22 de julho de 2006

Relato: Travessia da Serra do Lopo - Extrema/MG x Joanópolis/SP

Esse relato é sobre a travessia da Serra do Lopo, iniciando em Extrema/MG e terminando na Rodovia que segue para Joanópolis/SP, realizada em 2006 juntamente com a Márcia, Jorge, Ronald, Hariel, Silvana e Laura. 
Esse era um dos últimos lugares que ainda não conhecia na Serra da Mantiqueira, mas a subida e descida por Extrema em um fim de semana não achava legal, então planejamos uma travessia.
Pegamos um tempo perfeito com visuais lindos, mas tivemos alguns problemas por informações e dicas erradas. 

Na foto acima toda a galera na Pedra das Flores com o Pico do Lopo (ou Pedra do Cume) ao fundo


Fotos + carta topográfica + Imagens da trilha plotada: Clique aqui

Tracklog para GPS: Clique aqui

Rodoviária de Extrema
Cerca de 3 anos antes dessa caminhada, o Sérgio Beck tinha escrito sobre a subida ao Pico do Lopo, mas ele chegou lá na crista de carro. Não era essa a minha intenção. Só peguei algumas informações do relato dele na Revista Já, para a caminhada pela crista. Nada mais.
Para essa travessia, tínhamos que procurar sobre alguma trilha que descia para Joanópolis, já do outro lado da serra e depois de algumas pesquisas na net não encontrei nenhuma informação ou quem sabia não queria compartilhar – já tinha passado por situações semelhantes antes e nem liguei. 
Em uma lista de trekking da qual participava, troquei alguns e-mails com um colega da lista.
Ele me disse existia uma trilha que descia em direção a Joanópolis e que o início dela ficava entre a Pedra das Flores e a Cabeça do Gigante - que na verdade é o topo do Pico do Lopo. 
O roteiro já estava marcado: subir por Extrema, acampar na Pedra das Flores, chegar no topo do Pico do Lopo e no dia seguinte descer para Joanópolis. O Jorge, Ronald, Hariel, Márcia, Silvana e a Laura aceitaram o desafio e lá fomos nós.
Caminhada pelo centro até o inicio da trilha
Marcamos todos de se encontrar na Rodoviária do Tiete em SP, já com as passagens compradas para o horário das 07h30min de um Sábado de Julho.
A viagem foi bem tranquila e as 09:00 hrs já estávamos chegando na Rodoviária de Extrema. 
Agora era seguir para o início da Trilha da Pedra do Sapo (ou do Pinheirinho, que é o mesmo caminho), que sobe em direção a crista da serra, o que não é muito difícil. 
Da Rodoviária seguimos na direção da Igreja Matriz e de lá tomamos a rua que termina no antigo reservatório de água da COPASA, a 30 minutos desde a Rodoviária. 
O local é conhecido como Mirante da Caixa D’água e para iniciar a trilha é só atravessar uma pequena porteira e dali seguir pelo meio de um pasto. 
Início da trilha junto da Caixa D'água
Aqui que se inicia a famosa Trilha da Pedra do Sapo (ou Trilha do Pinheirinho), que segue por trilha demarcada e aclive suave, passando por uma pequena área de brejo alguns minutos à frente.
Logo encontramos a primeira bica de água, mas é melhor esperar um pouco mais, pois à frente tem uma enorme bica que desce de altura de 2 metros por um cano (o famoso Bicão). 
Depois do brejo, a trilha logo sai do pasto, entra na mata e uns 30 minutos desde o início da trilha, chegamos ao Bicão. 
Aqui paramos para um lanche e pegamos água. 
A trilha agora segue com subida bem mais íngreme para direita, mas sem problemas de navegação. 
Extrema vista da trilha
Começam a aparecer algumas janelas com o visual de Extrema e as 11:00 hrs chegamos na Pedra da Sacerdotisa. 
É um bom lugar para descanso da íngreme subida pela trilha, mas o visual é somente para o lado norte.
A partir desse ponto a trilha começa a se estabilizar e segue um pouco para a esquerda, na direção leste até encontrar um riacho. 
