Dessa vez estava com a Márcia e subimos em um fim de semana de tempo bom, entrando por São Bento do Sapucaí e acampando novamente no topo.
Foi uma subida inesperada. já que nossa intenção era fazermos a travessia Marins-Itaguaré, mas devido a alguns pequenos problemas não pudemos realizar.
Na foto acima, a Márcia subindo pelas escadas no lado sul da Pedra do Baú
Fotos: clique aqui
Em um Sábado, saímos de Sampa no ônibus das
07h30min em direção a
S. Bento do Sapucaí, pela empresa Expresso Mantiqueira.
S. Bento do Sapucaí, pela empresa Expresso Mantiqueira.
Já na subida da Serra notamos que o tempo não estava
tão bom e só torcíamos para que pelo menos não chovesse.
Chegamos em S. Bento por volta das 10h30min e logo
compramos nossa passagem de volta para as 15:00 hrs do dia seguinte (Domingo).
Passamos na Lanchonete/Restaurante “Ocê qui sabe”
que fica ao lado da Rodoviária e comemos alguma coisa, pois teríamos uma longa
caminhada de cerca de 5 horas até o topo da Pedra do Baú.
Caminhada pela estrada |
Ao passarmos pela Placa do Km 5 e pelo Restaurante Sabor com Arte, do lado direito, saímos do asfalto à direita e
iniciamos a longa subida íngreme por uma estrada de terra.
Passamos pela bifurcação que acessa a Cachoeira dos Amores, à esquerda.
Cruzamos o Ribeirão do Paiol e com cerca de 30 minutos chegamos no asfalto, já na metade da subida, que segue íngreme.
Mais 20 minutos e chegamos na bifurcação que leva ao Restaurante Pedra do Baú (lado esquerdo) e ao estacionamento Chico Bento (lado direito). Os dois levam ao mesmo acesso norte da Pedra, mas para quem prefere certo conforto e uma infraestrutura melhor, indicaria seguir para o Restaurante, porém lá existe a cobrança de uma taxa.
Nós preferimos seguir na bifurcação da direita que leva a um estacionamento e com mais 15 minutos chegamos nele, as 15:00 hrs.
O estacionamento é grande e não existe controle de acesso. Nenhuma infraestrutura.
Passamos pela bifurcação que acessa a Cachoeira dos Amores, à esquerda.
Cruzamos o Ribeirão do Paiol e com cerca de 30 minutos chegamos no asfalto, já na metade da subida, que segue íngreme.
Mais 20 minutos e chegamos na bifurcação que leva ao Restaurante Pedra do Baú (lado esquerdo) e ao estacionamento Chico Bento (lado direito). Os dois levam ao mesmo acesso norte da Pedra, mas para quem prefere certo conforto e uma infraestrutura melhor, indicaria seguir para o Restaurante, porém lá existe a cobrança de uma taxa.
Nós preferimos seguir na bifurcação da direita que leva a um estacionamento e com mais 15 minutos chegamos nele, as 15:00 hrs.
O estacionamento é grande e não existe controle de acesso. Nenhuma infraestrutura.
De frente para a Pedra do Baú |
Tínhamos a pretensão de pernoitar no topo e existiam poucos lugares para montar barracas.
Pedra da Ana Chata |
Depois de um pequeno descanso, tomamos a bifurcação
do meio, que leva a parte sul do Baú, voltada para Campos de Jordão.
A trilha é um pouco íngreme no início, mas bem
tranquila e em poucos minutos chegamos na escada de acesso ao topo do Baú pelo
lado sul.
Pedra da Ana Chata |
Alguns bairros de Campos do Jordão surgem ao fundo
com suas enormes mansões e o Bairro do Baú aparece no fundo vale.
Logo vão surgindo as escadas de metal que estão
encravadas no paredão da rocha.
Daqui até o topo todo cuidado é pouco, pois a
inclinação das escadas chega a quase 90°.
Existem alguns trechos mais
tranquilos e com corrimão, mas a subida é sempre pelas escadas de metal e por
alguns grampos fixados na rocha.
Levamos pouco mais de 30 minutos nesse trecho de
subida íngreme pela rocha, chegando pouco depois das 17:00 hrs no topo, na altitude
de 1950 metros.
Aqui sai uma trilha para esquerda que leva a uma
pequena gruta, um pouco mais abaixo, de frente para a Pedra da Ana Chata, mas
pelo horário resolvemos seguir direto para o local onde íamos montar nossa barraca, à direita.
