15 de abril de 2004

Relato: Encharcado no Pico do Paraná - Serra do Mar/PR

O livro Caminhos da Aventura do montanhista Sérgio Beck é um prato cheio de roteiros de caminhadas. Já fiz vários deles só usando os relatos que estão no livro. 
Dessa vez escolhi um no meu Estado natal, mas como iria fazer a caminhada sozinho, levei também um outro relato mais recente dele que fazia parte da Revista Aventura Já. Com os dois relatos impressos, pelo menos não teria problemas de navegação, mas um problema surgiu quando cheguei lá: o clima. 
Esse não dá para evitar. Foram chuvas torrenciais, o que causou alguns problemas.
Mas como já tinha marcado alguns dias de folga no trabalho, não tinha como mudar as datas e o jeito era ir assim mesmo.
Pelos relatos do Beck, dizia que a caminhada era puxada, mas o visual compensava, então fui para lá animado.


Foto acima: na subida da crista com Pico do Paraná bem ao fundo

Fotos e um croqui estão nesse álbum: Clique aqui


 
Saí de São Paulo em direção à Curitiba em um Domingo, planejando retornar na Quarta ou Quinta-feira.
No Terminal Tietê peguei o ônibus das 07:00 hrs e já quase na divisa de SP/PR peguei chuva forte, o que já era um mau presságio.
No posto do Tio Doca, de bandeira Shell (atual Posto Mahle), no Km 48 já no PR, cheguei por volta das 12:00 hrs com tempo bom. O posto é bem fácil de encontrar, pois é muito grande e fica logo após a Represa do Capivari. 
Descendo no Posto tive que retornar uns 2 Km até a 2ª ponte, junto ao Km 46, onde se inicia a estrada de terra à direita em direção à Fazenda Pico do Paraná.  Já na estrada de terra, cerca de uns 15 minutos depois de iniciada a caminhada, passei ao lado de vários pés de caquis ao longo da estrada, que estavam abarrotados. 
Porteira da Fazenda PP
Mais 15 minutos de caminhada existe uma bifurcação à esquerda que leva a alguns sítios e chácaras, mas o caminho é sempre seguindo em frente, se orientando pela placa Fazenda Pico do Paraná. 
Passei ao lado de uma Igreja da Assembléia de Deus à esquerda e mais alguns minutos uma outra bifurcação, onde sigo para a esquerda novamente. 
Daqui para frente o trecho começa a ficar mais íngreme e será assim até a porteira de entrada da Fazenda, onde termina a estrada, cerca de 1 hora e 30 minutos desde a Rodovia, chegando aqui pouco depois das 14:00 hrs.
Assim que se passa a porteira existe uma descida forte até a sede da Fazenda e à direita já é possível ver uma pequena crista por onde passa a trilha, conhecido como Morro do Getúlio e com alguns picos ao fundo (Caratuva e Itapiroca em primeiro plano).
Finalizado o trecho de descida, cruzo com um riacho e chego na sede da Fazenda, onde se deve pagar uma taxa.
O lugar também dispõe de um grande estacionamento, lanchonete e camping com chuveiros. 
Existe um controle de acesso com cadastro e não vejo necessidade de pegar água aqui, pois é um peso extra à toa, já que a cerca de 2 horas à frente, a trilha passa ao lado de uma bica dágua.
No dia que passei aqui o estacionamento tinha aproximadamente uns 10 carros, então eu iria cruzar com muita gente voltando do Pico.
Morro do Getúlio
A trilha se inicia junto do estacionamento, no lado direito, seguindo por um trecho muito íngreme e escadas de madeira nos primeiros 40 minutos.
Com vistas da Fazenda, Rodovia e a Represa, vou passando por alguns mirantes naturais, onde encontrei vários montanhistas descansando. 
Logo a trilha se estabiliza e segue para a esquerda, passando por um lago de água parada não-potável à esquerda e algumas clareiras onde podem ser montadas barracas.
Parada para descanso na subida
Após cerca de 2 horas desde a Fazenda, a trilha emerge numa área de vegetação bem baixa com o Pico do Caratuva bem à frente com suas antenas de rádio localizadas no topo e o Pico do Itapiroca do lado direito, um pouco escondido.
Atrás de mim a Represa do Capivari se destaca ao fundo e vou seguindo por trilha bem demarcada. 