Aqui paramos novamente e para continuar a trilha é só retornar uns 10 metros e seguir por uma outra trilha na direção sul. 
O aspecto da trilha fica um pouco melhor, pois a partir daqui as árvores são muito altas, não deixando o Sol passar e com isso a temperatura fica um pouco mais amena dentro da mata. 
Torre da Embratel
Cerca de 50 minutos desde a Pedra da Sacerdotisa, chegamos na Torre da Embratel, localizada à direita da trilha e no meio da mata. 
O lugar estava deserto, então resolvemos pegar algumas mexericas e laranjas dentro do terreno. 
Só deu um pouco de trabalho para pular a cerca. 
Divididas as frutas agora seguimos por uma estrada em meio à mata, até chegar nas trifurcações que do lado direito desce para Extrema; para esquerda Joanópolis e em frente nosso objetivo. 
Chegamos aqui por volta das 12:00 hrs e a Silvana se lembrou que tinha esquecido a maquina fotográfica dela na Torre da Embratel e ficamos esperando até ela retornar. 
Mirante da estrada
Depois seguimos pela estrada até iniciar uma longa subida e ao término dela chegamos na entrada de uma Pousada à esquerda, onde paramos para um lanche e descanso. 
A vista é toda voltada para Joanópolis, com a represa ao fundo. 
Energias repostas, seguimos pela estrada até passarmos ao lado de uma rampa de asa delta à esquerda, onde tiramos algumas fotos. 
O lugar tem um lindo visual ao sul, mas ainda tínhamos uma caminhada pela frente, por isso não ficamos muito tempo aqui.
Voltamos para estrada e as 13h30min passamos ao lado de outras antenas de transmissão à direita e um pequeno estacionamento à esquerda que estava lotado. 
Pico do Lopo ao fundo
A partir desse ponto a estrada começa a descer e as 13h40min chegamos na entrada da Pousada Céu da Mantiqueira, onde bem do lado esquerdo se inicia a trilha até o Pico do Lopo. A trilha vai descendo seguindo para sul, mas logo se estabiliza e segue ora na crista, ora à esquerda, com janelas de Joanópolis e o Pico do Lopo bem ao fundo, na crista da serra. 
Depois de uns 30 minutos, desde a estrada cruzamos com um grupo guiado por uma agência. Contamos umas 15 pessoas ou mais e um deles tinha uma camiseta da Pisatur. 
E mais uns 10 minutos chegamos a um pequeno riachinho. Água até tem, mas em pouca quantidade, onde pegamos com uma pequena caneca. Continuando pela trilha vão aparecendo outros mirantes à esquerda e a frente o Pico do Lopo se aproximando. 
Na Pedra das Flores com Lopo ao fundo
Às 14h45min e depois de 1 hora de trilha chegamos na Pedra das Flores. O local é plano com vistas de toda a região de Joanópolis e a Represa do Jaguari.
Mas o melhor é que estávamos de frente para o Pico do Lopo. 
No local encontramos alguns descampados junto da trilha onde o pessoal acampa e são inúmeros locais. 
Seguimos pelo platô da Pedra das Flores até retornar à trilha e iniciar a subida do Lopo. Bem entre a Pedra das Flores e o Pico do Lopo encontramos uma trilha que desce à esquerda e segundo informações essa era a trilha que descia para Joanópolis. 
Já chegando na base do Pico passamos por bifurcações à direita, que devem retornar para Extrema. É uma outra opção para retornar a cidade, se não quiser voltar pela mesma trilha.
Cume do Pico do Lopo
A trilha que leva ao topo do Pico segue sempre subindo por entre o bambuzal, passando ao lado de um acampamento e logo chega a um pequeno platô com vistas para leste.
Aqui deixamos nossas mochilas e resolvemos subir até o topo sem o peso das cargueiras. 
Existe um pequeno trecho de escalaminhada, sem grandes dificuldades e as 15h30min chegamos no topo do Pico do Lopo, com altitude de 1700 metros. 
Aqui a vista é de 360º mostrando a Represa do Jaguari, que pertence ao Sistema Cantareira da SABESP e várias cidades ao redor. 
