11 de março de 2015

Relato: Manaus/Amazonas - 3 dias visitando os principais pontos turísticos

Hora de voltar para o Brasil.
Os dias na Venezuela foram ótimos - talvez 3 situações bem chatinhas: a Proa no Roraima, a quase volta do Daniel para o Brasil antes da hora e 1 dia perdido por causa da Guarda Nacional Bolivariana. Paciência né. Creio que essas 3 situações aconteceram por causa da nossa falta de experiência, mas pelo menos ninguém do grupo teve algum problema sério de saúde.
Nesse último dia no país, a Bruna conseguiu 2 táxis brasileiros em Santa Elena de Uairén, que nos levariam de volta para Boa Vista, só parando nos freeshops e nas 2 aduanas: a venezuelana tinha uma fila de poucos minutos e rapidamente saímos de lá em direção à brasileira, que também não demorou muito, naquela manhã de Quinta-feira. Parte burocrática resolvida, seguimos pela Rodovia em direção a capital do Estado de Roraima. Os taxistas pisaram fundo no trecho de 220 Km e com uma pequena parada na Rodovia, fomos chegar em Boa Vista no início da tarde. E como o Ronaldo iria se despedir da gente aqui, seguimos direto para o Hotel Ideal, onde ele ficaria hospedado naquela noite. Deixamos todas as mochilas lá, mas tivemos uma recepção de boas vindas ao Brasil que não queríamos. Um dos taxistas queria cobrar um valor maior do que ele tinha combinado com a Bruna e ainda queria ter razão. Desonestidade - lamentável - bem vindo ao Brasil.

Foto acima, o encontro da águas barrentas do Rio Solimões com as escuras do Rio Negro em Manaus


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Abaixo estão um relato detalhado com informações úteis para quem quiser repetir o mesmo roteiro e impressões gerais que tive dos lugares visitados.

Atualizei algumas informações em Julho/2020

Boa Vista/RR - 22/Jan – Quinta-feira

Por do Sol em uma praia fluvial no meio do Rio Branco
# Depois do Hotel, passamos em alguns caixas eletrônicos e seguimos para a orla do Rio Branco. Nesta época, devido a estiagem, surgem no meio e na margem do rio, lindas praias de água doce, onde é possível ficar na areia. São praias fluviais maravilhosas, cujo acesso é feito por pequenos barcos que saem da margem. Valeu a pena ficar ali o restante daquela tarde, sentados em cadeiras de praia. 
No meio do rio
# Já anoitecendo, voltamos para a margem e seguimos caminhando para a Praça das Águas, onde fomos jantar em um restaurante japonês chamado Anita Sushi, que fica em frente ao Monumento Portal do Milênio. Porém o restaurante fechou definitivamente em 2018.

# Logo em seguida retornamos ao Hotel para pegarmos nossas mochilas e nos despedimos do Ronaldo, para seguirmos ao aeroporto, onde deu para cochilar por algumas horas, antes do embarque para Manaus, pouco antes das 04:00 hrs da madrugada. 
Aqui também a Bruna se despediu do restante do grupo, retornando para São Paulo e com isso ficamos em 6.
Arena Amazônia
Manaus/AM - 23/Jan – Sexta-feira
# De Boa Vista para Manaus o voo é de pouco mais de 1 hora e chegamos já no inicio da manhã.
Jardins externos do Teatro
# Do Aeroporto seguimos para o centro da cidade, por volta das 06:00 hrs na linha de ônibus 306, passando ao lado da Arena Amazônia (estádio utilizado na Copa) e depois de uns 40 minutos chegamos próximo do Teatro Amazonas – que fica no Largo de São Sebastião e de lá seguimos para escolher o melhor Hostel de uma lista grande que eu tinha levado. Eu estava com um mapa de vários hostels próximos, que imprimi da internet, mas só chegamos a visitar 1 e a galera preferiu não ficar nele. Os outros não conseguimos encontrar e sem paciência, o pessoal preferiu escolher uma hospedagem na Rua José Paranaguá.