Até esse ponto devem ter passado por mim cerca de 15 pessoas, entre grupos e alguns solitários voltando do pico e assim que a trilha volta a entrar em mata fechada novamente, existe uma clareira do lado direito, onde cabem umas 5 barracas e onde montei a minha e passei a 1ª noite.
Camping com Pico do Caratuva ao fundo
Já era por volta das 16:00 hrs e poderia ir um pouco mais além, mas por ser um local protegido e com água próxima, resolvi montar a minha barraca aqui.
Naquele final de tarde inúmeros montanhistas passaram por ali e perguntando para eles como estava a trilha do PP, diziam que estava muito escorregadia e o entorno do Pico estava encoberto a maior parte do tempo. 
Como não tinha trazido água lá da Fazenda, agora era buscar em uma bica que se localiza um pouco à frente, cerca de uns 10 minutos de onde eu estava. 
Peguei cerca de 2 litros de água, que era o suficiente para fazer o meu jantar. 
Só torcia para que o tempo bom continuasse e melhorasse ainda mais, mas infelizmente não foi o que aconteceu. 
Assim que jantei e me recolhi para dentro da barraca, o tempo fechou totalmente e durante a noite não dava para ver nada fora da barraca.
No dia seguinte, saí em direção ao PP por volta das 07h30min, com o tempo totalmente fechado e uns 20 metros à frente há uma bifurcação, à esquerda que leva ao Pico do Caratuva e um pequeno riacho onde se pode pegar água.
Não recomendo subir por essa trilha, já que o trecho é muito íngreme. 
Segui pela bifurcação da direita, que vai contornando o Caratuva.
A trilha agora é quase toda por trechos de raízes expostas, onde o caminhar se torna mais lento. 
Do Pico do Itapiroca com neblina tomando conta
Cerca de 10 minutos depois da bifurcação há uma bica à esquerda da trilha e depois de quase 1 hora há uma outra bifurcação para a direita que leva ao Pico do Itapiroca, aonde se chega no topo uns 30 minutos depois. 
Nesse ponto procurei um lugar para esconder minha mochila e subi até o topo somente com a máquina fotográfica.
Chega-se primeiro a uma parte plana bem abaixo do topo e daqui sai uma outra trilha que entra por uma mata fechada e depois emerge quase próximo do topo.
Livro do cume no topo do Pico do Itapiroca
Aqui em cima de uma rocha há uma caixinha que contém o livro do cume, onde assinei e deixei uma mensagem. Daqui até o topo ainda são uns 3 minutos, onde pode ver em dias claros toda a crista do PP. Desse ponto sai uma outra trilha na direção dos Picos Cerro Verde, Tucum e Camapuã, mas só recomendo seguir por aqui se o clima ajudar. Com tempo fechado não se consegue ter visual nenhum desses picos e de outros próximos. 
Cheguei aqui por volta das 09h30min e naquele horário não dava para ver nada, já que o local estava totalmente encoberto, por isso não fiquei muito tempo aqui e voltei para a trilha. 
Já com a mochila nas costas, fui seguindo na direção do PP e ainda passei por mais 2 riachos e como nos dias anteriores tinha chovido bastante, encontrei varias poças de água e um lamaçal só.
Crista do PP ao fundo
A trilha sempre vai contornando o Pico do Caratuva pela direita e quando ela fica plana, a vegetação baixa se torna predominante e logo chega em uma grande clareira no meio da trilha. Aqui chamam de Abrigo 1. 
Dessa clareira sai uma trilha à esquerda para o Pico do Caratuva que é fácil encontrá-la. Mais alguns metros e chego a uma outra clareira, mas tomada pela lama.
Cheguei aqui por volta das 11:00 hrs com o tempo totalmente encoberto e encobrindo todos os picos ao redor.
Se o tempo estivesse bom daria para ver perfeitamente todo o maciço do PP e o percurso para se chegar no topo dele, mas eu não estava dando sorte.
PP ao fundo
Passando as clareiras onde cabem umas 10 barracas com água próxima alguns minutos antes, a trilha segue por uma pequena crista, mas a partir desse ponto sempre descendo por uns 20 minutos até chegar à base do PP. É um pequeno vale que separa o Caratuva do PP e onde tem início a pior parte da trilha, na minha opinião. 
Aqui se inicia uma longa subida íngreme, sendo que no 1º momento há um paredão a ser ultrapassado, mas que alguns grampos fixados na rocha ajudam. E tome subida. Quem tem medo de altura, pode ter problemas aqui e não conseguir avançar nesse trecho.