Pedra de São Domingos em Gonçalves e Pico do Selado em Monte Verde eram bem visíveis à leste. 
Topo do Lopo
Depois de várias fotos iniciamos a descida para procurar um local na Pedra das Flores onde pudéssemos acampar e na descida ainda passamos por um guia local com um pequeno grupo de japoneses. 
Depois de uma rápida conversa, continuamos a descida.
Ao chegarmos na Pedra das Flores encontramos inúmeros locais e depois de montar todas as cinco barracas, subimos uma pedra ao lado para acompanhar o pôr do Sol. 
Às 17h35min os últimos raios iam desaparecendo no horizonte e logo depois voltamos para as barracas para fazermos nossas refeições, onde cada um fez uma diferente. 
Entardecer
Por volta das 20:00 hrs eu e a Márcia fomos para o platô da Pedra das Flores, mas algumas nuvens que passavam logo acima não permitiam apreciar o céu estrelado daquela noite e lá encontramos também um casal, que acampou próximo dali, junto ao bambuzal. 
Como o vento era muito forte e a temperatura estava bem baixa, voltamos paras as barracas e fomos dormir. 
O termômetro marcava por volta de 8º C e combinamos de todos acordar por volta das 06:00 hrs para ver o nascer do Sol da Pedra das Flores. 
Acordei com o despertador do celular, mas só eu que levantei e fui para o platô. Depois chegaram o Ronald, Jorge e a Silvana. 
Nascer do Sol
Como tinha muitas nuvens não pudemos ver os primeiros raios que apareceram por volta das 06h50min. 
O Pico do Lopo de vez em quando aparecia por entre o nevoeiro e quando o Sol já encobria toda a região voltamos paras as barracas. 
Depois de desmontadas, as 08h30min iniciamos o pior trecho da travessia: o de tentar encontrar a trilha que desce para Joanópolis. Entre a Pedra das Flores e o Lopo encontramos uma bifurcação para esquerda que vai descendo próxima à base da Pedra das Flores, passando por uma pequena bica de água, mas que se fechava completamente logo a frente. 
Com certeza não era essa a trilha. Voltamos para a bifurcação anterior e tentamos encontrar uma outra e até achamos, mas o mesmo problema: ia descendo, passava ao lado de uma outra bica de água e novamente se fechava. Com certeza a informação de que existia uma trilha era furada. Ficamos p. da vida, pois nessa tentativa de encontrar a trilha perdemos quase 2 hrs. 
Aí pensamos que a trilha poderia ser mais próxima ao Pico do Lopo, mas 2 escaladores que estavam aguardando um guia local comentaram de uma trilha que desce do outro lado do Lopo, sentido oeste. 
Trilha por túneis de bambus
Eram cerca de 10:00 hrs e para não perdermos mais tempo eu e o Jorge resolvemos subir sem mochilas até o topo do Lopo para procurar essa trilha do outro lado. A trilha que desce à oeste estava lá sim e tinha até algumas marcações com fitas amarelas no início dela. Era a única trilha que seguia no rumo oeste e tinha de ser essa.
Rapidamente voltamos para o grupo para pegarmos nossas mochilas e seguir por essa trilha, mas com a dúvida se a trilha seria essa ou não. 
Galera reunida de novo, o desafio agora era subir todo o Pico pelo trecho de escalaminhada com as cargueiras nas costas, o que não foi fácil e as 10h30min iniciamos a descida da trilha pelo outro lado, que vai seguindo para a direita da Pedra por uma pequena canaleta.
Descendo pela encosta norte da Pedra, logo a trilha vira para esquerda, passando por uma pequena fresta, onde tivemos que passar sem as mochilas, já que era bem estreito. 
Logo chegamos no trecho de rocha exposta e aqui perdemos um certo tempo até encontrarmos marcações de tinta indicando a trilha sentido oeste. 
Passamos se arrastando por um pequeno túnel de bambus e emergimos próximo da base de uma Pedra a oeste do Lopo, onde chegamos as 10h50min. 
