Passa Quatro)
- Hotel Serra Azul: (35) 3371-1291 (Passa Quatro) - nesse Hotel já consegui um contato de um taxista que faz ponto em frente.
- Neivaldo: (35) 3363-3078 - (35) 99140-3751 - (35) 98465-3451 - (35) 99889-1171 (Itamonte).
- Zé Roberto: (35) 3363-1356 - (35) 99854-0567 - (35) 99113-4325 - (35) 99155-0442 (Itamonte).
- Lazaro: (35) 99137-6434 - (35) 99913-6305 - (35) 98424-7068 (Itamonte).
- Mauro: (35) 99176-3152 - (35) 99931-0128 (Itamonte).
- Carlinhos (35) 99109-1185 (Itamonte)
- Maú (35) 99216-4793 (Itamonte)
- Amarildo: (35) 99934-7249 e (35) 99129-7522 (Itamonte).
# Outra opção barata também são taxistas ou moto-taxistas de Itamonte/MG: clique aqui.
#
Como Chegar no Pico do Marins:
- O
caminho inicia-se na na Rodovia que liga Piquete à Itajubá. Se estiver vindo de Piquete e alguns minutos
depois que terminar a subida da serra e iniciar a descida da serra, haverá um
Restaurante, uma pequena vila e um trevo. Daqui são uns 2 Km até a entrada da
estrada de terra que leva até a Fazenda Saiqui. Aqui há uma placa indicando a
Fazenda e também um ponto de ônibus na beira da Rodovia. Do início da estrada de
terra até o Acampamento Base Marins são uns 15 Km, onde a maioria deixa o carro
para subir o Marins ou acampa a primeira noite ali. Outra opção é entrar pelo
Bairro do Marins, mas só se você estiver vindo de carro. A bifurcação para o
bairro fica pouco depois da saída da cidade de Piquete. É só seguir as placas.
#
Como Chegar no início da trilha da Serra Fina (Toca do Lobo) na caminhada,
entrando por Passa Quatro:
- Quando
estiver vindo de Cruzeiro e logo após a divisa de Estado, no alto da serra,
fique atento para um local conhecido como bairro do Pinheirinho uns 7 Km depois
da divisa. Nesse bairro existe um enorme armazém do Ministério da Agricultura (é bem fácil
localizá-lo, ele está junto a Rodovia, do lado esquerdo de quem vai para P4).
Aqui se inicia a estrada à direita que leva até a Fazenda Toca do Lobo. Siga
sempre pela estrada de terra principal até o final. Qualquer dúvida, pergunte
pela Fazenda Toca do Lobo, que todos na estrada sabem informar. Estando na
Fazenda Toca do Lobo, ao passar a porteira, o acesso à trilha é seguindo pela
esquerda.
#
Para quem quiser fazer a Serra Fina entrando pelo bairro do Paiolinho:
- O
caminho para chegar ao bairro do Paiolinho (Passa Quatro) é pegar a estrada
sentido IBAMA, logo que você sair da cidade sentido Itanhadú e depois virar em
uma estrada de terra para a esquerda sentido Lixão. De lá seguir até a Fazenda
Serra Fina (é chão pra caramba), passando pelo Bairro do Paiolinho (deixe o
carro na casa do Sr. José Ramos). A estrada é de terra e está relativamente boa,
mas não é para qualquer carro. Se chover terá problemas. A trilha começa bem a
ao lado de um placa verde com algumas recomendações e um mapa de acampamentos.
Atravessando a cerca de arame, a trilha segue por algumas plantações e
bifurcações para pequenos sítios. Procure sempre se manter na trilha mais
demarcada e cerca de uns 20 minutos de trilha, você cruza com um afluente do Rio
Verde, onde existem alguns poções. Assim que cruzar o rio e uns 20 mts depois
haverá uma bifurcação para a esquerda, mas a trilha para a Pedra da Mina é a da
direita, seguindo pela trilha demarcada. Depois dessa bifurcação não tem mais
erro e o resto é sempre se manter na trilha principal. Não se preocupe com água, pois haverá um outro pequeno riacho a frente e o último ponto de água vai
estar por volta da altitude de 2100 metros. Se você quiser chegar no topo no mesmo
dia, o ideal é iniciar a trilha logo pela manhã, pois a subida é muito íngreme e desgastante.
Eu li tuuuuuuuuuuuuuuudo, vou entrar em todos os links, adorei! :)
ResponderExcluirOi Adriana.