Teatro Amazonas
# O Hotel nessa rua foi a maior roubada. Na verdade era uma pensão (era o nome que constava na fachada) que funciona como um motel – as camas eram de cimento e o colchão tinha aquela capa impermeável, típica de alguns motéis; a rua, que depois fui procurar no google, era zona de prostituição. Foi a maior furada de toda essa trip. O lugar se chama Pensão Albatroz III e o valor da diária era $30 Reais/pessoa - por esse preço já dá para perceber que o lugar não é bom. 
Eu fui totalmente contra, mas a maioria preferiu ficar aqui - na verdade eu também tive uma pequena parcela de culpa na escolha do lugar - quando voltei a São Paulo vi que o mapa que eu tinha levado, estava com vários endereços errados dos hostels - talvez se não fosse isso até conseguiríamos ficar em algum que todos gostassem.
No Porto em foto do Renan
# Ainda naquela manhã seguimos ao Porto para comprar o passeio do dia seguinte. Aqui o cheiro não é dos melhores – parece que o esgoto deságua no lugar. São barcos e mais barcos ancorados, alguns de 2, outros de 3 andares e prontos para sair em direção a várias cidades do alto e baixo Solimões: Santarém, Parintins, Coari, Tefé, Tabatinga, etc...
Os barqueiros, que vendem os passeios, ficam junto da calçada e depois de uma procura, fechamos com o Barqueiro José, da Cooperativa Especial de Serviços de Transporte e Turismo. O valor do passeio estava em $140 Reais, mas pechinchamos um pouco e ele baixou para $100/Reais/pessoa. Clique aqui e veja o cartão com os dados dele.
Em 2020 esses passeios são encontrados por cerca de $200 Reais/pessoa.
Porto
# O roteiro do passeio inclui: encontro das águas (Rio Negro com Solimões), visita a uma comunidade de casas flutuantes, pesca do pirarucu (maior peixe do Amazonas), vitórias-régias, botos cor de rosa e finalizando em uma aldeia indígena.
Uma outra opção de passeio é esse: clique aqui
Mercado Municipal
# Com as reservas feitas para o passeio do dia seguinte, fomos conhecer o Mercado Municipal, onde são vendidos os produtos típicos da região. São chás, sementes, remédios caseiros, frutas e peixes da Amazônia. O Mercado é dividido em vários pavilhões e ficamos um bom tempo visitando os boxes e comprando algumas lembrancinhas. 
Por fora é uma construção linda e muito bem conservada. 
Por dentro
# Daqui seguimos para o Centro Cultural Palácio Rio Negro, que já foi a sede do Governo do Estado e tem uma linda arquitetura, mas ele estava fechado para visitação naquele dia e para piorar começou a cair uma chuva fina.
Palco e parte da platéia e camarotes do Teatro Amazonas
# Do Palácio fomos ao Teatro Amazonas para fazer a visita monitorada, pouco depois das 13:00 hrs. A visita é bem completa e dura cerca de 1 hora - veja aqui o comprovante.
O Teatro foi inaugurado no final do século XIX, época áurea da borracha e veio a se tornar uma das principais atrações da cidade.
Platéia
Ainda hoje exibe shows, peças de teatro e concertos sinfônicos – até conseguimos assistir a um espetáculo da Orquestra Filarmônica do Amazonas, tocando Tchaikovsky e com ingressos bem baratos. Do lado de fora o que chama a atenção é a linda cúpula feita com mosaicos, imitando a bandeira do Brasil. É lindo para quem olha de longe.

# O almoço naquele dia foi no Restaurante Tambaqui de Banda, que fica ao lado do Teatro, com boa comida e não tão cara.

https://pt-br.facebook.com/TambaquideBanda
Largo de São Sebastião
# Passamos ainda por algumas ruas do centro comercial (Rua Marechal Deodoro e arredores) para comprar algumas roupas e depois voltamos a pensão. Clique aqui para vê-la no google maps.

# Durante a noite retornamos para o Largo de São Sebastião para comer o tradicional tacacá no famoso quiosque da Gisela. O prato é uma espécie de sopa quente, servida em uma cuia e comida com palitos. Os ingredientes são tucupi (que é um liquido extraído da mandioca), goma, folhas de jambu e alguns pequenos camarões. É um prato típico do Amazonas e nunca comi algo com sabor parecido.


# Depois da tradição, fomos até a Sorveteria Glacial (de frente para o teatro) provar alguns sabores diferentes de sorvetes e ali ficamos assistindo a um show de música no Bar do Armando, que fica ao lado. Deu para aproveitar muito bem a noite.


24/Jan – Sábado

Pier flutuante de onde saiu a lancha para o passeio
# Assim que saímos da pensão, seguimos para tomar um café da manhã em uma padaria na mesma rua, chamada Padaria Modelo. Não dá para ser muito exigente, mas a tapioca até que estava boa.

# Esse dia era só dedicado ao passeio turístico de barco. Depois de chegar no porto, o barqueiro José nos levou até um pequeno pier flutuante chamado Terminal a Jato, onde ficamos aguardando uma lancha nos pegar. A lancha era de um outro barqueiro e se chamava Expresso Jiboia, comportando umas 50 pessoas (parece que a lancha do barqueiro José estaria com pouca gente, por isso repassou para outro). 