Pico do Lopo ao fundo pelo lado oeste da Pedra
Depois de seguir por um pequeno trecho pela mata, paramos em cima de uma rocha para um pequeno lanche e um merecido descanso, nessa foto acima.
Daqui tínhamos a vista de todo o lado oeste do Lopo e de toda a crista da serra. Ao voltarmos à caminhada, seguimos na direção oeste até encontrarmos restos de um acampamento com lixo e mais a frente algumas bifurcações que seguiam para sul e sudoeste, mas logo se fechavam. 
Voltamos na bifurcação anterior e tomamos uma trilha que seguia rente a uma cerca de arame. A trilha está bem demarcada e vai descendo, sempre seguindo a cerca, ora a esquerda, ora a direita. Passamos ao lado do que pode ser uma bica do lado direito, pelo som da água, mas seguimos em frente e lá pelas 12:00 hrs a cerca de arame termina, mas a trilha vai sempre descendo sem erro. 
Paramos para comer um lanche e descansar as 12h20min. Voltamos a caminhar e por volta das 12h50min encontramos uma bifurcação para a esquerda (talvez devêssemos virar aqui), mas seguimos em frente e logo chegamos em uma enorme pedra (pensamos que poderia ser a Pedra do Guaraiúva, mas não era) que contornamos pela direita. Conforme íamos descendo percebemos que a trilha seguia para direita e então resolvemos procurar um local que seguisse para esquerda. Se fossemos pela trilha íamos sair numa Fazenda e de lá na estrada que termina na Fernão Dias, nos levando de volta para Extrema (não era isso que queríamos). 
Tentando carona na estrada
O ponto onde saímos da trilha foi quando encontramos uma área de pasto, à esquerda, separada por uma cerca de arame. 
Aqui pulamos a cerca e seguimos rumo sul e quando encontramos outra cerca de arame, que dividia o pasto de uma pequena mata, seguimos rente a ela. E assim fomos descendo, passando por algumas áreas de brejo e logo depois cruzamos outra cerca, seguindo para esquerda para sair no asfalto as 14:00 hrs. 
Mas ainda tínhamos um longo caminho até Joanópolis com muitas subidas e descidas. No caminho perguntamos para um senhor quanto tempo faltava para Joanópolis e nos disse “umas 3 léguas”. Não adiantou muita coisa e carona que era bom....nada. Paramos ainda várias vezes para descansar e as 15h30min avistamos a Rodovia, onde podíamos tomar nosso ônibus em direção a Atibaia ou direto para SP. 
Olhei minhas anotações e vi que tinha um ônibus que saia de Joanópolis as 16:00 hrs e seguia para Atibaia. Pelo horário eram 15h50min e pensei comigo: se a gente perdesse esse, outro ônibus só as 18h30min direto para Sampa. 
Seria muito tarde para voltar, então resolvi sair correndo até o trevo da Rodovia e quando o ônibus passasse talvez conseguiria fazê-lo aguardar até a galera chegar. 
No trevo onde existia a inscrição de JOANÓPOLIS e pouco antes de um pequeno portal, cheguei as 16h10min e nem deu 2 minutos apareceu um ônibus. Pensei .....só pode ser ele. Gritei para a galera correr, mas o ônibus tomou o caminho que a gente tinha vindo e seguia para Bragança Paulista - não era esse. 
Mas logo atrás dele veio outro - esse sim era o nosso. Dei sinal para a galera correr e conseguimos embarcar a tempo. 
O ônibus seguia mesmo para Atibaia e estava relativamente vazio. Só foi sentar nas poltronas e cair no sono para refazer das mais de 6 hrs de caminhada exaustiva. Ainda paramos em Piracaia e chegamos em Atibaia por volta das 17h20min. 
Resolvemos comprar passagens para o horário das 18:00 hrs para Sampa e para saciar nossa fome ainda fomos para uma pastelaria ao lado da Rodoviária comemorar o sucesso da nossa travessia, apesar dos perrengues que passamos. O problema foi mesmo chegar em São Paulo, pois pegamos um trânsito horrível e só as 20:00 hrs desembarcamos no Terminal Tietê.