Acampando no topo |
O tempo estava totalmente aberto, mas o Sol estava
se pondo rapidamente e quando anoiteceu, o tempo fechou completamente.
Depois que anoiteceu, entramos na barraca e não saímos mais porque estávamos bem cansados da caminhada.
Pouco depois das 01h30min da madrugada levantei e
fui ver o termômetro do lado de fora da barraca que marcava temperatura um
pouco abaixo de +5 ºC.
E logo depois voltei a dormir tranquilamente.
São Bento do Sapucaí ao fundo |
Tínhamos trazido muita coisa também com direito a capuccino e queijo.
Agora era desmontar a barraca e preparar para
descer, mas antes disso batemos fotos em alguns pontos do topo e nem chegamos a
ir na pequena gruta a oeste da Pedra.
Como era um Domingo, logo o Bauzinho e talvez o
lugar onde estávamos ia se encher de gente.
Pelo tempo que levamos da cidade até o topo no dia
anterior, deveríamos sair por volta das 10h30min para chegar na Rodoviária
pouco antes das 15:00 hrs a tempo de comer alguma coisa e embarcar de volta
para SP.
Mochilas nas costas, agora era descer até a base da
Pedra.
Eu já conhecia os dois lados, mas a Márcia ainda
não, por isso resolvemos descer pelo lado norte, voltado para São Bento.
O início dessa descida é por uma escada de metal
fixada na rocha e depois começa a ser feita pela canaleta, mas na minha opinião é um pouco mais perigosa que o outro lado, pois qualquer escorregão é fatal.
Pelo lado sul existe muita vegetação, que pode
ajudar numa eventual queda, mas nesse lado não. A descida é sempre pela rocha exposta, mas sem grandes dificuldades.
Descendo pelo lado norte |
Em vários momentos parei para alguns clics.
O trecho final da descida demora um pouco mais
porque são grampos fixados na rocha e que temos de descer segurando neles.
A inclinação diminui bastante, mas não dá para
descer em pé.
Depois que terminamos a descida, ainda paramos na
bifurcação para descansar um pouco e de volta ao asfalto, foi a parte mais
chata de toda essa caminhada, pois são longos 5 Km ou mais até a cidade, onde chegamos por volta das 14:00 hrs e ainda
fomos almoçar no Restaurante “Oce qui sabe”. Comida muito boa e relativamente barata.
Estômago forrado, seguimos para Rodoviária, que fica em frente.
Estômago forrado, seguimos para Rodoviária, que fica em frente.
Já dentro do ônibus, dormimos a maior parte da
viagem e chegamos em SP pouco antes das 18:00 hrs descansados e prontos para a
Segunda-Feira.
Dicas e algumas informações úteis (Atualizado Julho/2020)
# Na região do Baú é proibido o camping. Se for acampar em selvagem, só monte a barraca para o pernoite e desmonte logo pela manhã, lembrando sempre das condutas de mínimo impacto.
# A cachoeira dos Amores é uma boa opção de banho. Ela fica na mesma estrada de acesso ao Baú para quem vem de S.Bento do Sapucaí. Por estar dentro de uma propriedade particular, é cobrada uma taxa de visita.
Dicas e algumas informações úteis (Atualizado Julho/2020)
Informação importante
# Em Junho de 2016 houve um deslizamento na face sul da Pedra do Baú
com danos em alguns grampos e com isso houve a interdição total por aquele
lado. E até a data dessa atualização não houve o reparo no local.
# Na região do Baú é proibido o camping. Se for acampar em selvagem, só monte a barraca para o pernoite e desmonte logo pela manhã, lembrando sempre das condutas de mínimo impacto.
# Junto à 3 bifurcações existe uma enorme
clareira onde dá para montar a barraca somente durante a noite. Não deixe de
maneira nenhuma a barraca montada enquanto se faz a trilha até o topo do Baú.
# Para quem vem de Campos do Jordão de carro,
existem 2 acessos: um é pelo Bauzinho, acessando pela Estrada do Campista. Saindo
da Rodovia são pouco mais de 5 Km até o Estacionamento do Bauzinho e de lá é só
seguir uma trilha de poucos minutos que leva até a face sul da Pedra do Baú,
que segue contornando até a face norte,onde é possível subir a Pedra. O
problema é a falta de água na trilha.
