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13 de outubro de 2021

Relato: Retorno à Trilha do Telégrafo - De Paraty até Ubatuba pela Serra do Mar - Dessa vez consegui

Sabe quando a gente tenta fazer uma trilha e não dá certo por algum problema?
Aconteceu no final de 2019, quando tentei fazer essa trilha pela primeira vez. 
Devido às chuvas e um problema no encaixe do carregador no celular, tive que retornar ao chegar na divisa dos Estados SP/RJ, onde existe um marco de concreto do ano de 1957. 
Não vou entrar nos detalhes, senão esse relato ficará muito grande. Veja o perrengue que passei nesse link.
Como não deu certo nessa primeira vez, não sou de desistir tão fácil, então eu tinha que voltar lá, mas só com a certeza de tempo bom, sem chuvas.
Era a minha 6ª vez nessa região e agora tinha que dar certo. Nas outras vezes eu estava tentando fazer a Trilha do Corisco (trilha histórica que liga Paraty até a Casa da Farinha em Picinguaba, Ubatuba) e numa das tentativas de encontrá-la pelo Bairro do Coriscão, eu vi antigos postes de telégrafo, que depois fui pesquisar na internet. 
Os postes datam de 1870, na época que ligavam a Corte do Rio de Janeiro até a cidade de Porto Alegre e isso me atiçou a curiosidade de algum dia finalizar. Por muitos anos esse caminho era usado pelos produtores de bananas e ainda é, já que até o ponto mais alto dessa trilha, que é a divisa dos Estados, encontrei muitos pés de bananas e com trilha bem demarcada até esse trecho.
A partir dali, a trilha é de navegação difícil, sendo muito arriscado fazê-la sem a ajuda de um GPS ou por pessoas com pouca experiência em trilhas. Essa com certeza colocaria na lista das trilhas casca grossa que eu já fiz.
Com 30 dias de férias, tinha que voltar lá. Tempo eu tinha, agora era encontrar uns 2 ou 3 dias sem chuvas para fazê-la sem o risco de passar pelo mesmo perrengue da primeira vez.
Pelo menos o problema do celular estava resolvido, mas sempre tem o clima e assim fui consultando os sites de previsão do tempo. 
E naquele início do mês de Setembro as noticias não eram boas, pois estava chovendo naquela região de Ubatuba e assim fiquei aguardando o tempo melhorar, o que aconteceu só lá pela segunda quinzena. 
A logística para chegar no início da trilha é muito tranquila e por ser uma caminhada que se inicia numa cidade e finaliza em outra, achei melhor ir de ônibus.

Fotos acima, um dos vários postes de telégrafo pela trilha e o marco de concreto da divisa RJ/SP

Fotos dessa caminhada: clique aqui

Vídeo gravado ao longo dessa caminhada: clique aqui

Tracklog da trilha: clique aqui


Embarquei no Terminal Tietê no início de uma manhã de Domingo e minha intenção era montar acampamento no começo da trilha, mas quando passamos de ônibus pelo trecho de serra descendo para Caraguatatuba o tempo fechou e até caia uma garoa, me batendo um desanimo já que Paraty não estava tão longe e a minha caminhada era nessa altitude.
Fui chegar em Paraty durante a tarde com tempo nublado e tudo encoberto na região da serra. O ônibus que eu iria tomar era o circular para o Bairro do Coriscão, saindo cerca de 1 hora depois e eu com uma pequena mochila cargueira fiquei na Rodoviária pensando o que fazer. Começaria naquele mesmo dia a caminhada ou deixaria para o dia seguinte, uma Segunda-feira. E agora José?
Quer saber de uma coisa? Tô de férias, então para que a pressa? Vou aguardar o dia seguinte para o clima melhorar. 
E por volta das 17:00hrs fui para um Hostel, ao lado da Rodoviária, que estava relativamente vazio e era o que eu queria.
Passeio pelo centro histórico
Depois de passear pelo centro histórico a noite e comer uma moqueca de camarão, voltei ao Hostel e fui dormir cedo, já que minha intenção era completar a trilha em um único dia.
Por volta das 06:00hrs já estava levantando e embarquei no circular Coriscão as 06h40min.  
Ao longo do trajeto já dava para ver o Sol banhando as partes altas da serra, o que era um bom prenuncio do que poderia acontecer ao longo dia.