Dicas e algumas informações úteis (Atualizado Julho/2020)

# Existem várias outras opções para quem quiser fazer essa travessia da Serra do Lopo, além da que a gente fez:

- Uma delas é voltando até depois da rampa de asa delta e de lá tomar a estrada de terra que segue para Joanópolis – o problema é que a caminhada nesse trecho é somente por estradas de terra. 

- Outra opção é descer por uma trilha à direita que sai da principal, a poucos minutos antes de chegar na base do Pico do Lopo. É uma trilha bem tranquila e que termina próximo de uma indústria na Rodovia Fernão Dias. 
- Outra opção é seguir nessa mesma bifurcação e depois tomar uma trilha que termina no Bairro da Vargem, junto à Rodovia que liga Joanópolis à Fernão Dias. Quem fez essa travessia foi meu amigo de trilhas Rodrigo. 
Ele postou um relato no blog dele: www.exploradores.com.br/trekking-na-serra-lopo
Dessa caminhada ele criou um arquivo em kml, para ser aberto no Google Earth. O download tá nesse link: clique aqui

# Um pequeno trecho da crista dessa Serra faz parte de uma propriedade particular e para acessar o lugar, existe a cobrança de uma taxa no valor de $25/pessoa (ano 2020).

Na crista, a água pode ser encontrada em 2 bicas junto da Pedra das Flores, em uma bifurcação que desce para o sul entre a Pedra das Flores e o Pico do Lopo. A bica se localiza na base da Pedra das Flores, descendo por uma trilha.

São poucos os horários de ônibus que saem de Joanópolis a São Paulo ou para Atibaia. 

Essa travessia por toda a crista da Serra do Lopo é bem puxada. A gente se perdeu em vários momentos e tivemos que retornar algumas vezes para a bifurcação anterior, assim que iniciamos a descida. Seria recomendável dispor de mais tempo para tentar encontrar uma trilha que vai para a esquerda antes de chegar ao Pico do Lopo. Com isso se economizaria uma longa caminhada pelo asfalto. 

# Acampar no topo do Pico do Lopo é complicado. Os lugares são bem escassos e o terreno irregular, além de ser um lugar exposto a ventos, por isso não recomendo. Até existe um pequeno espaço ao lado de uma enorme pedra, como dá para ver nas fotos.

Quem quiser levar o minimo de peso na mochila para acampar com uma rede, pode ir tranquilo. O melhor local é na Pedra das Flores.
Mas também é possível encontrar outros lugares no meio da trilha, pouco antes de chegar no topo da Pedra do Lopo.

13 comentários:

  1. Cara, mais uma vez utilizo o seu material como fonte de pesquisa e informações.
    Já usei suas dicas em várias ocasiões e posso dizer que os seus relatos ja me foram decisivos na hora de decidir um rolê.
    Na Serra do Lopo em particular eu já a conheço, fiz parte do meu TCC com orquídeas na Pedra das Flores e do Cume, então o lance é só informativo, gostei bastante do mapa em que você plotou a trilha.
    Desejo que você tenha sempre sorte e saúde pra continuar com as suas andanças e também pra continuar colaborando com a programação dos outros!!
    Parabéns pelo seu trabalho!

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    1. Blz Fábio.

      Legal que os relatos são úteis e te ajudou a escolher lugares para caminhar.
      Por falar no Lopo, estou dando um tempo na Mantiqueira. Acho que por um bom tempo não volto lá.
      Estou finalizando dois relatos: um da região sul e outro do Espinhaço, onde os campos rupestres predominam.
      Com certeza voltarei lá.

      Gde abc e sorte para vc também.

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  2. Augusto vc poderia me enviar o arquivo KML do seu amigo Rodrigo? É que já vimos essa entrada para Joanópolis que ele usou, só queria ter certeza do caminho e da saída. Adorei seu relato!! Usei o seu tracklog de Joatinga esse ano e o relato também me ajudou muito ;) --> gisely.bohrer@gmail.com

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    1. Ola Gisely, tudo bom?

      Até a base do Pico do Lopo o Rodrigo fez o mesmo percurso que eu, mas a partir dali seguiram por caminhos diferentes e passaram por um perrengue.
      Na verdade eles tentaram encontrar a trilha que nós passamos, mas acharam uma outra.

