23 de maio de 2018

Dicas: Foz do Iguaçú/PR - roteiros do que ver e fazer na cidade

Dando um tempo nas longas caminhadas, dessa vez fiz uma trip tipicamente turística no meu estado natal e com direito a revisitar lugares que já conhecia de muitos anos atrás. 
Na década de 80 fui com meu irmão por 3x a Foz do Iguaçu, com o objetivo de somente fazer compras no Paraguai e na Argentina e voltar de lá com muitas mercadorias, as chamadas “muambas”. Naquela época valia a pena esse comércio de importados e os que faziam sucesso eram os tênis chineses Forward, calças Fiorucci, videocassetes, tvs portáteis, toca fitas Roadstar e bebidas. Alguns eram de boa qualidade, outros eram verdadeiras imitações fabricadas aqui mesmo no Brasil e vendidas no Paraguai como se fossem importados. 
Lembro que a viagem era bem cansativa e o único ponto turístico que visitávamos eram as Cataratas do Iguaçu. 
A Usina de Itaipu ainda não dispunha de um roteiro turístico e com exceção das Cataratas, a cidade não tinha muito do que aproveitar.
Mas dessa vez retornava para ficar 5 dias na cidade e conhecer muitos outros pontos turísticos e é claro, fazer compras no Paraguai também. 
E para manter o objetivo do blog, que é o de ajudar outras pessoas que pretendem repetir essa viagem, criei essa postagem. São várias dicas e informações úteis do que conhecer e aproveitar dos pontos turísticos nessa cidade, além das opções de boas compras no Paraguai e como evitar algumas "roubadas".

Foto acima: Cataratas do do Rio Iguaçu pelo lado brasileiro com Garganta do Diabo ao fundo

Fotos dos lugares onde visitamos: clique aqui

Vídeo das danças típicas no Marco das 3 Fronteiras: clique aqui


Nosso roteiro foi:
1º dia - Sábado: Chegamos no Hotel por volta das 13:00 hrs e depois de almoçar, seguimos para o Marco das 3 Fronteiras no final da tarde.
2º dia - Domingo: Pela manhã visitamos o Templo Budista e durante a tarde seguimos para o Parque das Aves e as Cataratas do Parque Nacional do Iguaçu pelo lado brasileiro.
3º dia - Segunda: Pela manhã fomos conhecer a Mesquita Muçulmana, seguindo de lá para compras em Ciudad del Este, no Paraguai. E a tarde ainda deu para visitar o Duty Free e o Cassino de Puerto Iguazu, na Argentina.
4º dia - Terça: Pela manhã seguimos para mais compras no Paraguai e a tarde visita à Usina de Itaipu.
5º dia - Quarta: Aproveitamos a piscina do Hotel pela manhã e a tarde retorno para São Paulo.

Décadas atrás, quando se falava em Foz do Iguaçu, a primeira coisa que vinha à cabeça eram as Cataratas e compras no Paraguai. 

Em Ciudad Del Este o comercio de importados era próspero e muita gente vivia disso. Eram considerados “muambeiros”, comprando mercadorias que muitas vezes eram falsificadas e revendendo aqui no Brasil. 
Mas atualmente isso mudou. O Paraguai deixou de ser o paraíso das falsificações e agora é possível encontrar uma infinidade de eletrônicos, cosméticos, perfumes, bebidas; todos originais e com ótimos preços. Claro, sabendo procurar e comprando em lojas de confiança.
As cataratas continuam maravilhosas e a infraestrutura do Parque do Iguaçu melhorou muito em relação ao que eu vi na década de 80. Outros pontos turísticos como Itaipu agora podem ser visitados, com roteiros pela parte interna ou externa da Usina, passeio pelo lago, museu, entre outros passeios.
Isso sem contar o fato que você estará ao lado da fronteira com a Argentina e o Paraguai, onde se pode fazer um tour internacional por outras inúmeras opções.
A segurança também é elogiável e nos deslocamentos por Foz do Iguaçu a pé, que fiz a noite, para jantar em restaurantes não tive nenhum problema.