Passado esse trecho vertical e com cerca de 40 minutos chego no Abrigo 2, com algumas pequenas clareiras muitos boas para montar barracas e onde existe um antigo refúgio semi-destruído na borda à esquerda e somente suas paredes estão de pé, não havendo teto. 
O lugar é um verdadeiro lixo, sendo transformado em um banheiro a céu aberto. 
Aqui também é o ultimo ponto para se pegar água, que se localiza seguindo por uma trilha que passa ao lado do antigo refúgio e segue pela encosta à esquerda. A bica é bem pequena, mas tem água potável.
Ponta do Pico do Ibitirati
Saindo do Abrigo 2 para a direita, há uma trilha que segue para o Pico do Camelo, visível daqui, mas bem abaixo do PP, onde se chega em uns 20 minutos. 
Voltando a subir pela trilha, de vez em quando o tempo abria e dava para ver toda a crista restante de subida do PP, distante ainda cerca de 1 hora.
Conforme chegava mais próximo do topo, a caminhada se tornava cada vez mais lenta e difícil, com lances de escalaminhada em rocha, que são bem perigosos.
É necessário tomar muito cuidado para não sofrer algum acidente e cerca de 2 minutos antes do topo chego a uma pequena clareira à direita, suficiente para umas 2 ou 3 barracas. 
Chegando no PP, ao fundo
Desse local, sai uma trilha para esquerda que leva ao Pico do Ibitirati, um pouco mais abaixo e com trilha bem demarcada.
Seguindo uma trilha à direita da clareira chego no cume do PP sem maiores dificuldades, com pouco mais de 1h30min, desde o trecho vertical. 
A altitude aqui é de 1877 metros e o topo é plano, possuindo algumas clareiras desprotegidas (umas 3 ou 4), suficientes para umas 10 barracas ou mais.
No momento em que cheguei o tempo estava relativamente bom, com algumas aberturas.
A visão daqui alcança o litoral, uma parte da cidade de Curitiba e todos os picos ao redor, que são vários: Ferraria, Cerro Verde, Camapuã, Tucum e o Ciririca com suas famosas placas são alguns dos picos avistados e quem sabe, ficam para uma outra oportunidade.
Topo do Pico do Paraná
Cheguei por volta das 15:00 hrs e aqui existe também um livro do cume que fica dentro de uma caixinha fixada em uma rocha.
Pelo teor das mensagens dava para notar que a maioria que sobe até o topo retorna no mesmo dia, por isso lixo inexistia aqui.
Pela quantidade de pessoas que eu tinha cruzado pela trilha era um bom sinal de que a consciência ecológica estava se sobrepondo aos porcalhões.
Um problema de se acampar aqui é que o topo é um local muito exposto, mas prendendo bem a barraca não haverá dificuldades.
Devido às chuvas dos dias anteriores, o solo estava bem encharcado e quando chegou a noite ela voltou com força total.
Picos ao redor
Foi um Deus nos acuda, porque onde estava começou a se formar poças de água embaixo da barraca e não deu outra. Logo estariam entrando pelos micro furos no piso.
Se eu não estivesse com o isolante, o saco de dormir já estaria todo molhado e foi o que me salvou naquela noite.
Por volta das 03:00 hrs da madrugada a chuva parou e notei que a temperatura não estava tão baixa (cerca de 4°C).
Me enfiei novamente no saco de dormir e voltei a dormir por mais algumas horas.
Por volta das 08:00 hrs da manhã acordei, tomei um belo café da manhã e passei boa parte do tempo tentando limpar embaixo da barraca, o que foi tempo perdido, pois a chuva iria retornar com mais força ainda.
Saí por volta das 09h30min em direção ao Pico do Caratuva.
Picos encobertos
O tempo estava todo encoberto e a vegetação toda molhada, então já imaginava que chegaria uma sopa lá no topo.
Quando estava chegando no Abrigo 2, a chuva retornou e com muita mais intensidade.
Como estava com parte da roupa toda molhada, a chuva resolveu fazer o restante do serviço. Pelo menos estava com uma capa para a mochila, evitando que a mesma também se molhasse.
Devido a chuva que estava muito forte, resolvi nem pegar água na bica, pois já nem contava em subir o Pico do Caratuva.
A água da chuva ia formando um verdadeiro riacho pela trilha que ia descendo, mas depois de 1 hora, quase chegando no Abrigo 1 a chuva cessou e o tempo abriu de vez e deu até para ver toda a crista do PP.