1 de fevereiro de 2021

Dicas: Praias desertas na Trilha da Ponta da Espia - Praias de Fora, Tapiá, Itapecerica e Godói - Ubatuba/SP

Aqui é a segunda parte da trip por algumas praias desertas de Ubatuba. 
Mesmo Cedrinho ser de fácil acesso pela trilha ou barco, não dá para dizer que é uma praia totalmente deserta. Baguari de Fora se incluiria, já que a trilha de acesso não é tão demarcada.
Mas as praias ao longo da Trilha da Ponta da Espia são todas literalmente desertas e até complicado de acessar algumas. 
Praias de Fora, Amor, Tapiá (ou Xandra), Itapecerica e Godói não é para qualquer um e exige um certo esforço, além do perigo de encontrar com algumas Jararacas, que foi o nosso caso.
Para quem conhece a Trilha das 7 Praias desertas (nesse link), talvez veja alguma semelhança.


Foto acima, na Praia do Godói


Fotos dessas praias: clique aqui
Vídeo: clique aqui
Tracklog de acesso a essas praias: clique aqui



Logística

# O acesso às praias da trilha da Ponta da Espia só pode ser feito no canto esquerdo da Praia da Enseada, nesse ponto.

Estacionamento próximo da Praia da Enseada
#
Para quem vem de carro, é possível deixá-lo em algumas das ruas, próximo da praia e foi o que fizemos. É bem seguro.

# A trilha que passa por essas praias também é conhecida por outros 2 nomes: 
- Trilha da Praia da Enseada.
- Trilha da Praia de Fora.

26 de janeiro de 2021

Dicas: Praias desertas de Ubatuba/SP: Cedrinho e Baguari de Fora

Com essa pandemia não dá para aproveitar muita coisa nesse verão, mas uma praia deserta acaba se tornando uma boa opção e sem pensar 2x, o que me veio na cabeça foram algumas de Ubatuba, já que a cidade possui inúmeras que só podem ser acessadas por trilhas. 
Ainda tenho algumas inéditas na minha lista para conhecer nessa cidade e uma trip por essas praias era perfeito, pois dava para se livrar das típicas aglomerações e emendar com uma caminhada.
O problema é que Ubatuba não tem o apelido de Ubachuva à toa. No verão o tempo nublado e a chuva são uma rotina. Paciência. 
Em cada dia fizemos um circuito de praias diferentes: Praias do Cedrinho e Baguari de Fora em um dia e no outro as praias ao longo da Trilha da Ponta da Espia: Praia de Fora, Amor, Tapiá (ou Xandra), Itapecerica e Godói. 
Com exceção do Cedrinho, cujo acesso é relativamente fácil, as outras praias já possuem certa dificuldade para chegar nelas. E não recomendo para famílias com crianças, já que encontramos uma cobra Jararaca no meio da trilha da Ponta da Espia.
Para não ficar grande demais, nesse post só vou relacionar informações de acesso à Praia do Cedrinho e a Baguari de Fora.


Foto acima, Praia do Cedro e abaixo a do Baguari de Fora

Fotos dessas praias: clique aqui
Vídeo: clique aqui
Tracklog de acesso as essas 2 praias: clique aqui



# Em Ubatuba existem 2 praias com o mesmo nome de Cedro. Uma que se localiza já quase na divisa com Caraguatatuba, ao longo da Trilha das 7 Praias desertas e é conhecida como Cedro do Sul.

# Já a outra Praia fica próxima ao centro, sendo conhecida como Cedrinho e é nessa que a gente foi. Se quiser saber mais sobre a Cedro do Sul, veja nesse link, pois já fiz caminhada por lá: clique aqui