Abaixo dividi as dicas e as impressões que tive em vários subtítulos, colocando o máximo de informação possível e para os que querem gastar pouco, como chegar a vários pontos turísticos de ônibus circular, incluindo várias dicas de compras no Paraguai: 

  • Quando ir e o que levar;
  • Quantos dias ficar;
  • Quais documentos levar;
  • Que moeda levar;
  • Hospedagem;
  • Alimentação;
  • Logística e
  • Passeios.

12 de março de 2018

Relato: Cachoeira do Elefante pela 3ª vez – Serra do Mar de Bertioga/SP

Em Março de 2006 conheci essa cachoeira pela primeira vez com um grupo de 10 pessoas e para economizarmos tempo na logística, contratamos uma van que nos deixou no inicio da trilha, no Km 81 da Rodovia Mogi-Bertioga e nos pegou de volta na mesma Rodovia, no Km 92,5, próximo de um local chamado Casarão e de lá retornamos para São Paulo. 
Quase 10 anos depois, em 2014 voltei sozinho a essa cachoeira fazendo o percurso de ônibus (Viação Breda) até o inicio da trilha e no retorno para Mogi das Cruzes eu peguei carona no Mirante do Km 86.
Só que dessa vez estava com um grupo de 6 pessoas e faríamos um trajeto totalmente novo, tanto para ida quanto para volta: seguiríamos de circular até a Balança, no Km 77 da Mogi-Bertioga e de lá na caminhada pelo acostamento da Rodovia até o inicio da trilha, no Km 81. Já o retorno seria na caminhada pela Rodovia desde o Mirante, no Km 86 até a Balança. 
Seria bem cansativo, já que no retorno seriam quase 10 Km pela Rodovia, sendo 5 Kms somente de subida da serra com aclive de uns 600 metros. Isso sem contar a travessia do Rio Itapanhaú, de forte correnteza e risco de afogamento, mas o pessoal disse que conseguiria, então seguimos com o planejado.

Foto acima na base da Cachoeira com todo o grupo  


Fotos dessa caminhada: clique aqui

Vídeo gravado na base da Cachoeira: clique aqui
Tracklog para GPS, saindo do Km 77, onde iniciamos a caminhada: clique aqui

Antes quero deixar registrado aqui que a região pertence ao Parque Estadual Restinga de Bertioga e devido a algumas mortes que ocorreram recentemente não é difícil encontrar o pessoal da Policia Ambiental e do Parque fiscalizando o local. E com isso, apreensão de barracas e autuação de algumas pessoas são comuns, resultando em multas. Eles dizem que o objetivo da operação é garantir a segurança das pessoas e orientar a utilização correta das trilhas autorizadas da Unidade de Conservação. Em outras palavras, é uma forma de obrigar o pessoal a contratar guias cadastrados pelo Parque.
http://fflorestal.sp.gov.br/parque-estadual-restinga-de-bertioga/

Trip inicialmente marcada para um Sábado, mas no último momento tivemos que mudar a data para um Domingo (o último do mês de Fevereiro) e com isso o grupo reduziu de tamanho, que no final foi benéfico, já que com um grupo maior teríamos problemas bem mais graves.
O grupo era eu, Vera, André, Henri, Uilson e a Deyse e marcamos de todos se encontrarem na Estação Guaianases da CPTM por volta das 07:00 hrs daquele Domingo de Sol.
E como é de praxe, alguns avisaram que se atrasariam e com isso resolvemos seguir para Mogi e aguardar o restante do pessoal lá.
Chegamos pouco depois das 07h30min e dali seguimos para o Terminal de ônibus urbanos, que se localiza  do lado direito da estação. Agora era aguardar o restante do pessoal e embarcar no circular Manoel Ferreira.
Com todos reunidos, o circular saiu do Terminal as 08h20min.
Seguindo pela Rodovia Mogi Bertioga, chegamos na Balança, no Km 77, pouco depois das 09h00.
Daqui em diante era pé na estrada literalmente, seguindo em fila indiana pela Rodovia até o Km 81, tendo muito cuidado para não sermos atropelados.
Ao passarmos pelo Km 80,4, na entrada da trilha que leva à Cachoeira da Pedra Furada, me chamou a atenção uma viatura de uma empresa de segurança que estava no local com um grupo de umas 10 pessoas. Eram 2 seguranças que não deixavam o grupo seguir para a cachoeira e ficamos sabendo depois que ocorreu uma morte na Cachoeira no final de semana anterior e por isso estavam proibindo o acesso ao lugar. 
Lamentável a morte, mas não acho que proibir o acesso resolverá o problema.