Ao redor
No abrigo 1 torci as roupas que estava usando para secar um pouco da água e fiquei por um tempo ali pensando se subiria ou não até o topo do Caratuva.
A opção que eu tinha era subir o pico e acampar no topo, descendo no dia seguinte pelo outro lado, mas havia um problema de eu não ter água. Eu contava em achar algum riacho na subida da trilha.
A segunda opção era voltar pela mesma trilha para a sede da Fazenda e acampar por lá, para no dia seguinte ir embora.
Fiquei alguns minutos pensando no que fazer e resolvi seguir a 1ª opção. 
Pego uma bifurcação que sai das clareiras do Abrigo 1 e sigo quase em linha reta, sempre subindo.
Nesse início do trecho não encontrei bifurcações, então é uma trilha relativamente fácil, mas logo a chuva retornou e tomei outro caldo. Roupa ensopada novamente. Faz parte.
A subida vai alternando por vegetação de capim baixo e árvores pequenas, porém sem escalaminhadas por rochas.
Antenas no topo do Pico do Caratuva
O solo estava bastante encharcado, então várias vezes enfiei literalmente o pé na lama.
No topo do Caratuva cheguei cerca de 1 hora depois, com o tempo fechado e vento muito forte.
Já eram por volta das 13:00 hrs e não encontrei riacho nenhum mesmo, o que era um problema, pois estava sem uma gota de água.
Até tentei procurar alguma bica, mas nada. Sem o precioso liquido, seria muito complicado montar acampamento aqui. Até poderia pegar a água da chuva, mas já estava estressado demais e por isso resolvi descer pelo outro lado e acampar lá embaixo.
O topo desse pico é marcado pela colocação de antenas de retransmissão de rádio.
Existem boas clareiras onde dá para montar barracas sendo algumas protegidas do vento.
Existe até um livro do cume, que fica dentro de um cano de PVC, preso em uma das antenas.
A trilha de descida é bem fácil de encontrar, porém é ainda mais íngreme que a do PP, por isso todo cuidado é pouco.
Fiquei imaginando alguém subindo por essa trilha. Deve ser bem difícil e cansativo. A vantagem é que a trilha é feita em mata fechada e as raízes expostas e os galhos ajudam muito na descida.
Existe uma pequena bifurcação à direita depois de uns 30 minutos, mas a trilha correta é sempre descendo.
Logo cheguei a um pequeno riacho, onde peguei água e continuei descendo e mais à frente a trilha passa por um outro riacho e logo chega em uma bifurcação.
Para a direita é a trilha que volta para sede da Fazenda e à esquerda ao PP. 
O lugar fica bem lado de onde acampei no primeiro dia.
Secando as coisas da mochila no retorno
Ao chegar aqui o tempo já estava bem melhor e até tinha um Sol bem forte.
Do topo do Caratuva até ali tinha levado quase 1 hora. Resolvi então procurar um local plano junto à trilha, onde pudesse secar algumas peças de roupas e a barraca.
O topo do Caratuva e os picos ao redor estavam totalmente abertos e com muito Sol. Depois de secar boa parte das minhas coisas, resolvi montar a barraca por ali mesmo.
Durante a noite o tempo se fechou, mas a chuva não veio. 
No dia seguinte acordei cedo, procurei organizar bem a mochila e desci em direção à sede da Fazenda, em um percurso bem rápido e com algumas paradas, chegando na sede por volta das 10:00 hrs.
Lá tinha um funcionário da Fazenda e pedi a ele para tomar um banho de chuveiro quente.
De banho tomado, segui em direção à Rodovia por volta das 11:00 hrs e tinha a informação de que o ônibus para Curitiba passava entre 15:00 e 16:00 hrs, por isso fui numa caminhada bem lenta e sem pressa.
Passei ainda na plantação de caquis que estavam ao longo da estrada, peguei alguns e fui comendo até a Rodovia, onde cheguei por volta das 14:00 hrs.
Existe um ponto de ônibus na Rodovia que fica junto do final da estrada de terra, mas resolvi ir até o Posto do Tio Doca, onde fiquei aguardando o ônibus até quase as 16:00 hrs em direção à Curitiba, chegando lá pouco antes das 17:00 hrs e em São Paulo pouco minutos antes 00:00 hrs, a tempo de pegar o Metrô e voltar para casa.