# Quem gosta de paraglider ou asa delta, pouco
antes de chegar no Estacionamento Bauzinho, vindo da Estrada do Campista,
existe uma rampa natural para decolagem. No local é possível contratar algum
passeio.
# Para quem pretende ir ao Baú de ônibus, a
melhor opção é pela Empresa Expresso Gardenia, que faz a linha até S. Bento do
Sapucaí. E de lá contratar um táxi ou seguir na caminhada, como eu fiz. https://expressogardenia.com.br
# A cachoeira dos Amores é uma boa opção de banho. Ela fica na mesma estrada de acesso ao Baú para quem vem de S.Bento do Sapucaí. Por estar dentro de uma propriedade particular, é cobrada uma taxa de visita.
# Para quem gosta de escalada em rocha, o
complexo do Baú que inclui Bauzinho, Pedra do Baú e Ana Chata possuí inúmeras
vias de escaladas. Algumas fáceis e outras mais complicadas.
Que foto lindona, da Ana Chata, heim!
ResponderExcluirSó de olhar já fico com vontade de escalar...
Vc já escalou alguma via lá? É animal...não tem o que mais falar!
bjo
Oi Monica.
ExcluirEscalada em rocha foi a muito tempo atrás.
O que sobrou atualmente só foi a corda.
De vez em quando rapel, mas escalada é um esporte muito caro, fora a desvantagem de vc ter de arranjar sempre um parceiro confiavel.
Hoje em dia só na caminhada mesmo.
A regiao do Baú é muito legal. Ali tem inumeras vias. Tem para escolher.
Abcs
Salve Augusto!
ResponderExcluirPra subir pela escadinha, qual lado é mais fácil? Uma trilha sai do Bauzinho (1 hora até a base?), e a outra daquele estacionamento no fim de uma estradinha (estacionamento do Baú - dá uns 40min???), não é?
Qual dos dois trajetos é mais tranquilo? Cada um dá acesso a uma escadinha?!
Abraços e mais uma vez parabéns pelas infos que disponibiliza pra galera!!!!!!!
Blz Samuel.
ExcluirChegando no estacionamento ainda sao uns 40 minutos até a clareira, de onde saem as 3 bifurcaçoes. A primeira bifurcação à esquerda leva a parte norte da Pedra, a do meio leva a parte sul e a ultima p/ a base da Ana Chata.
Recomendo vc pegar a do meio que leva a parte sul da Pedra do Baú.
A subida pela escada é bem ingreme, chegando a 90 graus em certos trechos, mas na minha opiniao é a melhor, pois descer por ali é complicado.
É melhor descer pelo lado norte, já que a descida não é tão ingreme, porém é mais perigoso na minha opiniao, já que em certos trechos não existem grampos ou escadas.
Subir pelo lado norte pode ser mais rapido, mas acho perigoso.
Pelo lado sul, as escadas estão bem presas na rocha e são de ferro. Dá muito mais segurança.
Abcs
Opá!
ResponderExcluirMuito bons seus relatos! Já lí alguns, como os de ilhabela e agora esse da pedra do baú... boa fonte de inspiração para melhorar os meus!!!
Estou planejando conhecer a região no próximo feriado de 11/06 com um pouco mais de calma, e além das trilhas da Pedra passear por Campos e fazer a trilha da cachoeira do PE de Campos do Jordão.
Espero que dê tudo certo e se der passa depois pra ver as fotos!
Abraços,
Rapha.
Blz Baruki.
ExcluirAquela região de C. Jordão têm passeios imperdíveis.
Já fiquei na cidade por uns 5 dias por lá, só visitando os principais pontos.
Lá no PE (Horto Florestal) todas as trilhas dá p/ serem feitas em apenas 1 dia e foi o que a gente fez.
Aproveite.
Abcs
Olá amigo estou me planejando para realizar um camping no cume da pedra também você encontrou quais dificuldades para montar a barraca
ResponderExcluirE aí, blz?
ExcluirNão tive dificuldades a montagem.
Só é preciso tomar muito cuidado na subida pelos grampos, pois com a mochila o esforço é maior.
Mas uma recomendação:
Atualmente é proibido camping na região da Pedra do Baú.
Se for montar a barraca, só monte no inicio da noite e desmonte logo ao amanhecer.
Abcs
Blz, fico grato pelas dicas amigo!! Abraços
ExcluirPrecisando de ajuda, só perguntar.
ExcluirAbcs