24 de setembro de 2020

Relato: Trilha da Praia das 7 Fontes + Gruta do Pirata - Ubatuba/SP

2020 está sendo marcado por uma pandemia nunca vista no planeta. Se chama 
Covid-19 e colocou o mundo de ponta cabeça fazendo um estrago muito grande e as viagens foram uma das mais afetadas.
Das várias trips que planejei nesse ano fui obrigado a cancelar todas. 
Riscos de contaminação, bloqueios em cidades, logística alterada, proibição do funcionamento de pousadas e campings, parques fechados, etc. Foram inúmeros problemas causados. Minha última caminhada foi em Novembro de 2019 e lá se foi quase 1 ano sem fazer alguma outra. Por isso, quando minha namorada chamou para irmos viajar no feriado de Setembro, não pensei 2x. 
Teoricamente estávamos no inverno, mas tinha que ser no litoral e a escolha foi Ubatuba. Desde a metade da década de 90 essa é a cidade que eu mais curto para fazer caminhadas. E lá tem para todos os gostos e bolsos: praias desertas e selvagens, trilhas históricas, cachoeiras de difícil acesso, poções escondidos e muito verde. São tantas opções disponíveis que, mesmo conhecendo muitas trilhas por lá, ainda tenho algumas inéditas para fazer. 
E a trilha da Praia das 7 Fontes é uma que sempre faltou completar na minha lista. Ela se inicia no Saco da Ribeira, onde está localizada a maior e mais movimentada marina da cidade e segue por trilha até 7 Fontes, passando pelas Praias do Ribeira e do Flamengo, cujos acessos são apenas por barcos ou à pé. 
E próximo da 7 Fontes tem uma atração curiosa: a Gruta do Pirata, que na verdade é uma fenda escondida pela mata, que se localiza junto do costão, sendo dividida em 3 pequenos salões, onde é necessário o uso de lanternas. O percurso é de pouco mais de 12 Km entre ida e volta e perfeito para um feriado de Sol. 


Nas fotos acima, cena do filme Titanic junto do costão da Gruta do Pirata e a Praia do Flamengo

Fotos dessa caminhada: clique aqui
Vídeo com depoimentos: clique aqui
Tracklog para GPS de todo o percurso: clique aqui


Como nosso planejamento era para ficar somente 2 dias na cidade, fui atrás de opções de campings próximos do Saco da Ribeira, já que pousada estava fora de cogitação, mesmo tendo sido liberada pela prefeitura da cidade.
Dos vários campings que entrei em contato, alguns estavam fechados ou com capacidade reduzida e o que consegui vaga foi no Camping Guarani, que não fica muito longe do Saco da Ribeira.
Até tive retorno do proprietário de um camping de frente para a Praia da Sununga que me conhecia e que, mesmo fechado, aceitava eu ficar no local.  Porém, por obra do destino não deu certo de acampar lá. E só tenho a agradecer ao Daniel, que fiz questão de conhecê-lo quando fui na praia.
Já em relação à trilha, eu já sabia que era tranquila, mas nunca é demais ir prevenido e levei um tracklog do trecho até a Gruta do Pirata.

10 de julho de 2011

Relato: Trilha do Corisco – Paraty x Ubatuba via Serra do Mar pela 2ª vez

Era minha 4ª vez que tentava fazer essa trilha. Só tive sucesso mesmo na minha primeira vez em 1998, mas o sentido que eu fiz foi entrando por Ubatuba e finalizando em Paraty. 
Nas outras 2x sempre tentei entrar por Paraty, mas sempre encontrava algum problema. 
E dessa vez iniciava a trilha novamente por Paraty e tentaria fazê-la pelo Bairro do Coriscão, mas se não encontrasse iria pelo Bairro do Corisquinho mesmo. 
Chamei um velho amigo de trilha, o Marcelo Gibson e ele topou na hora.


Foto acima na placa da Trilha do Corisco junto à Casa da Farinha, em Ubatuba

Fotos dessa caminhada + carta topográfica + trilha plotada no Maps: clique aqui


Trilha no escuro
No início de Julho marquei com o Gibson na Rodoviária do Tietê para pegar um dos últimos ônibus em direção à Paraty pela Reunidas Paulista, chegando pouco antes 05:00 hrs, naquela manhã fria de Sábado.
A Rodoviária estava vazia e ficamos aguardando um certo tempo até a saída do circular Corisco que nos deixou pouco antes das 06:00 hrs no último ponto do Bairro do Coriscão.
Mochilas nas costas, agora seguíamos ainda no escuro serra acima pela estrada de terra até o inicio da trilha que eu tinha encontrado na minha última vez aqui. Ao fundo ainda podíamos visualizar as luzes da cidade. 
O céu estava totalmente limpo e a previsão era de tempo bom naquele fim de semana, bem diferente de quando em passei por aqui anos atrás.
Portal do Sítio
As 06h30min chegamos na entrada do Sitio São Francisco de Assis (atual Reserva Chão de Estrelas), onde existe 2 portais de concreto e a placa com o nome do sitio jogada no chão e aqui abandonamos a estrada e iniciamos por uma trilha à esquerda em frente ao portão do Sitio. 
O inicio é bem tranquilo e somente com uma pequena subida nos primeiros minutos para logo em seguida mergulhar em uma densa mata, com algumas aberturas de visual.
Vamos cruzando inúmeros riachos e as 07h35min chegamos no mais caudaloso deles: o Rio Corisco.
Para não molhar as botas, fomos pulando as pedras. 
A partir daqui a trilha entra de vez na mata fechada e sem perspectiva de visual nenhum. 