      Que bom que os relatos foram úteis na sua caminhada.
      Sempre essa é a minha intenção.

      Tô enviando o arquivo p/ seu e-mail.
      Boa sorte e depois dê um retorno p/ dizer como foi lá.


      Abcs

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  3. Oi, Augusto! Obrigado pelo relato. Será uma baita ajuda nesse próximo final de semana, quando pretendo realizar essa travessia.

    Só restou uma dúvida: é possível acampar com redes lá próximo ao Pico?

    Obrigado e até mais!

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    1. Ola Vinicius.
      Desculpe a demora na resposta, mas é que eu estava viajando nesse fim de ano e agora estou na maior correria para organizar a mochila para a minha primeira trip fora do país: na Venezuela.
      E só agora tô vendo as postagens.

      Sim, é totalmente possível acampar nessa trilha.
      Eu considero o melhor ponto a Pedra das Flores,
      Junto da Pedra existe uma grande área de mata com muitas árvores e um enorme bambuzal onde é possível colocar uma rede.
      Ou se quiser, dá p/ montá-la no meio da trilha, pouco antes de chegar no topo da Pedra do Lopo.


      Abcs

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  4. Oi Augusto, tudo bem? Vc sabe dizer se dá para fazer de Extrema até Joanópolis em um dia, se começar bem cedo?

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    1. Blz Diego.
      Seguindo pela mesma trilha que a gente fez é possível sim, desde que vc inicie a caminhada lá em Extrema ainda pela manhazinha, para chegar no topo da Pedra do Lopo por volta do meio dia.
      Mas não sei se vale a pena, porque é provavel que vc pegue trechos de vara matos e aí vai perder algum tempo. Por isso que eu não recomendaria.
      Tem a opção de seguir o tracklog do Rodrigo, que refez parte dessa travessia.
      Eu disponibilizei o link no final do relato. Pode ser uma opção, mas não saberia dizer se vai ser mais fácil. Acho que só o Rodrigo para te responder.
      Coloquei também o link do blog dele, onde vc pode postar dúvidas a mais.

      Boa sorte.


      Abcs

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  5. Boa noite Augusto!

    Pretendo fazer a travessia esse final de semana (14 e 15 de Novembro)
    Já estava tranquilo com o tracklog e o relato , mas depois lí os comentarios sobre a ultima parte da trilha estar complicada. A que desce do pico pra estrada que leva a Joanópolis.
    Você sabe como estão as coisas por lá?
    Acha que dá pra fazer o mesmo caminho do relato ?

    abcs

    Mykael

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  6. Oi Maira.

    O mais importante é chegar na cerca de arame.
    No tracklog dá para ter uma ideia onde ela está.
    Chegando nela, é só continuar descendo tendo ela como referencia.
    O que muita gente tem dificuldade é encontrar a trilha que leva até o inicio dessa cerca de arame.
    Mas chegou ali não tem mais erro.
    Aí é só descer por uma trilha paralela a cerca de arame.
    Outra opção é vc tentar seguir pelo tracklog que o Rodrigo enviou para mim.
    Eu coloquei ele no relato.
    É uma boa opção porque termina também na estrada.

    Boa sorte

    Qdo voltar dessa trilha dá um retorno aqui no blog para atualizar quem queira repetir essa travessia.


    Abcs

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  7. E são pouco mais de 300 mts desde a borda oeste da Pedra do Lopo até a cerca de arame.
    Se conseguir passar por esse trecho, dali não tem mais problemas.

    Abcs

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  8. Olá, não conhecia este blog, não sou trilheira mas estou morando na RPPN que abriga estes percursos . Há uma trilha que sai próximo da rampa sul e corta em direção à estrada de Joanópolis (terra) lá uma outra pedra onde é possível contemplar a cidade de Joanópolis, a represa. Na verdade é o Sítio Sabiúna. Quem tiver interesse de mapaear este caminho pode entrar em contato. Também há local coberto para acampar, com água, cozinha. só combinar.

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    1. Oi.
      Vc é a Ieda?
      Deixe aqui no comentário o site do Sitio para as pessoas conhecerem um pouco mais

      Abcs

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