Encontro dos rios
Logo que saímos começou uma leve garoa e em poucos minutos chegamos no encontro dos rios. O fenômeno é resultado da junção das águas barrentas, de cor marrom do Rio Solimões com as águas escuras do Rio Negro, que a partir desse ponto recebe o nome de Amazonas. Eles seguem sem se misturar por cerca de 6 Km ou até um pouco mais, devido a diferenças de temperatura, velocidade e densidade.
Comunidade flutuante
# Vários clics e seguimos para uma comunidade ribeirinha que vive em casas flutuantes, construídas sobre enormes toras de madeira e nessa comunidade paramos para uma pescaria do pirarucu. Os peixes vivem em uma espécie de viveiro flutuante onde é feita a pescaria com um tipo de vara e isca, mas é impossível retirá-lo da água – ele é muito pesado e o máximo que se consegue é só alimentá-lo com as iscas que são cobradas dos turistas. Depois de se divertir alimentando os pirarucus e comprando artesanatos, fomos conhecer as vitórias-régias em um lago próximo.
Bicho preguiça
# Nesse trecho uma família de ribeirinhos entra na lancha com alguns animais silvestres para que os turistas possam tocar e tirar algumas fotos, em troca de algum dinheiro. 
Era um bicho preguiça, uma cobra jiboia e um jacaré, que não resisti e me diverti um pouco com a jiboia.
Pequeno lago com as vitórias régias
# Em seguida atracamos em um pequeno píer de vários restaurantes para seguir por uma trilha suspensa em meio à mata até chegar a um pequeno lago onde estavam as vitórias régias. Elas são plantas aquáticas enormes e devido a estiagem, não eram muitas. Voltamos pela trilha suspensa e almoçamos no restaurante flutuante, chamado Rainha da Selva as 12h30min. Típico de comida regional. 
Fartura
Sem dúvida nenhuma foi o melhor almoço que comi em toda essa trip. Fartura, variedade e comida muito boa e para ajudar, também estava incluso no passeio. Comida de primeira. Sensacional. Clique aqui.
Interação com os botos em foto do Rodrigo
# Após o almoço seguimos pelo Rio Negro, até chegar a um local onde vamos interagir com os botos cor de rosa, que são extremamente dóceis e antes de entrarmos no rio, um monitor nos orienta de como devemos nos comportar perante aos animais para não machucarmos eles.
Esperando os botos
Somente alguns turistas resolveram entrar na água e aos poucos os botos sobem à superfície, se misturando aos turistas, para se alimentar dos peixes que o monitor vai oferecendo. Essa interação com os animais é sensacional e inesquecível, mas não dura muito tempo. 
Ritual indígena na aldeia que visitamos
# Logo temos que seguir para a última atração do dia: a visita a uma pequena aldeia onde presenciamos um ritual indígena com a participação de todos. A comunidade se chama Dessana e ao entrarmos na oca principal somos recebidos pelo Pajé Domingos que conta um pouco da história e a cultura do seu povo, que se originou no alto Rio Negro. 
Dança
São feitas algumas demonstrações de danças por alguns casais de índios, que depois convidam os turistas a dançar com eles. É uma bela apresentação e ao final dela, os turistas conversam e tiram fotos com os índios e índias que só cobrem a parte de baixo do corpo. 
Aldeia
É oferecido também artesanato fabricado por eles e depois de quase 1 hora de visita, voltamos ao barco e seguimos para Manaus, onde desembarcamos as 17h40min, já com o barqueiro José nos aguardando no píer flutuante. É um excelente passeio e valeu muito a pena.

# No retorno para a pensão, eu e a Márcia ainda passamos pelo centro comercial para comprarmos algumas coisas – depois de visitar várias lojas comprei roupas muito baratas, além de uma papete e uma mochila. Valeu a pena.

Nessa noite fomos jantar novamente na região do Teatro Amazonas.