24 de janeiro de 2011

Dicas: Paraty e Ubatuba – 1 semana curtindo em família os melhores roteiros

Aqui vou relacionar algumas dicas e informações úteis para aproveitar bem essas 2 cidades com uma criança. 
Estávamos eu, a Márcia e a Sophia (nossa filha) e ficamos por quase 1 semana entre Paraty e Ubatuba no início de Janeiro. 
Ficamos hospedados em pousadas e sempre depois do café da manhã a gente saia para aproveitar os passeios, só voltando no final da tarde.

Na foto ao lado, pelas ruas de Paraty.



Fotos de Paraty e Ubatuba: clique aqui

Atualizado Julho/2020

Desfile dos Bonecos
Paraty

Em Paraty existem passeios para 1 dia inteiro e podem ser divididos assim:
1º dia: passeio de escuna pelas praias da Baia de Paraty.
2º dia: visita às cachoeiras e poções ao longo da Estrada Paraty-Cunha.
3º dia: Vila de Trindade com suas praias e piscinas naturais.
E ainda não incluí os alambiques e a parte histórica da cidade, que também vale a pena conhecer.

Hospedagem:

# As pousadas são relativamente baratas, mesmo na alta temporada.
Por ter uma oferta muita grande de hospedagem, têm pousadas para todos os bolsos e todas oferecem café da manhã.    

# Por ficarem próximas ao centro histórico, as que recomendo são:
- Pousada Aroeira (onde ficamos): 
Clique aqui
- Pousada Marendaz (onde também já fiquei em outra oportunidade): 
Clique aqui
Existem opções mais baratas na Praia do Jabaquara e na entrada da cidade.
Piscina do Caxadaço
Alimentação
# Na Avenida Roberto Silveira (principal da cidade) antes de chegar no centro histórico é possível encontrar restaurantes por quilo (self-service). 
Já na parte do centro histórico se localizam os restaurantes à la carte, que oferecem pratos mais sofisticados, porém com valores maiores. 
A desvantagem é que em alguns existe até fila de espera.

# Nas praias da Vila de Trindade, todos os bares oferecem porções.


# Na avenida principal da Vila de Trindade, os restaurantes oferecem PF.


Passeios

Cachoeira da Penha
# Cachoeiras

29 de outubro de 2010

Relato: Cachoeira da Água Branca – Ubatuba/SP - Bate volta na imensa cachoeira

Férias em casa e sem ter o que fazer é sempre um tédio, né?
Até tentei fazer com que a Márcia e a Sophia fossem comigo para o litoral norte de SP, mas não dá para faltar no trabalho durante a semana.
Então tive que ir sozinho mesmo. Minha intenção era chegar até a Cachoeira da Água Branca em Ubatuba e depois fazer a travessia de Paraty até Ubatuba pela Trilha do Corisco.
A Cachoeira da Água Branca ia ser minha primeira vez e só estava levando algumas coordenadas de um tracklog, que consegui no site do Renato Galani.
Pesquisando no Google, se encontra inúmeros sites com informações dessa Cachoeira e alguns citam ela com 120 metros, outros com 300, mas a altura correta dela é de aproximadamente 180 metros. Imensa né?
Agências de ecoturismo também costumam fazer essa caminhada, mas cobram um valor bem alto, saindo de SP ou de Ubatuba. 
E numa dessas pesquisas achei o tracklog, feito pelo Renato Galani e depois de trocar alguns e-mails com ele para pegar algumas informações e dicas, segui para Ubatuba.