13 de setembro de 2017

Dicas: Poço das Antas + Cachoeira da Pedra Furada + Cachoeira da Light – Serra do Mar de Biritiba Mirim/SP

Devido ao trabalho não pude fazer nenhuma travessia no feriado prolongado de 4 dias da Independência, só me sobrando o Sábado e o Domingo, que foram brindados com muito Sol. 
Devido ao forte calor e para não passar em branco marquei em cima da hora uma caminhada e a primeira coisa que me veio à cabeça foram as cachoeiras da Serra do Mar, na região de Biritiba Mirim/SP. 
Já tinha explorado o lugar outras inúmeras vezes, como nesses relatos, então tinha que ser algo novo e não muito longe também, já que era somente um bate-volta em um Sábado.
Depois de analisar melhor as opções, escolhi um lugar que era inédito para mim e com a vantagem de ser próximo das Cachoeiras da Pedra Furada e da Light, que eu já conhecia bem. 
É o Poço das Antas, localizado no Rio Sertãozinho e entre essas duas cachoeiras. 
Podendo ser visualizado facilmente no Google Earth, o lugar é um enorme poção com aproximadamente 100 metros de comprimento por uns 50 metros de largura. 
A trilha de acesso é a mesma que leva à Cachoeira da Light, que por sua vez passa pela Cachoeira da Pedra Furada, então seria uma forma de retornar para essas duas cachoeiras e em seguida conhecer esse enorme poço.

Na foto acima, chegando ao Poço das Antas




Fotos dessa caminhada: clique aqui

Tracklog para GPS da trilha: clique aqui



                                   Aviso importante

Atualmente a área da Cachoeira da Pedra Furada faz parte do Parque Estadual Serra do Mar - Núcleo Padre Dória e é obrigatório o acompanhamento de um monitor.
Regularmente o pessoal do Parque realiza fiscalizações na região e aplica multas em quem não está acompanhado de monitores. 
Atente a isso


Logística
# Saindo de São Paulo é só embarcar no trem da CPTM em direção a Mogi das Cruzes da seguinte forma: nas estações do Metrô Luz, Tatuapé ou Itaquera.


Balança
# O circular Manoel Ferreira que segue até a Balança do Km 77 sai do Terminal Estudantes (ao lado da Estação de mesmo nome - Linha E392), com trajeto de cerca de 1 hora. O ponto final dele é no centro do Bairro, mas o desembarque tem de ser feito junto da Balança, no Km 77 da Rodovia Mogi-Bertioga. Valor: $5 (Jan/2023)

# Neste link são os horários de partida do circular Manoel Ferreira que sai do Terminal Estudantes - Linha E392: clique aqui

# Pegamos o circular as 08h15min no Terminal e devido ao trafego intenso em direção ao litoral só chegamos na Balança as 09h50min.

30 de agosto de 2017

Relato: Travessia da Serra do Quiriri – Monte Crista x Monte Araçatuba – Divisa SC/PR