25/Jan - Domingo

O dócil Peixe Boi
# Último dia na cidade. Nosso roteiro era visitar o Bosque da Ciência, do INPA, onde estão os peixes boi e outros animais amazônicos. Depois de pegar o ônibus da linha 519 na Av. Getúlio Vargas, próxima ao Teatro Amazonas, descemos em frente ao Bosque, que fica ao lado do INPA – são entradas diferentes, atente a isso. 
O valor do ingresso é muito barato ($5 Reais - ano 2020) e o lugar fica em uma enorme área verde com várias alamedas, onde é possível encontrar alguns animais soltos pela mata ou em recintos fechados. Se assemelha a um pequeno zoológico, mas o grande destaque do bosque sãos os peixes boi, que ficam dentro de enormes aquários, próximo da entrada. 
Trilhas
Além deles, também é possível ver ariranhas, algumas tartarugas, repteis e peixes que são encontrados em aquários, riachos e em um lago, na parte mais baixa do bosque, acessível por uma trilha suspensa.
Outra atração do lugar que merece ser visitada é a Casa da Ciência, onde são expostos algumas espécies da flora e fauna amazônica, assim como aspectos do cotidiano dos antigos seringueiros. 
Folha gigante
Uma das atrações que chama a atenção é a maior folha do mundo, de nome Coccoloba spp. (da família da Polygonaceae), cujo tamanho chega a + - 2,50 metros de comprimento. 
Ficamos no Bosque por quase 2 horas e foi bem bacana.
http://bosque.inpa.gov.br
Onça Preta
# Do Bosque da Ciencia seguimos até o Zoológico do CIGS. Aqui não existe uma linha de ônibus que siga direto de um lugar para outro, por isso fomos até a Av. André Araújo e lá o grupo se dividiu em 2 taxis até o Zoo.
Administrado pelo Exército, o Zoo do CIGS (Centro de Instrução de Guerra na Selva) abriga inúmeros animais da fauna amazônica como aves, mamíferos e répteis. É parecido com um Zoológico tradicional e logo na entrada existem alguns aquários com várias espécies de peixes e animais como macacos, felinos, mamíferos e muitos répteis, mas na minha opinião, as melhores atrações são as 3 espécies de onças que ficam nos fundos do Zoo: pintada, parda e preta.
Alguns dos animais que estão nos recintos é porque estão debilitados e não conseguem mais ser reintroduzidos na Natureza. Valor ingresso: $15 Reais (Julho/2020).
Clique aqui.
Rodrigo, Márcia, eu, Daniel e Renan na praia fluvial de Ponta Negra
# Do Zoo seguimos para a Praia de Ponta Negra, pegando o ônibus de número 120. O lugar é uma praia fluvial com uma grande infraestrutura de lazer disponível ao turista, transformando em um dos principais pontos turísticos da cidade. 
Praia fluvial
Conta com um calçadão, anfiteatro, alguns bares e restaurantes. Um ponto que chama a atenção aqui são os inúmeros prédios de luxo, junto da praia, comprovando que o bairro é de alto padrão. Enquanto a maioria do pessoal ficou na areia tomando Sol, eu fiquei na água, só aproveitando o forte calor daquela tarde, mas não demorou muito e começou a chover muito forte e tivemos que sair correndo da praia para se abrigar no anfiteatro, que já estava lotado e não teve jeito; ficamos ensopados. Sem perspectiva de melhora, voltamos para o centro de Manaus e seguimos para a pensão.
Alguns músicos no palco do Teatro Amazonas
# Durante a noite fomos para o Teatro Amazonas assistir a um concerto em homenagem a Tchaikovsky, realizado pela Orquestra Filarmônica do Amazonas. O lugar estava bem cheio e junto com a orquestra, houve uma apresentação solo da violonista Margarita Chtereva. E o que é melhor, foi de graça. Era só chegar algum tempo antes da apresentação para retirar alguns convites grátis. Fechamos o último dia em Manaus com música erudita. Em vez de banho no Rio Negro, tomamos um banho de cultura.


E por volta das 23:00 hrs eu, a Márcia e o Renan seguimos para o Aeroporto e enquanto os dois embarcaram em voos de horários diferentes direto para São Paulo, eu, Rodrigo, Rosana e Daniel seguimos em um voo para Campinas com escala em Brasilia, chegando a tarde na Rodoviária do Tietê. 

Na saída de Manaus, alguma coisa coisa que eu comi na cidade ou no Aeroporto me fez passar muito mal no voo e o que me salvou foi o saco de vomito.

Impressões sobre Manaus

Com 3 dias disponíveis, tivemos que fazer um roteiro bem enxuto para conhecer os principais pontos turísticos. E gastamos muito pouco, porque usamos o transporte público e os ingressos dos parques são muito baratos. 
É uma cidade relativamente limpa e em várias ruas do centro ou pela cidade eram poucas as pichações, principalmente ao redor do Teatro Amazonas, nos monumentos públicos.
O povo é bem hospitaleiro e a comida é saborosa, principalmente os peixes, cujos preços dos pratos não eram tão caros.
Era período das chuvas, mas que não chegou a atrapalhar em nada os passeios. Com temperatura de verão e as constantes chuvas durante a tarde, sempre dava uma refrescada no final do dia. O calor é bastante úmido, mas nada exagerado e um óculos de Sol e protetor solar são obrigatórios.
Mesmo sempre chegando a noite na pensão, não tivemos problemas quanto a questão da segurança.
Achei os motoristas um pouco estressados e o transito bem movimentado. Muitos não respeitam os pedestres na faixa e os motoristas dos ônibus pisam fundo. Quem é de São Paulo vai encontrar algumas semelhanças, mas não espere encontrar índios caminhando pelas ruas e macacos em cada esquina.
Sinceramente esperava encontrar uma cidade de porte médio com pouca urbanização, mas não era nada disso. 
É sim, uma grande metrópole, que merece ser visitada. Valeu muito a pena os passeios pelo Rio Negro para visitar lugares que só se encontram por lá.