Foto acima: na base da Cachoeira da Água Branca e suas várias quedas

Fotos dessa caminhada: clique aqui


Numa Quinta-feira de Outubro embarquei no Terminal Tietê em direção a Ubatuba e já quase no final da tarde, desci em frente ao Camping Super Star, pouco depois do início da Praia da Lagoinha. 
O lugar possui uma localização privilegiada, pois fica junto da areia da praia e ao lado da Rodovia Rio-Santos e como já tinha ficado nesse camping quando fiz a Trilha das 7 Praias e a do Saco das Bananas (relato aqui), sabia onde poderia jantar naquela noite. 
Retornando pela Rio-Santos, na direção de Caraguatatuba, na Praia de Maranduba, existem várias opções de restaurantes. 
Junto a um posto de gasolina jantei em um pequeno, que não é tão caro e depois retornei ao camping pela areia da praia e fui dormir, ouvindo as ondas quebrarem na areia. É um relaxamento para os ouvidos e rapidamente peguei no sono.
Na Sexta pela manhã combinei com o Sr. José (dono do camping) minha intenção de chegar na Cachoeira da Água Branca e só voltar no final da tarde, para depois seguir em direção à Paraty.
Antes de sair, paguei o valor do camping e fui para o outro lado da Rodovia pegar o circular Maranduba - via Sertão da Quina, que me deixasse o mais próximo possível do início da trilha.

15 de janeiro de 2009

Dicas: Praias desertas de Ubatuba/SP - Um roteiro de fim de semana

No verão é a melhor época para visitar as praias e no início de Janeiro fui conhecer algumas de acesso difícil e pouco conhecidas em Ubatuba.
As praias são a da Figueira, Ponta Aguda, Mansa e da Lagoa.
Não ficamos vários dias , porque o tempo não ajudou muito.
Enquanto em Sampa fazia Sol de 40º C, lá em Ubachuva chovia quase todo final de tarde.

Foto ao lado: rio desaguando na deserta Praia da Lagoa


Fotos dessas praias: clique aqui


Abaixo algumas dicas e informações úteis (Atualizado Julho/2020).


Um item obrigatório para essas praias é o repelente. Todas elas estão repletas de borrachudos.


Estacionamento em frente a Pousada Ecológica Taoland
Acesso: 
Vindo de Caraguá, assim que passar o acesso à praia da Tabatinga e chegar no portal de entrada de Ubatuba, existe uma rua que sai bem ao lado (em frente ao Supermercado Prime). É só seguir por ela, subindo e no final dela virar a direita. 
Neste link: clique aqui.
Cheia de buracos, a rua asfaltada vai seguindo com algumas casas do lado direito e mata do lado esquerdo. 
São + - 5 minutos de carro até uma bifurcação (aqui termina o asfalto). 
Pegue a estrada de terra à esquerda, toda de cascalho, que vai subindo pela mata fechada. Existem algumas placas indicando essas praias.
Inicialmente vai ser uma subida bem íngreme por uma estrada precária e depois de atravessar um morro, a estrada inicia uma sequência de descidas, passando por uma bifurcação à direita que leva até a Praia da Figueira (se quiser ir nessa praia, o ideal é deixar o carro uns 100 metros à frente em um local descampado, junto da estrada). Abaixo a relação das praias visitadas:

25 de setembro de 2004

Relato: Travessia da Ponta da Joatinga - Paraty/RJ + Trilha Trindade-Camburi - Divisa SP/RJ

Esse é um relato de mais duas travessias (Ponta da Joatinga e Trindade-Camburi) que eu e a Márcia fizemos no feriado de 7 de Setembro na região de Paraty e Ubatuba. As duas eu já conhecia bem. A Joatinga já tinha feito anos atrás (relato aqui) e é bem tranquila. A Trindade-Camburi também já tinha feito, mas no sentido inverso (relato aqui). Pegamos dias de muito Sol na Joatinga, mas passamos por apuros em uma delas e a experiência que tivemos serviu como lição.

Foto acima: Márcia na trilha com a Praia de Ponta Negra ao fundo


Fotos da Travessia da Joatinga: clique aqui
Tracklog para GPS da travessia da Ponta da Joatinga: clique aqui

Fotos + croqui da trilha Camburi-Trindade: clique aqui
Tracklog para GPS da travessia Camburi-Trindade: clique aqui
Seguindo de barco para a Praia do Pouso
Saímos de São Paulo de ônibus no feriado da Independência bem de manhãzinha e chegamos em Paraty por volta das 14:00 hrs. Como pretendíamos retornar a SP no Domingo, resolvemos comprar as passagens para o horário das 16h30min. Cinco dias de caminhada eram mais do que o suficientes para fazermos as 2 travessias.
Estávamos com dúvida se ainda conseguiríamos algum barco que nos deixasse na Praia do Pouso da Cajaíba, mas assim que chegamos no cais, encontramos uma escuna que estava retornando para a Praia do Pouso. 