Sempre que se aproximava o mês de Julho, uma travessia no sul do país entrava na minha lista, mas nunca dei sorte porque nas datas que eu tinha disponível o clima não ajudava. 
Em 3 caminhadas que fiz nessa região peguei chuvas torrenciais; LagamarSerra Geral e Pico do Paraná foram alguns desses exemplos. 
E por causa disso fui deixando de lado uma travessia muito elogiada e conhecida por lá que eu queria fazer há muitos anos. É a da Serra do Quiriri, na divisa entre PR e SC. 
Porém teve um ano em que a meteorologia previa uma estiagem prolongada, sem chuvas e perfeita para uma caminhada.
Pensei comigo, tem de ser agora. Marquei para a última semana de Julho e com a promessa da Natureza ajudar, fui procurar relatos, tracklogs e cartas topográficas para ver qual o melhor local para iniciar e finalizar essa caminhada. 
Devido a logística selecionei 3 que iniciam no mesmo lugar - Balneário do Rio Três Barras em Guaruva/SC:
- A mais curta com 21 Km, segue até o alto da Serra do Quiriri e retorna para a mesma cidade por outro acesso, passando pelo topo do Monte Crista e Monte Guaruva.
- A segunda opção com 36 Km, finaliza na divisa SC/PR, próximo da cidade e passa pelo topo do Monte Crista, Morro da Antena e Pedra da Tartaruga, fazendo uma trajetória no formato de "U" invertido.
- E a última opção com pouco menos de 70 Km, finaliza no Bairro de Matulão, em Tijucas do Sul/PR junto à Rodovia BR-101, passando pela crista da Serra do Quiriri e no topo do Monte Araçatuba, cruzando totalmente a Serra na direção Sul-Norte. Fui pesquisar melhor para ver se valia a pena caminhar tudo isso por quase 5 dias. E depois de muita leitura e de estudar alguns tracklogs, decidi por essa.


Fotos acima do topo da Serra do Quiriri com seus campos de altitude

Fotos dessa caminhada: clique aqui

Vídeo completo dessa travessia: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui


A Serra do Quiriri se caracteriza por ser uma serra longitudinal com extensão de pouco menos de 15 Km na direção norte-sul. Possui um relevo ondulado, com inúmeros picos e grandes áreas de baixadas e por estar próximo do litoral, o lugar é nascente de vários rios que descem à oeste e leste.
A maior parte da caminhada é pelos campos de altitude, às vezes seguindo pela crista ou subindo e descendo morro. Nas suas bordas existem também áreas de mata atlântica, mata ciliar e quem faz essa travessia iniciando em Guaruva e seguindo até o Morro do Araçatuba é obrigado a passar por uma extensa área de reflorestamento de pinus pertencente a empresa Comfloresta, já quase no final dela. 
No alto da serra os campos de altitude permitem um visual panorâmico da crista e a vegetação é de pequenos arbustos e capim baixo. As trilhas são de fácil identificação, podendo ser vistas até nas imagens de satélites e para quem já fez a Serra Geral no sul do país, vai notar uma semelhança na vegetação.
Porém é necessário obter uma autorização antecipada para passar pela propriedade da Fazenda Alto Quiriri, no alto da Serra.
Com essas informações e com mais de 1 semana para fazer essa travessia, comprei a passagem SP-Joinville para o último horário de um Domingo (23h15min) pela Viação Catarinense. Coloquei alguns tracklogs na memoria do celular, deixei minha mochila pronta e depois de receber a autorização por e-mail, imprimi e fiquei aguardando o Domingo chegar.

17 de maio de 2017

Relato: Travessia da Serra dos Poncianos – São Francisco Xavier/SP x Monte Verde/MG

Em Julho de 2012 ao completar a Travessia Rebouças-Mauá, no Parque do Itatiaia finalizei 13 caminhadas na região da Serra da Mantiqueira e disse a mim mesmo que iria dar um tempo nessa serra e explorar outros ambientes, mas foi difícil manter a palavra.
Naquele mesmo ano até tentei finalizar uma travessia que ficou faltando, mas por causa da chuva, resolvi abortar quando já estava na crista da serra. Era a Travessia da Serra dos Poncianos e prometi que um dia retornaria, mas somente com previsão de tempo bom. 
A Serra dos Poncianos segue de leste a oeste e é curta, tendo uma extensão de pouco mais de 6 km, de acordo com a carta topográfica do IBGE. Ela é só uma das muitas serras que é sobreposta pela extensa Mantiqueira. 
O roteiro tradicional dessa travessia se inicia em São Francisco Xavier (Distrito de São José dos Campos), subindo a serra pela Trilha do Jorge até o topo da Pedra da Onça e lá caminhando pela crista, rumo oeste até a Pedra Partida. Em seguida passando pela Pedra Redonda e dali com a opção de finalizar em Monte Verde ou continuar pela crista, passando pelo Chapéu do Bispo e chegar até o Pico do Selado. 
São trechos que alternam trilha demarcada com vara mato e pode ser feita em 2 dias.
E por eu dispor de 3 dias, seria desperdício de tempo fazer essa travessia, finalizando em Monte Verde, por isso planejei fazer um circuito. Chegando em Monte Verde eu retornaria a São Francisco Xavier por outra trilha: a do Jorge. 