ExcluirQue bom ter gostado do relato.
Eles são longos mesmo, porque procuro deixar o máximo de infos e dicas para quem quiser repetir essas trilhas.
E se tiver alguma duvida, é só perguntar.
Depois da subida desses picos, agora eu preciso dar uma atualizada nos outros relatos.
Abcs
Augusto, boa tarde.
ResponderExcluirEstou procurando um guia para fazer a travessia marins itaguaré, voce conhece alguem? precisariamos tb transporte para a entrada e saida da trilha, vc acha que encontramos em piquete? Obrigado e parabens pelo relato! Rafael, rafacopenhagen@yahoo.com
Blz Rafael.
ExcluirGuia para fazer Marins Itaguaré eu acho muito caro. O ideal é vc tentar se encaixar com alguém que irá fazer a travessia.
Se vc tem experiencia em trilha na mata fechada, creio que dê para fazer sem problemas.
Eu coloquei aqui no blog 2 relatos sobre essa travessia.
1 no sentido marins-itaguaré e outro no sentido inverso. E tem ainda as coordenadas e os croquis que ajudam muito.
Qto ao resgate, tente ligar nos telefones que eu coloquei no final do relato. Resgate em cima da hora eu não recomendo. O ideal é já reservar o transporte e fazer a travessia sabendo que alguém vai te resgatar no final.
O Milton é uma boa opção.
Ele tinha também uma página no multiply. Os telefone e o e-mail dele estão no relato. Espero que ajude.
Valeu pelo incentivo.
Augusto,
ResponderExcluirGostaria de lhe dar os parabéns pelo Blog
Com ctz os seus relatos ajudam muito, e falo por experiencia propria pois cerca de um mes fiz a serra do lopo e graças ao seu relato conseguimos fazer sem problemas!
Mais uma vez, PARABENS!!!
Tô treinando pra encarar esse perrengue! Vamos ver se sai mesmo!
ResponderExcluirÓtimas infos Augusto! :)
Oi Carol.
ExcluirQue coragem hein.
Pretende fazer as 3 de uma vez só também?
Para fazer a Serra Negra, faça a opção de entrar pelo PNI, passando pelas nascentes do Aiuruoca.
Nesse caso vc terá de reservar com o PNI.
Tenho algumas fotos e um relato dessa caminhada no sentido inverso, mas que ainda não publiquei aqui.
O visual é muito melhor e a trilha tá bem demarcada.
Boa sorte
Obrigada Augusto!
ResponderExcluirMuita informação!
Ola Emilia.
ExcluirEssa é a minha intenção mesmo.
Além do relato da trilha, postar também o maior número de informações possíveis.
Dei uma atualizada em muita coisa.
E assim vai ser com todos os outros relatos que faltam ser postados aqui.
Abcs
Augusto, voltei esses dias do Marins, e a direção do Acampamento Base mudou mais uma vez. Agora quem está lá é o casal de senhores Dôra & Dito. Eles são os verdadeiros proprietários da área e vieram de Lorena para morar lá.
ResponderExcluirO estacionamento é R$ 20 por dia (fazem preços especiais pra mais dias), o camping é R$ 10 por pessoa e o alojamento R$ 50 a diária. Eles também servem refeições, mas têm que ser agendadas com alguma antecedência.
Os telefones são (12) 997997524 e (12) 997094527, todos da operadora Vivo. O último é o celular rural com antena, e pega sempre.
Abração!
Blz Querosene.
ExcluirÓtima informação.
Depois altero o texto com essas novas informações.
Uma pena que ultimamente quem tá assumindo o lugar não tá ficando muito tempo.
Que eu me lembro, já deve ter trocado umas 3x.
Espero que agora seja em definitivo, porque o Marins merece um Acampamento Base decente.
Valeu.
Abcs
Tudo bem Augusto? Viajando no tempo aqui relendo esse log através de um link que me foi enviado pelo Ricardo. Espero que esteja tudo bem com vc. Abraço. Temujin.
ResponderExcluirFala Temujin.
ExcluirTudo bem?
Ultimamente só tenho feito essas longas caminhadas somente 1 vez por ano.
Chega de loucura né.
Sempre que o clima ajuda com muito Sol vou para algumas trilhas da Serra do Mar, na direção de Bertioga (litoral).
Cachoeiras, picos e poções. Uma infinidade de opções.
E vcs? O Téo e o Ricardo? Sumiram.
Gde abc