20 de março de 2004

Relato: Trilha das 7 Praias Desertas + Travessia do Saco das Bananas - Ubatuba/SP

Essas 2 trilhas fizemos no meio da semana de Sol muito forte.
Em 1 dia fizemos a trilha das 7 Praias e no outro a do Saco das Bananas. 
A maioria das praias são de difícil acesso e algumas são literalmente desertas. As trilhas são demarcadas e sem problemas de navegação, por isso é uma caminhada perfeita para quem quer curtir uma praia tranquila e quase deserta. Estava com a Márcia nessas caminhadas.

Na foto acima, Praias do Deserto e do Cedro ao fundo, visto da trilha

Fotos dessas 2 caminhadas: clique aqui
Tracklog para GPS da Travessia do Saco das Bananas: clique aqui

                      Trilha das 7 Praias 

Essas 2 trilhas são muito conhecidas dos mochileiros. A da 7 Praias muitos a chamam de trilha da Praia do Bonete ou trilha das 7 praias desertas e até para quem gosta de bike, dá para se fazer tranquilamente. Já a do Saco das Bananas recebe esse nome por causa do imenso bananal no trecho. Muitas das praias são literalmente desertas e nessa caminhada o trajeto é um pouco mais longo.
Para a trilha das 7 Praias levamos um pequeno mapa que conseguimos na Revista Família Aventura e no Saco das Bananas pegamos um relato do Sérgio Beck, que ele tinha publicado na Revista Aventura Já. E com isso, lá fomos nós.
A saída de São Paulo foi ainda de madrugada, por volta das 05:00 horas da manhã.
Seguimos de carro pela Rodovias Ayrton Senna e Carvalho Pinto para depois descer em direção ao litoral pela Tamoios, com trânsito bem tranquilo de uma Quarta-feira e a chegada na Praia da Lagoinha, pouco à frente da divisa entre Caraguatatuba e Ubatuba, foi sem grandes problemas 3 horas mais tarde.
Camping Super Star
Deixamos o carro estacionado no Camping Super Star da Praia da Lagoinha, já que foi o único que conseguimos encontrar mais próximo do início da trilha. O lugar é bem organizado, banheiros separados com chuveiro quente, gramado bem plano e junto da areia da praia. Depois de montar a barraca na grama, Sr. José, dono do camping, nos indicou o lado onde começa a trilha e lá fomos nós.

20 de novembro de 2003

Relato: Trilha Camburi-Trindade - Ubatuba x Paraty próximo ao costão

Esse relato da travessia da Praia de Camburi (Ubatuba) até a Vila de Trindade (Paraty) é uma continuação da subida ao Pico do Corcovado que eu e o Jorge Soto tínhamos feito no dia anterior - relato aqui. Não demos muita sorte no Corcovado e torcíamos para que nessa travessia não pegássemos chuvas. O início dela fica próximo da praia e dali segue por trilha em mata fechada quase próxima ao costão até terminar na Praia do Caxadaço, já na Vila de Trindade.

Na foto acima, no meio da trilha chegando em Trindade

Fotos + croqui da trilha: clique aqui
Tracklog para GPS dessa trilha: clique aqui

Naquela Quarta-feira, ao descermos do Pico do Corcovado nossa intenção era emendar com a Trilha Camburi-Trindade e pelo menos agora a chuva tinha cessado. Depois de sair do Bairro do Corcovado e seguir até a Rodoviária de Ubatuba, tínhamos de pegar um outro circular que saia as 14:00 hrs. Era a linha Picinguaba/Divisa e saímos no horário, descendo no ponto final, pouco mais de hora depois, junto à Rio-Santos e em frente da Cachoeira da Escada. Descemos do circular e aqui fomos na caminhada por uma estrada de terra que leva até a Praia de Camburi.

16 de novembro de 2003

Relato: Tomando chuva no Pico do Corcovado - Ubatuba/SP

Esse relato é sobre a subida ao Pico do Corcovado em Ubatuba/SP que eu fiz junto com o Jorge Soto.
Tivemos alguns problemas na trilha, já que nossa intenção era subir o pico por um acesso conhecido como Picada do Lacerda, localizado à leste do Pico. 
E para piorar, depois tivemos mais problemas no topo.