Fotos acima do topo da Pedra da Onça e da crista da Mantiqueira vista da Pedra Partida


Fotos dessa caminhada: clique aqui

Vídeo completo dessa travessia: clique aqui
Gravei vídeos em 2 lugares: Bosque dos Duendes: clique aqui e
No topo da Pedra da Onça: clique aqui
Tracklog para GPS: clique aqui


A roteiro seria esse: sair de SP em direção a S. José Campos. Lá embarcar no circular para S. Francisco Xavier e nesse Distrito iniciar a caminhada em direção a Pedra da Onça, acampando no topo, para no dia seguinte fazer a travessia pela crista rumo oeste até a Pedra Partida, descendo em seguida até Monte Verde para acampar no inicio da Trilha do Jorge e somente no último dia seguir por ela, voltando para S. Francisco Xavier e depois S. José Campos. 
A data escolhida foi a Pascoa e para essa caminhada chamei um velho parceiro de trilha: Marcelo Gibson.
E na Sexta pela manhã encontrei ele na Rodoviária do Tietê e embarcamos as 09:00 hrs em direção a S. José Campos pela Pássaro Marrom. Por ser um feriado prolongado imaginei que teria trânsito na saída da cidade, mas foi bem tranquilo e as 10h30min já estávamos desembarcando na Rodoviária de S. José.
Sem demora seguimos para o Terminal de circulares, que é anexo a Rodoviária e lá fomos checar o horário da saída do circular para S. Francisco, que ia sair as 12:00 hrs. Para o retorno à Sampa no Domingo, compramos antecipadamente a passagem para o horário do final da tarde, então todo nosso planejamento tinha que dar certo.
Praça central de S. Francisco Xavier
O circular da Cidade Natureza saiu no horário e relativamente vazio e dentro dele só nos dois com mochilas cargueiras.
Depois de sair de S. José Campos, o ônibus segue pelo trecho de uma Rodovia cheia de curvas e bem perigosa, onde caí no sono e tirei um belo cochilo.
Depois de passar pela Rodoviária de Monteiro Lobato, chegamos a S. Francisco Xavier pouco depois das 13h30min. Agora era arrumar as mochilas e pé na estrada. Com o celular em modo avião, liguei o GPS dele para gravar o tracklog dessa travessia e fui tirar alguns clics na praça central do Distrito. E as 13h55min iniciamos a pernada rumo Cachoeira Pedro David e Joanópolis, mas seguimos pela estrada somente por uns 10 minutos e em uma bifurcação viramos a direita na Estrada dos Ferreiras, se orientando pelas placas de Pousada Itaky e Fazenda Monte Verde. 
Na subida da serra
A altitude aqui é de cerca de 730 metros e devemos chegar a quase 1950 metros, que é o topo da Pedra da Onça. 
Assim que iniciamos pela Estrada dos Ferreiras, ignoramos uma bifurcação à direita  e continuamos nos asfalto. Daqui em diante é só subida, que inicialmente segue por trecho íngreme, mas que não demora muito e dá uma aliviada, se tornando uma estrada de terra. 
O Sol não dá trégua e só nos preocupava a espessa neblina que tomava conta de toda a crista da serra. De repente um carro para ao nosso lado e eu já pensando que iriam oferecer carona até o inicio da trilha, ledo engano. Só queriam saber para onde estávamos indo e outras coisas mais sobre trilhas. 
Fazenda Monte Verde
E para nosso azar, estavam em um Sítio a poucos metros dali, então mesmo oferecendo carona, ela chegou tarde.