Dicas e algumas informações úteis (Atualizado Julho/2020)

# Alguns anos depois voltei a essa região para fazer uma outra trilha: a Picada do Cristóvão. É uma trilha histórica que se inicia próximo da Fazenda PP e desce a Serra do Mar, finalizando em Antonina. Relato com fotos:
http://trilhasetrips.blogspot.com.br/2013/04/relato-picada-do-cristovao-uma.html

# Se quiser economizar na caminhada, um dos frentistas do Posto Tio Doca oferece transporte até a Fazenda Pico do Paraná, onde se inicia a trilha. É só perguntar no Posto.

# Essa região agora faz parte do Parque Estadual do Pico do Paraná e existe uma cobrança de taxa, que é feita pelo proprietário da Fazenda, no valor de $15 (ano de 2020).
Contato - Dilson: (41) 99906-5574.

# Água potável na estrada de acesso até a Fazenda não existe. 
Água de qualidade só é encontrada:
- na sede da Fazenda;
- na base do Caratuva, onde existe uma bifurcação (nas duas trilhas é só caminhar uns 5 minutos e encontrará um riachinho);
- poucos minutos antes de chegar no Abrigo 1;
- e no Abrigo 2, à esquerda, a cerca de 1 hora do cume do PP.

# No Abrigo 2, a água é em pequena quantidade. Talvez no inverno, quando chove menos, a qualidade da água pode não ser boa.

# Sinal de telefonia celular se consegue na crista e no topo dos picos.

# Existem várias clareiras na trilha para montar barracas, antes de se chegar nos Abrigos 1 e 2.

# Se vier de carro economizará uma boa caminhada desde a Rodovia e estacionamento não é problema, porque ao lado do início da trilha há um imenso gramado.

# Existe uma opção de se fazer uma travessia, entrando pela Fazenda Pico do Paraná, passando pelo Pico do Itapiroca, Cerro Verde e outros picos para finalizar na Chácara do Bolinha. 
Ainda volto lá para fazer essa caminhada.

2 comentários:

  1. Gostaria de saber se, pegando o ônibus no terminal tietê sentido curitiba, o ônibus para nesse posto do tio doca sem precisar pegar outro ônibus no terminal de curitiba.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Sim, o onibus que vem de SP para nesse Posto.
      Mas é preciso deixar a mochila dentro do ônibus. Se ela estiver no bagageiro, é capaz que o motorista não permite abri-lo e com isso vc terá de ir até Curitiba.
      Ao entrar no ônibus é só dar um toque p/ o motorista que vai parar no Posto Tio Doca (pouco depois da Represa do Capivari). Todos conhecem o lugar.
      E no próprio Posto, se vc quiser, é possivel contratar um transporte até a entrada da trilha, que vai te economizar algumas horas.

      Abcs

      Excluir