Foto acima: na base do Pico do Corcovado com parte dele encoberto

Fotos + croqui: clique aqui
Tracklog para GPS da trilha, saindo da Praia Dura: clique aqui

Já tinha subido esse pico com o Sérgio (velho colega de Faculdade) pela trilha tradicional, que sai da Praia Dura. A trilha era bem demarcada e pegamos um tempo perfeito no topo, mas voltei de lá com gosto de quero mais.
E alguns anos depois, voltei lá com outro colega de trilha: o Jorge Soto. Porém íamos chegar ao topo por um outro acesso, que sai da Cachoeira do Ipiranguinha, junto ao Horto Florestal.
Próximo de lá sai uma trilha chamada Picada do Lacerda e o que eu tinha eram somente alguns waypoints para GPS, mas assim mesmo fomos para lá.
Cachoeira do Ipiranguinha
A Cachoeira do Ipiranguinha eu sabia que ficava perto do Horto Florestal, mas essa Picada do Lacerda era uma incógnita.
Plotando os waypoints numa carta topográfica, lá fomos nós. 
Saímos de São Paulo numa Terça-feira bem de manhãzinha, chegando em Ubatuba por volta das 11:00 hrs e optamos por descer do ônibus no trevo que sai da Rio-Santos e segue pra a Rodoviária de Ubatuba. Ali poderíamos ficar aguardando o circular até o Horto Florestal, mas fomos na caminhada pela Rodovia Osvaldo Cruz até próximo do Horto Florestal. Poucos metros antes de cruzar com um rio que passa dentro do Horto, seguimos à esquerda pela Estrada da Cachoeira dos Macacos.
Essa estrada atravessa um pequeno bairro sempre com o rio do lado direito e conforme íamos seguindo por ela, algumas pessoas vinham nos perguntar para onde estávamos indo e assim que respondíamos, diziam que nunca tinham ouvido falar dessa trilha, a Picada do Lacerda. Até veio um morador dizendo que conhecia muito bem a região e bla...bla...bla...bla e também não conhecia essa trilha.
E aí eu e o Jorge pensamos: estamos fu.....Moradores ao lado da trilha não a conhecem, agora só faltava os waypoints estarem errados. 

20 de outubro de 1998

Relato: Perdidos na Trilha do Corisco – Ubatuba x Paraty pela Serra do Mar

Aqui é um relato da minha primeira vez na Trilha do Corisco, onde não tinha a mínima noção de como ela era.  
E talvez por isso tivemos problemas próximos do final da caminhada.
Era o ano de 1998 estava com minha antiga namorada Beth e conhecemos essa trilha numa visita à Praia da Fazenda e a sede do Núcleo Picinguaba alguns meses antes.
Quem também nos deu algumas dicas dessa trilha foi uma guia de uma agencia de ecoturismo de Ubatuba que tinha nos levado até a Casa da Farinha e ao Poço da Rasa.


Foto acima no Poço da Rasa

Fotos dessa caminhada: clique aqui

Depois das dicas da guia de turismo, achávamos que a trilha do Corisco seria bem fácil, já que não haveria bifurcações ao longo do trajeto. A caminhada se inicia na Casa da Farinha e termina no bairro do Corisquinho, em Paraty num percurso de aproximadamente 6 horas.
Entrada da Praia da Fazenda
É uma trilha histórica, pois era usada a muitos anos atrás como única ligação entre essas 2 cidades.
Depois da construção da Rio-Santos na década de 70, ela virou somente uma atração de agencias de ecoturismo e um ou outro morador da região.
Marcamos essa caminhada para o feriado prolongado de Nossa Sra. Aparecida em Outubro, que caiu em uma Segunda-feira.
Ficamos hospedados próximo do Horto Florestal de Ubatuba e assim que chegamos na Pousada no Sábado pela manhã, fomos para algumas praias da cidade, onde ficamos o restante do dia.
Casa da Farinha
O clima estava ajudando e no Domingo pela manhã marcamos de fazer a trilha do Corisco.
Saímos da Pousada por volta das 10:00 hrs de ônibus, já que eu não achava seguro deixar o carro na Casa da Farinha. 
O acesso até lá fica próximo da entrada da Praia da Fazenda e pouco antes de chegar no bairro de Picinguaba, um dos últimos de Ubatuba.
O ônibus fez o trajeto em quase 1 hora e no ponto de ônibus da Praia da Fazenda pedimos para descer.
Voltamos alguns metros pela Rodovia até chegar a uma estrada de terra que leva até a Casa da Farinha, sentido serra.
Chegamos aqui por volta das 11h30min e ainda tínhamos um trecho de + -  3 Km até o início da trilha.