Algumas dicas e informações úteis (Atualizado Julho/2020)

# No trecho de Pacaraima até Boa Vista compensa pegar os táxis-lotação que saem em frente da aduana brasileira e cobram valores mais baixos.

Ao chegar no Aeroporto de Manaus, adquira um mapa com os principais pontos turísticos no centro de informações. Ele quebra um galhão, já que na cidade não existe metrô e o único transporte público disponível são os ônibus.

# Ônibus comum do Aeroporto de Manaus para o Centro Histórico: 
- linha número 306 - ou 
- micro ônibus executivo, linha número 813.

# No Largo de São Sebastião, onde se localiza o Teatro Amazonas, existem alguns bons restaurantes, pizzarias, sorveterias e bares com música ao vivo. Aproveitamos muito nas noites que ficamos por lá.

# Para quem gosta de compras, o centro comercial de Manaus é o paraíso. As ruas Marechal Deodoro, Quintino Bocaiuva, Guilherme Moreira, Marcílio Dias e início da Av. Eduardo Ribeiro são as melhores opções para se encontrar boas lojas. Essas ruas ficam próximo do porto.  

#
 A maioria dos passeios em Manaus envolvem ecoturismo e desfrutam da bela natureza da cidade, por isso passeios pelo Rio Negro ou nos parques são obrigatórios.

#  No verão chove quase todo dia. Às vezes pela manhã, surge um lindo céu azul, mas de repente o tempo muda e cai um toró durante a tarde. Isso é perfeitamente normal.

# Não deixe de experimentar os refrigerantes regionais de guaraná: Tuchaua e Baré são os mais conhecidos e tem um sabor diferente dos vendidos nas grandes capitais.

# Quero deixar registrado aqui a experiencia pós venda que tive com a Trilhas & Rumos. Retornei dessa trip com 2 rasgos na lateral da minha Mochila Crampon 68 de mais de 8 anos de uso: um na mochila de ataque e outro no compartimento superior da cargueira. Contatei a empresa informando dos problemas e pediram para enviar a Teresópolis (onde fica a fábrica) para ser consertado sem nenhum custo. Voltou novinha em folha. Vejam nessas fotos com os 2 rasgos: clique aqui e aqui. E depois de consertado pela T&R: clique aqui e aqui. Por isso só tenho elogios a essa marca.

# Hospedagem
De maneira nenhuma recomendo a pensão em que ficamos. Foi a maior roubada dessa trip. No meu planejamento tinha selecionado alguns bons hostels, que eram baratos e se localizam próximo ao Teatro Amazonas.

5 comentários:

  1. Muito bom seu relato, parabéns,estou tentando ver o cartão do Expresso Jibóia e não consigo viajo esse fim de semana e gostaria de fazer esse passeio. Obrigado pelo relato e a atenção.

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  2. Muito bom seu relato, parabéns,estou tentando ver o cartão do Expresso Jibóia e não consigo viajo esse fim de semana e gostaria de fazer esse passeio. Obrigado pelo relato e a atenção.

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  3. Foi mal aí Ronaldo.
    Eu mudei o local de hospedagem das fotos e esqueci de mudar alguns links.
    Já mudei lá.
    Agora dá p/ pegar os dados do cartão do Barqueiro.
    Assim que tiver um tempo disponível vou colocar os dados completos no texto do relato, mas por enquanto dá p/ copiar os telefones que estão na foto.
    Desculpa aí.


    Abcs e aproveite a cidade.

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  4. "...mas não espere encontrar índios caminhando pelas ruas e macacos em cada esquina." Obrigada por esse trecho, é extremamente importante que as pessoas não cheguem aqui com esse pensamento.

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    1. Oi Thais.
      Sua cidade é maravilhosa mesmo.
      Um presente da Natureza, mas os animais e os indios estão nos seus devidos lugares.
      Só lamento não termos ficados mais dias para aproveitar outras atrações.

      Eu que agradeço.

      Abcs

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